Alfa: Lucas Hunter Curadora



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RIAZ SEPAROU-SE DE Adria quando eles chegaram à Toca, na tarde de San Francisco. Tomado banho, ele vestiu sua calça jeans que vestia melhor, o tecido macio de repetidas lavagens, e uma camiseta, em seguida fez o seu caminho até a porta dela. O cheiro dela era úmido e quente quando ela abriu a porta, o cabelo liso e brilhante de seu próprio banho, o corpo coberto por uma suave calça de pijama cinza e uma camiseta roxa desbotada com a imagem de um deprimido burrinho dos desenhos animados.

Uma sobrancelha levantada. — Sim?

O lobo dele estreitou os olhos para ela em contínua irritabilidade. Nem ele nem Judd tinham sido capazes de descobrir o que a tinha colocado para baixo antes que eles embarcassem no avião. Ele a tinha deixado divagar em silêncio durante a viagem, mas agora pisou no espaço dela e beliscou bruscamente em seu lábio inferior. — Por que você está agindo arrogantemente? — Ele fechou a porta com o pé.

Olhando para ele, ela esfregou o lábio que ele tinha mordido. — Eu só sou assim. Supere isso. — Ela se aproximou para cair de costas sobre a cama. — E vá embora para que eu possa ficar de mau humor em paz.

Ele lutou com um sorriso. Deixá-lo aparecer seria suicídio com uma fêmea dominante neste modo. — Eu tenho algo para você. — Ele levantou a pequena bolsa que tinha trazido.

Uma luz assustada na brilhante tonalidade dos olhos dela. — Você tem um presente para mim? — Ela arrastou-se de joelhos, estendendo as mãos. — Me dá!

Ele atravessou o quarto e sentou-se na cama. — Eu não sei se deveria dá-lo a alguém tão mal humorado. — Brincalhão como um filhote, o lobo dele sorriu.

Apoiando as mãos nos ombros dele por trás, ela fechou os dentes suavemente sobre a ponta da orelha dele. — Eu mordo, então tome cuidado.

— Eu também. — Ele estalou os dentes para ela.

Uma risada encantada, as garras dela amassaram os ombros dele. Quando ela se moveu ao redor para se sentar com as pernas cruzadas ao lado dele, ele colocou o saco no colo dela. A maravilha em seu rosto quando ela pegou e abriu a caixa forrada de veludo fez valer à pena toda a trapaça que tinha feito para comprar e esconder o presente dela. Ele devia uma ao Pierce.

Oh. — Ela equilibrou a estatueta de vidro em sua mão - de um lobo com os olhos fechados, a cauda enrolada em torno de si. — Os detalhes... — Gesticulando para ele segurá-la, ela pegou as outras três estatuetas com dedos gentis. Eles eram ainda menores - filhotes brincando ao redor do guardião do sono: um rosnando para flores silvestres, outro num olho no olho com um corvo, o terceiro agachado em uma posição furtiva.

Fechando a caixa, ela arrumou os quatro na tampa, colocando o furtivo filhote atrás do lobo adulto. Como se o filhote estivesse planejando atacar a cauda do guardião. Ele riu. — Eu me lembro de tentar fazer isso com o papai.

Adria não respondeu, apenas olhou para o quadro, acariciando um dedo sobre uma das figuras, de vez em quando. — Isso não é justo. — Foi um sussurro, os olhos dela ficando enormes e úmidos.

Ele tinha comprado o conjunto maliciosamente para ela porque tinha pensado que aquilo a faria sorrir... E ele amava a maneira como Adria sorria quando estava profundamente feliz. Ele tinha vislumbrado esse sorriso só uma vez, quando ela tinha olhado para cima pela primeira vez a partir dos lençóis, na manhã depois de terem dançado na varanda, ele tinha vindo a perceber que queria vê-lo novamente e novamente. Mas em vez de alegria, seu presente tinha colocado lágrimas nos olhos dela.

Segurando a mandíbula dela, ele esfregou o polegar sobre o arco elegante da bochecha. — Hey.

Ela balançou a cabeça e afastou-se. Ele não gostou disso, mas deixou-a levantar-se da cama e colocar as estatuetas cuidadosamente sobre a pequena penteadeira escondida em um canto. Quando ela voltou para subir em cima dele com um único movimento suave, seu corpo respondeu como um fósforo à chama, a ligação sexual entre eles como um raio. Os lábios dela estavam macios e úmidos conforme seduziam os dele, o gosto dela um vício que lutou para roubar seus sentidos.



