Ateu Graças a Deus



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88 - A origem do ódio.
Engraçado como as coisas relativas à religião são tão dissimuladas hoje em dia. Qualquer um que ouve falar de Jesus, imediatamente o compara com amor, perdão, bondade, resignação ao sofrimento, paz, não é? Então, evidentemente, conclui-se que essas qualidades e dons vieram da religião, Deus, e daí a afirmação de que, quem não é religioso, não tem essas qualidades. Vamos deixar assim.

Ora, sabemos também que a mesma crença cristã, define a Santíssima Trindade, seus três deuses, o Pai, o Filho e o Espírito Santo como apenas um. É ou não é? Podemos afirmar que o Deus pai tem o mesmo raciocínio que o Deus Filho? Que ambos são um só em objetivos e procedimentos de justiça, amor etc? Nem sempre.

Começa que se ouve muito, falar em temor de Deus (não é do Deus Filho, mas do Deus Pai). Castigo divino operado pelo Deus Pai e perdão operado pelo Deus filho. Então se pressupõe alguma diferença.

A mesma crença cristã, define a Bíblia como sendo a palavra de Deus. Talvez mesmo os dois deuses, sendo o Pai no Velho Testamento e o Filho, no Novo Testamento. É assim? Deus não escreveu com suas mãos, mas inspirou os profetas a fazê-lo, segundo o que é pregado e se acredita. Claro, que Deus poderia escrevê-la com suas próprias mãos, principalmente algo mais perfeito para atingir os seus objetivos, mas suponhamos que não tenha feito assim, para deixar mesmo o homem incrédulo por tanta bobagem escrita. Os desígnios divinos não estão ao nosso alcance, não é isso?

Agora, uma coisa não podemos admitir, pelo menos foge ao bom senso e à lógica (como tudo o mais que vem de Deus): É que haja dois deuses diferentes, visto que são um só. Um justo e outro injusto. Um vingativo e outro só perdão. Um Deus que manda matar e outro que abomina a reação oferecendo a outra face... Essa história não é meio complicada? Como pode um Deus criar o Homem (mal criado pelo jeito) e depois resolver matá-los a todos num dilúvio? Se Deus fosse perfeito como apregoam, como errou na sua principal criação; o homem?

Quando o cristão lê, por exemplo, o livro de Josué, fica pasmo com os desígnios divinos!... É matança pura!... Deus incita os homens a se matarem, a conquistarem, a escravizarem uns aos outros, a roubarem os seus bens e oferece-los ao próprio Deus?!...

Veja por exemplo os capítulos 6- 19 e 24:
Porém toda prata, e ouro, e utensílios de bronze e de ferro são consagrados ao Senhor: irão para o seu tesouro” - “Porém a cidade e tudo quanto havia nela queimaram-no a fogo; tão somente a prata, o ouro e os utensílios de bronze e de ferro, deram para o tesouro da casa do Senhor.”
Engraçado... Seu tesouro!... O Senhor tem um tesouro aqui na terra?!... Não é de se estranhar que a “casa do senhor” goste de um ourozinho hoje em dia... Pra que será que Deus quis ouro e prata roubado dos habitantes de Jericó? Não poderia fazê-lo ele mesmo às toneladas? E depois com tanta violência?! Vejam: 6-21:
Tudo quanto na cidade havia, destruíram totalmente ao fio de espada, assim o homem como a mulher, assim o menino como o velho, também o boi, as ovelhas e o jumento.”
Cacete!... Que violência!... Isso foram ordens de Deus!!! Isso é a palavra de Deus!!! Aquela que você deve ler para glorificá-lo!!!

Mas é assim... Deus é assim mesmo. Violento!... Covarde!... Assassino impiedoso!... Mata e manda matar velhos mulheres e crianças!...

