1 fronteiras da Globalização 1



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Termoclina: região do oceano onde ocorre uma rápida mudança de temperatura, ocasionando a separação entre as águas quentes, que ficam em cima, e as águas frias, que ficam embaixo.

Fim do glossário.

LEGENDA: Circulação dos ventos observada no oceano Pacífico ocidental com a presença do El Niño: os ventos alísios, que sopram com menos velocidade, podem mudar de sentido, indo de oeste para leste, ou seja, da Oceania para a América; as águas quentes, representadas pelas cores avermelhadas, podem ser observadas em quase toda a sua extensão.

FONTE DAS ILUSTRAÇÕES: Alex Argozino/Arquivo da editora, com base em: www.cptec.inpe.br. Acesso em: 30 out. 2015.

A ocorrência do El Niño, ao alterar o regime dos ventos e das chuvas, também traz implicações sociais para as regiões atingidas. Em consequência das secas e enchentes causadas pelas mudanças climáticas, pode ocorrer aumento do preço de produtos agrícolas que tiveram sua safra comprometida, além de desemprego e êxodo rural.

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LEGENDA: Consequências de seca provocada pelo fenômeno El Niño. Na foto, pessoas buscam água limpa em uma aldeia em Massakar, na Indonésia. Foto de 2015.

FONTE: Agung Parameswara/Getty Images

La Niña


Sabe-se menos a respeito do fenômeno La Niña que do El Niño. La Niña é o resfriamento das águas do Pacífico ocidental. O fenômeno foi assim chamado por ter características opostas ao El Niño.

Sua ocorrência no Brasil se deu entre 1984-1985 e entre 1987-1988. Depois, voltou a se manifestar somente em 1999-2000. A última ocorrência foi no período de 2011-2012. La Niña faz cair a temperatura no Brasil, pois não há barreira de ar quente que bloqueie a passagem das massas de ar frio vindas da Antártida. O inverno se torna mais frio e seco no Acre, em Rondônia, no Centro-Oeste e no Sudeste. No Sul, ocorrem secas de modo geral; em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul há queda de neve. No Nordeste, as chuvas são mais frequentes do que o normal.

Sob a influência do La Niña, na América do Norte têm ocorrido mais chuvas, tempestades de neve e invernos muito mais rigorosos no Canadá. No golfo do México há maior incidência de furacões. Ásia e Austrália costumam passar por períodos de secas rigorosas; Chile e Peru, por inundações.

FONTE: Mapas adaptados de: IBGE. Atlas escolar geográfico. 6ª ed. Rio de Janeiro, 2012; INPE. Disponível em: www.cptec.inpe.br. Acesso em: jul. 2012. CRÉDITOS DA CARTOGRAFIA: Allmaps/Arquivo da editora



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Refletindo sobre o conteúdo

Ícone: Atividade interdisciplinar.



1. Observe a foto.

a) Identifique o problema ambiental representado e sua mais preocupante consequência.

b) O aumento da população mundial implica também o aumento do número de veículos em circulação no planeta. O que isso representa para o meio ambiente global?

LEGENDA: Guarda de trânsito na cidade de Harbin, província de Heilongjiang, na China, em 2015.

FONTE: ChinaFotoPress/Getty Images

2. Atividade interdisciplinar: Geografia e Biologia.

Leia o texto.



A contaminação atmosférica tem graves efeitos sobre a própria atmosfera, sobre os seres humanos, os animais, as plantas e os materiais. A chuva ácida, a inversão térmica, a destruição da camada de ozônio e o smog afetam de maneira direta ou indireta todas as formas de vida e trazem consigo um arsenal de riscos e perigos.

RÍOS, Magdalena. Contaminación: la Tierra agredida. Madrid: Equipo Sirius, 2005. p. 10.

O texto indica que a poluição do ar provocada por veículos e por resíduos eliminados das fábricas e usinas gera o aumento de doenças respiratórias, prejudicando a qualidade de vida das pessoas.

a) Agora reflita: o que você acha que deve ser feito para reduzir os efeitos da contaminação atmosférica? Como você pode contribuir para isso?

b) Caracterize a chuva ácida e explique uma de suas consequências.