Não está certo, o lobo dele rosnou, isso não está certo.

— Adria. — Peito arfante, ele a puxou para longe com uma mão enrolada no cabelo dela.

Em resposta, ela cravou as garras nos ombros dele e empurrou-o, os olhos num pálido e perigoso âmbar. Teria o levado à cama, se ele não estivesse estado pronto para isso. Sangue perfumou o ar, forte e metálico. Rosnando, ele arrancou as mãos dela de cima dele, segurando e fixando-lhe os pulsos atrás das costas com uma mão. Não a induziu a desistir. Coxas trancadas ao redor dele, ela inclinou a cabeça com foco predatório.

Ele segurou seu queixo quando ela teria estalado para frente para afundar os dentes no pescoço dele, e apertou. — Comporte-se. — Isto era um desafio, e ele tinha que ganhar, ou eles nunca ultrapassariam este momento.

Um leve sorriso, os olhos de lobo astuto. — Riaz. — Movendo o corpo dela em uma curva sinuosa que seduzia, ela quebrou o domínio dele sobre seus pulsos com uma única jogada violenta, e foi para bater suas garras no peito dele. Mas ele não era estúpido, e sabia muito bem com quem estava lidando - uma afiada e predatória changeling feminina treinada para ganhar. Misericórdia não era algo que ela entendia. Não aqui. Não agora.

Torcendo no último momento, ele usou o próprio impulso dela para fixá-la na cama à sua frente. Ele algemou os pulsos dela em cada lado de seu corpo antes que ela pudesse recuperar o fôlego, pressionando-se em cima dela com sua estrutura muito mais pesada. Ela era inteligente, era forte, mas em uma competição de pura força bruta, ela nunca ganharia.

Quando ele cravou os dentes na curva suave do ombro dela, ela resistiu. Ele continuou a segurá-la até que ela se acalmou, o corpo inteiro tremendo com a tensão. Liberando o aperto no ombro dela, embora continuasse a fixar-lhe os pulsos, ele lambeu a marca e, em seguida, afastou o cabelo dela com o nariz para pressionar um beijo em sua mandíbula, o rosto dela virado de lado sobre o travesseiro. — Diga.

O som de dentes rangendo.

Impulsionado pela posse e firme determinação, ele permitiu que mais de seu peso caísse sobre ela enquanto lambia a marca que ele tinha feito, usando movimentos lentos de sua língua. Era uma provocação, e o grunhido que retumbou do peito dela lhe disse que ela sabia. Mas ele a tinha bem e presa, e independentemente do quanto ela resistisse, ela não podia afastá-lo.

— Eu me rendo, — ela finalmente disse entre dentes.

Não confiando completamente nela - não neste humor - ele liberou os pulsos dela um de cada vez, antes de apoiar-se em cima dela em um antebraço. Usando a mão livre, ele escovou de lado o emaranhado úmido de cabelo do rosto e pescoço dela, expondo a linha limpa de seu perfil. — Você quer que eu saia de cima de você? — Ele continuou a correr os dedos através do cabelo dela, acariciando-a para acalmá-la.

Uma pequena pausa antes que ela balançasse a cabeça.

— Diga-me quando eu ficar muito pesado, — ele murmurou, apoiando a parte inferior do corpo nas curvas ágeis do dela.

Os cílios dela desceram sobre os olhos que permaneceram num assombro de selvagem âmbar, e em seguida levantaram-se novamente. — É uma sensação boa.

Deslizando a mão no ombro dela, ele esfregou o polegar gentilmente sobre a marca de mordida antes de subir para massagear a nuca dela, seu couro cabeludo. Lentos, longos minutos se passaram, mas ela se tranquilizou finalmente, ficando relaxada debaixo dele. Pressionando um beijo quente e possessivo na curva de sua mandíbula, ele apertou o pescoço dela. — Nós não somos apenas sexo.

Riaz tinha preparado a mente para perseguir esta indefinível, maravilhosa coisa que tinha crescido entre ele e Adria quando nenhum deles estava olhando, e ele não ia permitir que os danos causados ​​a ela por outro homem destruíssem isso. — Somos? — Era uma questão pesada com exigência, os dedos dele se apertando.

