A fita vermelha é um símbolo da solidariedade pelas pessoas infectadas com o hiv e por aquelas que têm de viver com sida



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Tratamento


Não existe atualmente nenhuma vacina disponível para o HIV ou um tratamento que cure o HIV/AIDS. Os únicos métodos conhecidos de prevenção baseiam-se evitar a exposição ao vírus ou, na falta disto, um tratamento antirretroviraldiretamente após a exposição, chamado profilaxia pós-exposição (PEP).[151] A PEP tem um calendário muito exigente de quatro semanas de dosagem, além de também ter efeitos secundários muito desagradáveis, como diarreia, mal estar,náuseas e fadiga.[152] Em 2010 havia mais de 6,6 milhões de pessoas que mantinham esse tipo de tratamento em países de baixa e média renda.[9]

Antirretroviral https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4b/abacavir_%28ziagen%29_300mg.jpg/220px-abacavir_%28ziagen%29_300mg.jpg


Abacavir – um análogo nucleosídeo inibidor da transcriptase reversa (NRTIs ou NARTI)

As opções de terapias antirretrovirais atuais são combinações (ou "coquetéis") que são compostas por pelo menos três medicamentos pertencentes a, no mínimo, dois tipos (ou "classes") de agentes antirretrovirais diferentes.[153] Inicialmente, o tratamento é dado tipicamente através de um inibidor da transcriptase reversa não-nucleósido (NNRTI — sigla em inglês), além de dois inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleósidos (NRTI — sigla em inglês).[153] Os NRTIs típicos incluem: zidovudina (AZT) ou tenofovir (TDF) e lamivudina (3TC) ou emtricitabina(FTC).[153] As combinações de agentes, que incluem inibidores de protease, são usados ​​se o regime acima perder eficácia.[153]

O momento de iniciar a terapia antirretroviral ainda é uma questão em debate.[46][154] A Organização Mundial da Saúde (OMS), governos europeus e os Estados Unidos recomendam que os antirretrovirais sejam administrados em todos os adolescentes, adultos e mulheres grávidas com uma contagem de CD4 inferior a 350/μl ou aqueles com apresentação de sintomas, independentemente da contagem de CD4.[46] [153] Isto é apoiado pelo fato de que, se o tratamento for iniciado neste nível, o risco de morte é reduzido.[155] Em adição, os Estados Unidos recomendam o tratamento para todas as pessoas infectadas com HIV, independentemente da contagem de CD4 ou da apresentação de sintomas, no entanto, faz esta recomendação com menos convicção para aqueles com contagens mais elevadas.[156] A OMS também recomenda o tratamento para aqueles que estão co-infectados com tuberculose ou com hepatite B crônica e ativa.[153] Uma vez iniciado o tratamento, recomenda-se que a administração dos medicamentos continue sem interrupções ou "pausas".[46] Muitas pessoas são diagnosticadas apenas após o momento de quando o tratamento ideal deveria ter começado.[46] O resultado de longo prazo esperado da terapia é uma contagem de plasma HIV-RNA abaixo das 50 cópias/μL.[46] Níveis para determinar se o tratamento é eficaz são inicialmente recomendados depois de quatro semanas do seu início e, quando os níveis caem abaixo de 50 cópias/μL, são recomendados exames médicos a cada três a seis meses.[46] O controle é considerado inadequado quando a taxa for maior do que 400 cópias/μL.[46] Com base nestes critérios, o tratamento é eficaz em mais de 95% dos pacientes durante o primeiro ano.[46]https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/38/stribild_bottle_dutch_labeling.jpg/220px-stribild_bottle_dutch_labeling.jpg

Com o desenvolvimento da terapia antirretroviral, em 1996, a mortalidade e as infecções oportunistas foram reduzidas em mais de 72%. Já é possível viver mais de 25 anos com HIV sem apresentar nenhum sintoma ou efeito colateral.[157]

Entre os benefícios da terapia antirretroviral estão a diminuição do risco de desenvolver a AIDS e a diminuição do risco de morte.[158] No mundo em desenvolvimento, os antirretrovirais também melhoram a saúde física e mental do portador do vírus.[159] Com o tratamento, o risco de contrair tuberculose cai em cerca de 70%.[153] Entre os benefícios adicionais estão a diminuição do risco de transmissão da doença aos parceiros sexuais e uma diminuição da chance de transmissão da mãe para o filho.[153] A eficácia da terapia depende, em grande parte, da manutenção correta do tratamento.[46] Entre as razões para a não-adesão aos antirretrovirais por portadores do HIV estão a falta de acesso a assistência médica,[160] apoio social inadequado, doenças mentais e abuso de drogas.[161] A complexidade dos regimes de tratamento (devido ao número de comprimidos e à frequência de administração) e os efeitos adversos podem reduzir a adesão dos pacientes à terapia.[162] Mesmo que o custo seja uma questão importante para alguns medicamento,[163] 47% das pessoas que precisavam deles receberam os antirretrovirais em países de baixa e média renda em 2010.[9] A taxa de adesão é semelhante em países de baixa renda e alta renda.[164]