3. Atividade interdisciplinar: Geografia e História. Hoje, a China já se tornou o maior emissor de CO2 do planeta. No entanto, o maior poluidor per capita continua sendo os Estados Unidos.

Revista Aquecimento Global. São Paulo: On Line Editora, ano 1, n. 2, p. 47.

a) Que peso China e Estados Unidos têm na economia mundial?

b) A partir do século XVIII houve um aumento da concentração de CO2 na atmosfera. Qual a relação entre desenvolvimento industrial e emissão de gás carbônico?



4. A comunidade científica internacional faz constantes alertas sobre o aumento do degelo no Ártico e na Antártida. Explique uma consequência desse aumento.

5. Leia os dois textos a seguir e faça o que se pede.

Texto 1

Quando se reduz a área arborizada, isso contribui tremendamente para a mudança na temperatura, além de reduzir a umidade relativa do ar. Quando se faz a drenagem de regiões pantanosas - e isso é muito comum quando a cidade se expande ou quando proliferam os aterros sobre áreas alagadas - há alterações climáticas importantes, na medida em que a superfície passa a reter mais calor. Uma outra razão são esses corredores de prédios [...] um paredão de edifícios dos dois lados de uma avenida coberta de asfalto [...].

TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável: abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação. Rio de Janeiro: Globo, 2005. p. 101.



Texto 2

A Unesco implantou em São Paulo o projeto Ilhas Verdes, com o objetivo de equilibrar as condições climáticas da região, com foco em locais de grande incidência de calor. Estudos indicam que a elevação da temperatura deve-se ao avanço da urbanização e ao aumento do número de indústrias.

Conhecimento Geográfico, n. 35, p. 8.

a) Identifique o fenômeno citado nos dois textos.

b) Em relação ao segundo texto, qual seria a estratégia do projeto implantado pela Unesco para amenizar o problema?

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Concluindo a Unidade 4

Leia o texto, reflita e depois responda às questões propostas.

Migração climática também afeta os países ricos

O grupo de especialistas do clima (IPCC, na sigla em inglês) publica um novo relatório sobre as consequências das mudanças climáticas. Ele contém um aspecto muito importante: o impacto sobre os fluxos migratórios é um fenômeno que não se limita às regiões mais pobres, adverte o especialista em migrações Etienne Piguet, na entrevista a seguir.

Milhares de americanos fogem do gelo procurando refúgio no México. Pura fantasia? Certamente. A cena está num filme hollywoodiano de alguns anos atrás e ilustra, todavia, um fenômeno real: a migração climática. Em 2100, centenas de milhões de pessoas abandonarão a zona costeira devido à alta do nível dos mares, reitera o Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) no relatório que publica amanhã, 31 de março [de 2014].

O impacto do clima sobre o comportamento da população é bem conhecido, explica Etienne Piguet, professor na Universidade de Neuchâtel (oeste da Suíça). Todavia, em sua última pesquisa sobre migração climática no mundo emergem aspectos surpreendentes e mesmo paradoxais.

[...]


1. É verdade que a migração climática é um fenômeno recente?

Etienne Piguet: Desde 2007, ano da publicação do quarto relatório de avaliação do IPCC, de fato assistimos a uma espécie de volta da noção de migração climática. Na realidade, trata-se de uma ideia muito antiga. Me vem em mente o chamado "dust bowl" nos anos 1930: a tempestade de areia e a forte erosão eólica do solo forçaram muitos cidadãos das Grandes Planícies nos Estados Unidos a migrarem para a Califórnia.



Muito mais tempo atrás temos a carestia da batata na Irlanda, que favoreceu a migração para os Estados Unidos. Certo, a causa foi a doença que reduziu a colheita, mas ela foi provocada pelo clima particularmente muito chuvoso e úmido que ocorreu durante várias estações.

