Coleção História em Debate 2 História Ensino Médio



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Resposta sugerida Constituição de 1988, Artigo 231: “São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”. A Constituição também assegurou aos povos indígenas o direito de ingressar com ações na Justiça em defesa de seus interesses. Os alunos encontrarão reportagens que mostram que a lei nem sempre é cumprida e há várias questões, como as lutas dos povos indígenas em busca de seus direitos. É importante eles perceberem que nem sempre esses direitos são respeitados, o que implica questões como invasões de terras indígenas por fazendeiros, interesses de empresas etc., que prejudicam os indígenas.

p. 71 – Organizando ideias

Objetivo: escrever um texto sobre a ação dos colonizadores ingleses na América do Norte.

Orientação: ao pesquisar o assunto proposto na Constituição Federal de 1988, disponível em vários sites, e buscar reportagens atuais sobre povos indígenas e ações favoráveis ou contrárias a eles, os alunos devem identificar se as disposições constitucionais estão sendo, de fato, respeitadas. Em seguida, devem elaborar um texto com suas conclusões. Espera-se um texto argumentativo ou opinativo, que pode depois ser publicado no mural ou ainda em jornais do bairro ou da cidade. Você pode ajudá-los a pensar nos motivos que levam ao não cumprimento do que a Constituição preconiza, como os interesses econômicos, a corrupção, a falta de fiscalização adequada e a desconsideração dos povos e culturas indígenas nativas como elementos a serem protegidos.

Resposta sugerida

1. Resposta pessoal. Nesse texto, além da descrição baseada nas informações anteriores sobre os nativos da América do Norte, deve ficar clara a visão dos colonizadores sobre eles, demonstrando o etnocentrismo europeu.

p. 72-73 – Debate interdisciplinar

Objetivo: ampliar as abordagens sobre o encontro entre nativos da América e europeus. Dessa vez, prioriza-se um aspecto cultural, o intercâmbio alimentar entre povos distantes, com a adoção de novos hábitos por ambas as partes. Essa atividade pode ser realizada em conjunto com as disciplinas de Geografia, Sociologia e Biologia.

Orientação: antes de começar as atividades, faça uma pesquisa prévia sobre os alimentos originários da América. Peça aos alunos que elenquem os alimentos normalmente consumidos por eles e, dentre os alimentos citados, destaquem aqueles que tiveram origem na América. Ao final, você pode retomar todas as discussões feitas no capítulo sobre o encontro entre os povos americanos e os europeus, analisando os aspectos negativos e os positivos, como a ampliação na oferta
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de produtos alimentares, solicitando que façam um balanço geral sobre o tema.



Respostas sugeridas

1. Ocorreram transformações nos hábitos alimentares por meio da troca de produtos entre América e Europa, pois esses povos passaram a consumir alimentos que não compunham suas bases alimentares.

2. Vários animais recolhidos das florestas eram criados nas aldeias pelos nativos. Ao travarem contato com essa prática, os europeus passaram a adotá-la com animais da Europa, além de enviarem parte da fauna americana e integrá-la a sua diversidade geográfica.

Sugestão de atividade complementar

Peça aos alunos que relacionem os versos a seguir com o conteúdo do capítulo que aborda a chegada dos europeus à América.

Eu sou o índio, o branco e o negro
Eu,
Eu sou América.
[...]
CASTRO, Luis Rafael. Yo soy América apud SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas latino-americanas: polêmicas, manifestos e textos críticos. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Edusp, 2008. p. 225. (Tradução nossa).

Resposta sugerida

Os versos enaltecem uma América unida etnicamente, lugar em que indígenas, europeus e negros africanos se transformaram em um só ser, o eu-lírico do poema. Entretanto, essa é uma visão idealizada, fruto mais do desejo do poeta (que compôs o poema no começo do século XX) do que da realidade histórica. Os encontros entre as três etnias foram marcados e mediados por muita violência, que perdurou por séculos.



