Autismo: o significado como processo central


GRÁFICO I EVOLUÇÃO DA APRENDIZAGEM



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GRÁFICO I

EVOLUÇÃO DA APRENDIZAGEM

SESSÕES


P

A

N



FASE “B” FASE “C”

REFERENTES VARIÁVEIS

FASE “A”

REFERENTES FIXOS

R.REG. AUT.

R.REG.NOR.

A

N



R.REG.PSI.

P

QUADRO XI



SUMÁRIO DE RESULTADOS
MÉDIA DE TAXAS DE ACERTO ( 3 FASES )

GRUPO GRUPO GRUPO EXPERIMENTAL CONTROLE (2) CONTROLE (1)


AUTISTAS NORMAIS PSICOSES
MÉDIAS GLOBAIS POR SESSÃO

1 ,206 ,157 ,203

2 ,201 ,201 ,260

3 ,209 ,281 ,323

FASE “A”

( REFERENTES FIXOS )

4 ,236 ,333 ,359

5 ,295 ,338 ,386

6 ,341 ,374 ,432

7 ,308 ,410 ,461

8 ,322 ,420 ,457

9 ,377 ,471 ,489

10 ,373 ,509 ,520

11 ,088 ,181 ,152

12 ,097 ,214 ,220

13 ,099 ,218 ,222

14 ,114 ,235 ,222

15 ,139 ,229 ,221

16 ,139 ,253 ,246

17 ,142 ,261 ,270

18 ,128 ,267 ,271

19 ,117 ,278 ,248

FASE “B” e “C”(*)

( REFERENTES VARIÁVEIS )

20 ,187 ,274 ,242

21 ,052 ,171 ,250

22 ,189 ,219 ,438

23 ,159 ,247 ,500

24 ,078 ,325 ,345

25 ,152 ,363 ,354

26 ,148 ,462 ,455

27 ,357 ,529 ,267

28 ,228 ,558 ,352

29 ,200 ,628 ,246

30 ,333 ,716 ,377
(*) - FASE “C”: AUTISTA (n=1); PSICOSE (n=1)

FOLHA DE REGISTO DE DADOS

SUJEITO : S3 ( S. KANNER ) DATA : OUT / 96


MÓDULO EXPERIMENTAL - FASE “ A ”

( REFERENTE FIXO )



TAXA DE

SE(*) ESTÍMULOS APRESENTADOS (**) T(***) % RC ACERTOS



1

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

33,1

100

0,3021

2


/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

27,0

100

0,3703

3

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

28,9

100

0,3460

4

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

27,0

100

0,3703

5

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

24,5

100

0,4081

6

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

24,0

100

0,4166

7

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

24,1

100

0,4149

8

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

25,9

100

0,3861

9

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

20,0

100

0,5000

10

/

/

/

/

/

/

/

/

0

/

18,5

90

0,4864


MÓDULO EXPERIMENTAL - FASE “ B ”

( REFERENTE VARIÁVEL = POSIÇÃO )



TAXA DE

SE(*) ESTÍMULOS APRESENTADOS (**) T(***) % RC ACERTOS



1

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

60,6

100

0,1650

2



/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

60,8

100

0,1644

3

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

56,0

100

0,1785

4

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

45,2

100

0,2212

5

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

41,5

100

0,2409

6

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

42,5

100

0,2352

7

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

39,1

100

0,2557

8

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

42,9

100

0,2331

9

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

45,5

100

0,2197

10

/

/

/

/

/

/

/

/

/

/

37,8

100

0,2645


MÓDULO EXPERIMENTAL - FASE “ C ”

( REFERENTE VARIÁVEL = POSIÇÃO + FORMA/CÔR )



TAXA DE

SE(*) ESTÍMULOS APRESENTADOS (**) T(***) % RC ACERTOS



1

/

0

0

0

0

0

/

0

/

0

57,5

30

0,0521

2

/

0

0

0

0

/

/

0

/

0

21,2

40

0,1886

3

/

/

0

0

/

0

0

/

/

0

31,5

50

0,1587

4

0

/

0

0

0

0

/

0

0

0

25,5

20

0,0784

5

0

0

0

0

0

/

/

0

/

0

19,8

30

0,1515

6

0

0

/

0

0

/

/

/

0

/

33,7

50

0,1483

7

0

0

/

0

/

/

/

0

0

/

14,0

50

0,3571

8

0

/

0

/

0

/

/

/

0

0

21,9

50

0,2283

9

0

0

/

0

/

0

/

/

/

0

25,0

50

0,2000

10

/

/

/

/

0

0

0

/

0

0

15,0

50

0,3333

(*) - SESSÕES

(**) - RESPOSTAS : CORRECTA = / ; INCORRECTA = 0

(***) - TEMPO DE RESPOSTA (SEGUNDOS)

FOLHA DE REGISTO DE GRÁFICOS

SUJEITO 3 ( S. KANNER )




É apresentado também o Quadro XII - Análise Estatística de Resultados e respectivos testes de significância ( página 309).

