Alfa: Lucas Hunter Curadora



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Sentindo a aproximação de sua companheira meia hora depois que o resto deles chegaram ao Riley, Hawke se dirigiu às árvores, apertando Brenna em um abraço quando ela pareceu primeiro. — Vejo que Judd suspendeu você de seu último turno. — Seu lobo tinha um pequeno fraco por esta pequena mulher que havia sobrevivido a um monstro e saído disso sã.

— Mariska disse que ia cobrir. — Uma carranca inesperada. — Eu desejaria que ela saísse mais. Da próxima vez a trarei.

Ciente de que a talentosa técnica sênior era tanto extremamente tímida quanto submissa, Hawke assentiu. Submissos não eram necessariamente acanhados, não na maioria das vezes, mas quando tal forte combinação – como no caso de Mariska – acontecia, tendia a fazê-los tímidos e introvertidos. O bando tinha que ser cuidadoso para aqueles lobos não se perderem na evasiva de seus mais fortes e mais dominantes companheiros de bando. — Fala para ela que nós não mordemos.

— Eu não minto para os meus amigos.

Hawke puxou seu rabo de cavalo por aquele comentário espertinho, justo quando Judd e Sienna apareceram por trás dela. — Como você os venceu?

Brenna lhe deu um olhar de afronta pura, altiva. — Eu sou um lobo. — Andando mais para perto de seu companheiro, ela estendeu a mão. — Eu ganhei. Pague.

— Diga-me o atalho, — Judd exigiu.

Inocência nos olhos marrom-azuis fraturados que falavam da força inabalável de Brenna. — Que atalho? — Ela bateu as pestanas... E gritou quando foi erguida no ar sem aviso prévio. O grito agudo transformando-se em riso encantado um segundo depois, ela deu uma sacudidela para trás.

Ao lado de Judd, Sienna com as mãos nos quadris disse, — Judd, esse é um uso ineficiente de sua... — Um grito surpreendido quando ela se encontrou flutuando, também.

Sorrindo, Hawke se aproximou para resgatá-la, agarrando-a em torno dos quadris para puxá-la de volta a Terra. — Isso vai te ensinar a respeitar um Tc.

— Sou um X. Por que ninguém tem algum respeito? — disse, roçando o nariz contra o dele, quando Judd e Brenna, de volta em seus pés e com as mãos entrelaçadas — desapareceram em direção à casa.

Ele a colocou mais perto do seu corpo, as pernas alargadas. — Você está atrasada. — Um beliscão de advertência no seu lábio inferior.

Sienna beliscou de volta. — Você sabia que eu estava à caminho.

Sim, ele sabia, tendo permitido a si mesmo o luxo raro de vigiá-la pelo elo de companheirismo. Ela soube, entendeu. — Então? — Ele permitiu que todos acreditassem que Sienna e Judd estavam realizando uma sessão normal de combate psíquico, até mesmo se forçou a permanecer na toca ao invés de ir com eles, para não levantar suspeitas.

Na verdade, Judd e Sienna, bem como Walker, tinham estado tentando avaliar sua estabilidade psíquica. A válvula psíquica na mente de Walker era um controle externo sobre o fogo X, mas o poder de Sienna permanecia desconhecido em sua maior parte. Era impossível predizer como se desenvolveria e cresceria. Nenhum deles iria apenas se sentar e esperar que tudo funcionasse bem.

— Foi realmente bom, — ela disse com um sorriso aliviado. — Estou emitindo energia em uma taxa constante, mas o nível é tão baixo que está sendo absorvido pela Web SnowDancer sem dar um choque perceptível em qualquer indivíduo.

— Estou mais interessado em você, bebê. — Enfurecia-o que não pudesse protegê-la no plano psíquico, mas tinha sólida fé na capacidade de Sienna de dominar suas incríveis habilidades.

— Meus escudos são herméticos, e Judd diz que a transferência de energia entre mim e Walker está se tornando mais suave à medida que nossos cérebros se adaptam ao processo. — Um beijo tenro, os dedos brincando com o cabelo em sua nuca.

Ele curvou a cabeça, assim ela poderia alcançá-lo mais facilmente. — Algum problema?

— Eu não quero trazer má sorte a isto, mas... Até agora, tudo bem.

