A fita vermelha é um símbolo da solidariedade pelas pessoas infectadas com o hiv e por aquelas que têm de viver com sida



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Prognóstico


Esperança de vida corrigida pela incapacidade epadronizada para a idade para HIV e AIDS (por 100 mil habitantes - 2004).

  sem dados

  ≤ 10https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2c/hiv-aids_world_map_-_daly_-_who2004.svg/300px-hiv-aids_world_map_-_daly_-_who2004.svg.png

  10–25

  25–50

  50–100

  100–500

  500–1000

  1000–2500

  2500–5000

  5000–7500

  7500-10000

  10000-50000

  ≥ 50000

A AIDS tornou-se uma doença crônica em muitas áreas do mundo, ao invés de uma doença aguda e fatal.[184] O prognóstico varia entre as pessoas e tanto a contagem de células CD4 quanto a taxa de carga viral são úteis para resultados previsíveis.[45] Sem tratamento, o tempo médio de sobrevivência após a infecção pelo HIV é estimado entre 9 e 11 anos, dependendo do subtipo do vírus.[185] Após o diagnóstico de AIDS, se o tratamento não estiver disponível, o período de sobrevivência é de entre 6 e 19 meses.[186] [187] A terapia antirretroviral e a prevenção apropriada de infecções oportunistas reduzem a taxa de mortalidade em 80% e aumentam a expectativa de vida para um jovem adulto recém-diagnosticado entre 20 e 50 anos.[184] [188] [189] Isto é quase dois terços[188] da população geral.[46] [190] Se o tratamento for iniciado no final da infecção, o prognóstico não é tão bom:[46] por exemplo, se o tratamento for iniciado após o diagnóstico de AIDS, a expectativa de vida é de cerca de 10 a 40 anos.[46] [184] Metade dos bebês nascidos com HIV morrem antes dos dois anos de idade, sem tratamento.[168]

As principais causas de morte por HIV/AIDS são as infecções oportunistas e alguns tipos de câncer, os quais são muitas vezes resultado de uma falha progressiva do sistema imunológico.[173] [191] O risco de câncer parece aumentar conforme a contagem de CD4 for inferior a 500/μL de sangue.[46] A taxa de progressão clínica da doença é muito variável entre os indivíduos e é afetada por uma série de fatores, como a suscetibilidade da pessoa e sua função imunológica,[192] como acesso a assistência médica, presença de doenças oportunistas[186] [193] e a cepa (ou estirpe) em particular do vírus envolvido na infecção.[194] [195]

A co-infecção por tuberculose é uma das principais causas de doença e morte em pacientes com HIV/AIDS, presente em um terço de todas as pessoas infectadas pelo HIV e que causa 25% das mortes relacionadas com esse vírus.[196] O HIV é também um dos mais importantes fatores de risco para a tuberculose.[197] A hepatite C é outra infecção oportunista muito comum em que cada doença aumenta a progressão da outra.[198] Os dois tipos de câncer mais comuns associados ao HIV/AIDS são o sarcoma de Kaposi e o linfoma não Hodgkin.[191]

Mesmo com o tratamento antirretroviral, a longo prazo, as pessoas infectadas pelo HIV podem desenvolver perturbações neurocognitivas,[199] osteoporose,[200] neuropatia periférica,[201] diversos tipos de câncer,[202] [203] nefropatia[204] e doença cardiovascular.[166] Ainda não está claro se estas condições são resultado da infecção pelo HIV ou de efeitos adversos do tratamento.

Epidemiologia


Prevalência estimada do HIV/AIDS entre jovens adultos (15-49) por país em 2011:

  >15%https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d7/hiv_epidem.png/300px-hiv_epidem.png

  5-15%

  2-5%

  1-2%

  0,5-1,0%

  0,1-0,5%

  <0,1%

  sem informaçãohttps://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/68/people_living_with_hiv_aids_world_map.png/300px-people_living_with_hiv_aids_world_map.png

Estimativa do total de pessoas vivendo com o HIV/AIDS por país.

pandemia da AIDS também pode ser vista como várias epidemias de subtipos distintos, cujos principais fatores na sua propagação são a transmissão sexual e a transmissão vertical de mãe para filho, no nascimento ou através do leite materno.[10] Apesar da recente melhora do acesso ao tratamento antirretroviral e os cuidados de prevenção em muitas regiões do mundo, a pandemia da AIDS custou cerca 2,1 milhões de vidas (variação de 1,9-2,4 milhões) em 2007, sendo que 330 mil pessoas eram menores de 15 anos.[185] Globalmente, cerca de 33,2 milhões de pessoas viviam com o HIV em 2007, incluindo 2,5 milhões de crianças. Estima-se que 2,5 milhões (variação de 1,8-4,1 milhões) pessoas foram infectadas em 2007, incluindo 420 mil crianças.[185]

