Alfa: Lucas Hunter Curadora


PROFUNDAMENTE SATISFEITO COM



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PROFUNDAMENTE SATISFEITO COM o fato de ter forçado Adria a brincar com ele, mesmo que ela não visse as coisas da mesma maneira, Riaz foi procurar Dalton na manhã seguinte. A ideia de Hawke era boa, o bibliotecário carregava na memória a história do bando, pode ser que ele soubesse de uma situação similar, informação que poderia ajudar Riaz em sua campanha de convencer Adria que o que eles tem é certo, verdadeiro. Ele pegaria todo apoio que pudesse conseguir para ajudá-lo a cortejar sua imperatriz de volta a seus braços.

Quando ele chegou ao escritório de Dalton foi para achar uma nota na porta do ancião dizendo que ele estava em seu ‘escritório no lago’. Sorrindo, Riaz fez uma corrida para beira do lago próximo a toca, sabendo que o avô de Lara não gostava de sentar na costa com pedregulhos, mas sim na beira com grama, abaixo dos galhos espalhados do velho carvalho.

— Nós somos contemporâneos de algum tipo — ele uma vez tinha dito a Riaz batendo no caule ainda em crescimento da árvore — Apesar de que receio que ela viverá por mais tempo.

Agora, ele levantou seu olhar marrom de raposa para Riaz, enquanto este aparecia por entre as árvores. — Ah, aí está você, — disse o bibliotecário como se estivesse esperando a visita. — Venha e fale comigo, Sr. Delgado.

O lobo de Riaz se endireitou, lembrando das centenas de enrascadas quando era criança. — Você só usa nossos sobrenomes quando estamos com problemas.

A pele escura de Dalton tremeluziu com calor, seus olhos dançando. — Você tem o mesmo olhar em você hoje, — ele disse. — O que você aprontou, filhote?

Sentando ao lado do ancião, Riaz contou tudo a ele, ciente de que não poderia esconder a verdade se quisesse que Dalton entendesse essa situação que deveria ser impossível. Quando ele terminou, Dalton suspirou, seu olhar no lago. — Olhe para ele, tão calmo, com apenas o mínimo ondular.

— O vento está calmo nesta manhã.

Dalton não disse nada por um longo tempo, aqueles que não tinham crescido com ele achariam que ele estava dormindo. Riaz sabia melhor, entendia que o ancião grisalho via tudo com aqueles olhos brilhantes que ele transmitiu à sua neta.

— As Guerras Territoriais foram uma tempestade, — Dalton disse por fim, — criando milhares de ondulações. Quebrando tudo o que deveria ser.

Incluindo, Riaz entendeu com uma explosão dolorosa de crua esperança, as regras normais quando se tratava de cortejar e se tornar companheiro.

— Registros daquele tempo, na melhor das hipóteses, estão fragmentados, — Dalton continuou. — Muitos bibliotecários foram mortos nas lutas, enquanto outros escolheram começar de novo quando os bandos pós-guerra foram encontrados.

Riaz pensou nas lições de história de quando era menino, lembrou-se do dizimar pelos banhos de sangue, um número de bandos se misturou ao redor do país, cada grupo escolhendo um novo nome para representar a variedade de seus membros. — Então um monte de registros foram destruídos durante a guerra?

Independente de sua intensa frustração com o bloqueio, ele podia entender como os sobreviventes desejaram deixar os horrores da guerra no passado – especialmente quando alguns dos que se misturaram, tinham sido inimigos amargos no passado.

— Sim. — Dalton colocou a mão no ombro de Riaz e apertou. — Mas alguns têm os mesmos credos que eu, que o passado não deve ser esquecido, não importa que seja somente o bibliotecário que saiba a verdade. Esses registros existem.

Apertando novamente, seus dedos fortes, apesar de seu aparente estado nodoso, ele deixou cair às mãos em seu colo. — Mesmo na guerra, a rejeição de um companheiro era uma coisa rara. Mais frequentemente, quando acontecia entre combatentes de lados opostos, a decisão era se juntar para tentar a paz. Ás vezes funcionava. Outras vezes...

— Eles falhavam, eram executados, — Riaz adivinhou.

— Não, — Dalton respondeu para sua surpresa. — O laço de companheiro é um presente tão precioso que mesmo os alfas não executavam aqueles em seu bando que tinham como companheiro um inimigo, mas tal vínculo não era permitido em nenhum dos dois bandos.