Ele entendeu por que ela não podia lhe dar uma resposta concreta, porque ninguém tinha quaisquer soluções organizadas para um X, muito menos um X cardeal. Mas seu lobo não se aterrorizou, capaz de ver a chama vermelha e dourada dela pelo elo de companheirismo. Embora sempre perigoso, estava estável. No entanto, apesar disto, ele continuou a sentir uma vulnerabilidade profunda e um medo tranquilo dentro de sua companheira. Odiou que tal medo vivesse nela mesmo agora, mas Sienna estava contente com isto.

— Eu deveria ter medo da minha força, — ela tinha dito ferozmente. — Impede-me de ficar preguiçosa em meu controle.

Hawke podia seguir seu raciocínio, aceitava que ela nunca seria capaz de ser tão despreocupada quanto outras mulheres de sua idade, mas isso não alterava seus instintos em relação a ela. Agora, o lobo arranhava contra a pele, aninhando-se para ela. — Desde quando você é supersticiosa? — Ele brincou em uma tentativa de subjugar os vestígios de medo e preocupação que permaneciam em seus olhos.

— Desde que Evie me fez assistir três filmes de terror consecutivos outra noite, enquanto você estava patrulhando na montanha. — O olhar de falso terror o fez rir. — Senti sua falta quando você se foi. Gostaria de ir da próxima vez se eu não estiver em turno.

Ele não gostava de estar longe dela durante a noite, mas aquela seção de patrulha em particular era difícil, mesmo para os SnowDancers em forma de lobo. Como resultado, a obrigação fora dividida entre ele, Riley, três dos soldados seniores mais experientes, Riaz, Índigo, e um Tai surpreendentemente ágil. Judd poderia tê-lo feito também, mas Hawke havia tomado uma decisão de alfa para conservar a força telecinética do tenente onde possível, em caso de ataque ou emergência inesperada.

— É muito perigoso, — disse ele agora. — Se cair, vai quebrar seus ossos. — O poder psíquico de Sienna podia ser imenso, mas fisicamente ela era muito mais quebrável que um changeling.

Intransigência teimosa. — E você não vai?

Ele rosnou. — Você é destinada a ser Psy. Seja racional.

— Eu posso esperar no acampamento base enquanto você faz a varredura. Veja, um compromisso? É essa a palavra nova e brilhante que estamos tentando aprender.

Trinta


— Pirralha. — Frustrado embora tanto o homem quanto o lobo rissem encantados com a mulher que era sua. — Falarei sobre isso com Riley, — ele disse, colocando um dedo na abundância luxuriante dos seus lábios quando se separaram. —Regras.

Mordendo levemente seu dedo, Sienna puxou-lhe o cabelo. — Eu odeio essa regra estúpida.

— Serve-lhe bem.

— Riley é tão justo, — Sienna murmurou, — Nunca posso argumentar quando ele decide algo em seu favor.

— E vice-versa. — Era essencial para seu relacionamento com Sienna que Hawke não fosse capaz de usar o fato de ser alfa para anulá-la. Porém, o lugar de Sienna na hierarquia significava que o bando não a aceitaria como um agente livre. Nem iria tal súbita falta de disciplina servir para ela – ela tinha feito esse ponto ela mesma.

— Assim como um lobo, eu preciso da estrutura fornecida pela hierarquia, — ela tinha explicado. — Isso combina com o modo militar com o qual minha mente foi treinada, me ajuda a manejar o fogo X.

Tinha sido decidido que Riley, a pessoa em comando nos SnowDancer depois de Hawke, era quem daria à Sienna suas ordens como um soldado novato, e permitia ou vetava coisas que eram Hawke normalmente quem lidaria a respeito de qualquer outra pessoa nos SnowDancer. Na realidade, Riley agia como o alfa dela.

Até agora, estava funcionando.

— Faminta? — Ele perguntou quando ela continuou a acariciá-lo com pequenos toques que tinham se tornado parte integrante de sua existência.

— Sim, mas não estou pronta para entrar ainda. — Quando ela perguntou sobre seu dia, ele lhe disse, escutou com orelhas em pé quando ela retribuiu.

— Evie quer ir a um encontro duplo. — Uma quase lupina diversão no sorriso dela.

— O que Tai falou? — A diferença de sua idade para a de Sienna tinha lhe preocupado antes de acasalarem, mas já não sentia qualquer culpa por reivindicá-la, não depois de ela quase se executar no campo de batalha. A lembrança sempre o deixava incandescente de raiva, e certo de que tinha tomado a decisão correta. Quem mais seria capaz de lidar com sua encrenqueira esperta e teimosa?