Ela cravou as unhas nos lençóis, a mandíbula ajustada. Ele sabia que ela não estava fisicamente com medo por ele estar em cima dela – ambos entendiam que ele a soltaria no instante em que ela deixasse claro que queria sair. Não, o medo dela tinha uma causa completamente diferente, seu pânico tal que ele podia senti-lo em sua pele quando ele a lambeu, o brilho de transpiração que a cobria um brilho fino.

Adria.





ADRIA estremeceu ante a dominação desenfreada naquele comando. Pela primeira vez, ela percebeu exatamente o quão cuidadoso ele tinha sido com ela em seus encontros sexuais até o momento - ele poderia ter sido tenro, apaixonado e urgente em retorno, mas ele não tinha permitido que ela visse por dentro do coração do lobo negro. Este homem, este que estava falando com ela em um tom suave que era uma lâmina quente sobre a pele dela, este era o núcleo primordial dele.

Os dedos dele moveram-se contra o pescoço dela, uma lembrança silenciosa de que ele segurava as rédeas. Sua loba não estava feliz com isso... Ainda que estivesse. A confusão disso causou um caos de emoção dentro dela. Por tanto tempo ela tinha estado com um homem que a tinha obrigado a silenciar e reprimir seu verdadeiro eu em várias pequenas coisas, porque ele não tinha sido forte o bastante para lidar com ela. Agora, ela estava com um homem que não apenas não tinha problema em aceitar sua força, mas que era também forte o suficiente para dominá-la em todos os sentidos que importavam a um changeling.

Pânico queimou o intestino dela como ácido. Ela era aquela que tinha sempre estado no controle, aquela que poderia parar as coisas antes que elas fossem longe demais, antes que a empurrassem muito profundamente para o doloroso território emocional. — Eu mudei de ideia, — ela disse, seu tumulto um latente incêndio dentro de sua pele, inundando todo o pensamento racional. — Nós precisamos terminar.

Liberando a nuca dela, Riaz começou a acaricia-la através de seu cabelo novamente, lento, fácil e inequivocamente, insuportavelmente possessivo. — Eu posso sentir seu pânico. — Um beijo na marca que ele tinha feito quando a tinha mordido. — Fale-me sobre isso.

Ela não podia fazer isso, não poderia expor a nua, vulnerável menina do interior na pele da mulher. No entanto, quando ela ia virar o rosto para longe, ele levantou o corpo dele de cima dela. Outro tipo de pânico a picou, a sensação de perda devastadora. Mas ela estava sendo virada de costas antes que pudesse reagir, o calor de Riaz cobrindo - a mais uma vez conforme ele escovava os cabelos para fora dos olhos dela com a mão livre, com a outra apoiada ao lado da cabeça dela.

— Eu vi um cacto no deserto uma vez, — ele disse, a voz baixa e profunda como um zumbido sobre a pele dela. — Chamado Dama da Noite. Tinha essa requintada flor cremosa, e o cheiro, embriagou meu lobo. Mas só abria à noite - você tinha que ter paciência para vê-la. — Olhos de ouro batido. — Eu sou muito paciente. — Chupando o lábio superior dela com sua boca em um beijo inesperado, ele rasgou a camiseta dela de um lado com as garras e, segurando o olhar dela, moldou a mão dele sobre as costelas nuas dela.

Tremores correram sobre o corpo dela. Ela tentou arquear-se para ele, deslizando a mão ao redor do corpo dele para empurrar a camiseta dele, para que ela pudesse tocar a quente e musculosa pele de suas costas. — Por favor.

Mas ele sacudiu a cabeça. — Sexo é fácil. — Ele balançou contra ela, o aço quente de sua ereção empurrando contra a lisa, necessitada carne entre as coxas dela. — Eu respiro o seu cheiro e eu estou pronto.

— Então por que você está fazendo isso? — ela sussurrou, com uma mão em punho contra o peito dele. — Vamos manter isso fácil, como era. — Sem exigências, sem expectativas, sem corações quebrados. Porque ela tinha estado errada, ela não era corajosa o suficiente para arriscar mais cicatrizes, mais contusões. Não quando desta vez, ela sabia que a agonia seria muito pior.

Sua loba nunca tinha adorado Martin como adorava o lobo negro com olhos dourados.

Inclinando-se para baixo até que seu rosto estava apenas um centímetro distante, sua respiração quente contra a pele dela, Riaz disse, — Porque é tarde demais para isso, e você não é do tipo casual. Você nunca foi. Assim como eu. — Pedras esmagadas e vidros quebrados na voz dele.