2. Então o clima é um motor da imigração?

Etienne Piguet: Sim e não. Contrariamente ao passado, hoje se considera que o clima é um dos múltiplos fatores que provocam a migração. O "dust bowl" ocorreu depois da crise de 1929, que havia fragilizado a situação dos cidadãos. Sem contar que, na Irlanda, foi a política da Grã-Bretanha que favoreceu a migração. Além do clima, há outros aspectos políticos, sociais e econômicos.



Os estudos mostram um forte impacto da temperatura e dos períodos de seca sobre a produtividade agrícola. Por duas razões: algumas plantas são menos produtivas e a uma certa temperatura o trabalho físico do homem torna-se difícil. As pessoas ficam muito vulneráveis, mas migram realmente? Difícil dizer. Por vezes são ajudadas por seus governos a mudar de atividade econômica e acabam ficando onde estão. Pensemos por exemplo na Holanda e a alta do nível do mar. Se o governo não tivesse construído os diques, as pessoas teriam sido obrigadas a partir.

3. Quando se fala de migração climática dos países pobres está correto?

Etienne Piguet: Os países pobres são os que têm mais dificuldade, por questões técnicas e políticas, de enfrentar o desafio colocado pela mudança climática. Porém, de nosso estudo emergiu, com um pouco de surpresa, que a migração afeta também os países ricos.



Em termos de população, esses países estão em primeira linha. Basta pensar na China e nos milhões de pessoas que vivem ao longo da costa. Qualquer catástrofe brutal ou progressiva, forçando a transformação espacial da atividade econômica, pode provocar importantes transformações na Europa e na América do Norte, como se viu com o furacão Katrina em 2005.

JORIO, Luigi. Migração climática também afeta os países ricos. Disponível em: www.swissinfo.ch/por/-migra%C3%A7%C3%A3o-clim%C3%A1ticatamb%C3%A9m-afeta-os-pa%C3%ADses-ricos-/38262180. Acesso em: 30 out. 2015.



1. O texto salienta a questão dos fluxos migratórios. Caracterize-os.

2. A expressão "migrações climáticas" é referente a um processo atual ou antigo? Justifique sua resposta a partir do texto que você leu.

3. Ainda segundo o texto, o clima seria o único fator responsável pelos "fluxos migratórios"? Comente sua resposta.

4. As migrações climáticas afetam apenas os países pobres?

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Testes e questões

Ícone: Não escreva no livro.

Reflita sobre o que você estudou nesta Unidade e resolva as questões propostas a seguir.

Enem


1.

FONTE: Reprodução/ENEM, 2013.

No esquema, o problema atmosférico relacionado ao ciclo da água acentuou-se após as revoluções industriais. Uma consequência direta desse problema está na:

a) redução da flora.

b) elevação das marés.

c) erosão das encostas.

d) laterização dos solos.

e) fragmentação das rochas.



2. O ciclo biogeoquímico do carbono compreende diversos compartimentos, entre os quais a Terra, a atmosfera e os oceanos, e diversos processos que permitem a transferência de compostos entre esses reservatórios. Os estoques de carbono armazenados na forma de recursos não renováveis, por exemplo, o petróleo, são limitados, sendo de grande relevância que se perceba a importância da substituição de combustíveis fósseis por combustíveis de fontes renováveis.

A utilização de combustíveis fósseis interfere no ciclo do carbono, pois provoca:

a) aumento da porcentagem de carbono contido na Terra.

b) redução na taxa de fotossíntese dos vegetais superiores.

c) aumento da produção de carboidratos de origem vegetal.

d) aumento na quantidade de carbono presente na atmosfera.

e) redução da quantidade global de carbono armazenado nos oceanos.

3. O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais marcante da modificação das condições iniciais do clima pelo processo de urbanização, caracterizado pela modificação do solo e pelo calor antropogênico, o qual inclui todas as atividades humanas inerentes à sua vida na cidade.

