Ateu Graças a Deus


Ao Mohamad Ziad. Faço algumas observações ao seu texto



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Ao Mohamad Ziad. Faço algumas observações ao seu texto.


Fundamentalismo - O problema do fundamentalismo, é de certa forma um escape dos próprios islâmicos, para separarem o joio do trigo. Os ensinamentos do Alcorão, são tão absurdos, que os próprios muçulmanos pretendem fazer a diferença entre os que o seguem ao pé da letra (os fundamentalistas) daqueles que raciocinam e desconsideram (esquecem, fazem vista grossa) certas suratas, para não implicarem em atitudes ridículas frente à sociedade mundial. Então, acusam os Talibãs de fundamentalistas, porque estes cumprem o Alcorão ao pé da letra. O próprio Bin Laden e todos os terroristas da Al Qaeda , por exemplo, seguem o livro de Mohammad ao pé da letra. Daí, você conclui quanto absurdo são seus fundamentos. Os muçulmanos ocidentalizados (mais racionais e lógicos) buscam fugir de interpretar o Alcorão ao pé da letra, ou sairiam por aí matando todo mundo e eu seria um dos primeiros da lista, por que está escrito:

4-56 - Quanto àqueles que negam os Nossos versículos, introduzi-los-emos no fogo infernal. Cada vez que a sua pele se tiver queimado, trocá-la-emos por outra, para que experimentem mais e mais o suplício. Sabei que Deus é Poderoso, Prudentíssimo.

Então eu nego os seus versículos e vocês teriam que me queimar vivo. Da mesma forma os muçulmanos ocidentalizados, teriam que acabar morrendo, porque eu reagiria, defendendo a minha vida, daí, poderiam sucumbir e receber a recompensa no paraíso, mais cedo do que imaginam, o que não os atrai tanto:

4-74 - Que combatam pela causa de Deus aqueles dispostos a sacrificar a vida terrena pela futura, porque a quem combater pela causa de Deus, quer sucumba, quer vença, concederemos magnífica recompensa.

Então o fundamentalista é o fanático, lunático, bitolado, ignorante, boçal, analfabeto e bobo servil, que coloca uma bomba na cintura e se mata em nome de Alah, para executar os ensinamentos do anjo que ninguém viu. Então eles estão certos ou errados? “Sacrificar vida terrena” é morte, meu amigo!... Segundo boa parte dos muçulmanos, estão certos. Se eu entrar lá no Paquistão e gritar: - Abaixo Alah!...- Estou morto, em nome de Alah!... Se eu chegar hoje dentro da sua Mesquita e gritar a mesma coisa, vocês vão me botar pra fora. Talvez me dêem umas porradas, apenas. Então estão errados. Não fazem o que Alah mandou. Estão “ocidentalizados”, cumprem as leis do país que os acolheu – Parabéns!... Não são mais islam. Só falta agora, e espero que um dia isso deixe de ser uma utopia, eliminem do livro a mesma coisa que já tiraram da cabeça: A burrice...
28 - O que é Jihad?
Guerra Santa – Misturar Jihad com Guerra Santa é culpa do mesmo muçulmano fundamentalista. E não estão errados. Está pra lá de explícito, que esse combate a que se refere o Alcorão é uma guerra mesmo, com armas mortes e muito sangue derramado. Não é esse tal “esforço divino” que vocês hoje tentam justificar.

O cara está doido para matar alguém. Aprende nas escolas madrassais, que devem introduzir no fogo e torturar o indivíduo que não concorda com ele. O que acontece? O cara vai lá, tortura e mata, e ainda fica feliz porque vai chegar, pela via rápida, ao mais alto nível do paraíso!... Não há justiça nisso. Eu tenho a tradução do Alcorão aqui, e estou interpretando conforme está escrito. Eu não fui lá em Meca para ler.


Quem escreveu o Alcorão, pra mim, é simplesmente louco, obcecado por matar, torturar, escravizar, guerrear, combater, roubar o vencido, ter muitas mulheres e viver do Jizya, (imposto pago pelos vencidos) e o zakat (espécie de dízimo) dos fanáticos, iludidos com o paraíso de virgens. Coisa totalmente medieval ou Idade da Pedra, nada diferente, entretanto da pregação do pastor evangélico. Só que o paraíso cristão não tem mulher pelada e, pra você chegar lá, não precisa matar ninguém. Pequena e sutil diferença, não é meu amigo?!... Ah... mas os muçulmanos também gostam de uma virgenzinha, não é?!... Quem não gosta? Um paraíso de virgens perenes!... Muito bom!...