Foi instinto curvar a mão sobre a nuca dele, para acariciá-lo como ele a tinha acariciado. Ele a deixou tocá-lo, deixou-a reivindicar privilégios de pele que foram se tornando cada vez mais complicados. Ela tinha pensado que tinha resolvido tudo em Veneza, mas esta noite o que ele tinha feito, tocara a secreta, idealisticamente esperançosa parte dela que não tinha permitido ninguém chegar por tanto tempo que era uma memória esquecida. O fato de que ele já fizera isso quando o relacionamento deles tinha dificilmente começado, fez o estômago dela dar nós, o coração martelando contra as costelas.

E então, tinha a dominância dele.

Ele espalhou a mão na garganta dela, curvando-a em um aperto gentil. — O que você está pensando que faz o seu lobo tão cauteloso? — ele perguntou em um murmúrio baixo, balançando-se uma vez contra o calor fundido dela.

Ela se torceu em resposta instintiva, tendo o prazer de ouvi-lo assobiar uma respiração entre os dentes cerrados. Mas, apesar de ele acariciá-la descendo a mão para repousá-la possessivamente sobre seu seio nu, ele não deu o próximo passo, aquele que os teria deixado enredados e encharcados de suor. — Eu me acostumei a me submeter, — ela admitiu, lutando contra seu orgulho de expor o quão idiota ela tinha sido.

— Com Martin. Eu tive que me submeter para fazê-lo feliz. — Tinha tomado lugar tão lentamente que ela não tinha entendido a corrosiva feiura do que estava acontecendo. Pequenas coisas, ela pensara, coisas que não importavam realmente - afinal de contas, o homem tinha arriscado tudo para salvar a vida dela. Até que ela percebeu que tinha começado a enterrar a Adria para agradar Martin. — Ele estava longe de ser tão forte quanto você.

Riaz bufou. — Você tem estado esmagando minhas bolas desde o instante que nos conhecemos, eu, com certeza, não acho que de repente você está indo para tremular seus cílios e sorrir tolamente para cada palavra minha.

Tanto a loba quanto a mulher piscaram para a imagem ridícula. — Não é tão simples. — Ela tentou encontrar as palavras para explicar. — Martin me fez fraca... Não. Isso não é justo. — Havia duas pessoas naquela relação. — Eu me enfraqueci para fazê-lo feliz. Eu estou apavorada que eu vá fazer o mesmo com você. — Aquela era uma falha dela, de mais ninguém.

Moldando o seio dela com os dedos fortes, Riaz se inclinou para tomar o lábio inferior dela entre os dentes, liberando-o de forma oh-tão-lenta. — Então você quer acabar as coisas antes de começar? — Um aperto mais forte, uma sugestão mais profunda dos dentes ao longo de sua mandíbula. — Essa é a verdadeira fraqueza.

Ela cravou as garras nas costas dele quando ele a mordeu novamente. — Faça isso mais uma vez e eu vou te dar uma nova tatuagem legal.

Lábios curvando-se contra o pescoço dela. — Yeah. — O queixo barbeado dele era suave sobre a pele dela. — Eu não estou realmente preocupado com você se submetendo a mim. — Levantando-se em uma posição ajoelhada sobre o quadril dela, ele arrancou a camiseta e jogou-a no chão antes de descer sobre ela, as mãos em ambos os lados da cabeça dela. — Abra sua boca para mim.

— Isso é um pedido ou uma ordem?

Um sorriso preguiçoso que chegou aos olhos, a boca dele capturando a dela em uma demanda quente. Ela esfregou a língua contra a dele, sentindo-o rosnar no fundo do peito. Tremendo, ela pressionou as mãos no peito dele, seu musculoso corpo, dela para explorar. Mas quando ela correu os dedos para baixo da linha tentadora de cabelo, abaixo do umbigo dele e para o topo do jeans que pendia sensualmente baixo nos quadris, ele apenas permitiu-a abrir o botão de cima antes de puxar para longe a mão dela.

— Eu começo a brincar primeiro.

Ele rasgou a camiseta dela em pedaços e estava puxando fora dela o pijama e a calcinha antes que ela percebesse que ela era o pretendido brinquedo dele. Não resistente à ideia e com algumas ideias ela mesma, ela apertou um pé no peito dele no instante em que estava nua. — Fique nu. — Muito como uma ordem. — Eu quero completos privilégios de pele. — Ela ansiava pelo doce e quente deslize do corpo dele contra o dela, os rígidos ângulos masculinos e o delicioso peso dele.