Riaz pensou em Mercy e Riley, e na impossibilidade deles como casal caso seus respectivos bandos, SnowDancer e DarkRiver declarassem guerra. — Seria um inferno. — Deixar o bando não era coisa fácil, não para um lobo.

— Especialmente para o mais dominante, os lobos e bandos precisavam desesperadamente proteger aqueles entre os seus que eram vulneráveis. O único caso ambíguo que conheço em que dois changelings sentiram a urgência de rejeitar um ao outro envolviam tenentes inimigos.

O lobo de Riaz abaixou a cabeça, compreendendo a agonia que deveria ter devastado a ambos.

Acasalar-se era uma alegria que todo changeling almejava, mas proteger aqueles sob seu cuidado era um instinto primitivo. Nenhum dominante poderia se afastar dessa responsabilidade e viver consigo mesmo, a culpa envenenaria qualquer relação. — O que aconteceu? — Era uma questão crucial.

Dalton esfregou uma folha de carvalho entre os dedos. — Os registros não estão tão claros quanto a isso, mas há indícios que o vínculo se quebrou devido à força da rejeição de ambas as partes.

A brasa de esperança dentro de Riaz brilhou mais forte — o contínuo e profundo amor de Lisette por Emil era uma rejeição tão forte quanto à rejeição consciente de Riaz, a situação deles não era tão diferente quanto a dos tenentes de Dalton. — Então, eles conseguiram se vincular a outras pessoas? — A possibilidade de poder se vincular a Adria...

O sorriso de Dalton era triste. — Nunca iremos saber, ambos morreram nas batalhas finais. — Olhando Riaz, ele balançou a cabeça. — Quanta decepção. Você queria um caminho a seguir, mas tudo que eu te dei foram fantasmas e sombras.

Passando as mãos pelos cabelos, Riaz se levantou, foi até a beira da água antes de voltar e se agachar ao lado de Dalton. — Não há razão para que a fêmea tenha uma escolha se não significa nada, — ele disse por fim, porque enquanto Dalton compartilhava informações, ele sempre fez com que seus estudantes achassem as respostas de suas próprias perguntas.

— Sim. — Rugas se espalharam a partir do canto dos olhos do bibliotecário. — Talvez será você a pessoa que resolverá esse enigma, hein, Riaz? É sempre tarefa do lobo solitário viajar para o desconhecido sozinho.

— Não estou sozinho, — Riaz disse de pronto, as palavras sem necessitar de um pensamento. — Adria anda ao meu lado. — Mesmo que a loba teimosa ainda não pudesse ver.

Dalton sorriu — Então.

E Riaz entendeu que enquanto o vínculo de companheiro traria uma felicidade inacreditável, a falta dele não diminuiria seu amor por Adria, a devoção absoluta de seu lobo. — Me chame de tolo e acabe logo com isso, — ele disse ao ancião que via o passado e futuro com total claridade.

Ao invés Dalton deu um tapinha na bochecha de Riaz assim como tinha feito com o caule do carvalho. — Vá cortejar aquela que você escolheu, filhote, e deixe um velho homem com seus pensamentos.



NÃO FOI até que Adria entrou na garagem naquela noite — dois dias após o inicio da perseguição implacável de Riaz — que ela se deu conta que foi cativada. — Pensei que estaria na vigia com Sam. — A pequena escultura que o lobo teimoso tinha deixado em seu armário mais cedo, um gambá bêbado hilário, queimava um buraco em seu bolso.

— Eu só vou te dar espaço até certo ponto, — Riaz disse, seu sorriso perigoso, — e você já usou sua quota.

Ela não disse a ele que era um arrogante filho da mãe que tinha uma tonelada impossível de charme, e ela não envolveria seu corpo faminto ao seu redor até que nada mais fosse dor. Em vez disso, ela entrou no SUV e disse, — eu ainda não tive chance de ler o relatório inteiro. — Três de seus afilhados foram chamados à sala do diretor, prova de que ser submisso não significava bom comportamento.

Ela passou duas horas para chegar ao ponto em questão. — Algo que eu deva saber sobre essa âncora e local em particular?

— Não, é padrão. — Uma pausa. — Espere um momento. — O SUV passou por um buraco na estrada.