6.3 Colonização da América: exploração e resistência

Dando prosseguimento ao processo histórico americano, esse capítulo aborda os aspectos referentes à colonização e à emancipação das colônias europeias na América.

É importante que os alunos compreendam como ocorreu a colonização, tanto espanhola como portuguesa e inglesa. Cada reino europeu com possessões na América organizou sua empresa de exploração e colonização de acordo com seus interesses e com a organização mercantilista da época. Cabe ressaltar que os nativos americanos não aceitaram pacificamente a colonização. Eles reagiram, mas acabaram submetidos ou assimilados.

Outro assunto importante desse capítulo se refere à forma de exploração utilizada pelos europeus em seus domínios na América e às relações de trabalho decorrentes dela.

Pelo recorte temático, foram apontados apenas alguns aspectos da colonização de cada empresa colonial europeia, visando apresentar as questões mais relevantes para o entendimento desse processo.

Depois dos aspectos da colonização, são abordadas as emancipações, ou seja, as lutas dos povos americanos em busca de liberdade política. Os processos de emancipação foram movimentos de luta das populações americanas contra suas metrópoles e demonstraram a necessidade de mudanças para que essas colônias se tornassem efetivamente países, Estados soberanos. Alguns aspectos desse processo ainda estão presentes na realidade americana atual.

É importante os alunos compreenderem que a independência das colônias foi resultado de lutas e negociações e que, entre elas, a Revolução Americana, além de precursora das emancipações, é um grande marco na história da conquista dos direitos humanos fundamentais.

Competências e habilidades

As competências trabalhadas nesse capítulo são: C2, C3, C4, C5 e C6.

As habilidades desenvolvidas nesse capítulo são: H6, H9, H11, H14, H15, H16, H18, H19, H23, H24, H26, H27 e H29.

Objetivos

• Identificar os principais aspectos da empresa colonial espanhola, portuguesa e inglesa na América relativos à economia, às formas de trabalho, à administração e organização da sociedade.


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• Reconhecer permanências da colonização e do • processo de emancipação nos dias atuais.

• Reconhecer as mazelas sociais da América Latina como fruto do processo histórico e da não • efetivação dos direitos humanos para todos.

• Problematizar a presença de imigrantes latino-americanos no Brasil atual.

• Identificar as formas de resistência ameríndia e • africana aos colonizadores europeus.

• Relacionar a crise do sistema colonial com o • processo emancipatório na América.

• Identificar os principais aspectos dos diversos processos de independência das colônias americanas.

• Abordar de forma interdisciplinar a transformação de metais.



Conteúdo

• Colonizações espanhola, portuguesa e inglesa.

• Resistências à colonização.

• Crise do sistema colonial.

• Revolução Americana.

• Lutas pela independência na América Espanhola e na Portuguesa.

• Abordagem interdisciplinar relativa à transformação de metais.

Textos complementares

Texto 1: Razões da fragmentação da América Espanhola

[...] Para Bolívar, o engano, mais do que a força, nos tem dominado. Com isso, ele pretendia dizer que os problemas da América espanhola independente – mas o raciocínio também é válido para o Brasil – decorriam mais dos fatores internos do que imposições por parte de outros países. Não se trata de negar a existência da interferência externa na configuração dos espaços nacionais latino-americanos, mas, sim, de evitar a generalização.

A ação de grandes potências foi decisiva em casos específicos, mas não se pode imputar-lhe a responsabilidade pela fragmentação política dos países hispano-americanos, ou ainda pela configuração territorial da maioria deles.

A causa maior da fragmentação política da América espanhola decorreu do vazio institucional que se seguiu às guerras de independência. Tal vazio favoreceu o surgimento de “caudilhos”, líderes regionais e locais carismáticos que estabeleceram relações paternalistas com as populações carentes. Esses “caudilhos” obstaculizaram a construção de Estados Nacionais nascentes, nos quais o quadro de desorganização administrativa agravou-se com a estagnação econômica, decorrente, em parte, da recessão europeia.