Agora, ela ria em profana alegria. — Tai parece intimidado cada vez que ela toca no assunto.

Hawke não ficou surpreso pela reação do jovem soldado, mas também entendeu que a doce Evie, que via muito mais do que a maioria das pessoas percebia e amava Sienna como uma irmã, estava mandando-lhe uma mensagem em tom de brincadeira.

Todas as pessoas na cabana de Riley neste momento eram indivíduos de alta patente, um grupo totalmente discrepante do círculo de amigos de Sienna. Isso não queria dizer que ela estaria desconfortável – sua companheira não costumava ser intimidada, mas este não iria, - ele percebeu - ser o mesmo evento descontraído para ela que era para ele. — Encontro duplo nunca vai acontecer.

— E eu que estava tão ansiosa por isso.

Bateu-lhe de leve na bunda, fazendo-a cravar as unhas na sua nuca. — Cuidado, — ela alertou. — Eu mordo, também.

— Eu tenho as marcas para provar isto. — Apertando os lábios na bochecha dela, ele ergueu a cabeça. — Eu nunca poderei ser qualquer coisa exceto o alfa deles, bebê. — Aquelas linhas não poderiam ser desfocadas.

— Eu sei. — Nenhuma angústia, sua voz gentil, afetuosa. — Eu estava brincando.

Ele considerou a mensagem silenciosa de Evie mais uma vez. Pensou em quantas mudanças Sienna estava tendo que aprender a lidar em adaptação à vida como a companheira do alfa SnowDancer. — Mas, — ele disse, decisão tomada, — não há razão para que eles não possam juntar-se a nós hoje à noite. — Eles eram seus amigos, sua estrutura de apoio, uma estrutura que ela tinha precisado mais que nunca quando suas responsabilidades cresceram.

Não importa o que, Hawke tinha que permanecer alfa, mas com Índigo e Adria aqui, bem como Sienna, Evie não sentiria nenhum desconforto. Como para Tai, o menino era protegido de Judd e às vezes treinava com Dorian. Ele estaria bem.

Sienna parou, olhando-o com olhos mudados para ébano puro. — Às vezes, você faz coisas que me fazem apaixonar por você novamente.

Seu lobo se alisou. — É? Venha me mostrar.

Riaz estava se divertindo muito mais do que teria acreditado possível. Tendo acabado na varanda junto com todos os outros, uma cerveja na mão, ele agarrou outra das pequenas tortinhas que Bastien tinha trazido para fora.

Um gemido feminino soou justo quando ele estava pensando que o irmão de Mercy, um gênio financeiro na vida real, poderia fazer um sério sucesso como chefe profissional. — Bas, se eu já não estivesse acasalada, te arrastaria para o bosque agora mesmo. — Índigo estalou o restante de sua samosa5 na boca, debruçando-se para a irmã quando se sentaram na cadeira de balanço.

Bastien, empoleirado no parapeito da varanda ao lado de Drew, Dorian, e Tai, as pernas enganchadas em torno das barras de madeira, sorriu e tomou um gole de sua própria cerveja.

— Desde que todos vocês tem a má sorte de estar acasalados ou, de alguma forma, comprometidos — Adria dobrou para cima aquelas longas, longas pernas na esfarrapada, porém confortável poltrona, ela afirmou... — Acho que ele é todo meu.

Várias “vaias” soaram, com Bastien assegurando às mulheres que havia mais que suficiente dele. Riaz olhou para Mercy quando essa empoleirou- se no braço da poltrona. — Seu irmão sempre flerta com a morte?

— Ele gosta de viver no limite. — Colocando seu copo de limonada fresca sobre uma mesinha de centro que já segurava uma bandeja de comida, ela apoiou o braço em seu ombro. — E sabe exatamente quão longe pode empurrar as coisas. Acredite ou não, ele é o mais bem comportado dos meus irmãos.

— Sua pobre mãe.

— Uh-huh.

Riley entortou um dedo de onde se sentava na outra poltrona. Sorrindo, Mercy levantou em um movimento sinuoso e passeou até ele. — Você chamou?

Riaz nunca tinha visto aquele olhar provocante no rosto de Riley antes. Isso o fez sentir-se... Não um intruso, mas... Família. Bando. Quanto à mulher com os olhos listrados de ouro em intenso azul-violeta, cujo riso rouco fez seu lobo piscar as orelhas, ele não sabia quem ela era para ele, mas sabia que a intimidade deles fundidos na grama tinha apenas temporariamente suavizado a chama que queimava entre eles.

