Um pequeno grupo de pessoas continua a questionar a conexão entre o vírus HIV e a doença AIDS,[241] além da existência do próprio HIV ou a validade dos testes e métodos de tratamento da síndrome.[242][243] Estas alegações, conhecidas como negacionismo da AIDS, foram examinadas e rejeitadas pela comunidade científica internacional.[244] No entanto, elas tiveram um impacto político significativo, particularmente na África do Sul, onde o governo adotou oficialmente o negacionismo da AIDS entre 1999 e 2005 e foi o responsável pela resposta ineficaz do país à epidemia e pelas centenas de milhares de mortes e contaminações que poderiam ter sido evitadas.[245][246][247] A Operação INFEKTION foi uma das medidas adotadas pela União Soviética em todo o mundo para divulgar informações de que os Estados Unidos haviam criado o HIV/AIDS. Pesquisas mostram que um número significativo de pessoas acreditavam — e continuam a acreditar — em tais alegações.[248]
Há muitos equívocos sobre o HIV e a AIDS. Três dos erros mais comuns sobre a doença são os de que a AIDS pode se espalhar através do contato casual, que a relação sexual com uma virgem curará a AIDS[249][250][251] e que o HIV pode infectar apenas homens homossexuais e usuários de drogas. Outros equívocos são de que qualquer ato de coito analentre dois homens homossexuais não infectados pode levar a infecção pelo HIV e que a discussão aberta da homossexualidade e do HIV nas escolas irá levar a um aumento das taxas de homossexualidade e AIDS.