Desculpe, Ziad, que eu, para colocar o meu pensamento, sou meio cru. Afinal isso aqui é um debate. Se eu colocar meias palavras e ficar aqui, filosofando, não direi o que penso. Aí, você não vai entender. Dê os descontos necessários, porque eu não tenho a intenção de ofender. Salan Aleikon, como diria o Rabih.


Obs. Continue explicando o Alcorão. Acaba virando “jurisprudência” e em uma nova tradução, quem sabe, vem como você escreveu?!...




29 - Sob o manto do fanatismo
Texto da Veja 1638, do Jornalista Jaime Kilintowitz, em 1o. de março de 2000
“O fundamentalismo islâmico(1), que ameaça o mundo com as bombas dos terroristas, perde o fôlego e enfrenta uma contra-revolução na sua maior fortaleza, o Irã.

O islã tem 14 séculos de existência, mas é relativamente recente a preocupação do mundo com os aspectos de fanatismo político que cresceu nas comunidades islâmicas(2). O fenômeno tem pouco mais de duas décadas e sua forma é uma guerra santa, cujo projeto é tomar o poder, varrer a influência ocidental e estabelecer o reino de Alah na Terra.(3) O novo credo espalhou-se(4) como uma labareda entre o 1,2 bilhão de fiéis, fatia que representa um quinto da humanidade. Produziu ditaduras religiosas medievais, dadas ao terrorismo em nome de Deus. Logo se profetizou que a existência de uns cinqüenta países com populações majoritariamente muçulmanas, além de algumas dezenas deles com minorias de seguidores de Alah, poderia evoluir como uma nova ameaça global, comparável em alguns aspectos a outra ideologia messiânica do século XX, o comunismo(5). Estudiosos apressaram-se em prever um titânico choque de civilizações, ainda mais irreconhecível que a falecida Guerra Fria.

O ápice do furor revolucionário foi a derrubada da monarquia e a criação da primeira república islâmica no Irã, em 1979(6). A tomada do poder num país de importância estratégica e dono de 9% da reserva mundial de petróleo pôs em marcha uma cadeia de acontecimentos que até hoje ameaça mudar a ordem mundial nessa virada do milênio.”
1 - Crença na interpretação literal do Corão. (*)Ver nota no rodapé

2 – Dentro das comunidades. Não é toda a comunidade.

3 – Aí, quando se refere à guerra, é no sentido literal. Pólvora, fogo canhão e espada.

4 – Espalhou-se à força.

5 – Eu diria o Nazismo.

6 – Pelos Aiatolás.


Na continuação do texto, o jornalista menciona uma nova revolução está em marcha no país que serve de vitrine a teocracia islâmica. Só que essa revolução agora vai no sentido contrário a anterior. Uma nova geração moderada que resolveu guardar a espada e tentar uma face humana ao regime dos aiatolás, ainda bem. Na época em que escreveu isso, nem imaginava o jornalista, que “a bola da vez” seriam os Talibans muito mais radicais, fanáticos e terroristas que estes.
(*) “Interpretação do Corão” – O livro é o mesmo, onde aprendem pessoas de bem e os fanáticos terroristas. A interpretação e a prática de seus capítulos depende da índole, do espírito de justiça e do sentimento de cada um. Quer dizer, um livro que não se pode seguir, sem antes fazer uma autocensura para concluir se tal ensinamento, deve ser aceito ou não. Assim, se manda matar, você deve pensar se está certo ou não. Se manda amar, você deve conferir se isso vai ser bom ou não. Se manda escravizar, você deve pensar se está certo ou não. Se manda não perseguir os seus semelhantes você deve julgar antes, se deve seguir essas instruções ou não. Então eu pergunto: -- Para que serve um livro desses, se você é quem deve ser o árbitro do que ali está escrito? De nada? Poesia pura? Vocês muçulmanos que respondam...