Um beijo pressionado no pé dela e, de repente, ela estava sendo virada de frente, o metal frio do zíper dele mordendo-a quando ele estabeleceu o seu peso sobre ela, seu pênis um contorno rígido. — Não. — Negação quente no ouvido dela, uma grande mão empurrando embaixo do corpo dela para provocar e puxar o mamilo. — Eu acho que vou ser o chefe hoje.



Quarenta e seis

RIAZ.— Era um aviso, as garras dela talhando os lençóis.

Rindo, ele pregou um beijo em sua nuca e - para surpresa dela - obedeceu a não dita exigência, subindo nas ancas dela, as coxas de ambos os lados de seus quadris. Justo quando ela estava prestes a virar-se, ele colocou as mãos em suas costas e começou a massagear para baixo dos ombros dela, as mãos fortes, os dedos conhecedores. Ela gemeu.

No momento em que ele chegou à base da coluna, ela tinha desistido até mesmo dos mais vagos pensamentos de rebelião. — Você tem duas covinhas aqui. — Um molhado, melado beijo em cada uma que a fez gemer.

Aparentemente fascinado pelo lugar, ele lambeu cada covinha, esfregando a bochecha contra a pele dela. — Fiz a barba especialmente para você.

Os dedos dos pés dela enrolaram-se. — Eu aprecio isso. — Embora ela não estivesse, de forma alguma, avessa ao raspar áspero de sua barba por fazer, derreteu-a que ele tivesse tomado tempo para isso.

— Não se preocupe, vou pegar o meu pagamento.

O coração dela batia forte, cada centímetro dela muito consciente de que estava na cama com um lobo grande e perigoso, que queria fazer coisas distintamente eróticas com ela. Quando ele levantou a cabeça, sedosos fios de cabelo deslizando sobre a pele dela, esperava que ele saísse da cama e removesse os jeans, mas ele ficou no lugar, movendo a mão para baixo para moldar e acariciar as curvas inferiores dela. — Eu posso cheirar você, tão molhada e pronta.

O almíscar da mulher debaixo dele agia como uma droga nos sentidos de Riaz, a parte escorregadia dela pura provocação, quando ele circundou a entrada do corpo dela com um único dedo.

— Riaz. — Não um alerta desta vez. Um convite, as doces curvas dela subindo para seguir o toque dele.

Amando-a tão suave e prazerosa, ele se deslocou para se ajoelhar mais baixo no corpo dela, abrindo e empurrando o jeans baixo o suficiente para liberar seu pênis com um silvo de prazer e dor. Apertando a carne inchada, ele lutou por controle e encontrou o suficiente para acariciar com as mãos os quadris dela. — Levante Imperatriz.

— Imperatriz? — Ela levantou-se nos joelhos em um movimento fluido, subindo até que as costas dela pressionavam contra o peito dele.

Com a dura cabeça do pênis dele já banhado na lisa parte dela, ele simplesmente flexionou os quadris e empurrou dentro dela com lenta e primorosa deliberação prazerosa. — Rainha, — ele rangeu, os dedos cavando nos quadris dela, — não parece suficiente.

— Doce falador. — As unhas de sua amante fizeram uma pequena meia-lua crescente sobre as coxas dele, a respiração dela irregular, as costas arqueadas, empurrando os seios para frente em exibição sensual.

Rosnando, ele alcançou as mãos sobre os montículos roliços. — Faça o que quiser.

Ela moveu-se para ele, apertando e soltando, e ele sabia que não ia durar muito mais tempo. Sacudindo um mamilo tenso de uma forma que sempre a fazia apertar-se ao redor dele, ele deslizou uma mão para baixo para acariciar e provocar o nó escorregadio do clitóris dela.

— Riaz! — Ela se contraiu ao redor dele em uma explosão de prazer derretido que arrancou um grito dela. Mas quando ela tentou montá-lo para conclusão, ele soltou a mão livre para segurar a coxa dela, parando-a.

— Você é meu brinquedo, lembra? — Isto não era apenas sobre sexo, e ele não permitiria que ela esquecesse.

— Então brinque comigo. — Ela virou o rosto para exigir um beijo.

