Fundamentalismo e extremismo
O Oriente Médio tem sido palco da ação de organizações fundamentalistas extremistas, que muitas vezes realizam ataques terroristas a fim de chamar a atenção para suas causas. A concentração dessas organizações na região tem origem na grande diversidade étnico-religiosa, raiz da maioria de seus conflitos.
O fundamentalismo, como crença absoluta nos preceitos de uma religião e a necessidade de impô-los a outros, sempre existiu em todas as correntes religiosas. Podemos falar em fundamentalismo no cristianismo, no judaísmo, no islamismo. Porém, o fundamentalista não é necessariamente extremista. Apenas os fundamentalistas que recorrem a ações extremas, como o terrorismo, podem ser chamados assim.
Chamamos de fundamentalismo islâmico a pretensão do islã de instituir Estados islâmicos e tornar-se uma nova força mundial, exigindo unidade entre religião e política nos países por ele dominados. Os fundamentalistas querem fundar Estados nos quais a Charia, interpretada de forma rígida, seja aplicada no cotidiano político, econômico e social.
Nos países islâmicos mais ortodoxos, particularmente Irã (xiita) e Arábia Saudita (sunita), as leis islâmicas chegam a ser incorporadas aos códigos civil e penal do Estado. Em outros, tidos como moderados, como Egito e Jordânia, o fundamentalismo religioso funciona como partido de oposição ao governo.
Glossário:
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