30 - Dominar o mundo em nome de Alah
Li com muita preocupação, o texto abaixo da Revista Veja – 1721

{Os fundamentalistas querem dominar o mundo em nome de Alah

Osama bin Laden e sua corte de fanáticos vivem na clandestinidade, enfurnados em cavernas do Afeganistão, envoltos numa aura de mistério, mas seus objetivos são bem claros. Basta consultar os escritos do milionário que virou o mais exaltado dos radicais islâmicos. Primeiro ele pretende expulsar os militares americanos das bases que eles mantém na Arábia Súdita, onde a mera presença de não-muçulmanos é vista pelos fanáticos como uma profanação do solo santo onde nasceu o islã. “Todos os esforços devem ser concentrados em combater, destruir e matar o inimigo até que, pela graça de Alah, esteja completamente aniquilado”, esclarece Laden em documento datado de 1996.

Realizada a primeira missão divina, ele pretende partir para a segunda, de alcance mais amplo: Unir todos os muçulmanos numa mesma comunidade, governada de acordo com a interpretação mais literal e estrita do Corão.}


Costumo lembrar nos meus textos, que existem problemas com o Corão (Alcorão). Consigo compreender que para os muçulmanos ele tem um significado muito forte. É um livro sagrado. Eu respeito e não tenho a intenção de ofender nem ridicularizar uma coisa que para tantos é tão importante e séria. Eu só queria que raciocinassem comigo que, para uma pessoa que não adota o islamismo como religião, soa muito estranho os textos que compõem a sua estrutura. Consegui uma tradução em português do referido livro, que o jovem Rabih me cedeu e fiquei chocado com aquilo que ensina o Corão. Sinceramente, e espero que ninguém me condene por isso, ali está toda a inspiração que os radicais muçulmanos precisam para tentar conquistar o mundo. O que faz o Bin Laden senão, simplesmente interpretar o Corão ao pé da letra e executar os seus mandamentos? As palavras do terrorista são retiradas literalmente do Corão.

Assim como a Bíblia ensina nos dez mandamentos a não matar, não roubar, não cobiçar as coisas alheias, o corão ensina a matar, torturar, combater o inimigo desprevenido, apossar-se das suas coisas, tudo feito por ordem divina (Alah) com todas as letras. E é aí que eles aprendem, 5 vezes ao dia, até decorar de trás pra frente e salteado.

Eu li somente as 10 primeiras suratas (capítulos) das 114 existentes, e seus muitos versículos, e parei aí mesmo. O absurdo que eu li foi suficiente para adotar esse conceito, me deixar estarrecido e enfim compreender melhor os muçulmanos, fanáticos por um bom terrorismo. Que me perdoe o povo de bom coração e espírito de justiça, que existe no meio, mas isso é inadmissível.

Mesmo que 1 bilhão de muçulmanos venha na televisão dizer que o Corão prega a paz, a justiça e o amor, eu não posso concordar e qualquer ser vivente desse planeta, que ler o que eu li, onde eu li, também não vai entender isso.

O que vai ser feito eu não sei. Como resolver esse problema eu não sei, mas que aí há um grave problema, há! Porque, da forma que vai, nunca encontraremos a paz no mundo, ou melhor, apenas duas alternativas teremos: Quando todos os habitantes não-muçulmanos forem exterminados ou quando todos os muçulmanos forem exterminados da face da terra.
Nesse exato momento em que eu faço essa revisão, estou assistindo a guerra dos EUA contra Sadan Hussein e os fundamentalistas terroristas do Iraque e adjacências. A coalizão já entrou em Bagdah e matou milhares de combatentes pró Sadan. Todos islâmicos. Quem sabe, um dia aprendem?!...

31 - O velho e atrasado testamento.
Muita gente não considera o Velho Testamento bíblico como algo importante, depois das histórias de Jesus, mas é sabido que em todas as igrejas, os Testamentos Velho e Novo, são mencionados pelos pastores na extração de exemplos para a nossa vida contemporânea. E aí está uma incoerência das mais graves. O terrorismo de Deus.

