A mudança organizativa como projecto crítico para a eficiência do sistema público de saúDE: análise teórica e estudo do caso das agências de contratualizaçÃo em portugal


AJR CABRAL, Médico, Mestre em Saúde Pública



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AJR CABRAL, Médico, Mestre em Saúde Pública


ÍNDICE:







N.º Pág.


Resumo

6

Summary

10

Introdução:

21

Prólogo justificativo do tema.

21

Objectivos e Hipóteses em estudo


24

Metodologia:

27

Marcos teóricos de diversas disciplinas

27

Metodologia

29

Definição dos objectos do estudo

30

Sequência do texto


34

I - Os Factos: Os Problemas do SNS – Público Português. As Pressões para a Reforma. Os Primeiros Movimentos de Reforma, Ligados à Organização


37

I.1 – O contexto das Reformas. Um fenómeno comum na OCDE: reformas contemporâneas na Administração Pública e nos Serviços Públicos de Saúde. A “mudança organizativa” é um componente “crítico” das reformas?


37

I.2 - Os problemas do SNS – público português. As pressões para a Reforma


44

  • I.2.1 - Pressões “De Fora” (do SNS): Os gastos com o SNS não produzem os resultados esperados. É necessário outro papel para o Estado, na Saúde (e outra forma de o desempenhar)?




46

  • I.2.2 - As Pressões “De Dentro” (do SNS):




54

  1. Ineficiência e Desperdício; O ambiente das unidades públicas não incentiva administradores nem médicos a comportamentos económicos eficientes; As regras da Orçamentação pública: incentivos adicionais à ineficiência; O comportamento monopolista; Profissionais médicos: os interesses dos “produtores” predominam sobre os dos “clientes”; A integração “vertical” de todas as funções; Gestão política da propriedade pública; A imposição de regras pela administração centralizada




55

  1. Baixa Efectividade Social: Objectivos da Intervenção Pública em Saúde; O Serviço Público de Saúde: Organização adequada para Responder aos Objectivos Definidos?




65

  1. Baixa Resposta à Necessidade de Mudança: a Organização das Instituições e da Administração Pública. A Organização Tradicional dos Hospitais; A Gestão dos Hospitais; As Administrações Regionais de Saúde; A Administração Pública (de Saúde) e a Participação dos Actores Privados;



72

II - Os primeiros movimentos de Reforma do SNS português, ligados à Organização: Contratualização de Serviços de Saúde e Estruturas Ad-Hoc para sua Realização. A Experiência do SNS Português, 1996 - 2004


83

II.1 - As Agências de Contratualização (1997 – 2000).

  • Origens.

  • Trabalho realizado.

  • Obstáculos e definhamento.




83

  • Relato de entrevistas a participantes neste processo: As Agências de Contratualização poderiam ter contribuído de modo mais efectivo para a solução dos problemas críticos do SNS?




94

II.2 - Os desenvolvimentos com o executivo PSD / CDS-PP (depois de 2002): contratos, Unidade de Missão dos Hospitais SA e Entidade Reguladora de Saúde

  • Entrevistas a participantes das Agências




99

  • Relato de entrevistas a participantes neste processo (UMHSA, IGIF, ERS)




102

II.3 – Síntese



105

III - O SNS como “Organização”: apto à mudança em apoio às intenções de Reforma?


108

III.1 - Introdução. O ambiente do Sector Saúde


109

III.2 - Estrutura e Dinâmica das Organizações: Aplicação ao Sector Público de Saúde, em Portugal. Os diferentes tipos de organizações que coexistem dentro do SNS:


115

  • Unidades Prestadoras – 1: Os Hospitais; Unidades Prestadoras – 2: Os Centros de Saúde; A Administração: Nível Central – O Ministério da Saúde; A Administração: Nível Regional – As Administrações Regionais de Saúde; A Administração: A Inovação – As Agências de Contratualização;




115

III.3 – Síntese



139

IV – A Modernização da Administração Pública, incluindo os Serviços Públicos de Saúde:


142

IV.1 - Um duplo tema: a Mudança Organizativa Acompanhando a Reforma Sectorial (Saúde) como parte da Modernização da Administração Pública (Global)


142

IV.2 - Breve História da AP Moderna em Mudança: A evolução da AP acompanha a evolução das bases económica e cultural dominantes na sociedade; Os primeiros tipos de AP da sociedade industrial; Ascensão e queda do EB-E;


146

IV.3 – Crise do EB-E, reforma da AP e introdução do managerialismo. As propostas (iniciais) de mudança (Europa Continental, Reino Unido): o “New Public Management / Governance” começa a manifestar-se. Novos “papéis” e “estilo” do Estado: menos interventor, mais regulador. A nova Administração Pública “Managerialista”


153

IV.4 - A Mudança: as Experiências com o “Managerialismo” – A “Nova Gestão Pública” (NGP): Os problemas com o lançamento de reformas da AP; Resultados obtidos


160

IV.5 - A Evolução da AP em Portugal: A História Repete-se, mas com Atraso: A AP acompanha a sociedade: a herança do salazarismo; Depois de 1974: A “modernização” custa a arrancar;


168

IV.6 - As “Agências” (Novidade Organizativa) na AP: Objectivos e Meios da Reforma.