África subsariana continua sendo, majoritariamente, a região mais afetada pela doença. Estima-se que em 2007, a região continha 68% de todas as pessoas vivendo com AIDS e 76% de todos os óbitos por AIDS do mundo. Com 1,7 milhões de novas infecções, o número de pessoas vivendo com HIV foi para 22,5 milhões, sendo que 11,4 milhões de órfãos da AIDS vivendo na região vivem nessa área do continente africano. Ao contrário de outras regiões, a maioria das pessoas vivendo com o HIV na África subsaariana em 2007 (61%) eram mulheres. A prevalência em adultos em 2007 foi estimada em 5% e a AIDS continua a ser a maior causa de mortalidade nesta região do planeta.[185]

África do Sul tem a maior população de portadores do HIV no mundo, seguida pela Nigéria e pela Índia.[205] O sul e o sudeste da Ásia são a região afetada da pior forma e, em 2007, estima-se que esta região continha 18% de pessoas vivendo com a AIDS e cerca de 300 mil dos óbitos devido a doença no mundo.[185] A Índia tem cerca de 2,5 milhões de infecções e uma prevalência estimada em adultos de 0,36%.[185] A expectativa de vida da população caiu drasticamente nos países mais afetados pelo vírus; em 2006, por exemplo, estima-se que a expectativa de vida ao nascer caiu de 65 para 35 anos em Botswana.[10]

Nos Estados Unidos, jovens mulheres afro-americanas também estão em risco invulgarmente elevado de infecção peloHIV.[206] Os afro-americanos formam 10% da população, mas respondem por cerca de metade dos casos de HIV/AIDS em todos os Estados Unidos.[207] Isto acontece devido, em parte, à falta de informações sobre a AIDS e a uma percepção de que não são vulneráveis ao vírus, além do acesso limitado a recursos médicos e uma maior probabilidade de manter contato sexual sem o uso de preservativo.[208]


Mundo lusófono


África e Timor-Leste

Nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) a doença também é presente. Cerca de 2,1% da população adulta de Angola está infectada pelo vírus HIV, o que totaliza cerca de 180 mil pessoas convivendo com a doença no país. Em Cabo Verde, a taxa de prevalência estimada por infecção do HIV é de 0,5% e 1,5% e, até 2006, 1 940 casos confirmados haviam sido registrados no país. Guiné-Bissau tem uma prevalência de HIV estimada entre 7,3% da população, o que caracteriza uma situação de epidemia de HIV generalizada. Em Moçambique, a taxa de prevalência do HIV é de cerca de 16% da população, ou cerca de 1,6 milhão de pessoas que convivem com a epidemia do vírus no país.São Tomé e Príncipe apresenta uma taxa de infecção pelo HIV de 1%.[209] No Timor-Leste não há dados precisos sobre o número de infectados pelo vírus.[209]

Brasil

HIV/SIDA em Portugal e KIT SIDAhttps://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/68/aids_prevention_advert_from_lisbon_wellcome_l0054385.jpg/170px-aids_prevention_advert_from_lisbon_wellcome_l0054385.jpg

Em Portugal, no ano de 2013 foram diagnosticados quase três casos por dia de infeção por VIH/Sida, o que equivale a um total de 1.093 situações e a uma taxa de 10,5 novas infeções por 100 000 habitantes.[212]

Desde 1983, quando o primeiro caso da doença foi registrado em Portugal, e até 2013, o governo do país diagnosticou cerca de 47.390 casos de infeção por VIH/Sida[212] e a percentagem de pessoas que tomam conhecimento do seu estado seropositivo para o VIH quando vão doar sangue é o mais elevado da Europa Ocidental, numa estimativa de 100 por cada milhão de habitantes.[209]

O relatório do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) relativo à situação da doença a 31 de dezembro de 2013 refere que 20,7% das situações diagnosticadas nesse ano já se encontravam no estado de sida.[213] O número de novos diagnósticos em homens foi 2,4 vezes superior ao das mulheres, com a idade mediana à deteção da infeção a ser de 40 anos.[214]

O modo de transmissão mais frequente do VIH foi o contacto heterossexual, referido em 61% dos casos, com a transmissão por relações sexuais entre homens a surgir em 43% dos novos casos.[215] Oshomossexuais tendem a ser mais jovens que os heterossexuais à data do diagnóstico, com metade a terem menos de 32 anos.[216] A transmissão por consumo de droga representou sete por cento dos diagnósticos.[217]

No que se refere à infeção nas crianças, desde o diagnóstico do primeiro caso pediátrico, em 1984, foram notificados 479 casos até 2013 com igual distribuição entre sexos e com o modo de transmissão mais frequente a ser o contágio mãe-filho.[218]

O relatório "Portugal em Números 2015 - Infeção VIH, SIDA e Tuberculose", apresentado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), revela que em 2014 houve um decréscimo de 17,3% no número de novos casos de infeção pelo vírus HIV em relação a 2013.[219]

Cultura e sociedadehttps://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/97/ryan_white.jpg

Estigma


Ryan White tornou-se uma criança símbolo do HIV depois de ser expulso da escola por causa de sua infecção.