BARBOSA, R. V. R. Áreas verdes e qualidade térmica em ambientes urbanos: estudo em microclimas de Maceió. São Paulo: Edusp, 2005.

O texto exemplifica uma importante alteração socioambiental, comum aos centros urbanos. A maximização desse fenômeno ocorre:

a) pela reconstrução dos leitos originais dos cursos de água antes canalizados.

b) pela recomposição de áreas verdes nas áreas centrais dos centros urbanos.

c) pelo uso de materais com alta capacidade de reflexão no topo dos edifícios.

d) pelo processo de impermeabilização do solo nas áreas centrais das cidades.

e) pela construção de vias expressas e gerenciamento de tráfego terrestre.



4. Com base em projeções realizadas por especialistas, prevê-se, para o fim do século XXI, o aumento de temperatura média, no planeta, entre 1,4 °C e 5,8 °C. Como consequência desse aquecimento, possivelmente o clima será mais quente e mais úmido, bem como ocorrerão mais enchentes em algumas áreas e secas crônicas em outras. O aquecimento também provocará o desaparecimento de algumas geleiras, o que acarretará o aumento do nível dos oceanos e a inundação de certas áreas litorâneas.

As mudanças climáticas previstas para o fim do século XXI:

a) provocarão a redução das taxas de evaporação e de condensação do ciclo da água.

b) poderão interferir nos processos do ciclo da água que envolvem mudanças de estado físico.

c) promoverão o aumento da disponibilidade de alimento das espécies marinhas.

d) induzirão o aumento dos mananciais, o que solucionará os problemas de falta de água no planeta.

e) causarão o aumento do volume de todos os cursos de água, o que minimizará os efeitos da poluição aquática.

5. A produção industrial de celulose e de papel está associada a alguns problemas ambientais. Um exemplo são os odores característicos dos compostos voláteis de enxofre (mercaptanas), que se formam durante a remoção da lignina da principal matéria-prima para a obtenção industrial das fibras celulósicas que entram na composição do papel: a madeira.

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É nos estágios de branqueamento que se verifica um dos principais problemas ambientais causados pelas indústrias de celulose. O cloro e o hipoclorito de sódio reagem com a lignina residual, levando à formação de compostos organoclorados. Esses compostos, presentes na água industrial, despejada em grande quantidade nos rios pelas indústrias de papel, não são biodegradáveis e acumulam-se nos tecidos vegetais e animais, podendo causar alterações genéticas.

SANTOS, Celênia P. et al. Papel: como se fabrica? In: Química nova na escola, nov. 2001, n. 14, p. 3-7. Adaptado.

Para diminuir os problemas ambientais decorrentes da fabricação do papel, é recomendável:

a) criar uma legislação mais branda, a fim de favorecer a fabricação de papel biodegradável.

b) diminuir as áreas de reflorestamento, com o intuito de reduzir o volume de madeira utilizado na obtenção de fibras celulósicas.

c) distribuir equipamentos de desodorização para a população que vive nas adjacências de indústrias de produção de papel.

d) tratar a água industrial, antes de retorná-la aos cursos de água, com o objetivo de promover a degradação dos compostos orgânicos solúveis.

e) o recolhimento, por parte das famílias que habitam as regiões circunvizinhas, dos resíduos sólidos gerados pela indústria de papel, em um processo de coleta seletiva de lixo.



6. Em 1872, Robert Angus Smith criou o termo "chuva ácida", descrevendo precipitações ácidas em Manchester após a Revolução Industrial. Trata-se do acúmulo demasiado de dióxido de carbono e enxofre na atmosfera que, ao reagirem com compostos dessa camada, formam gotículas de chuva ácida e partículas de aerossóis. A chuva ácida não necessariamente ocorre no local poluidor, pois tais poluentes, ao serem lançados na atmosfera, são levados pelos ventos, podendo provocar a reação em regiões distantes. A água de forma pura apresenta pH 7, e, ao contatar agentes poluidores, reage modificando seu pH para 5,6 e até menos que isso, o que provoca reações, deixando consequências.