Satisfeito com a confiança dela, ele lhe deu o beijo, e mais, afagando, acariciando e saciando antes que ele baixasse a mão para o clitóris dela novamente. Brincando com o duro e pequeno pacote de nervos até que ela estava esfregando o corpo dela contra ele em necessidade selvagem, os seios pesados e sensíveis a cada toque, ele segurou os quadris dela.

— Devagar, — ele ergueu-a fora de seu pênis, os dentes cerrados contra a necessidade de bombear — e profundo — ele deslizou-a de volta para um longo e quente gemido — e tão molhado.

Desta vez, ele levantou-a até que a cabeça do pênis dele saísse. Empurrando contra a entrada inchada a fez gozar ao redor dele, os músculos apertando-se na exigência feminina. Mãos subindo para apertar os seios dela, ele empurrou profundo, cavalgando nos pulsos quentes do prazer dela. Mas ele não podia ir, ainda não. Beijando sua nuca, ele acariciou as mãos pelo corpo dela para empurrá-la suavemente para frente.

Apoiando-se nos antebraços, ela lhe lançou um olhar âmbar sobre o ombro que ele tinha mordido, com os olhos nebulosos. Era assim que ele a queria hoje. Satisfeita, marcada e sabendo exatamente quem segurava as rédeas. Porque embora Adria fosse uma dominante, ela não poderia ser uma nesta cama. Nunca funcionaria, não para qualquer um deles.

Empunhando a mão levemente no cabelo dela, ele sustentou seu olhar enquanto puxava fora, e empurrava novamente. E mais uma vez. E mais uma vez. Até que ela gritou e teve um orgasmo tão forte em torno dele que todo o corpo dela tremia. Só então ele se rendeu, o orgasmo quase o rasgando em dois.



TENDO deixado Naya com Lucas no escritório de Chinatown, Sascha olhou para o jaguar que a tinha levado enquanto ele trouxe o SUV para uma parada perto da Toca em torno de quinze para as seis naquela noite. — Eu acho, — ela disse, — que todos nós concordamos que eu já não preciso de um guarda-costas aqui. — Era uma questão implícita.

— Não é uma questão de confiança, — Vaughn respondeu. — Trata-se de mostrar força. Nossa aliança não muda o fato de que nós somos duas matilhas changeling predatórias.

Sascha sentiu a curva dos lábios num sorriso pesaroso. — Logo quando eu penso que sei tudo o que há para saber sobre changelings.

O macho loiro âmbar não era um dos mais táteis sentinelas, a reserva parte da natureza dele, mas agora ele esfregou os dedos contra a bochecha dela. — Não se preocupe, não vamos pegar de volta sua filiação à matilha.

Rindo do astuto humor felino, ela saiu do veículo, seus sentidos telepáticos alertando-a para o fato de que eles estavam sendo observados no caminho inteiro até a Toca. Outra demonstração de força, um silencioso lembrete de que os SnowDancer tinham reputação letal por uma razão. Lara se encontrou com eles na entrada, os cachos dela em um rabo de cavalo, o pálido amarelo limão de sua camisa roçando as curvas do corpo. — É bom ver vocês. — A curandeira abraçou Sascha com um calor que era genuíno.

— Me desculpe, eu não estava disponível para vir aqui mais cedo. — Uma questão tinha surgido com um jovem, algo que ela tinha tido que lidar dada sua posição como companheira do alfa. — O aumento no nível de consciência de Alice?

— Leve, mas se mantendo. — Recuando, Lara sorriu para Vaughn, a astúcia marrom do olhar dela quente do jeito dos curandeiros, de todas as pessoas em uma matilha, eles eram os únicos que não tinham nenhuma dificuldade em interagir, ou serem acolhidos em outras matilhas, mesmo aqueles que poderiam ser inimigos. — Olá, Vaughn. Como Faith está?

— Ela queria que eu te agradecesse pelas fotos que você enviou.

Lara dispensou as palavras dele. — Ela salvou a vida daqueles filhotes com sua previsão, ela ganhou uma reinvidicação sobre eles agora.

Um aceno silencioso de Vaughn.

— Você quer vir com a gente, ou ir treinar com os soldados?

— Eu vou com vocês.

Balançando a cabeça, Lara levou-os para a enfermaria, atualizando Sascha com as leituras mais recentes de Alice enquanto isso. — A única boa notícia, — ela disse enquanto caminhavam para a enfermaria, — é a pequena mudança no nível de consciência dela, mas é tão pequena que nós temos de aceitar que poderia ser uma flutuação natural. — Ela apontou para a porta aberta de um quarto de paciente. — Quarto da Alice.