Assim, tendo em conta os valores médios de desempenho nas Taxas de Acerto das fases referidas, e desenvolvidas as Rectas de Regressão Linear, utilizou-se um tratamento estatístico paramétrico (“t”-student: 24 graus de liberdade; p < 0,05 ) para comparação de resultados nas fases “A”,”B” e “C”, ( Gráficos II, III e IV, páginas 310, 311 e 312 respectivamente ).

Consideraram-se estatísticamente as seguintes hipóteses:


Ho: a(Normais) = a(Psicoses)

b(Normais) = b(Psicoses)


H1: a(Normais) /= a(Psicoses)

b(Normais) /= b(Psicoses)


Ho: a(Normais) = a(S.Kanner)

b(Normais) = b(S.Kanner)


H2: a(Normais) /= a(S.Kanner)

b(Normais) /= b(S.Kanner)


Pode dizer-se em resumo que:

1. No que respeita à Hipótese 1 (H1) levantada, os valores de desempenho das Taxas de Acerto do Grupo Experimental (Sindroma de Kanner) são significativamente menores do que os encontrados nos restantes Grupos de Controlo 1 (Psicoses) e 2 (Normais), confirmando a previsão ( vide Análise Estatística dos Resultados, página 309, e GRÁFICOS I, II e III, Fases A,B,C, páginas 310, 311 e 312 ).
QUADRO XII

ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS RESULTADOS


RECTAS DE REGRESSÃO LINEAR

NAS TAXAS GLOBAIS DE ACERTO (3 FASES)


GRUPO GRUPO GRUPO EXPERIMENTAL CONTROLO(2) CONTROLO(1)

t

VALORES d/



REGRESSÃO

t

VALORES d/



REGRESSÃO

FASE “A”


S.KANNER NORMAIS PSICOSES

COEFICIENTE DE

DETERMINAÇÃO (r2) ,90 ,97 ,95

VALOR DA TAXA

(Ordenada na Origem - a) ,1678 0,88 (n sig.) ,1484 2,62 (sig.) ,2062

(p<0,05) (p<0,05)

COEFICIENTE DE REGRESSÃO

(Índice de subida - b) ,0216 4,20 (sig.) ,0365 0,93 (n sig.) ,0332

(p<0,05) (p<0,05)

GRUPO GRUPO GRUPO EXPERIMENTAL CONTROLO(2) CONTROLO(1)

t

VALORES d/



REGRESSÃO

t

VALORES d/



REGRESSÃO

FASE “B”


S.KANNER NORMAIS PSICOSES

COEFICIENTE DE

DETERMINAÇÃO (r2) ,64 ,93 ,59

VALOR DA TAXA

(Ordenada na Origem - a) ,0828 4,96 (sig.) ,1865 0,11 (n sig.) ,1843

(p<0,05) (p<0,05)


COEFICIENTE DE REGRESSÃO

(Índice de subida - b) ,0077 0,65 (n sig.) ,0098 0,93 (n sig.) ,0085

(p<0,05) (p<0,05)

GRUPO GRUPO GRUPO EXPERIMENTAL CONTROLO(2) CONTROLO(1)

t

VALORES d/



REGRESSÃO

t

VALORES d/



REGRESSÃO

FASE “C”


S.KANNER NORMAIS PSICOSES

COEFICIENTE DE

DETERMINAÇÃO (r2) ,50 ,99 ,05

VALOR DA TAXA

(Ordenada na Origem - a) ,0635 0,37 (n sig.) ,0874 4,67 (sig.) ,3938

(p<0,05) (p<0,05)

COEFICIENTE DE REGRESSÃO

(Índice de subida - b) ,2295 3,58 (sig.) ,0607 6,36 (sig.) - ,0065

(p<0,05) (p<0,05)