Mercy viu a luz do carro de Dorian enfraquecer entre as árvores, justo quando Riaz desaparecia na floresta, Drew e Tai pelo seu lado, Índigo, Evie, e Adria acima adiante. Judd e Brenna tinham saído um pouco mais cedo, já que ambos começavam mais cedo o dia seguinte, e Bas tinha pegado uma carona com seu irmão do meio, Sage, que aparecera há uma hora. Os dois últimos, Hawke e Sienna, pretendiam tomar uma rota diferente para a toca do que a do grupo de Riaz.

— Ei, Sienna, — Mercy gritou, e quando a jovem mulher virou para olhar sobre o ombro, disse, — Você sabe toda a história de ‘deixe-me mostrar-lhe um belo lugar?’ É a versão changeling de ‘deixe-me mostrar-lhe minhas figurinhas’.

Hawke atirou um braço em torno de sua companheira sorridente e a puxou para perto. — Riley, mostre à sua companheira suas próprias figurinhas para que ela não se preocupe com as minhas.

Mercy riu do grunhido mal-humorado, debruçando-se no abraço de Riley. — Você me mostrou um bom número de figurinhas depois que Sienna fez sua coisa de bateria nuclear, — ela murmurou quando o outro casal caminhava pela noite polvilhada de estrelas.

— A primeira vez que eu a desgastei. — Os lábios de Riley roçaram seu pescoço, a voz um pouquinho presunçosa.

Ambos, leopardo e mulher, admitiam que ele tinha o direito. — Pena que a onda de energia não passou por mim. — Isso tinha provado que a conexão entre as webs SnowDancer e DarkRiver - formada por seu acasalamento, - era mais do que apenas um elo de companheirismo. Nada mais veio através disso. Como resultado, depois de as habilidades de Sienna explodirem como supernova, Riley ficou à flor da pele com energia, tudo disso centrado oh-tão-sensualmente em Mercy, enquanto ela tinha alternadamente gemido em prazer ofegante e implorado para dormir.

A lembrança a fez enrolar os dedos dos pés. — Conseguiu algumas figurinhas novas para me mostrar? — Ela fechou as mãos sobre os braços dele, amando sua sensação quente e sólida. Meu Riley.

— De fato... — Riley se aninhou em Mercy. — Quer ir a uma caminhada primeiro? — A noite estava impressionante como só uma noite na Serra poderia ser, iluminada por uma lua cheia e um milhão de estrelas.

Mercy alongou felinamente seus braços. — Sinto-me muito preguiçosa depois dos pratos de Bas. Posso sentar no seu colo ao invés?

— Venha aqui, gatinha. — Puxando suas costas, ele se sentou em uma das grandes cadeiras de vime acolchoadas que seus pais tinham lhes presenteado no acasalamento. Mercy imediatamente se enrolou nele, as pernas penduradas sobre o braço da cadeira, a cabeça contra seu ombro. Os cachos flamejantes de cabelo cascateando por seu braço onde ele apoiava suas costas, o músculo flexível da coxa quente sob sua outra mão.

Contente de uma forma que raramente esteve antes de Mercy, ele simplesmente a acariciou até que ela ronronasse. Encantou-o como sempre acontecia. — Eu fiz você ronronar.

Um bocejo preguiçoso. — Estou fingindo isso.

Lábios curvando, ele abaixou a cabeça para beijá-la. Foi uma troca familiar, um pequeno jogo particular que podiam jogar porque estavam totalmente embriagados um com o outro. A palavra ‘embriagado’ foi usada pela primeira vez por um enojado Sabe, mas Riley não se importava de estar embriagado por Mercy.

— Finja um pouco mais, — ele disse, com a mão no seu abdômen.

No entanto, quando ela inclinou a cabeça para trás, um sorriso puxando os lábios, ele congelou, pego pela suavidade delicada de suas características que o golpeou em todos os lugares. Mercy não era uma mulher vulnerável – e, contudo nesse momento, seu lobo rugiu à superfície, querendo proteger, abrigar, cuidar dela. O desejo foi tão violento que ele cerrou uma mão no seu cabelo, a do seu abdômen dobrou até que todos os tendões se destacaram em claro contraste.

— Riley? O que há de errado? — Sentando-se de sua posição lânguida, Mercy correu as mãos por seu cabelo, sobre sua nuca, por seu peito.

