1.2Objetivos
1.2.1Geral
Este projeto de conclusão de curso terá como objetivo geral realizar dentro da metodologia de gestão de risco do PMBoK, como o ambiente destas empresas poderiam impactar os projetos de segurança da informação.
1.2.2Específicos
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Identificar quais empresas tem consciência sobre gestão de risco.
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Identificar se através dos questionários para quais ataques as empresas estão mais suscetíveis.
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Identificar quais empresas conseguem quantificar o valor do bem informacional.
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Identificar quais empresas apresentam evolução e melhoria contínua na área de segurança.
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Identificar quantas empresas estão preparadas e lidas com incidentes de segurança.
1.3Justificativa
O tema sobre segurança da informação vem sendo discutido nas organizações, principalmente colocando a responsabilidade do papel da gestão de segurança sob o setor de tecnologia, mas é importante lembrarmos que tecnologia e seu setor é somente um pilar da gestão de segurança, segundo Edson Fontes (2008), os processos de segurança devem envolver toda a empresa, pois independentemente do setor, um dos fatores mais críticos é justamente a conscientização e a educação das pessoas.
Por se tratar de um processo complexo e que esbarra em características culturais das organizações, muitos empresários preferem delegar esta responsabilidade a área de TI, talvez pelo fato que culturalmente os profissionais desta área já tenham desenvolvido a consciência da importância sobre segurança, analisando como ponto de partida é uma estratégia, mas este processo tem de que evoluir para além disto a começar pela conscientização de pessoas com poder de gerência e diretoria.
Não é uma tarefa fácil conscientizar o funcionário não pode deixar o relatório sigiloso em cima da mesa, mesmo que ele que ele não compartilhe sua senha como outros usuários para acessarem a este relatório, assim sem a aprovação ou apoio das pessoas de gerências não tem como cobrar a eficiência do processo de segurança.
E se as empresas não tem a real consciência para os dados internos, protegendo sua própria informação, qual seria o real nível de segurança das informações de clientes dentro destas organizações?
1.4Estrutura do Trabalho
Nos tópicos seguintes seguem o referencial teórico, o processo metodológico, a pesquisa organizacional e a conclusão do projeto; sendo o referencial teórico toda a teoria envolvida para dar base ao projeto e sustentabilidade à conclusão; o processo metodológico demonstra a técnica utilizada para o levantamento dos dados; a pesquisa organizacional descreve o perfil da amostra que será feito o levantamento dos dados e por último a conclusão que demonstrou o resultado alcançado pela pesquisa sendo esta uma imagem da pesquisa organizacional.
2REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo o PMBoK (2008), risco é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito em pelos menos um objetivo do projeto. Base neste conceito, podemos estendê-lo para efeito de toda organização.
Já a metodologia de gerenciamento de projetos PRINCE2® (2009), conceitua que risco é a percepção da probabilidade de uma ameaça ou oportunidade.
O risco da organização e de projetos de segurança está relacionado sempre ao futuro e elementos que este está exposto que podem trazer algum impacto ou prejuízo. O objeto do processo de gerenciamento de risco é relacionar, identificar e preparar tanto a organização quanto a um projeto a responder quando um fator de risco se torna real.
Ao analisar os risco é importante ter em mente que os fatores podem ser tanto positivos quanto negativos, é verdades que os fatores de risco são em sua maioria negativos, entretanto existem risco positivos e devem ser relacionados, identificados e ter plano de ações preparados.
O gerenciamento de Risco como uma das áreas de conhecimento do PMBoK (2008) sua análise impacta diretamente:
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Estrutura Analítica do Projeto (EAP).
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Cronograma e sua linha base.
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Custo e sua linha base.
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Plano de Base.
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Plano de Aquisições.
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Plano de Recursos Humanos
Do mesmo modo que a análise de risco impacta na maioria das áreas de conhecimento de um projeto ela também impacta em toda a organização, principalmente quando o tema é gerenciamento de projetos em segurança da informação.
Magalhães (2008) divide o Gerenciamento de Risco em cinco atividades, sendo:
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Identificação: atividade que identificar os riscos que colocam o negócio em risco.
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Priorização: prioriza quais os riscos que serão trabalhados.
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Plano de ação: atividade que define o plano de ação para mitigar os riscos.
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Divulgação ou Atualização: geração de documentos de controle.
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Monitoramento: Verificar se o risco está controlado.
Segundo o PRINCE2® (2009), para que esse Gerenciamento de Riscos seja eficaz, pode ser dividido em somente três fases, onde precisam ser:
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Identificados: levantar os riscos que comprometem o alcance dos objetivos do projeto e registrá-lo para que esse risco seja de conhecimento de todos os integrantes do projeto.
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Avaliados: Classificar os riscos em probabilidade de ocorrência e impacto no projeto.
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Controlados: Identificar as respostas devidas aos riscos, identificar a quem este risco está associado e executar, monitorar e controlar as respostas aos riscos.
Segundo Dulaney (2011), avaliação de risco ou análise de risco é cálculo do peso de uma potencial ameaça com base em sua probabilidade de ocorrer. O autor considera os seguintes analises para a avaliação do risco:
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Risco que a organização está exposta: esta análise baseia-se em desenvolver e criar cenários hipotéticos que podem ser vistos como risco para a organização.
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Risco que precisam ser mapeados: este é o mapeamento de risco que foram classificados como reais.
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Coordenação do risco de acordo com a BIA (Business Impact Analysis): a BIA permite que a organização relacione, através de decisões inteligentes, as repostas para os riscos analisados.
O PMBoK (2008) relaciona os seguintes processos quanto ao gerenciamento de risco:
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Planejar o gerenciamento de risco: define como será conduzido o gerenciamento de risco no projeto.
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Identificar o risco: define quais os riscos podem afetar os projeto e documentá-los.
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Realizar a análise quantitativa dos riscos: prioriza o risco conforme análise probabilística e impacto.
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Realizar a análise quantitativa: analisar o risco de forma numérica.
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Planejar as respostas aos riscos: é a elaboração de um plano de ação aos riscos.
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Monitorar e controlar os riscos: é o processo de implementação das respostas e verificação dos resultados, monitorando os riscos residuais.
Diógenes (2011) define como risco residual como o valor não coberto pela ação de resposta ao risco, como por exemplo, a elaboração de uma seguro de R$ 500.000,00 para um bem R$ 800.000,00, sendo o risco residual de R$ 300.000,00.
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