— Eu vou esperar aqui, — Vaughn disse, tomando uma posição vigilante fora da porta.

Deixando o jaguar no seu posto, Sascha seguiu Lara para dentro. Como sempre, Alice dormia em silêncio, com o corpo coberto por um lençol macio, sua cabeça em uma touca de tecido fino com componentes eletrônicos que monitorava as funções cerebrais, enquanto uma série de outros tubos finos corria para fora do corpo dela. No entanto, ela estava respirando sozinha, o peito subindo e descendo em um ritmo tão gentil, que teria sido fácil perder se o resto dela não estivesse tão imóvel.

A atenção de Sascha prendeu-se nos ossos finos do rosto de Alice. Marcado por linhas tênues de tensão, aquele rosto não era pacífico no repouso, como se Alice estivesse lutando por dentro, lutando para sair. — Eu posso senti-la. A ressonância emocional é fraca, mas está lá. — Sascha pretendia fortalecê-la ainda mais, tendo estado mentalmente aprimorando sua capacidade de amplificar, depois de ler sobre a técnica no livro inovador que Alice tinha escrito há mais de uma centena de anos atrás.



Um dos mais fortes e mais originais presentes de um empata cardeal é a capacidade de amortecer emoções. Este estudo tem mencionado brevemente como essa habilidade pode ser - e tem sido - utilizada para controlar tumultos, mas a mesma habilidade pode ser utilizada em sentido inverso, para aumentar as emoções. No entanto, o último uso tem o efeito de drenagem no E, e mesmo cardeais só podem ativamente manter isso por breves minutos, variando de três a sete.

Alice não tinha descrito como as habilidades E trabalhavam no nível psíquico, o objetivo de sua tese, mais um estudo antropológico sobre os empatas como uma designação. Como resultado, Sascha tinha sido deixada com tentadoras pistas, mas nenhuma orientação prática. Quando ela tinha tentado pela primeira vez controlar uma voluntária ‘multidão’, ela tinha se esgotado em minutos.

Só mais tarde ela percebeu que tinha estado, na verdade, tentado forçar emoção dentro da multidão, ao invés de amortecer a deles. Tinha sido um começo. Embora ela ainda não tivesse descoberto como amortecer emoções, ela pensava realmente que poderia aumentá-las. — Eu gostaria de ter um professor, em vez de ficar tropeçando nisso no escuro. — Frustrava-a momentos como este, o poder dentro dela que ela não tinha nenhuma ideia de como usar.

— Você já sabe mais do que qualquer outro E-Psy no planeta – dê a si mesma um pouco mais de tempo. — Apertando o braço de Sascha, Lara moveu-se para o painel de controle no final do leito. — As leituras não apresentam quaisquer problemas. Você pode começar quando estiver pronta.

Exalando calmamente para concentrar-se, Sascha pegou uma das finas e pálidas mãos de Alice nas dela própria e fechou os olhos. No entanto, antes que pudesse começar, ela teve de identificar as outras emoções que permaneciam nos arredores para que pudesse estabelecer uma linha de base: o intenso foco de Lara, sua preocupação; a atenta observação de Vaughn e sua curiosidade; o teor de uma profunda amizade emanando de dois changelings em outro quarto de pacientes.

Base montada, ela estreitou sua atenção para Alice.



Frustração.

Limpa e clara, mas tão fraca que ela teve que se esforçar para sentir isso. Isolando a emoção com cuidado meticuloso, Sascha começou a fazer o que tinha teorizado. Em vez de empurrar, abruptamente as emoção em Alice, ela ‘cantarolava’ uma nota emocional que ressoava com a frustração de Alice.

Se funcionasse como ela achava que deveria, mudaria a profundidade da frustração de Alice, trazendo isso para a superfície da consciência dela. Uma vez lá, deveria continuar a ressoar em maior frequência, estimulando a mente de Alice até que a mulher humana tivesse forças para se libertar. Sascha não sabia por quanto tempo ela tinha estado cantarolando a nota, mudando a faixa psíquica para encontrar a afinação perfeita, quando alguma coisa ‘clicou’.

— Eu estou vendo um bipe. — A voz calmamente animada de Lara veio de longe. — Eu acho que está funcionando.





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