Eram insuficientes, pois, as condições político-econômicas para a formação de estruturas produtoras e consumidoras que ocupassem os espaços das grandes unidades administrativas coloniais. A falta dessas estruturas abrangentes, a estabelecer laços econômicos entre regiões e mesmo entre países, implica, por sua vez, a ausência de um alicerce concreto para a construção de grandes espaços territoriais nacionais, ou de confederações.

O Brasil foi uma exceção na América Latina, ao ser bem-sucedido não só em manter, mas mesmo em ampliar seu território. Esse sucesso explica-se, em parte, pelo fato de que, após 1822, não houve o citado vazio institucional, pois o Estado brasileiro teve certa operacionalidade desde seu início. Ademais, o Brasil teve sua economia reativada precocemente, favorecendo o acordo intraelites quanto à definição do Estado Nacional, monárquico e centralizado. Essa definição se deu na década de 1840, no final da qual, aliás, o Império brasileiro estabeleceu objetivos claros de política externa, que lhe permitiram uma eficiente ação diplomática na criação e consolidação do espaço nacional.

DORATIOTO, Francisco Fernando Monteoliva. Espaços nacionais na América Latina: da utopia bolivariana à fragmentação. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 106-107.

Texto 2: Limitações da independência peruana

A classe latifundiária não conseguiu transformar-se numa burguesia capitalista, dona da economia nacional. A mineração, o comércio, os transportes encontram-se nas mãos do capital estrangeiro. Os latifundiários contentaram-se com servir-lhe de intermediários na produção de algodão e açúcar. Este sistema econômico conservou, na agricultura, uma organização semifeudal que constitui o mais pesado lastro para o desenvolvimento do país [...].

A evangelização, a catequese jamais chegaram a consumar-se em seu sentido profundo [...]. Os
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missionários não impuseram o Evangelho; impuseram o culto, a liturgia, adequando-os sagazmente aos costumes indígenas. O paganismo aborígene subsistiu sob o culto católico.

A revolução da Independência, assim como não tocou nos privilégios feudais, não afetou os privilégios eclesiásticos. O alto clero conservador e tradicionalista [...], como a aristocracia latifundiária, aceitou a República logo que verificou a sua impotência diante da estrutura colonial. A fraqueza, a anemia, a flacidez da nossa literatura colonial e colonialista proveem da sua falta de raízes. [...] a arte tem necessidade de nutrir-se da seiva de uma tradição, de uma história, de um povo. E, no Peru, a literatura não brotou da tradição, da história, do povo indígena. Nasceu de uma importação da literatura espanhola; nutriu-se da imitação dela. Um doentio cordão umbilical manteve-a unida à metrópole.

MARIÁTEGUI, José Carlos apud ESCORSIM, Leila. Mariátegui: vida e obra. São Paulo: Expressão Popular, 2007. p. 217, 225 e 228.



Sugestões de aprofundamento

• BERNAND, Carmen; GRUZINSKI, Serge. História do Novo Mundo 2: as mestiçagens. São Paulo: Edusp, 2006. Trabalho dedicado aos estudos sobre a miscigenação dos povos latino-americanos.

• BETHELL, Leslie. História da América Latina: da independência até 1870. São Paulo: Edusp; Brasília: Funag, 2001. v. III. Ampla obra voltada a análises acerca das lutas pela independência das colônias concentrando as atenções nas primeiras décadas do século XIX e levando em conta as mais variadas dimensões da vida.

• MALERBA, Jurandir. A história da América Latina: ensaio de crítica historiográfica. São Paulo: FGV, 2009. (Coleção FGV de Bolso). O pesquisador promoveu uma síntese sobre as correntes analíticas relacionadas à América Latina.

