4 Correspondência Coríntia de Paulo

4.5 Epístola 1 Coríntios: a ocasião da redação da epístola

Paulo envia esta carta ansiosamente para a informação recebida de uma crente, Cloe, e de sua casa (família e servos), cf. 1 Coríntios 1:11, bem como de uma delegação da igreja, 1 Coríntios 7: 1 , o grupo de crentes constituídos por Estêvão, Afortunado, Acaico, 1 Coríntios 16: 15-18 (possivelmente o grupo que aprovou Paulo como líder).

A igreja é esmagada por brigas partidárias, contraditórias, ensinamentos pagãos, e escorregando em pecados grosseiros, em um modo de vida comum ., um pagão, de Corinto No Senhor, a Eucaristia, houve controvérsia sobre a vida conjugal, o casamento e o valor do celibato - alguns sugeriram uma espécie de ascetismo conjugal, houve controvérsia sobre os dons espirituais e o papel da profecia - e os pagãos usavam profecias enigmáticas, fala em línguas, dom de milagres, etc., salvação e lugar não eram bem compreendidos, o modo de ressurreição, alguns cristãos arrastavam seus irmãos a julgamento perante magistrados pagãos, havia mal-entendidos sobre o lugar e a participação das mulheres na assembléia da igreja, etc.

Além disso, como em outros lugares, a autoridade apostólica e espiritual de Paulo estava sendo questionada por alguns membros da igreja. Entre os adversários de Paulo estavam aqueles com uma inclinação para a filosofia helenística, então gregos e judeus afetados pela corrente herética do gnosticismo, fanáticos e fundamentalistas que acreditavam que o batismo (o autor, que o administrava) e a fé (seu poder, sua confissão, sua prova em atos) como eram observados e apreciados como tal pelo povo), deu-lhes uma certa superioridade na igreja, uma autoridade próxima à de Cristo. Os intelectuais da igreja eram influenciados pelo antropocentrismo grego (Paulo era teocêntrico no pensamento, cristocêntrico) e acreditavam fortemente na supremacia da mente sobre a matéria, sobre a vontade. na sobrevivência do espírito independentemente das questões morais do corpo, e na irrelevância da ressurreição do corpo (eles consideravam que o espírito é superior ao corpo, e que não é necessária a ressurreição física). Eles haviam perdido o interesse pela teologia da cruz (1 Cor. 1:10) e estavam excitados, em vez disso, com o pensamento de seu reinado atual com Cristo, o que resulta na irrelevância da vida presente na carne. , na qual eles se comunicava diretamente com o mundo espiritual, com os anjos, em línguas divinas e tinha poderes especiais (dons), é verdade, não necessariamente no contexto de uma vida santa.⁶²

Paulo escreve esta epístola para corrigir esta situação, para restaurar o amor dos irmãos, o espírito de serviço, a reverência pela Ceia do Senhor, para ensiná-los sobre o casamento, a ressurreição, a ordem do culto na igreja e a obra de o Espírito entre eles (dons, profecia). Esta carta é de fundamental importância para os cristãos, pois mostra que a propagação da fé e o estabelecimento de novas igrejas muitas vezes incluem muitos problemas para entender e viver a vida cristã, mas que a graça de Deus e Sua Palavra, dada pela autoridade apostólica, oferece um ensinamento claro e sólido, capaz de repreender e orientar os fiéis numa boa comunhão, numa experiência entusiástica e santa de salvação.