CRÍTICAS
Entretanto, na opinião de outros sociólogos contemporâneos, alguns deles
ligados à esquerda do movimento negro e de uma linha mais marxista e menos
culturalista, o ideal da miscigenação adquiriria uma nova roupagem na obra ―Casa
Grande e Senzala‖, passando a ser vista como mecanismo de um processo, o qual
teria como fim a democracia racial (expressão usada por Gilberto Freyre só muito
mais tarde).
Segundo Clóvis Moura, "Gilberto Freyre caracterizou a escravidão no
Brasil como composta de senhores bons e escravos submissos". O mito do bom
senhor de Freyre seria uma tentativa no sentido de interpretar as contradições do
escravismo como simples episódio sem importância, e que não teria o poder de
desfazer a harmonia entre exploradores e explorados durante aquele período.
Tais criticas vieram em especial da chamada Escola Paulista da Sociologia,
que acusavam Freyre de ―mascarar‖ o preconceito racial no Brasil.
Dostları ilə paylaş: |