Acariciando-o. Ela o estava acariciando em um esforço para confortar.

— Fale comigo, cara durão. — Preocupação aberta, seus olhos brilhando na noite.

Riley tentou lutar contra o impulso primitivo, apenas para senti-lo empurrando de volta com tanta urgência que não teve nenhuma chance. Chocado, estremeceu quando o lobo assumiu, mas em vez de usar esse controle para iniciar a mudança, retrocedeu... Deixando-o com um parte luminosa de conhecimento, uma joia multifacetada brilhante que quase cegou.

— Oh, — ele sussurrou, olhando para baixo. — Eu não entendi. — Foi um pedido de desculpa ao seu lobo. — É minha primeira vez.

Mercy puxou seu cabelo. Forte. — Você está me assustando.

Ele ergueu os olhos, maravilhado em cada batimento cardíaco. — Adivinha o quê?

O olhar de Mercy caiu para onde ele tinha espalhado a mão. Ela ficou imóvel, os olhos enormes. — Riley, somos... Você... Como...

— Sim, — ele respondeu. — Nós somos, e eu sei porque um macho changeling sempre sabe antes de qualquer outro quando se trata de sua companheira. — Ele ouvira os curandeiros suporem que a concretização era causada por uma mudança instantânea no cheiro de uma mulher, uma mudança tão sutil que ninguém mais sentiria qualquer coisa, exceto que o lobo em Riley farejasse imediatamente.

Os olhos de Mercy detinham partes iguais de choque e deleite. — Riley.

Ele sentiu os lábios estirarem ainda mais. — Eu penso que precisamos comemorar com algumas figurinhas novíssimas.

O riso de sua felina foi surpreendido, morno, e o soou como lar. — São as suas gravuras que nos colocaram nesta posição. — Roubando um beijo quando ele curvou a cabeça, ela colocou os braços ao redor do seu pescoço. — Estou tão feliz. — Foi um sussurro conspiratório.

Abraçando-a apertado, ele disse, — Posso dizer a todo mundo?

Depois que Drew levou Índigo para longe, algum lugar numa pequena distância da toca, Tai e Evie decidiram parar na cachoeira, deixando Riaz e Adria fazerem o resto do caminho sozinhos. Nenhum deles falou, e não foi bem um silêncio confortável, mas não era a raiva irritável que houvera entre eles durante tanto tempo também.

O ar noturno era um beijo frio contra a pele, eles passaram pela Zona Branca não muito tempo depois, e então estavam na toca. Em vez de se separar, ele a levou para o quarto dela. Alcançando a porta para seus aposentos, ele esperou por ela destrancá-la, mas não fez nenhum movimento para cruzar o limiar. Ela, por sua vez, não fez nenhum movimento para convidá-lo, seus olhos escuros com a consciência despertando de que algo havia mudado, os laços que forjaram aquela tarde mais profundos do que deveriam estar. — Boa noite.

— Boa noite. — Esperando até que ela fechasse a porta, ele caminhou de volta para fora da toca, seu lobo precisando da liberdade tranquila da noite. Despindo-se em uma área isolada, ele colocou as roupas cuidadosamente no buraco criado entre dois pinheiros que cresceram entre si, e mudou.



Agonia e êxtase, prazer e dor.

O lobo negro que vivia dentro dele tomou forma em faíscas de cor, o nariz pegando milhares de tentáculos únicos de odor. Agitando a cabeça para limpá-la depois da mudança, começou a correr, transtornado por sua própria confusão. Toda a sua vida o lobo tinha sido o único que não sentia nada exceto certeza, sido alternadamente divertido e frustrado pela forma do homem de complicar as coisas.

Não agora. Agora ele pediu ao homem por esclarecimentos... E juntos eles correram, o vento agitando através do breu da pele do lobo, a floresta um playground familiar, as árvores sentinelas alertas. A liberdade disso era inebriante, até que o lobo quase podia esquecer o tumulto estranho no interior. Mas quando o céu ficou mais claro, e seu passo mais lento, soube que a hora de retornar para casa havia chegado. O selvagem chamado para ambas as partes de Riaz, alguma coisa atraindo homem e lobo à toca, o puxão tão profundo que ele esfregou uma mão em punho em seu coração depois de se transformar.