A gente fala dos islâmicos com sua pregação violenta e terrorista, mas o Deus de Israel não fica atrás. Vejam em Êxodo 32-27e 28:
aos quais disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um cinja a espada sobre o lado, passai e tornai a passar pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho. E fizeram os filhos de Levi segundo a palavra de Moisés: e caíram do povo naquele dia uns três mil homens.”
A Bíblia usa esses termos estranhos ao nosso português, com certeza para amenizar suas palavras, mas isto significou um genocídio, uma chacina de três mil homens (e mulheres) assassinados a sangue frio!... A mando de Deus!!!... O Deus de Israel!!!... O Deus pai, o Deus dos judeus, o Deus dos israelenses do século XXI. E se você continuar lendo esses livros do Velho testamento da Bíblia que são os mesmos do Torah judaico, vai cair duro de tanta violência, assassinatos, covardias contra mulheres, crianças, velhos, dos bois aos cachorros, saques de ouro e utensílios!... São páginas e páginas e mais páginas, centenas de páginas de guerras, de saques, invasões, “conquistas”, mortes, carnificinas, chacinas, destruição, tudo ordenado por DEUS!!! –
Or-de-na-do por deus!...
Então, me diga, amigo meu: De onde você acha que veio o ódio? Hein?!... Seja sincero: Veio dos ateus?!
Pequeno dicionário para ajudar a interpretar a Bíblia e o Torah:
Cingir a espada = armar-se de espada.

Passar a espada = matar a golpes de espada.

Cair do povo = morrer assassinado.

Consagrados ao Senhor = guardados para os líderes religiosos.



89 – Compreendendo a presença divina.
Um amigo me enviou uma longa mensagem falando sobre o divino. Eu colei apenas uma parte abaixo e respondi explicando o que talvez nem ele mesmo saiba. [As notas entre chaves são minhas]
I. DEFINIÇÕES DE DEUS:

A) Definição Filosófica de Platão: Deus é o começo, o meio e o fim de todas as coisas. Ele é a mente ou razão suprema; a causa eficiente de todas as coisas; eterno, imutável, onisciente, onipotente; tudo permeia e tudo controla; é justo, santo, sábio e bom; o absolutamente perfeito, o começo de toda a verdade, a fonte de toda a lei e justiça, a origem de toda a ordem e beleza e, especialmente, a causa de todo o bem. [Platão não crê nisso, mas interpreta o sentimento existente do meio religioso, como um dicionário faz].

B) Definição Cristã do Breve Catecismo: Deus é um Espírito, infinito, eterno e imutável em Seu Ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade. [Essas definições vêm da natural fantasia. São fantásticas e infinitas definições dependendo de cada um].

C) Definição Combinada: Deus é um espírito infinito e perfeito em quem todas as coisas tem sua origem, sustentação e fim (Jo.4:24; Ne.9:6; Ap.l:8; Is.48:12; Ap.1:17). [Os criadores da Bíblia baseavam-se nas próprias fantasias].


D)Definições Bíblicas: As expressões "Deus é Espírito" (Jo.4:24) e "Deus é Luz " (I Jo.1:5), são expressões da natureza essencial de Deus, enquanto que a expressão "Deus é amor" (I Jo.4:7) é expressão de Sua personalidade. (I Tm.6:16) [Apenas emoções humanas são reais, provenientes da fantasia (irreal)].


II. ESSÊNCIA OU NATUREZA DE DEUS:

Quando falamos em essência de Deus, queremos significar tudo o que é essencial ao Seu Ser como Deus, isto é, substância e atributos.

A) Substância de Deus:

Há duas substâncias: matéria e espírito. [Realmente não há matéria e a palavra espírito é muito subjetiva]

2) Deus é uma substância simples: A substância de Deus é puro espírito, sem mistura com a matéria (Jo.4:24).

B) Atributos de Deus:

Sua substância é Espírito e Seus atributos são as qualidades ou propriedades dessa substância. Atributos é a manifestação do Ser de Deus. [Fantasias].

(Encerrei aqui).


Prezado Wilson -Vou dizer o que penso, o que acho de todo esse texto, naturalmente de acordo com a minha visão incrédula. Por que incrédula? Porque sou racional. Quer dizer, para determinada coisa atingir o meu âmago racional, como verdade, ou hipótese de verdade, tem que ter coerência, segundo o que eu conheço do mundo, concordância e harmonia com as coisas naturais, as quais me baseio para viver.