GRÁFICO II

VALORES MÉDIOS DE TAXAS DE ACERTO

E RECTAS DE REGRESSÃO LINEAR

FASE “A” - REFERENTES FIXOS

p < 0,0 5

( t = 4,20 )

D
p < 0,0 5

( t = 2,62 )

D

A



N

P

d



d

H1: AUT < PSI .................................( PSI não dif NOR e NOR dif AUT )

< NOR ................................( AUT < NOR )
H2: PSI = NOR ..................................( PSI não dif NOR )


GRAFICO III
A

N

P



P

d

d



d

D

p < 0,0 5



( t = 4, 9 6 )

FASE “B”- REFERENTES VARIÁVEIS (POSIÇÃO)


H1: AUT < PSI .............................. .( AUT < PSI ord / orig; ìndice subida não dif )

< NOR ................................( PSI não dif NOR - ord / ori + índice subida;

= AUTH2: PSI = NOR ...............................( PSI não dif NOR - ord / orig + índice subida )

GRAFICO IV

p < 0 , 0 5

t = 6 , 3 6

p < 0 , 0 5

t = 3 , 5 8

N

A



P

D

D-



d

D

p < 0 , 0 5



( t = 4 , 6 7 )

FASE “C”- REFERENTES VARIÁVEIS

(POSIÇÃO+FORMA+CÔR)



R.REG.PSI.

R.REG.NOR.

R.REG. AUT.

P

N

A



R.REG.PSI.

R.REG.NOR.

R.REG. AUT.

P

N



A

R.REG.PSI.

R.REG.NOR.

R.REG. AUT.

P

N

A



R.REG.PSI.

R.REG.NOR.

R.REG. AUT.

P

N



A

R.REG.PSI.

R.REG.NOR.

R.REG. AUT.

P

N

A



H1: AUT < PSI .................................( AUT < ord / orig )

< NOR ................................( AUT < índice subida )


H2: PSI = NOR ...............................( ... até à 26ª são quase sobreponíveis com os

normais.....)


R.REG.PSI.

R.REG.NOR.

R.REG. AUT.

P

N



A

Com efeito, esta diferença, começando na Fase “A” (vide Gráfico II) por um valor não significativo (t=0,88; p<0,05) entre o Grupo Experimental-(Sindroma de Kanner) e o Grupo de Controlo (2)-(Normais) nas Ordenadas de Origem, acaba no final deste primeiro bloco, com um Coeficiente de Regressão significativo (t=4,20; p<0,05).

No que respeita à diferença com o Grupo de Controlo (1)-(Psicoses), ela é desde logo significativa (t=2,62; p<0,05), e foi estabelecida nos valores iniciais das Ordenadas de Origem, conforme demonstra o registo do mesmo Gráfico.

Estas diferenças vão acentuar-se conforme a progressão para as fases de dificuldade crescente, Fases “B” e “C”; assim, na Fase “B”, a diferença significativa ( t=4,96; p<0,05) entre o Grupo Experimental e o Grupo de Controlo (2)-(Normais), verifica-se logo nos valores das Ordenadas de Origem (vide Gráfico III), página 311); nesses índices, a diferença não é significativa (t=0,11; p<0,05) entre os dois Grupos de Controlo.

Os Coeficientes de Regressão entre Grupos não são significativos, sendo entre o Grupo Experimental-(Sindroma de Kanner) e o Grupo Controlo (2)-(Normais) de t=0,65; p<0,05, e entre este e o Grupo de Controlo (1)-(Psicoses), de t=0,93; p<0,05. Assim, os “Ìndices de subida” podem considerar-se relativamente idênticos.

Finalmente na Fase “C”, repete-se o início de uma diferença não significativa (t=0,37; p<0,05) entre o Grupo Experimental e o Grupo de Controlo (2)-(Normais) nas Ordenadas de Origem, mas no final do bloco os valores entre estes Grupos tornam-se claramente significativos (t=3,58; p<0,05) nos Coeficientes de Regressão; quanto aos valores entre o Grupo Experimental e o Grupo Controlo (1)-(Psicoses) a diferença é significativa (t=4,67; p<0,05) nas Ordenadas de Origem, e mantendo-se significativa (t=6,36; p<0,05) em relação ao Coeficiente de Regressão, desta feita com valores negativos (-,0065), entre o Grupo de Controlo (2) e o Grupo de Controlo (1).