Hora de dormir um pouco, pensou, e tendo se vestido, começou a caminhar em direção a seus aposentos... Então de repente, ele estava seguindo outro odor. Delicado e forte. Frágil e feito de aço. Um quebra-cabeça que se adequava ao enigma da mulher para quem a necessidade nele queimava quente e intensa. Arrastado até ela exatamente quando ela chegou à porta.

Uma pausa significativa, a noite anterior se repetindo.

Não se virando, ela abriu mais ao através.

Entrando atrás dela, ele fechou a porta, virou a fechadura.

Trinta e um

Seu desejo por ela não diminuiu uma fração sequer, rugindo à superfície quando ela abaixou e tirou a camiseta que estava usando, revelando a longa e afinada curva de suas costas, quebrada somente pelas linhas de um sutiã esporte preto. Ele usou uma garra para rasgar em tiras o sutiã fora de seu corpo, as mãos deslizando em torno do seu torso para fechar sobre os seios.

A respiração dela parou, os mamilos pontos apertados contra suas palmas. Quando ela inclinou o pescoço para o lado, o convite foi claro. Tomando, ele chupou uma marca vermelha escura sobre o declive inferior, fazendo-a se torcer contra ele. Então, ela era perfeitamente sensível lá. Algo para se lembrar.

Uma punhalada ácida de culpa, a lembrança de que esta não era a amante que ele deveria estar aprendendo a agradar, a adorar. Ele estrangulou a voz, determinado a manter a sua decisão de seguir em frente... Mas isso não ia passar, os tentáculos negros da traição envolvendo ao redor de sua mente e enroscando através do seu sangue.

Esbeltos, quentes dedos nele mesmo. — Nós não somos as únicas pessoas neste quarto agora, somos, Riaz?

Recuando, ele enfiou as mãos pelos cabelos, além de zangado consigo mesmo. — Eu sinto muito. Não pretendia que fosse assim. — Tinha vindo para ela em necessidade honesta, mas agora a necessidade fora enredada com o sabor cáustico da infidelidade, uma chuva fria de pesar. O fato de ele saber que não tinha nenhuma razão racional para se sentir desleal não significava nada quando o coração primitivo dele estava lutando contra si mesmo, dentes e garras.

Em vez de se virar para ele em fúria, uma reação que teria entendido vindo de uma fêmea changeling predatória e dominante, Adria tirou as botas e se meteu na cama, ainda vestida nos jeans. Dando-lhe as costas, ela disse, — Venha aqui. Deite-se comigo.

Cada músculo do seu corpo travou, rasgado entre dois desejos ferozmente opostos. — Eu não sei se posso. — A admissão foi rasgada dele.

— Sem expectativas, apenas dois lobos pegando conforto um com o outro. — Uma pausa pesada com coisas não ditas. — Também preciso de toque.

A dor oculta dela esmagou através do tumulto dentro dele para tocar seu núcleo protetor. Descalçando seus próprios sapatos, tirou a camiseta e se esticou atrás dela. Deixou espaço suficiente entre seus corpos para que ele pudesse ver a curva graciosa de sua coluna, o dourado cremoso de sua pele impecável. Foi instintivo correr a mão sobre suas costas, aceitar os privilégios de pele que ela lhe oferecia, mesmo quando afagava a dor para fora dela por um fragmento de tempo.

Suspirando ela varreu a trança para fora de suas costas, acima do ombro, sem dizer nada enquanto ele continuava a tocá-la. Embora ela fosse a pessoa que estava ostensivamente recebendo o prazer, ele também o ganhava a partir do contato. Tinha vindo para ela quebrado e perdido, e com sua vulnerabilidade ela lhe deu as ferramentas que precisava para recuperar as rédeas – para ajudá-lo, esta mulher forte teve a coragem de rasgar abertas as próprias cicatrizes. Dirigido por instinto protetor, ele curvou seu corpo maior e mais pesado ao redor dela, o peito apertado às costas dela, a mão acariciando abaixo de seu braço, lenta e facilmente.

Seus olhos, ele viu, estavam fechados, mas sabia que ela estava acordada. Então quando ela falou não ficou assustado, mas também não estava pronto para sua pergunta. — Você me contará sobre ela?

Sua resposta foi automática. — Não há nada para contar.

Seus cílios permaneceram suaves sombras nas bochechas. — Claro que há e você não pode falar com qualquer um. Não irei fazer quaisquer julgamentos ou oferecer qualquer conselho. Estou aqui apenas para escutar.