-- Poxa, isso é um exagero, Alfredo falar em terrorismo bíblico... – Diriam vocês. Mas por que dois pesos e duas medidas diferentes? Não foi o que ensinou Moisés... Por que, ora o Velho Testamento pode servir de argumento para nossas vidas e ora não? Por que certas passagens podem servir como exemplos e outras não? Se religião tem por objetivo pregar a paz e o amor, por que a Bíblia está repleta de passagens de guerra, traições e terror a mando de Deus? Se essas passagens lá estão para serem lidas, lá estão para servir de exemplos, base para as nossa vidas (Nossas, não!... Deus me livre, porque sou ateu e não me inspiro nesses escritos, mas sim na minha consciência e na lei dos homens).

Entretanto o que direis dos versos: “O Senhor tornou a espada de um contra o outro... Perseguiram os medianitas e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, dalém do Jordão.” “Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel”[Juízes 7]. “Teve Gideão setenta filhos, todos provindos dele, porque tinha muitas mulheres.” “Maldito o homem que fizer imagem de escultura, ou de fundição abominável ao senhor, obra de artífice, e a puser em lugar oculto. [Deut. 27] “Se não deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus... “Maldito serás tu na cidade e maldito serás no campo”. “Maldito o fruto do teu ventre e o fruto da tua terra” [28].

A própria Bíblia que diz: Mais fácil um camelo passar no buraco da agulha que um rico entrar no reino dos céus, também diz: “E disse Deus a Salomão:... “e te darei riquezas, bens e honras, quais não teve nenhum rei antes de ti, e depois de ti não haverá igual.” “Resolveu Salomão edificar a casa para o seu reino. Designou Salomão setenta mil homens para levarem as cargas, oitenta mil para talharem pedras nas montanhas, e três mil e seiscentos para dirigirem a obra.” (Todos escravos). Fóra a descrição quaquilionária da Nova Jerusalém. Eu, hein!...

Esses pouquíssimos exemplos retirados ao acaso, servem apenas para ilustrar o que digo. Há muitas guerras, muita miséria, muita praga e terror daqueles que caem na desgraça de Deus.

Faço esse texto por uma questão de justiça. Da mesma forma que o Alcorão prega terror, a Bíblia prega tais coisas. Não seria mais justo arrancar essas páginas peçonhentas?!... Já temos a lei, a justiça e a consciência humana. Que tal ler o Código Civil e Criminal, pra variar?



32 - O Alcorão – segundo a enciclopédia

Texto da Grande Enciclopédia Larousse Cultural (Trechos)

(Destaques meus)
“Maomé: pertencia ao clã Hachim da tribo dos quaraichitas. Órfão e pobre, tornou-se condutor de caravanas de uma rica viúva quadragenária, Cadidjia, com quem se casou....... Em Medina, Maomé que até então se identificara como um mensageiro de Deus, repelido pelos seus, como haviam sido tantos profetas bíblicos, revelou-se um grande chefe político e MILITAR..... Ao instituir a guerra santa, (djihad), dever de combater todos os que não aderem ao Islã, até que se convertam ou paguem um tributo, Maomé deu ao Islã o fundamento de sua futura expansão. Meca, contra a qual Maomé e seus companheiros lutaram violentamente (Badr, Uhud), rendeu-se em 630, [Maomé morreu dois anos depois] e estabeleceram o pacto com múltiplas tribos da Arábia.”

“Corão: Livro sagrado dos Muçulmanos, palavra incriada de Deus transmitida a Maomé (ano 612 a 632) pelo anjo Gabriel em Meca e depois Medina. Guardado de memória pelos fiéis e depois registrado ao acaso, o Corão só foi redigido definitivamente, na época do terceiro califa Uthman. Atualmente é formado por 114 capítulos...... Os estudos sobre o Corão desenvolvidos no Ocidente após a metade do século XIX foram realizados sob o efeito dos progressos obtidos no campo da exegese [interpretação de textos, interpretação gramatical] bíblica e da teoria literária. É nítida também a influência das ciências humanas, particularmente a antropologia e da história das religiões (papel do simbólico e do imaginário, tipologia das linguagens religiosas relações entre o oral e o escrito, função do mito, etc.). paralelamente a esta renovação exegética e epistemológica, AS TRADUÇÕES DO CORÃO SE MULTIPLICARAM.”