Convém reafirmar-se que pelo facto dos sujeitos 1 e 2 do Grupo Experimental, não terem passado, o primeiro às fases “B” e “C”, e o segundo à fase “C”, por não terem atingido uma média igual ou superior a 80% de respostas correctas, em cada uma dessas fases, reduziu-se o rigôr dos valores médios enquanto grupo, embora não se anulando a possibilidade de comparação de diferenças.
2. No que respeita à Hipótese 2 (H2) levantada, os valores de desempenho das Taxas de Acerto na Fase “A” (Gráfico II), entre o grupo de Controlo (1)-(Psicoses) e o Grupo de Controlo (2)-Normais, apresentam-se com diferenças significativas (t=2,62; p<0,05) logo nas Ordenadas de Origem, sendo que o mesmo não se verifica (t=0,93; p<0,05) nos seus “Índices de subida” ou Coeficientes de Regressão. Assim, pode dizer-se, os dois Grupos de Controlo partem de valores diferentes nas Ordenadas, embora progridam na aprendizagem com os mesmos “Índices de subida”, diferentes dos valores do Grupo Experimental, como se disse no ponto 1.

Na Fase ”B”, as diferenças entre os dois Grupos de Controlo não são significativas, nem nas Ordenadas de Origem, nem nos Índices de subida, assumindo os valores de (t=0,11; t=0,93; p<0,05), respectivamente. Estes valores permitem perceber a quase sobreposição das curvas de aprendizagem nesta Fase ( vide Gráfico III, página 311) para estes dois Grupos, e significativamente diferentes dos valores conseguidos pelo Grupo Experimental, conforme se fizera antes referência no ponto 1, deste capítulo, página 308 .

No que respeita à fase “C” (Gráfico IV), o padrão global de desempenhos do Grupo de Controlo 1 (Psicoses) segue uma tendência até à 26ª sessão, altura em que o desempenho do sujeito com psicose é diminuído, tendo resultados dispersos sobretudo pela influência, neste índice composto, da percentagem de Respostas Correctas.

Este facto é possível de verificar pelo valor muito baixo do Coeficiente de Determinação de ,05 ( ver Quadro XII-ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS RESULTADOS, Fase “C”), página 309. Crê-se que a ligeira perda de visão deste participante, com necessidade de correcção de diopterias para um valor de +2,50 em cada olho, em Outubro de 1997, terá influenciado sobremaneira os seus desempenhos nesta fase, já que ela exige uma discriminação perceptivo-visual mais rigorosa devida à diferença dos estímulos referentes introduzidos.

Este acontecimento faz baixar a tendência e o resultado final; apesar dessa situação, os valores da Taxa de Acertos nesta Fase, começam por se mostrar com diferenças significativas (t=4,67; p<0,05) logo nas Ordenadas de Origem, desenvolvendo-se com um Coeficiente de Regressão negativo (-,0065), e significativamente diferente (t=6,36; p<0,05), colocando dificuldades à análise comparativa da sua aprendizagem.

A tendência geral de resultados de um desempenho médio mais baixo, nos participantes do Grupo Experimental (Sindroma de Kanner), face ao Grupo de Controlo (1)-(Psicoses), acaba mesmo assim por se verificar nesta última fase, embora com diferenças significativas só nas Ordenadas de Origem, e admite-se que pelas razões antes expostas.

Por motivo de um emparelhamento inicial com os sujeitos do grupo Experimental, os sujeitos 4 e 5 do Grupo de Controlo (1)-(Psicoses), não prosseguiram para as fases subsequentes, (B e C) e (C) respectivamente, e o Grupo de Controlo (1)-(Psicoses), enquanto grupo, verifica desempenhos abaixo dos valores expectados.

Uma análise mais detalhada dos resultados obtidos, no seu global permite constatar ainda que, nas duas primeiras fases (A e B), verificou-se maior influência do índice Tempo de Resposta, na generalidade dos três grupos de investigação, sobretudo devido à relativa regularidade dos desempenhos na Percentagem de respostas Correctas. Ressalvando-se no entanto os desempenhos de alguns dos sujeitos com Sindroma de Kanner. Este acontecimento não se verificou no geral nestes grupos, na terceira e última fase (C), sendo que aí, os resultados finais do valor de Taxa de Acertos, representaram com maior clareza, a influência mútua de ambos os índices, evidentes na irregularidade das Percentagens de Respostas Correctas e / ou Tempos de Resposta.