Disponível em: www.brasilescola.com. Acesso em: 18 maio 2010. Adaptado.

O texto aponta para um fenômeno atmosférico causador de graves problemas ao meio ambiente: a chuva ácida (pluviosidade com pH baixo). Esse fenômeno tem como consequência:

a) a corrosão de metais, pinturas, monumentos históricos, destruição da cobertura vegetal e acidificação dos lagos.

b) a diminuição do aquecimento global, já que esse tipo de chuva retira poluentes da atmosfera.

c) a destruição da fauna e da flora, e redução dos recursos hídricos, com o assoreamento dos rios.

d) as enchentes, que atrapalham a vida do cidadão urbano, corroendo, em curto prazo, automóveis e fios de cobre da rede elétrica.

e) a degradação da terra nas regiões semiáridas, localizadas, em sua maioria, no Nordeste do nosso país.



7. O gráfico abaixo ilustra o resultado de um estudo sobre o aquecimento global. A curva mais escura e contínua representa o resultado de um cálculo em que se considerou a soma de cinco fatores que influenciaram a temperatura média global de 1900 a 1990, conforme mostra a legenda do gráfico. A contribuição efetiva de cada um desses cinco fatores isoladamente é mostrada na parte inferior do gráfico.

FONTE: solar-center.stanford.edu.

Os dados apresentados revelam que, de 1960 a 1990, contribuíram de forma efetiva e positiva para aumentar a temperatura atmosférica:

a) aerossóis, atividade solar e atividade vulcânica.

b) atividade vulcânica, ozônio e gases estufa.

c) aerossóis, atividade solar e gases estufa.

d) aerossóis, atividade vulcânica e ozônio.

e) atividade solar, gases estufa e ozônio.

Testes de vestibular

1. (Famerp-SP) Em estudos de Geografia física, um dos fenômenos climáticos que possui destaque é o efeito estufa, caracterizado como:

a) um fenômeno antrópico originado pela combinação de gás carbônico e água na atmosfera, capaz de causar danos em coberturas vegetais durante as precipitações.



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b) um fenômeno natural que dissipa o calor presente em superfície, para que as temperaturas médias do planeta não atinjam valores elevados.

c) um fenômeno natural que retém parte do calor irradiado pela superfície terrestre e partículas de gases e de água em suspensão.

d) um fenômeno antrópico intensificado pela urbanização e industrialização mundial, que absorve poluentes como o metano e os clorofluorcarbonetos.

e) um fenômeno natural intermitente de resfriamento das águas oceânicas, que provoca alterações da direção dos ventos e das massas de ar.

2. (Mack-SP) "A neblina começou a se dissipar, em Porto Alegre, apenas ao meio-dia. A cerração prejudicou as atividades do Aeroporto Internacional Salgado Filho com atrasos e cancelamentos de voos. [...]".

Veja, na ilustração, a temperatura registrada hoje às nove da manhã em diferentes níveis da atmosfera sobre a cidade de Porto Alegre.

FONTE: Luis Moura/Arquivo da editora

Em consequência da neblina, a temperatura se manteve baixa na capital gaúcha durante toda a manhã. "Ao meio-dia, os termômetros indicavam 11,2 ºC no Jardim Botânico."

Boletim coletado do sítio Met Sul Meteorologia, no dia 23/9/2012.

De acordo com as informações do texto e da ilustração, está correto afirmar que o fenômeno meteorológico a que se refere é:

a) Aquecimento global.

b) El Niño.

c) La Niña.

d) Inversão térmica.



3. (Fuvest-SP) O efeito estufa e o lixo são, talvez, as duas manifestações mais contraditórias da vontade de dominação da natureza posta em prática pela racionalidade instrumental e sua tecnociência. Com o objetivo de aumentar a produtividade, que na prática significa submeter os tempos de cada ente, seja ele mineral, vegetal ou animal, a um tempo da concorrência e da acumulação de capital, esqueceu-se de que todo trabalho dissipa energia sob forma de calor (efeito estufa) e que a desagregação da matéria, ao longo do tempo, torna-a irreversível (lixo).