A minha primeira análise refere-se às coisas naturais / materiais. Como exemplo: Se alguém me diz que caminhou sobre as águas, eu não acredito, porque a sua densidade é muito superior à da água e a sua base de sustentação sobre a água não é suficiente para fazê-lo flutuar de tal forma que, sendo igual a mim, afundaria. Se disserem que uma pessoa saltou 20 metros de distância, eu não acredito, porque a relação força muscular necessária para esse impulso e o peso (massa) que precisaria ser deslocado sob a ação da gravidade, não o permitiria atingir tal distância. Nesse caso não existe a verdade nem a hipótese da verdade. Se alguém disser que levantou um tronco caído na estrada, ou pescou um enorme tubarão, existe aí uma hipótese de verdade, porque é coerente segundo aspectos a serem confirmados; peso do tronco, equipamento de pesca. Se alguém disser que tal coisa existe, eu a compararia com todas as coisas que existem no Universo e faria uma análise sob coerência para ver se há, pelo menos, a hipótese de verdade. Assim, essa coisa deveria ser identificada por um dos meus cinco sentidos: Visão, audição, tato, olfato, paladar e estabelecido uma análise de coerência. Assim, quando algo material não é identificado por qualquer desses sentidos, é porque materialmente não existe. Da mesma forma, se não for coerente ficará sempre a dúvida, portanto, admitida como irreal até que se prove o contrário. Caso de novas pesquisas científicas, chegada do homem à lua etc.


Uma segunda forma de identificar a existência de algo, refere-se às coisas naturais / emocionais. Essas coisas dependem de um sentido apurado não identificado por um dos cinco sentidos materiais. São os sentimentos humanos (amor, alegria, saudade etc). Defino esse sentido como o sexto, o Emocional. Mas repare, eu disse naturais / emocionais.

São os sentimentos. Podemos considerá-los como reais. O sonho existe porque é identificado pela minha emoção de memória. A emoção pode ser subdividida em prazer, amor, alegria, ódio, medo, arrependimento, saudade, frustração, tristeza etc. Mas repare: todo sentimento natural/emocional é provocado por um sentimento natural/material e nunca fora disso. Por ex. A música que me provoca o sentimento de emoção é identificada pela minha audição. A música também provém de um instrumento que eu posso identificar como real. Uma flor é identificada pelo meu tato, meu olfato, minha visão e paladar e me provoca uma emoção de fascínio pela sua beleza. Uma história engraçada parte de um ser natural que a conta e me toca pelo sentimento que exerce sobre mim, provocando o riso ou a tristeza. Fui atingido por um inimigo, isso provoca um sentimento de ódio, ou perdão, desprezo, revolta etc, mas o inimigo era real, natural/material.


E finalmente existem as coisas Irreais / emocionais ou a fantasia – A fantasia age sobre os seus sentidos emocionais provocando sentimentos naturais/emocionais, mas em si não é real ou natural/material. Apenas a emoção resultante é real, sendo o elemento gerador dessa emoção é totalmente artificial. Por exemplo, eu imagino um lugar bonito que de fato não existe e me sinto feliz. Eu construo uma mulher ideal que imaginei mentalmente (inexistente) que pode me provocar o sentimento de amor. Posso ter ódio de uma pessoa por más informações, mesmo antes de conhecê-la e depois de conhecê-la mudar de opinião. Era um ser resultante da minha fantasia, portanto inexistente e irreal, diferente da pessoa real. Posso ter medo de um fantasma. Posso criar um complexo, um recalque qualquer que me fará sofrer que, na verdade, trata-se de algo irreal, portanto, uma fantasia da minha mente. É nesse plano que Deus se enquadra.

O caráter divino, a que vocês atribuem esses sentimentos de fé, trata-se de uma fantasia criada pela mente de cada um, que pode trazer reações reais de confiança, amor, respeito, temor etc, sem no entanto deixar de estar no plano da imaginação. E por isso, tanta divergência. Esse tipo de emoção resultante é real, pode fazê-lo chorar, ter arrepios, regozijar de alegria, fortalecer a sua mente na obtenção de um objetivo, ser até psicologicamente benéfico, mas continuará sendo proveniente de algo irreal. Uma fantasia, como a mulher bonita que o encantou e deu ilusões de paixão. Por isso vocês dizem que Deus é vivo, real, poderoso, é amor é temor etc, porque a emoção resultante dessa fantasia, esses sentimentos em relação a Deus, existem de fato, mas o Deus é irreal. Daí, o crente diz: -Deus, não adianta você explicar; é preciso você sentir. E realmente quem diz isso sente “Deus”, ou seja, sente a emoção resultante desta fantasia.