A mesma história sob minha análise:

Pela própria história e isso é inegável, destaca-se:

1) Maomé era pobre, órfão e analfabeto, mas não era bobo. Conduzia as caravanas de uma viúva quarentona, rica, com quem acabou se casando, e para fugir da danada, isolou-se nas cavernas onde meditava e lá, sem nenhuma testemunha, “recebia” as visitas do anjo Gabriel.

2) Desacreditado pelos seus, o que seria muito próprio de quem o conhecia muito bem, e repelido como outros tantos profetas o foram, porque todos tinham algo em comum, queriam cobrar tributos aos ricos, fugiu, mas projetou sua vingança, associando-se a guerrilheiros ignorantes em Medina, os quais fanatizou com suas histórias e assaltou, durante anos, as caravanas que por ali passavam com destino a Meca, e terminou por invadir aquela cidade, naturalmente com promessas de pilhagens das riquezas dos prósperos comerciantes, dentre eles a sua própria mulher. Ele mesmo tornou-se um guerrilheiro, possivelmente um dos mais sanguinários para poder chegar a condição de líder. Sua bandeira para justificar essa vingança, era as instruções do Anjo Gabriel: dever de combater todos os que não aderem ao Islã, até que se convertam ou paguem um tributo (pedágio para não morrer). O mesmo anjo que legalizou a escravidão e a poligamia? Por que Maomé não partiu em outra direção se não justamente a Meca de onde fora expulso?

3) Chegando a Meca com seus fanáticos, ainda analfabetos (Maomé morreu dois anos depois) não teve tempo de solidificar as suas escrituras, o que ficou a cargo dos Califas que, naturalmente, vislumbraram tirar vantagem associando-se à memória de Maomé, e pegaram os registros casuais que havia, inseriram outros à vontade e transformaram em lei. Leis que foram sendo introduzidas no contexto, e gradativamente formando o Corão, até a dinastia do terceiro Califa, que o redigiu definitivamente, muito depois da morte de Maomé. É claro que essas leis vieram de encontro aos seus interesses, ou nunca vi ninguém mais bobo na minha vida. Escravidão dos vizinhos vencidos na guerra, poligamia e humilhação das mulheres e cobrança de impostos dos ricos, por exemplo, não podem ter vindo por iniciativa do Anjo Gabriel. (Não me façam rir). Ou o Anjo Gabriel não vinha de Deus. Está me parecendo mais coisa de machista. Até mesmo o converter à força e impor um imposto para ficar vivo, não me parece assim tão angelical nem divino...

4) O texto da enciclopédia diz que atualmente foi atingido o 114o. capítulo, não antes dos “aperfeiçoamentos” feitos no Ocidente e a multiplicação de traduções. Como é que pode o Anjo Gabriel, que só falava com Maomé, que morreu, inspirar os califas por mais 60 anos após, e ainda manter a autenticidade desse Corão tantas vezes ajeitado e traduzido no ocidente? Quantos capítulos mais foram introduzidos no Corão depois da morte de Maomé? Isso, partindo da hipótese de que: esse anjo existiu e que Maomé não tivesse um parafuso frouxo na cabeça (o mesmo que afrouxou na cabeça do Hitler).



33 – aS rAZÕES DO ATEU SER ATEU.
Às vezes eu me pergunto, por que algumas pessoas discriminam o ateu? Ora, eu também tenho minhas convicções!... São diferentes de A ou B, assim como as suas também são diferentes de C ou D. É chato essa discriminação, que os religiosos brasileiros têm contra os ateus. Se eles morassem na China, na Índia, na Arábia Saudita, em Israel, iriam rir deles e de suas crenças, assim como nós rimos da adoração que os indianos têm pelas vacas e os muçulmanos pelo Alcorão. Se você for católico ou protestante e morar na Irlanda, vai ter que escolher até a rua para passar. Se for parar no Japão, não vai poder ir a missa, porque lá não há igrejas. Se você for evangélico e for numa seção espírita, todos vão te olhar com suspeita. Se você for umbandista e entrar numa seita budista de turbante, vão pensar o quê de você?

É preciso o religioso, elucidar a mente e entender que no mundo há muitas discordâncias religiosas e uma delas é àquela que não concorda, totalmente, com nenhuma delas, mas concorda em parte com a maioria, quer ver?.