Não se desenvolve AIDS apenas ao conviver socialmente com um soropositivo. Apertar a mão, abraçar ou compartilhar o uso de utensílios domésticos não traz nenhum risco de contágio.[220]

No entanto, o estigma da AIDS persiste no mundo em uma variedade de maneiras, como através do ostracismo, da rejeição e da discriminação de pessoas portadoras do HIV; da aplicação de testes de HIV de forma obrigatória, sem o consentimento prévio ou a proteção da confidencialidade das pessoas; violentar indivíduos infectados pelo HIV ou pessoas que são consideradas como infectadas pelo HIV e colocar pessoas HIV positivo emquarentena.[220] O medo da violência e do preconceito impede que muitas pessoas que procuram fazer o teste clínico, retornem para ver o resultado ou iniciem o tratamento, transformando o que poderia ser uma doença crônica tratável em uma sentença de morte, além de perpetuar a propagação do vírus.[221]

O estigma pode ser dividido em três categorias:



  • Reflexo do medo e do receio de que possam ser associadas com alguma doença mortal e transmissível.[222]

  • O uso do HIV/AIDS para expressar atitudes em relação a grupos sociais e estilos de vida que alguns acreditam estarem associados com a doença.[222]

  • Estigmatização de pessoas ligadas à questão do HIV/AIDS ou pessoas HIV positivas.[223]

Muitas vezes, o estigma da AIDS é expresso em conjunto com um ou mais estigmas, particularmente aqueles associados com homossexualidadebissexualidadepromiscuidadeprostituição e uso de drogas intravenosas. Em muitos países desenvolvidos, há uma associação entre AIDS e homossexualidade ou bissexualidade e esta associação está relacionada com níveis mais elevados de preconceito sexual, tais como atitudes homofóbicas.[224] Existe também uma associação preconceituosa entre a doença e todo tipo de comportamento sexual entre dois homens, incluindo o sexo entre homens saudáveis e sem qualquer infecção.[222]

Impacto econômico


Mudanças na expectativa de vidaentre 1960 e 2012 em alguns países africanos duramente atingidos pelo HIV

O HIV e a AIDS afetam o crescimento econômico de países, ao reduzir a disponibilidade de capital humano.[225] Sem alimentação e assistência médica adequadas, o que geralmente está disponível em países desenvolvidos, uma grande quantidade de pessoas sofrem e morrem de complicações relacionadas à AIDS no mundo. Elas não só são incapazes de trabalhar, mas também necessitam de assistência médica frequente. A previsão é de que isto provavelmente irá causar um colapso das economias e das sociedades em países com uma população portadora da AIDS significativa. Em algumas áreas altamente infectadas, a epidemia deixou para trás muitos órfãos que passaram a serem cuidados por avós idosos.[226]

O aumento da mortalidade tem resultados em uma população qualificada e uma força de trabalho menor. Esta força de trabalho menor é constituída por pessoas cada vez mais jovens, com conhecimentos e experiências de trabalho reduzidas, levando à redução da produtividade do país todo. Um aumento no tempo de folga dos trabalhadores para cuidar de familiares doentes ou de licenças por doença também reduzem a produtividade. O aumento da mortalidade reduz os mecanismos de capital humano e de investimento nas pessoas, através da perda da renda e da morte dos pais.[226]

Por afetar principalmente jovens adultos, a AIDS reduz a população tributável de uma nação, por sua vez, reduzindo os recursos disponíveis para gastos públicos como educação e serviços de saúde não relacionados à AIDS, resultando em um aumento da pressão sobre as finanças do governo e em um crescimento mais lento da economia. Isso resulta em um menor crescimento da base de cálculo, um efeito que é reforçado se houver gastos crescentes para tratar os doentes, em treinamento (para substituir trabalhadores doentes), subsídios de doença e para cuidar dos órfãos da AIDS. Isto é especialmente verdadeiro se o aumento acentuado da mortalidade adulta deslocar a responsabilidade da família para o governo em cuidar desses órfãos.[226]