Como fantasia é fantasia e não tem limites nem objeções, o Deus criado pela fantasia do crente é esse ser magnífico, fantástico com qualidades fabulosas, segundo a imaginação de cada um, só definido e justificado no âmbito pessoal. A Bíblia, naturalmente, serve para harmonizar, servir de parâmetro para que cada um não imagine um absurdo maior.

Acho que fui bem claro e consegui me fazer entender. Deus não existe, mas a resultante dessa fantasia é real, forte, pode curar e até matar, porque atua na psique.

E o que tem isso demais? Qual o problema dessa fantasia? Aí são outros quinhentos. Trata-se uma ilusão que pode ajudar, mas é mais provável que te traga problemas de todas as ordens. Depende apenas do que o seu líder ensinar. Veja como exemplo limítrofe, as seitas suicidas ou os muçulmanos que acreditam que devem matar os infiéis e com isso ganhar o paraíso.

90 - Se é que existe inferno...
Você, distraído e despretensioso, adentra uma catedral católica (por exemplo).

A imponência daquela construção merece respeito. A começar pela sua história, suas artes abundantes espalhadas nas paredes, nos tetos... Algo feito para impressionar. E impressiona mesmo!...

Até o barulho dos seus pés caminhando, um simples pigarrear naquele interior, transforma-se numa voz divina, difundida pelo eco das imensas paredes. É uma obra rica... Mais uma obra suntuosa, que transmite poder em sua criação. Foi Deus que a fez, você pensa... Os homens impulsionados pelo poder divino erigiram essas paredes. Aquele ambiente de um forte poder místico, toca o seu interior e você começa a devanear. Já não se questiona mais. Fica envolvido pela beleza arquitetônica da cúpula, pela iluminação da nave, pelos vitrais coloridos, por aquele ambiente de paz, onde tudo se transforma em angelical.

Vem a música, que sai da garganta profunda de órgãos afinados, imensos... Ricas obras e você, a essa altura, já está envolvido, flutuando no éter. Nem precisava o coro da igreja entoar músicas realmente belas, clássicas, suaves, de enlevo profundo... Você acabou de cair numa armadilha...

Acho que você só acorda mesmo, quando a auxiliar, compenetrada pelo seu trabalho, passa a sacolinha de ofertas bem na sua cara e o seu visinho de banco olha de rabo de olho, com espírito crítico, aguardando o seu movimento de fé em direção ao bolso. Constrangido, quem se negaria a deixar ali uma simples moeda?... Claro, tem que sustentar a obra. E que obra!... Mil pessoas são mil moedas, sabe lá de que valor... E mais um tijolo é erigido na obra ao lado, a mansão do bispo, e mais um quilo de ouro vai para os cofres e mais uma taça de vinho fino é sorvida no Vaticano, comemorando o faturamento da religião no mundo: um trilhão de dólares ao ano.

As pessoas costumam achar que a bondade, a caridade, o moral e o equilíbrio vem deste “ato de fé”. Você é o que é, positivamente, na mesma medida em que acredita que dali, daquela casa, daquela crença, vem esse poder. Se você não está envolvido por aquele ambiente, dividindo a mesma fé do seu irmão ao lado, é porque está sob a influência do mal. E restam as alternativas: Ou você se agrega, passa a ser sócio contribuinte daquele clube religioso e recebe o sorriso de aprovação da sociedade, ou você rejeita e vive expurgado pela mesma sociedade, ou sobrevive no pecado, digno de ser perdoado por não cumprir as ordens divinas. Nem admitem meio termo. Ou você é, ou você não é. Você acredita ou não acredita. Se você acredita, resta contribuir. Se você não acredita, resta ser discriminado. É o que eles impingem.

É assim, principalmente num país dito cristão, como o Brasil, onde até religião querem ensinar nas escolas, para começar a lavagem cerebral bem cedo. O trabalho de catequese começa no Papai Noel, passa pelo Papai do Céu e termina na mesa do Papa. E você não tem como se livrar disso, porque até a tua mãe te reprovará. Porque assim ela recebeu dos seus antepassados. Você fica proibido de raciocinar. De questionar porquê tudo aquilo? Por que você deve “acreditar” numa coisa que não acredita? Para poder ficar bem com os outros? Porque não é para ficar bem consigo mesmo!...