O Sujeito 1 (Sindroma de Kanner), obtendo uma média de 71,0% de Respostas Correctas, não atinjiu o critério de passagem para a Fase “B” (80 % de Respostas Correctas); Na fase inicial, manifestou uma irregularidade de desempenho, quer no que respeita à Percentagem de Respostas Correctas, quer no respeitante aos Tempos de Resposta; deste modo é igualmente irregular o desempenho no índice composto da Taxa de Acertos.

A tendência dos padrões no índice composto, é claramente diferente daquele verificado na generalidade dos sujeitos do Grupo de Controlo (1)-(Psicoses) e Controlo (2)-(Normais); efectivamente este sujeito vai oscilar no índice composto entre o valor mínimo de 0,0769 e o valor máximo de 0,2356; o mesmo não acontece com a generalidade dos sujeitos dos grupos de controlo, manifestamente mais regulares nos desempenhos.

Idêntico desempenho manifestou o Sujeito 2 (Sindroma de Kanner), embora neste caso as irregularidades se desenvolvessem na fase “B”, não tendo aí atingido o critério de passagem à fase “C”, de 80 % de Respostas Correctas. Obteve um desempenho médio de 56% de Respostas Correctas, com um desenvolvimento irregular dos dois índices, Percentagem de Respostas Correctas e Tempos de Resposta, e como consequência, uma irregularidade de desempenhos no índice composto da Taxa de Respostas. São de destacar sobretudo os Tempos de Resposta, que na Fase “B”, atingem valores surpreendentes, superiores a 400 segundos, o que não aconteceu, em nenhuma situação, com qualquer um dos restantes participantes de qualquer dos grupos que participaram.

A tendência dos padrões dos na Fase “B”, e dos valores do índice composto da Taxa de Acertos, é claramente diferente daquele verificado na generalidade dos sujeitos dos Grupos de Controlo (1)-(Psicoses) e (2)-(Normais).

Finalmente o Sujeito 3 (Sindroma de Kanner), manifesta irregularidades na fase “C” apenas, não se distanciando na generalidade no índice Tempos de Resposta em relação aos valores normais, mas apresentando inconsistências de desempenho na Percentagem de Respostas Correctas; deste modo vê prejudicado e irregular o seu índice composto de Taxa de Acertos, sendo o padrão aí significativamente diferente quando comparado ao padrão normal.; atinge aí o valor mais alto de 0,3571, sendo que no Grupo de Controlo (1)-(Psicoses) se chega aos o,5000,e no Grupo de Controlo (2)-(Normais) se atingem valores superiores a 0,9000.

No que respeita a uma análise individualizada dos participantes do Grupo de Controlo (1)-(Psicoses), deve destacar-se na generalidade um desempenho idêntico aos dos sujeitos normais, exceptuando-se o caso do Sujeito Nº 6 já referido na análise estatística dos resultados, que, na terceira e última Fase, desempenha a partir da 26ª sessão, de um modo quase aleatório, introduzindo à sequência dos seus desempenhos um compromisso, que só mais tarde pôde ser fundamentado pela constatação da necessidade que teria de mudar de lentes de óculos, conforme referido na página 316.

Não fôra esta situação, e se se tivesse, ou retirado este participante da experiência, ou limitado a sua participação até à 26ª sessão, inclusivé, e ter-se-iam dados nesta fase, ainda mais compatíveis com as hipóteses levantadas.

Quanto ao Grupo de controlo (2)-(Normal), na primeira e segunda fases, o componente determinante para o padrão de elevação da Taxa final, foi a variável Tempo de Resposta, dada a estabilidade da variável “Percentagem de Respostas Correctas”; na terceira e última fase, terão ocorrido mais variações do que nas anteriores, em qualquer um dos índices, facto esperado face à maior dificuldade de desempenhos. Além deste aspecto passível de ser interpretado a partir dos dados recolhidos, não parece destacar-se nenhum outro considerando, sobressaindo na generalidade, quer a harmonia do processo de aprendizagem, quer a sua rapidez, quando comparados os valores, sobretudo aos das pessoas com o Sindroma de Kanner.

Em conjunto o desenvolvimento das aprendizagens relativas às organizações semânticas que cada grupo pôde ir fazendo, e concebido a partir de uma visão estratificada que tome os dois valores de “ % de Respostas Correctas” e “Tempos de Resposta” como índices simultâneos ao longo das sessões, pode ser visto no gráfico da página 321.


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