Ignorando o choque, Adria tirou seu mini-datapad. — É melhor eu digitalizá-lo de qualquer maneira, quero dizer que eu puxaria a orelha dos meus estagiários, se ignorassem a lição de casa. — Ela se concentrou, conseguiu absorver o material, mas quando ela tentou continuar e pegar o grande pacote de boletim dos soldados sênior, revelou-se um esforço falho. Ela não podia desligar sua consciência do homem no banco do passageiro, aquele que não pertencia a ela, independentemente da inesperada e maravilhosa batalha que ele estava travando.

— Eu vi Lisette ontem, — ele disse sem aviso prévio.

As palavras em frente a ela eram turvas. — Como ela está?

— Não apaixonada por mim. — As palavras eram duras, deixando claro que com cortejo ou não, sua raiva não tinha de maneira nenhuma esmaecido.

De alguma forma, aquilo a atingiu mais profundamente, mesmo ele estando tão bravo com ela, ele continuou a querê-la, continuou a cortejá-la.

— O que é ótimo, — ele acrescentou, — porque eu não estou apaixonado por ela também.

— Dê tempo. — O amor e o vínculo de acasalamento estavam interligados para cada par acasalado que ela já conheceu, ela não ia se enganar, fingindo que seriam a exceção a regra.

— Deus, você é obstinada. — Foi um grunhido. — Tenho que ser um masoquista, pois eu gosto disso sobre você.

Seu lobo mostrou os caninos, encantado, mas tentando não permitir se importar. — Eu só vou piorar quanto mais você me conhece. Considere uma escapada de sorte.

O sorriso Riaz era selvagem. — Não sou eu o que pensa em escapar, e apenas no caso de você ainda não ter percebido, não vou deixar você ter sucesso.

Com esse aviso, ele trouxe o SUV a uma parada na entrada de uma pequena casa que dobrava ordenadamente num Presídio, onde havia terra suficiente em torno do lugar para que este custasse uma soma substancial.

Saindo do veículo, ela circulou em frente. Riaz a encontrou lá, enrolando os dedos em torno de seu braço quando ela se moveu passando por ele. Ela estremeceu, pela centelha de explosão no contato.

— Eu não vou te deixar, — ele murmurou, sua respiração quente contra seus lábios, — e eu não vou mudar de ideia, se acostume a ter que lidar comigo.

A esperança era uma pequena luz em seu coração, ela não tinha mais força de vontade para brigar contra. — Temos um trabalho a fazer. — Palavras práticas, mas sua voz tinha uma vulnerabilidade que a aterrorizava, especialmente quando ela viu os olhos de Riaz virarem um brilho na noite e sabia que ele também tinha escutado.



SIENNA parou em um promontório, com vista sobre a terra abaixo. Era seu segundo dia consecutivo na tarefa de rotina em vigiar o perímetro de segurança, embora Riley tivesse certeza de que suas rotas permanecessem irregulares, mas ela não se importava. Como disse a Hawke, desta vez, era sobre como ela poderia ajudar o bando.

  — Ser vigia de um âncora não é muito emocionante, — Riordan tinha dito a ela quando saiu hoje para atuar como backup para dois soldados seniores, nenhum novato foi escolhido como guarda principal.

— Eles, principalmente, apenas sentam lá e ficam trabalhando ou lendo, ou dormindo.

— Maria disse que tinha uma boa história sobre a sua primeira vez como âncora.

— Ah sim, essa foi a que ficou me assistindo, como se estivesse esperando que me crescessem presas e eu fosse tentar comê-la. Eu não pude me conter, usei minhas garras para arranhar meu nariz. Seus olhos quase saltaram das órbitas.

Sorrindo com a lembrança, ela se perguntou se aqueles na PsyNet ofereceriam tal ajuda para outros grupos. Até pouco tempo, ela teria dito que não. Mas agora... O pensamento de Nikita Duncan e Anthony Kyriakus terem ajudado a defender São Francisco fora de seus interesses próprios, histórias se espalhavam, no pós batalha, que Psys comuns ajudaram seus companheiros, independente de raça.

Um soldado DarkRiver que foi abatido na luta foi arrastado para dentro por duas mulheres Psy idosas enquanto elas seguravam o inimigo com suas habilidades telepáticas. Um dos humanos bem conhecido pelos DarkRivers contou como seu filho, um jovenzinho muito curioso, escapou e foi até o final do quarteirão para espiar soldados PurePsy desembarcando dos céus por helicópteros.

Fora de sua mente preocupada, o pai tinha se preparado para sair em busca da criança desaparecida quando um vizinho Psy – um dos três estudantes que dividiam um apartamento – ligou pra dizer que ele estava a salvo. Eles pegaram o garoto das ruas e o trouxeram para casa, o protegendo psiquicamente dos ataques feitos pelos soldados que os lançavam como maneira defensiva ao aterrissarem.