Efeitos adversos específicos estão relacionados com o medicamento usado.[165] Alguns relativamente comuns incluem:lipodistrofiadislipidemia e diabetes mellitus, especialmente com os inibidores de protease.[41] Outros sintomas comuns incluem diarreia[165] [166] e um aumento no risco de doença cardiovascular.[167] Tratamentos recomendados mais recentes estão associados com menos efeitos adversos[46] e certos medicamentos podem estar associados com defeitos congênitose, portanto, podem ser inadequados para mulheres que queiram ter filhos.[46]



As recomendações de tratamento para crianças são um pouco diferentes daquelas direcionadas aos adultos. No mundo em desenvolvimento, em 2010, 23% das crianças que precisavam de tratamento tinham acesso a ele.[168] A OMS e os Estados Unidos recomendam o tratamento para todas as crianças com menos de 12 meses de idade.[169] [170] Para os pacientes entre um e cinco anos de idade, os Estados Unidos recomendam o tratamento para aqueles com contagens de HIV-RNA superiores a 100 000 cópias/μL. Naqueles com mais de cinco anos, a terapia é indicada quando a contagem de CD4 for menor que 500/μl.[169]

Infecções oportunistas


Medidas para prevenir infecções oportunistas são eficazes em muitas pessoas com HIV/AIDS. Além de melhorar a doença daquele momento, o tratamento com antirretrovirais reduz o risco de desenvolver infecções oportunistas adicionais.[165] Avacinação contra hepatite A e B é recomendada para todas as pessoas em risco de se infectarem pelo HIV; no entanto, a vacina também pode ser dada após a infecção.[171] A profilaxia de trimetoprim/sulfametoxazol em bebês entre quatro e seis semanas de idade e a interrupção da amamentação em crianças nascidas de mães portadoras do HIV são recomendadas em ambientes com recursos limitados.[168] Também é recomendado evitar PCP quando a contagem de CD4 de uma pessoa for inferior a 200 células/uL e em quem tem ou já teve PCP.[172] Pessoas com imunossupressãosubstancial também são aconselhadas a receber terapia profilática para toxoplasmose e meningite cryptococcus.[152]Medidas preventivas adequadas reduziram a taxa dessas infecções em 50% entre 1992 e 1997.[173]

Medicina alternativa


Nos Estados Unidos, aproximadamente 60% das pessoas com HIV utilizam várias formas de medicina alternativa ou complementar,[174] embora a eficácia da maior parte destes tratamentos terapêuticos seja questionada.[175] No que diz respeito ao aconselhamento nutricional, existe algumas evidências que mostram benefícios através do uso de suplementos de micronutrientes.[176] As provas da eficácia da suplementação com selênio são mistas, com alguma evidência experimental de benefício.[177] Há alguma evidência de que suplementos de vitamina A em crianças reduzem a mortalidade e melhoram o crescimento.[176] Na África, mulheres grávidas e lactantes nutricionalmente comprometidas receberam uma suplementação multivitamínica que apresentou bons resultados para as mães e as crianças.[176] A ingestão dietética de micronutrientes por adultos infectados pelo HIV é recomendada pela Organização Mundial da Saúde.[178] [179] A OMS afirma ainda que vários estudos indicam que a suplementação de vitamina A, zinco e ferro pode produzir efeitos adversos em adultos HIV positivos.[179] Não há evidência suficiente para apoiar o uso de medicamentos à base de plantas.[180]

Paciente de Berlim


O caso de Timothy Ray Brown, conhecido como "paciente de Berlim", é o único que se tem até hoje de uma "cura" para o HIV, já que o vírus foi completamente eliminado de seu corpo, mesmo com a descontinuidade da terapia antirretroviral. Após ser diagnosticado com HIV, os médicos detectaram uma leucemia mieloide aguda (um tipo de câncer que afeta o sistema imunológico) e o paciente recebeu transplante de medula óssea.[181]

Acredita-se que a completa eliminação do vírus de seu organismo foi possível por dois motivos. Primeiro, o paciente foi submetido a diversas sessões de quimioterapia para a realização do transplante, o que eliminou grande parte das células que continham reservatórios. Segundo, o indivíduo doador continha uma mutação no gene responsável por codificar o co-receptor CCR5 - importante no processo de entrada do vírus nas suas células-alvo -, que suprimia sua expressão; assim, a nova população de células do sistema imune não possuía tal proteína em sua superfície, sendo resistente à infecção pelo vírus e impedindo a formação de novos reservatórios. Tal procedimento foi repetido na tentativa de conseguir eliminar o vírus em outros pacientes, porém ainda não se obteve sucesso, já que volta a haver aumento da carga viral sem a terapia antirretroviral.[182] .

Porém tal procedimento só é adequado para pacientes que precisam de transplante de medula óssea por outra razão que não a infecção por HIV, além de que apresenta muitos riscos e desafios, pois deve-se encontrar um indivíduo com haplótipo de HLA compatível para o transplante e que também seja homozigoto para a mutação no gene do co-receptor CCR5 e o acompanhamento clínico deve ser bem rigoroso [182] . Em casos em que o doador não carregava o gene codificante do CCR5, após o transplante, observou-se uma queda na carga viral por alguns anos, porém houve recidiva da doença meses após a descontinuidade da terapia antirretroviral, mostrando que a mutação em tal gene foi importante para a cura do paciente de Berlim.[183]  


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