171

IV.7 - O Contrato: Novo Instrumento de Ligação entre os Departamentos Fragmentados. Produzir “dentro” ou comprar fora: optar entre risco e segurança. Competição ou cooperação; Tipos de produtos e instituições: canais e mecanismos de gestão e responsabilização; Quase – Mercados: Benefícios da Contratação com Hospitais?; Capacidade institucional para Contratos no sector público de Saúde; Limitações em Portugal; Pré – Condições (para Agencias de Contratualização): um ambiente em mudança. Também em Portugal? A experiência do Reino Unido


173

IV.8 - As Agências devem ser “Descentralizadas” para o Nível Regional?


193

IV.9 - Resumo: Limites e Pré – Condições para Contratualização, em Saúde, em Portugal (preparação – negociação – monitorização)


196

Apêndice 4.1: Argumentos contra os Objectivos e Métodos da Reforma do Estado de Bem - Estar e da sua Administração Pública


200

V - As especificidades do Sector Saúde na fase contemporânea da Modernização da AP: Uma Nova Fase de relação entre Profissionais e Estado (o Pós – Fordismo); o Nível Institucional (Individual) torna-se Crítico


202

V.1 - A Nova Organização do Estado de Bem –Estar, na Fase Pós – Fordista: As novas exigências da sociedade pós – fordista; A resposta (actualização – inovação) da AP: ainda é preciso “tanto” Estado? Quais são as novas alianças?


203

V.2 - Clínicos e Gestores: Relacionamento em Mudança: Aderir aos mecanismos de decisão das instituições; A imposição (mais subtil) nas Normas Técnicas;


207

V.3 - As Instituições Prestadoras (Individuais): um novo Nível Crítico nas Relações entre Utentes, Estado e Profissionais


215

VI – Discussão das Hipóteses


218

  • Hipótese 1: a) O SNS e a AP que o suporta tomarão a iniciativa de mudança organizativa? Os profissionais: médicos e gestores; O conglomerado “integrado”; A “AP de suporte”: normatizada e centralizada; O vértice estratégico; b) Qual o papel da “descentralização”? c) As mudanças organizativas que se tornaram “moda” com a NGP conduzirão automaticamente a maior eficiência “micro” e “macro”? As necessidades sociais serão melhor satisfeitas? Que oportunidades tem o Estado para contrabalançar estes riscos?




218

  • Hipótese 2: As Agências de Contratualização de Serviços de Saúde: Funções; Forma organizativa: estrutura paralela e regional; Limites actuais; Os Contratos; Pré – condições para efectividade dos contratos; As Agências: o que falta para que o mecanismo seja eficaz? Hospitais X Centros de Saúde: focos diferentes de mudança organizativa (na relação entre Estado e Instituições)




228

  • Corolário: estratégia de implementação das Agências.


239

VII - Síntese e Conclusões. Sugestões de aprendizagem para o futuro imediato


243

VII.1 – Estratégias de Mudança Organizativa: as relações entre o Estado e as instituições prestadoras (públicas); Fragmentação na AP de suporte; Modernização da “Inteligência”

243

VII.2 - O “Managerialismo” pode ser Utilizado na Administração Pública? Com que Adaptações?


248

ÍNDICE DE ANEXOS:


Anexo – 1: Guiões das Entrevistas
Anexo – 2: Lista das personalidades entrevistadas
Anexo – 3: H. Mintzberg: Estrutura e Dinâmica das Organizações

ÍNDICE DE TABELAS:







N.º Pág.


Tabela – 2.1: Contratualização em dois contextos diferentes


86

Tabela – 2.2: Adequação das Agências de Contratualização aos Problemas Críticos do SNS Português


96

Tabela – 4.1: Evolução recente das formas da Administração Pública


149

Tabela – 4.2: Pressões por reforma da AP do Estado de Bem – Estar


153

Tabela – 4.3: Racionalidade jurídica (AP) e racionalidade empresarial


159

Tabela – 4.4: Complexidade da gestão de contratos em Saúde


177

Tabela – 4.5: Tipos de Relações de “Accountability “ (responsabilização)


178

Tabela – 5.1: Os Médicos, o Estado, a Sociedade. Complexidades Adicionais na Reforma das Organizações. A História das Alianças Recentes


210

Tabela – 6.1: Preparação de contratos e colaboração inter - institucional


230

CAIXAS DE TEXTO







N.º Pág.


Caixa 3.1: Satisfação e Motivação Profissional dos Médicos


125

Caixa 4.1: O Estado de Bem – Estar


145

Caixa 4.2: Modelos de organização da gestão empresarial


149

Caixa 4.3: Privatização: forças motoras, modificações institucionais e contenção de despesa pública


156

Caixa 4.4: Opiniões da Sociedade sobre a A.P. Portuguesa: as Conferências do Marquês (1997-99)


170

Caixa 4.5: Necessidade e Procura: Explicitar os Termos dos Contratos e as Responsabilidades das Partes


181




INTRODUÇÃO




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