PORTO-GONÇALVES, Carlos W. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. Adaptado.

Conforme o excerto anterior, é correto afirmar:

a) Com o aumento da produtividade, será possível vencer o efeito estufa e superar o problema da produção de lixo.

b) A humanidade superou os problemas decorrentes da produção de lixo, graças à racionalidade instrumental e à tecnociência.

c) Os tempos da concorrência e da acumulação de capital vêm sendo subordinados ao tempo da natureza.

d) A aceleração do tempo de acumulação de capital permite eliminar a irreversibilidade da produção do lixo.

e) A busca pelo aumento da produtividade impõe a diferentes elementos da natureza o tempo dos interesses capitalistas.



4. (UFRGS-RS) Observe o trecho abaixo.

Chovia meses inteiros, anos inteiros. A chuva caía em fios como compridas agulhas de vidro que se partiam nos tetos, ou chegavam em ondas transparentes contra as janelas, e cada casa era uma nave que dificilmente chegava ao porto naquele oceano de inverno.

[...] Esta chuva fria do sul da América não tem as rajadas impulsivas da chuva quente que cai como um látego e passa deixando o céu azul. Pelo contrário, a chuva austral tem paciência e continua sem fim, caindo do céu cinzento.

NERUDA, Pablo. Confesso que vivi: memórias. Rio de Janeiro: Difel, 1977. p. 7-8.

Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a massa de ar responsável pelo regime de precipitação descrito acima e o país onde ele ocorre.

a) Massa de ar polar pacífica; Chile.

b) Massa de ar polar atlântica; Paraguai.

c) Massa de ar polar pacífica; Colômbia.

d) Massa de ar tropical continental; Uruguai.

e) Massa de ar tropical atlântica; Argentina.

5. (UEM-PR) Assinale a alternativa correta sobre a circulação geral da atmosfera da Terra.

a) Os polos correspondem a zonas de baixa pressão atmosférica.

b) As zonas subtropicais de alta pressão dos hemisférios norte e sul estão associadas, respectivamente, aos ventos alísios de nordeste e de sudeste.

c) A faixa equatorial da Terra corresponde a uma região anticiclonal de divergência dos ventos.

d) As correntes de oeste originam-se na zona de baixa pressão subpolar, estando associadas a ventos extremamente frios.

e) As zonas de alta pressão correspondem às áreas ciclonais, responsáveis pelas instabilidades climáticas.



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6. (Unicamp-SP) O clima urbano decorre do contraste entre o espaço urbano e o campo circundante, evidenciando o caráter fundamental da cidade como espaço localizado de contínua, cumulativa e acentuada derivação antrópica do ambiente.

Adaptado de: MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. Por um suporte teórico e prático para estimular estudos geográficos do clima urbano no Brasil. Revista Geosul. Florianópolis, ano V, n. 9, 1º sem. 1990.

Sobre o clima urbano é correto afirmar que:

a) ele resulta da interação da paisagem natural com o espaço construído pela ação humana; a paisagem natural não é substituída pelo meio ambiente construído; nas grandes cidades as temperaturas são mais elevadas nas zonas de contato entre os espaços urbano e rural.

b) ele resulta da interdependência entre as condições naturais e as ações humanas; a paisagem natural interage com o meio ambiente construído sem grandes alterações; nas grandes cidades as temperaturas declinam da periferia em direção ao centro.

c) ele resulta da permanência da paisagem natural pela interferência da ação humana; a paisagem natural é substituída pelas atividades agrícolas; nas grandes cidades as temperaturas são mais elevadas nas áreas circundantes que nas áreas centrais.

d) ele resulta da alteração da paisagem natural pela interferência da ação humana; a paisagem natural é substituída pelo meio ambiente construído; nas grandes cidades as temperaturas das áreas centrais são mais elevadas que nos campos circundantes.


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