Seria mais seguro para os estudantes, principalmente os dois mais velhos permanecerem em casa. Afinal de contas, nem um soldado ferido ou uma criança pequena poderia lhes oferecer vantagem tática. Mas eles não permaneceram atrás de portas fechadas, seguros. Elas ajudaram somente pela razão de que era a coisa certa a fazer.

Um escovar de pelos contra sua perna, do lobo que apareceu por entre as árvores.

Hawke não tinha muito tempo disponível com tudo o que estava acontecendo, mas ele sempre a achava durante seus turnos, mesmo que por poucos minutos.

Agachando-se ao lado de sua cabeça orgulhosa, ela passou as mãos nos pêlos dourado-acinzentados.

— Quando penso nas histórias da batalha, fico orgulhosa de ser Psy.

O lobo angulou sua cabeça, os olhos perfurando a escuridão. Ela riu, capaz de ler a expressão afrontada em seu rosto como se ele tivesse falado. — Sim, eu sou SnowDancer, — ela disse, porque essa era sua família, seu bando, seu lar, — mas eu sou uma Psy SnowDancer.

O lobo considerou antes de virar seu focinho e mordiscar muito, muito cuidadosamente sua mandíbula, aqueles afiados e letais dentes nem mesmo machucando a pele dela. Rindo novamente, ela esfregou seu nariz contra o dele.

— Muito obrigada, Senhor Grande Lobo, — ela disse, consciente de que essa tinha sido a maneira dele dizer que a decisão dela de se autodenominar Psy SnowDancer era aceitável.

Um rosnar alto retumbou do peito dele e ela imediatamente reconheceu que não era um de divertimento que ele usava com ela quando não estava sério. Esse foi muito, muito, muito sério. Com cada senso em alerta ela ficou de pé escaneando a área ao mesmo tempo.

— Intrusos, — ela disse um segundo depois, movendo-se com a maior discrição possível ao lado de seu lobo enquanto ele caminhava em direção à presa. — Escudos Psys mentais.

— Espera. — Agachando-se novamente, ela usou outro sussurro sub-vocal para transmitir o que ela sentiu.

— Eles estão escaneando a área. Eles tem que saber que estou aqui. — Não ela em particular, mas uma mente com uma impressão Psy. — Não tenho certeza se eles sabem sobre você — Sienna poderia sentir a sutil e crítica diferença entre a mende de um feroz lobo e a de um changeling, mas ela esteve com os snowdancers por anos, a maioria dos de sua raça não tinham aquela vantagem.

Os olhos claros de um husky ou um pássaro de rapina encontraram os dela, um olhar tanto protetor quanto inflexível. Eles se tornaram companheiros há pouco tempo, ainda não tinham aprendido todas as sutilezas de cada um, mas ela entendeu a mensagem silenciosa. E ela discordou. — Quem for que ele seja, posso destruí-lo em uma fração de segundo, o instante em que ele me ver. Eu estou preparada.

Os lábios de Hawke levantaram para exibir seus caninos.

— Esta é a minha área de atuação, — ela disse, segurando seu olhar, porque ele iria encará-la até obter seu próprio caminho, se ela o deixasse.

Desta vez, a mordida no queixo era uma fração mais forte, um aviso para não ferir a si mesma ou ela estaria em um inferno de um monte de problemas. Passando a mão no pêlo, mais uma vez, ela o viu tornar-se uma sombra indistinguível das árvores enquanto ela fez seu caminho para a pequena clareira onde três mentes Psys esperavam. Eles estavam protegidos, mas ela sabia no fundo de seu íntimo que tinham vindo por ela antes de ter a chance de vislumbrá-lo através das árvores.

A marca de nascença no lado esquerdo de seu rosto era uma mancha vermelha, um erro de pigmentação que uma vez que ele disse a ela que seus pais não tinham corrigido, porque eles acreditavam que iria torná-lo mais resistente se ele tivesse de superar uma coisa dessas em uma sociedade na qual perfeição era premiada. Ming poderia ter corrigido uma vez que se tornou adulto, mas ele não tinha. Um símbolo de orgulho, ela sempre pensou, ou talvez uma maneira de ganhar uma vantagem psicológica sobre outros Psys, os quais foram surpreendidos na primeira vez que encontraram-no face-a-face.