E assim, você escuta: - Que nada!... Ele está revoltado, mas é um homem bom!...

Quer dizer: Um homem bom acredita em Deus e contribui para a fortuna Papal (apenas ilustrativo) ou passará a vida toda tentando explicar, que o seu nível de inteligência te alertou sobre essa fantasia, os seus sentidos de percepção avançados fez a diferença e te mostrou dois caminhos, o da ilusão e o da realidade. Que você é um homem bom, porque a caridade é uma coisa humana, o altruísmo não vem de nenhuma convivência religiosa e os seus atos brilhantes, vem do seu coração e não da religião. (o que ninguém acredita).

Nem a minha mãe, que me fez e criou, que conhece a minha vida de cabeça para baixo, consegue admitir que uma coisa nada tem a ver com a outra, e insiste: - Deus tem um plano para você... (e eu durmo com esse barulho).

Um homem que não bebe, não fuma, não cheira, não mata, não rouba, não cobiça a mulher do próximo (mas faz o que você está pensando, sim senhor!) nem cobiça as coisas alheias, que honra pai e mãe e não levanta falso testemunho, só pode ser um “servo de Deus”. E quase me convencem. Só esqueceram que eu não amo a Deus sobre todas as coisas e por isso sou um abominável pecador. Aliás, nem amo Deus nenhum. Que Deus? O que castiga e lhe incute temor, o que permite o sofrimento, ou o que mata? Por acaso, será o mesmo que disse a Moisés: (Êxodo 32-25)“Assim diz o Senhor Deus de Israel: Cada um cinja a espada sobre o lado, passai e tornai a passar pelo arraial de porta em porta e mate cada um a seu irmão, cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho. E fizeram os filhos de Levi segundo a palavra de Moisés: E caíram do povo naquele dia, uns três mil homens.” (?).

Se assim é, eu prefiro ser o Deus de mim mesmo, porque sou realmente mais poderoso e que tudo o mais vá para o inferno!...




91 – Um questionário difícil.
Tentando entender o porque de certas crenças, propus um questionário para que os religiosos cristãos preenchessem. Eu sei que religioso não raciocina e nem quer raciocinar, porque o religioso segue um dogma, em outras palavras, acredita pela fé, melhor dizendo, acredita sem duvidar. Se duvidar, já não tem mais fé. E aí deixará de acreditar. Fé é isso. Sinônimo de condiciona-mento, lavagem cerebral, cegueira. Por isso, foi muito difícil convencer os religiosos a preencherem este questionário, que os induzia ao raciocínio. Raríssimos o fizeram e alguns deles nem eram tão fanáticos assim, pois já alimentam dúvidas, isto é raciocinam. Daí, perderam aquela fé cega e até foram coerentes em alguns pontos.

Esse questionário foi criado sem qualquer pretensão, quase por brincadeira, mas tornou-se um instrumento importante pelo seu objetivo. Atualmente existe outro mais elaborado com 90 questões, que poderá substituir a este quando houver colhido respostas suficientes.

Então e vou reproduzir aqui as perguntas e colocar as divergentes respostas colhidas, denominando os questionados de A, B, C, D..., assim por diante, agrupando as respostas sob a mesma pergunta. Faço comentários a respeito de algumas, assinalando em [vermelho] e incluí as minhas próprias respostas por último.

Um capítulo à parte foram as repostas dadas pelo Reverendo Sérgio (o sobrenome prefiro omitir) direto da Inglaterra, professor de pós graduação em Teologia da Universidade de Oxford, como ele mesmo faz questão de dizer, naturalmente um intelectual de grande cultura, razão pelo que, suas respostas e os naturais absurdos com que tenta justificar a sua religião, tenham mais responsabilidade.

Das suas respostas e as minhas observações sobre elas, na ocasião, surgiram acalorados debates, com muita provocação, para forçá-lo a responder, que resolvi não incluir por fugir do objetivo.

Entretanto, para comparar com as demais respostas (observando que cada um argumenta diferente), estou mesclando com as demais, nessa cor.