No nível familiar, os resultados da AIDS são a perda de renda e o aumento dos gastos com saúde pelo responsável da família. Um estudo realizado na Costa do Marfim mostrou que famílias com um paciente HIV/AIDS gastam duas vezes mais em despesas médicas do que outras famílias.[227]

Mídiahttps://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/thumb/c/ca/therese-frare-david-kirby.jpg/220px-therese-frare-david-kirby.jpg


David Kirby, um ativista anti-AIDS, fotografado por Therese Frare com sua família em seu leito de morte. A imagem foi publicada na revista Life, além de ter sido usada numa controversa campanha da Benetton

Um dos primeiros casos de AIDS entre famosos aconteceu com o estadunidenseRock Hudson, um ator homossexual que tinha sido casado e se divorciou, que morreu em 2 de outubro de 1985 após ter anunciado que era portador do vírus em 25 de julho daquele mesmo ano. Ele havia sido diagnosticado em 1984.

Em 24 de novembro de 1991, o vírus ceifou a vida de roqueiro britânico Freddie Mercury, vocalista da banda Queen, que morreu de uma doença relacionada à AIDS, sendo que o diagnóstico da doença só foi revelado no dia anterior.[229] No entanto, ele tinha sido diagnosticado como HIV positivo em 1987.[230]

Um dos primeiros casos famosos de heterossexuais portadores do vírus foi o deArthur Ashe, um tenista estadunidense. Ele foi diagnosticado como HIV positivo em 31 de agosto de 1988, tendo contraído o vírus de transfusões de sangue durante uma cirurgia cardíaca no início da década de 1980. Outros testes dentro de 24 horas após o diagnóstico inicial revelaram que Ashe tinha AIDS, mas ele não comunicou o público sobre o seu diagnóstico até abril de 1992.[231] Ele morreu aos 49 anos, em 6 de fevereiro de 1993.[232]


Religião


O debate sobre a religião e a AIDS tornou-se altamente controverso nos últimos vinte anos, principalmente porque algumas autoridades religiosas declararam publicamente sua oposição ao uso de preservativos.[238] [239] A abordagem religiosa para impedir a propagação da AIDS, de acordo com um relatório feito pelo especialista estadunidense em saúde Matthew Hanley intitulado The Catholic Church and the Global AIDS Crisis, argumenta que são necessárias mudanças culturais, incluindo uma volta à ênfase na fidelidade dentro do casamento e àabstinência sexual fora dele.[239]

Algumas organizações religiosas chegam a afirmar que a oração pode curar os pacientes com HIV/AIDS. Em 2011, a BBCinformou que algumas igrejas em Londres estavam reivindicando que orações poderiam curar a AIDS e o Centro de Estudo de Saúde Sexual e HIV, em Hackney, informou que várias pessoas pararam de tomar a medicação por conta disso, às vezes por conselho direto de seu pastor, o que levou a uma série de mortes.[240] A Synagogue Church Of All Nations fez um anúncio de uma "unção na água" para promover a cura por Deus, embora o grupo negue que aconselhe as pessoas a parar de tomar a medicação.[240]


Negação, conspirações e equívocos


Um pequeno grupo de pessoas continua a questionar a conexão entre o vírus HIV e a doença AIDS,[241] além da existência do próprio HIV ou a validade dos testes e métodos de tratamento da síndrome.[242] [243] Estas alegações, conhecidas como negacionismo da AIDS, foram examinadas e rejeitadas pela comunidade científica internacional.[244] No entanto, elas tiveram um impacto político significativo, particularmente na África do Sul, onde o governo adotou oficialmente o negacionismo da AIDS entre 1999 e 2005 e foi o responsável pela resposta ineficaz do país à epidemia e pelas centenas de milhares de mortes e contaminações que poderiam ter sido evitadas.[245] [246] [247] A Operação INFEKTION foi uma das medidas adotadas pela União Soviética em todo o mundo para divulgar informações de que os Estados Unidos haviam criado o HIV/AIDS. Pesquisas mostram que um número significativo de pessoas acreditavam — e continuam a acreditar — em tais alegações.[248]

Há muitos equívocos sobre o HIV e a AIDS. Três dos erros mais comuns sobre a doença são os de que a AIDS pode se espalhar através do contato casual, que a relação sexual com uma virgem curará a AIDS[249] [250] [251] e que o HIV pode infectar apenas homens homossexuais e usuários de drogas. Outros equívocos são de que qualquer ato de coito analentre dois homens homossexuais não infectados pode levar a infecção pelo HIV e que a discussão aberta da homossexualidade e do HIV nas escolas irá levar a um aumento das taxas de homossexualidade e AIDS.



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