As desigualdades de geração – A especificidade da opressão sobre os
jovens é sua transitoriedade. Uma vez adulto, o jovem poderá se transformar em
opressor, esquecendo as próprias condições nas quais viveu como oprimido. Apesar
disso os jovens sempre se rebelaram diante das regras sociais impostas. A sua luta,
contudo, foi, até pouco tempo, escondida e isolada no espaço doméstico. O advento
do sistema escolar de massa fez com que eles se encontrassem, criando espaços
coletivos como manifestações, ocupações, contestações, greves, expressões culturais
alternativas.
Habitualmente, os jovens se organizam em associações bem estruturadas,
como grêmios escolares, DCEs, DCAs, centros sociais etc. caracterizadas por um
baixo grau de formalismo ( larga participação etc.). A opressão contra jovens se
manifesta hoje na sociedade através da discriminação no trabalho ( baixos salários,
desemprego, exploração), na limitação dos direitos civis (violência doméstica, etc.).
Felizmente este quadro já vem se modificando a bastante tempo, embora ainda
existam algumas questões a serem examinadas amplamente, como o primeiro
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A introdução da lei diz: Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher,
nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas
de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a
Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá
outras providências.
emprego, a situação dos estagiários etc.
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