Mas Sienna não sentiu nenhum choque. Ela sabia que cada linha e poro daquele rosto, estava intimamente familiarizado com o mal que vivia dentro de Ming LeBon.



Eu irei queimá-lo e o assitirei morrer... Suas próprias palavras, tão verdadeiras hoje quanto quando ela as falou para Hawke. Consciente dos dois homens atrás de Ming, um de cada lado, com as mãos tocando os ombros dele, eles teriam que ser teleportadores, ela considerou como matar o homem que ela odeia acima de todos os outros sem ferir seus guardas. Eles não causaram nenhum mal a ela, e ela não iria julgá-los quando ela mesma foi forçada a ser uma das protegidas de Ming.

— Sienna, — Ming disse no silêncio, sua voz calma, controlada, fria o suficiente para queimar. — Eu sei que você está aí.

Não, ela pensou, ele não sabia. Ele estava simplesmente tomando um risco calculado de que a mente que ele sentia era dela, tendo usado imagens de satélites de vigilância para restringir a área na qual ela poderia estar presente esta noite. A partir das linhas de tensão nos rostos de seus teletransportadores, este não foi o primeiro lugar que eles se teletransportaram na tentativa de identificar sua localização.

Mantendo o silêncio, ela continuou a trabalhar em um modo de matá-lo.

— O mundo está mudando, — disse ele, seu corte militar salientando os ossos de sua face.

— Enquanto não havia lugar para uma X com a sua capacidade tóxica no mundo antes, agora há. Os Psy precisarão de um novo conselho após a poeira baixar, e você já é considerada heroína por muitos.

Sienna teria rido de sua arrogância, mas ela não tinha risadas quando se tratava de Ming. Estreitando os olhos, ela levantou a mão e olhou para os lados para encontrar o olhar do lobo que havia deslocado para fora das sombras para que ela pudesse vê-lo. Não houve censura em seu olhar, só a aprovação de um companheiro predador.

Balançando a cabeça, ela se virou... E liberou o fogo frio.

Ming teletransportou instantes antes que do fogo acertá-lo, deixando-o colidir com a árvore em frente, transformando-a em cinzas entre uma respiração e outra. — Os bastardos do homem estavam condicionados ao teleporte. — Deve ter sido brutal, manter suas mentes à beira de um teleporte por tanto tempo.

Hawke mudou em faíscas de luz e cor, o lobo se transformando em um homem que pegou o rosto dela entre as mãos e disse, — você vai pegá-lo da próxima vez.

Era exatamente o que ela precisava ouvir. — Sim, eu vou.

Seu companheiro a envolveu em seus braços, a pele macia de prata e ouro que lhe cobria o peito de um prazer sensorial quando ela o segurou firme.

— Ele realmente pensou que eu poderia ir com ele, — ela disse, o insulto violento.

— Se você tivesse, teriam terminado seus problemas. — A voz de Hawke não era inteiramente humana. — Agora, ele tem que encontrar uma maneira de matá-la.

Recordando sua escura resposta emocional quando ela tinha visto Hawke em perigo no campo de batalha, ela acariciava suas costas, sua pele de seda quente. — Ming, — lembrou a ele, — vai ter que passar por você e o bando para chegar até mim.

— Ele nunca vai ter sucesso. — Foi um rosnado.

— Não, ele não vai. — Os lobos podem não terem poderes psíquicos, mas como Henry Scott tinha aprendido, não era só a mente que importava quando se tratava de guerra.

Afastando-se dele apenas uma fração, ela ficou na ponta dos pés para alcançar sua boca. — Eu não recebi um beijo esta noite. — Ele precisava do contato e assim ela lavaria as palavras venenosas de Ming da sua mente, para lembrar que ela era muito mais do que ele jamais poderia imaginar.

— Eu não sei se você merece um beijo, — disse seu companheiro, o peito retumbante sob as palmas das mãos abertas.

— Vendo como você ignorou a minha ordem de se manter infernalmente longe de Ming.

Deslizando as mãos sobre seus ombros quando ele se inclinou para tornar mais fácil, ela entrelaçou os dedos atrás do pescoço dele. — Você vai me morder muito duro? — Ela provocou, usando palavras que sua jovem prima, Marlee, aparentemente, uma vez usara.

— Engraçadinha. — Movendo as mãos até aquela bunda, ele as deslizou nos bolsos de trás da calça jeans dela.