Vejam o que resultou:

A = Thiago – (Acredita em Deus)

B = Sandra – (Atéia)

C = Wilson – (Testemunha de Jeová)

D = Arahom – (Crente da Universal)

E = Alvimar – (Assembléia de Deus)

F = Rev. Sérgio – (Católico Romano)

G = Alfredo – (Ateu) [+comentários]


Perguntas (em preto):
1) Os líderes da sua igreja, o Papa João Paulo II na católica, o Bispo Edir Macedo na Universal, o apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sonia, sua mulher da Igreja Apostólica Renascer em Cristo entre outras, são milionários, ricos ou apenas cheios da grana?

A – Eles são cheios da Grana, e é de se esperar, mas esta foi uma comparação meio estranha. Cada um obteve riquezas de um método, João Paulo II por exemplo, não é o rico absolutamente em si, rica é a instituição católica porque a maior parte do ouro pilhado no mundo antigo ficou fazendo parte do catolicismo, que era na verdade a política da época. Política e religião misturados, podemos dizer que parte dessa riqueza vem de uma época onde as pessoas eram rudes e muito pouco providas de noção. Fora que, devemos imaginar que na atualidade, a igreja católica é a que menos fatura, pois quase ninguém oferece doações, e que a venda das estatuas santinhos e etc arrecada fundos para os fabricantes, que são sub-entidades, e não a instituição Católica em si. Já os evangélicos são ricos mas de uma maneira muito mais veloz que o catolicismo que se estende a tantos anos, eles cobram dízimos como vagas no céu, acharcam descaradamente, e fazem as pessoas acreditarem que o além movimenta capital.

B – Milionários, aproveitadores e muito safados.

C - Eles vivem das ofertas das pessoas, dos crentes.

D - Cheios da grana

E - O líder da minha Igreja (Assembléia de Deus) é o bispo Manoel Ferreira, e ele tem, pela Igreja, pois ele trabalha nela, todas as suas necessidades supridas, mas não é milionário, nem rico e nem cheio de grana. [Eu disse os líderes. Naturalmente, esse a quem ela está se referindo é apenas um pobre sofredor, pau mandado. Queria saber o “chefe” da Assembléia de Deus e os seus bens!...]

F - a.) Os lideres de minha Igreja???

Não tenho “minha” Igreja. Sou um apologista. Leciono a Pós-Graduados em Oxford.

b.) O Papa João Paulo II não tem um único centavo, e nem propriedade qualquer em seu nome.

c.) O Bispo Edir Macedo é milionário. Pois como grande administrador, se aproveitou da ignorância populacha do 3º mundo, e se projetou por todo o globo. Um homem não crédulo, mas muito perspicaz.

d.) O casal Estevam e Sonia Hernandes são ricos.

[Todo religioso tem a “sua igreja”, ou seja, segue a diretriz de alguma congregação. Você está inventando.

Quer dizer que para ser considerado rico, precisa o homem ser enterrado com sua fortuna, como faziam os faraós?! O rico que eu conheço é aquele que VIVE em estado de riqueza, usufrui da vida nababesca, confortável e privilegiada. É claro que o papa não vai levar o seu penico de ouro para o caixão, nem os bens e propriedades da Igreja Católica, mas dizer que ele é pobre, vive de feijão com farinha, dói só de ler].

G – Não freqüento nenhuma Igreja, mas sei que isso ocorre em todas elas. Todos são muito ricos. O vaticano é ouro puro.


2) Você acha que essa riqueza se deve a um árduo trabalho numa profissão comum, ou é fruto da espoliação dos fiéis dessas congregações?


A – Não é que seja espoliação, cada um paga o que quer no que quiser. Quando falamos de conforto, devemos pensar que se a pessoa se sente feliz dando dinheiro a algo que acredita, e isso preenche sua felicidade, então ela deve continuar fazendo o que acredita. [Eu reparo que essas doações não são espontâneas, mas induzidas, em troca de alguma coisa espiritual prometida, que não se cumpre. Daí, um tanto diferente do respondido]

B – Além de espoliar, dilapidam  desde  patrimônios sólidos a lares paupérrimos, em nome desse deus que promete riquezas materiais das quais os fiéis jamais tomarão posse.


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