Sua mão fechou no braço dela, antes que obrigasse a si mesmo a relaxar o aperto. A única razão para ele ter contado tudo a Índigo quando chegou em casa, foi que não quis vê-la desmanchar o que tinha sentido ser a relação certa para ela. Não se arrependia daquela escolha, feita por amizade, mas ele vezes ainda desejava que ela não soubesse, porque era sua maior debilidade.

E Índigo conhecia os fatos mais sórdidos. Adria já vira demais dele... E era uma mulher forte osuficiente, honesta suficiente, para admitir as próprias feridas. — Seu nome, — ele disse, sabendo que a honestidade era merecida, — é Lisette.

Falar dela causava uma doce e escura dor dentro dele, mas também havia selvagem alegria. Finalmente, ele podia dizer seu nome, compartilhá-la com alguém. — Ela é francesa, mas trabalha em Veneza. — Ele a vira num baile elegante realizado em um dos mais antigos edifícios da cidade submersa, a imponente parte inferior metade imergida, a sua metade superior uma obra-prima da arquitetura ornamentada.

— A Aliança Humana está baseada em Veneza.

— O Marido de Lisette, Emil, é um especialista computrônico da Aliança. — Ele era um homem esperto e bem sucedido que amava a esposa. Riaz quis matá-lo à primeira vista, sido parado apenas pela percepção de que aquele amor estava refletido nos olhos azuis de Lisette, prejudicar Emil seria prejudicar Lisette, e Riaz nunca faria nada que lhe causasse dor. — Na superfície, — ele continuou, — Lisette é gerente de negócios de uma empresa independente, mas eu tenho certeza de que é o disfarce para uma operação de comunicações da Aliança.

Adria arregalou os olhos. — Você não perguntou?

— Não. — Sua tarefa tinha sido assistir, aprender, fazer contatos. Enquanto a relação SnowDancer com a Aliança descongelou suficiente para que o bando estivesse disposto a fazer alguns negócios com o grupo que representava uma vasta rede de empreendimentos humanos, nenhuma das partes chegou perto de estar pronta a compartilhar segredos.

— Se ela administra a equipe de comunicação deles deve ser inteligente.

— Nenhuma dúvida, — ele disse, a mente se enchendo com ecos das conversas que eles tiveram enquanto lutava contra seus instintos mais primitivos para roubar o tempo que podia com ela. — Mas a primeira coisa que notei nela foi sua risada. — Gentil e morna e tão viva. — Meu lobo queria rolar ao redor dela.

Ele nunca se esqueceria de caminhar para o baile em Veneza, a visão dela um abalo em seu mundo, a massa espessa do seu cabelo na altura dos ombros brilhando na luz, um ouro tão puro que doía. — Ela é pequena, 1,55 talvez, mas você não percebe isso quando a encontra pela primeira vez. — Tudo que ele tinha notado foi a força feminina dela.

— Eu me encontrei com ela várias vezes, a empresa que ela comanda produz certa comunicação de tecnologia que podia ser útil aos SnowDancer. — Sozinho em um escritório com ela, ele quis atacar através da mesa que os separava, aninhar o rosto no seu pescoço, mordê-la, marcá-la. — Ela sentia algo, também. Podia sentir isto. Sacudiu-a. — Porque Lisette era uma esposa fiel e amarosa. — Eu sabia que ela odiaria a si mesma se alguma vez traísse Emil.

— Ela soa como alguém que eu pudesse gostar.

Pensando sobre a mulher forte e compassiva que Adria chamava de irmã, ele disse, — Sim, eu acho que poderia. — Lisette e Tarah tinham o mesmo aço gentil, a mesma convidativa abertura de espírito.

Percebendo que ele estava completamente enrolado ao redor dela, o braço que colocou sob sua cabeça, inclinado para embrulhar seu peito, tocou sua trança por entre os dedos. — Você tem que ir a algum lugar esta manhã? — Eram sete e meia, os corredores da toca certamente estariam repletos com companheiros de bando começando o dia.

— Não. — Seus cílios fecharam, lançando sombras de carvão às maçãs do rosto.

Exalando calmante, ele fechou os próprios olhos e dormiu com ela, pele com pele, seu lobo encontrando a paz inesperada na proximidade de um companheiro do bando que não julgou, não pediu coisas que ele não podia dar, e que compartilhou seu corpo com uma generosidade rara de espírito. Adria Morgan era uma mulher que ele nunca esqueceria, não importa se sua ligação durasse uma semana ou um ano.



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