Ele poderia ser duro e dominante, ela pensou, se entregando à quente, úmida carícia de um beijo que ele deu a ela, seu homem tinha uma veia de ternura que ela estava certa de que ninguém, exceto, talvez, os filhotes, já viram.

— Temos que continuar a vigia. — Era um murmúrio áspero.

— Eu sei, — ela disse, apesar de que tudo o que ela queria era tê-lo dentro dela, marcando-a, amando-a. Num preguiçoso e possessivo humor no qual ele estava agora, ele balançou tão lento e fácil, fazendo-a sentir cada centímetro de espessura. — Eu queria que fosse algumas horas mais tarde.

Ele estendeu a mão para acariciar e acariciar um de seus seios com a própria mão, não ajudando a obter sua excitação sob controle. — Paciência. — Liberando sua carne dolorida, ele se afastou um par de centímetros.

— Você sabe que gosta lento.

— Não, este seria você. — Já profundamente sentindo falta do calor selvagem dele pressionado contra ela, ela viu quando ele mudou, a beleza da coisa a impressionando de novo. — Eu gosto rápido.

O lobo bufou com o riso, e, em seguida, eles estavam correndo de novo, o vento da noite ondulando através de sua pele e beijando seu rosto. Apesar do enfurecido confronto minutos atrás, Sienna nunca se sentira tão contente.

Sessente e cinco



DISPENSANDO O M-PSY ele ligou para seus aposentos, uma mulher mais velha, que sabia o valor da discrição, Ming ficou na frente do espelho. A bandagem fina cor de pele que o médico havia colocado em seu peito escondeu a maioria da ferida diagonal, mas ele ainda podia ver as bordas vermelhas, as bolhas.

Ele tinha sido apenas minuciosamente escovado pelo chicote de fogo frio, mas este teve sucesso em atingir sua pele e uma fina camada de gordura subcutânea para derreter pontualmente a camada muscular e óssea. Ao atraso de um segundo e ele não teria mais órgãos internos, sua cavidade interna estaria cheia de cinzas.

Agora ele tinha uma cicatriz que o fez parecer como se alguém tivesse cavado um sulco através de sua pele com uma colher cruelmente afiada. O M-Psy garantiu-lhe que a lesão podia ser reparada, preenchida, mas Ming não tinha intenção de fazê-la.

Não até que Sienna Lauren estivesse morta.

A menina tinha provado que ela era muito perigosa para permanecer viva, mesmo na coleira.



PARADO à beira do imóvel que abrigava o alvo principal, Vasquez olhou para o Tk, que era, no momento, seu operador mais valorizado, ambos os rostos cobertos por máscaras de esqui pretas. Baixa tecnologia, mas eficaz, como um método para ofuscar a identidade. Embora o Tk não fosse usá-la durante a operação em si - comprometeria sua visão periférica, e nunca houve qualquer testemunha que se preocupar depois que ele estivesse em ação.

Tem certeza de que pode iludir os guardas? Os changelings tinham se provado sentinelas mais dedicados do que tinha antecipado, não deixando vulnerabilidades óbvias. A organização não pode dar ao luxo de perdê-lo. No entanto, eles tinham que atacar em breve, antes que o impacto de seu primeiro protesto se dissipasse em nada.

O Tk teve tempo para estudar a casa, os movimentos do dispositivo de protecção exterior, a segunda guarda escondida da vista no interior de um quarto sem janelas, juntamente com o seu alvo. Aquele quarto em grande parte não erautilizado, não tinha sido fotografado como parte do arquivo de segurança sobre a âncora, por isso foi inteligente por parte dos changelings mover o alvo para ele, mas Vasquez era mais esperto. Ele e o Tk ao lado dele tinham feito o reconhecimento desta propriedade antes da operação de Cape Dorset, tomado suas próprias imagens de backup.

Como tinham de uma série de casas de âncora na região.

A razão pela qual eles não haviam plantado uma câmera transmitindo dentro de casa foi porque a âncora, assim como seus irmãos, passavam por uma profunda varredura de segurança a cada semana. Vasquez não podia arriscar que o bug fosse encontrado, a transmissão monitorada de volta para ele.



Eu só preciso de um segundo para desativar o animal dentro, o Tk disse por fim. A do lado de fora não chegará na sala a tempo.

Eu posso fornecer uma distração. Ele pegou uma arma. Será que isso é suficiente?

Um aceno de cabeça. Espere até que eu dê o sinal.



Sessente e seis



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