Por exemplo, o ateu concorda com a maioria das religiões orientais que não reconhecem Jesus como filho de Deus. O ateu concorda com outras tantas que não reconhecem Maomé como sendo ninguém, salvo um esperto charlatão. O ateu concorda com os cristãos, que não reconhecem as Deusas indianas como nada, além de uma estúpida crença. O ateu concorda com os católicos que discordam com os budistas de que Buda seja endeusado. O ateu concorda com os judeus de que a Bíblia não é livro sagrado coisa nenhuma e concorda com os católicos que nenhum valor divino dão ao Alcorão. E o ateu concorda com os chineses, de que não existe Deus e concorda com os ortodoxos, que o papa não deve ser seu chefe religioso e o ateu concorda com os cristãos de que os budistas estão errados quando pensam que viemos ao mundo pelo sofrimento. O ateu concorda com você de que os indianos deveriam deixar de morrer de fome e comer as suas vacas sagradas.... e assim por diante.

Não é a crença ou descrença em um detalhe filosófico ou outro, que distingue a personalidade do indivíduo. Então reparem, concordo com tudo aquilo que os outros discordam dos demais. É uma crença ou não é ? Uma posição filosófica, não é? Então, no que o ateu acredita?


O ateu acredita que é parte do universo e nos criamos por um acaso inexplicável, assim como tudo à nossa volta.

Acredita que surgimos a partir de uma proteína, como nos esclarece a ciência, a bilhões de anos atrás, como os demais animais e vegetais e nos desenvolvemos segundo a teoria de Darwin.

Acredita na vida terrena como a única e que a nossa “imortalidade” está na nossa descendência, como células que se substituem na natureza.

Acredita na possibilidade de vida em outros sistemas planetários, mas que fora do nosso alcance físico real.

Eu acredito que existe um espírito no nosso corpo, que nasceu a vai morrer junto com o corpo.

O ateu respeita as leis, ama o seu próximo, tem os mesmos sentimentos que todos os demais seres humanos, tais como amor, ódio, alegria, tristeza, rejeição, vingança, inveja, paixão, tesão, simpatia, amabilidade, bondade, caridade, esperança, perseverança etc e dispõe de sua inteligência, livre de qualquer jugo psicológico religioso, para distinguir o que é bom e ruim, o que faz bem ou faz mal, o que deve ser feito e não deve ser feito.

O ateu raciocina com amplitude, desembaraçado de preconceitos, livre de crenças e fantasias que deturpem a sua realidade. Busca a explicação lógica e científica para os acontecimentos universais, desde os que habitam a sua mente ao infinito cósmico.

Para mim, ser ateu é estar além do entendimento cotidiano do povo, geralmente místico, que acredita em sonhos, em extra terrestres (aqui na terra), em tarô, runa, quiromancia, cartomancia, horóscopo, vida eterna, paraísos, anjos, santos, demônios, Caboclo d’água, Iemanjá, Pomba gira, Preto velho, macumbas, velas, bruxas, gnomos, adivinhações, premonições, rituais de magia, sacrifícios humanos e de animais, mitologia, procissões, milagres, profecias etc e, da mesma forma, em qualquer espécie de deus, seja de barro, bronze, ouro, espírito ou carne e osso. Deu para entender? Somos a própria natureza e dela fazemos parte, sem misticismos de qualquer espécie nem filosofias que não estejam em harmonia com a natureza.

O ateu desconfia sempre de tudo aquilo que não é lógico e não pode ser comprovado, fabricado pelas mentes humanas fantásticas em criações fantasiosas.

O ateu é orgulhoso, geralmente feliz e acredita em si próprio, conhece sua força e seus limites lógicos, dentro do bom senso que todos têm.

Ser ateu é confortável, descontraído e saudável. Livre e soberano até pelo fato de que, não tem que se curvar diante de ninguém.
Só é preciso que os religiosos acabem com essa pregação (que defende os seus interesse, é claro) de que ateu é como palavrão, pernicioso, mau, nocivo, lesivo e perigoso. Urra, não é fácil!... Tanto essa discriminação existe, que jamais um ateu ganharia qualquer cargo eletivo nesse país. Nem de síndico. Se eu estiver errado, me corrija.

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