• PRADO, Maria Lígia; PELLEGRINO, Gabriela. História da América Latina. São Paulo: Contexto, 2014. Trabalho desenvolvido por duas especialistas da Universidade de São Paulo sobre a região, iniciando com a crise do colonialismo na América espanhola e alcançando temas relevantes da contemporaneidade.

Orientações e gabaritos das atividades

p. 83 – Organizando ideias

Objetivo: analisar os problemas sociais envolvidos no trabalho com a mineração na América Espanhola.

Orientação: você pode ajudar os alunos a estabelecer relações entre economia, política e sociedade, fatores profundamente interligados nas sociedades que se formaram em torno da extração de metais, caracterizadas pela instabilidade, uma vez que toda a estrutura social dependia da produção de metais oriundos dos leitos de rios e das minas. Também seria importante problematizar o termo mestizo, associando-o ao processo de exploração da mão de obra indígena na região das Minas.

Respostas sugeridas

1. Por meio da mineração, colonos e imigrantes podiam conseguir quantidades grandes de ouro, o que lhes garantiria distinção social. Entretanto, se perdessem a fonte de ouro por algum motivo, acabavam perdendo tudo, até terras, casa e bens pessoais, por isso essa situação era provisória.

2. Essas populações frequentemente mudavam, por opção ou recrutamento forçado, do espaço rural para o urbano, tornando-se mão de obra para a mineração. Assim, foram perdendo sua identidade indígena e formando um novo grupo, os mestiços.

3. A mineração exigia muita mão de obra e, com o deslocamento de pessoas para a região das minas, foram se formando novas vilas, que se tornaram centros urbanos.

p. 86 – Organizando ideias

Objetivo: ampliar a noção de escravização na América Espanhola, ao se concentrar na escravidão africana. Com isso, os alunos podem perceber que, apesar da primazia da escravidão indígena, os africanos também foram utilizados para esse fim.

Orientação: baseando-se na última questão, você pode conversar com os alunos sobre a persistência de preconceitos étnicos no cotidiano deles, estimulando reflexões sobre os motivos que levam a isso e examinando as formas pelas quais eles lidam com essa questão, tão importante em nossa sociedade.

Respostas sugeridas

1. Era utilizada a mão de obra africana em substituição à mão de obra indígena; havia diferenciação no tipo de trabalho e no tratamento dado aos escravos nas diferentes regiões da América; havia preferência pela mão de obra masculina; as
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condições de vida dos escravos eram degradantes; eram impedidas as relações familiares entre os escravos; misturavam-se escravos de diferentes etnias para dificultar a comunicação entre eles; os escravos eram sujeitos às decisões de seus donos.



2. Espera-se que os alunos respondam que, mesmo utilizando a estratégia de separar grupos e famílias, os escravos resistiam de diferentes formas, como abortos – por meio dos quais impediam o nascimento de filhos que se tornariam escravos –, fugas e formação de quilombos.

3. Espera-se que os alunos percebam que a mentalidade é a escravagista. Tal pensamento entendia o africano como escravo, passível de compra e venda. De acordo com essa mentalidade, mesmo livre, o africano ainda estava sujeito ao preconceito étnico e à discriminação.

p. 87 – Resgate cultural

Objetivo: identificar o perfil dos trabalhadores latino-americanos no Brasil atual.

Orientação: em geral, e apesar da proximidade geográfica, as pessoas não costumam associar o Brasil aos outros países da América Latina. Como a atividade lida com a questão da presença de estrangeiros latino-americanos no mercado de trabalho brasileiro, ela visa superar esse distanciamento e levar os alunos a refletir sobre a relação entre nosso país e nossos vizinhos, levando em conta a situação dos trabalhadores imigrantes no Brasil.

Resposta sugerida

1. Espera-se que os alunos considerem que os trabalhadores estrangeiros estão mais vulneráveis à ação desse tipo de empregador, entre outras razões, porque não conhecem os direitos assegurados aos trabalhadores no país, não têm domínio da língua portuguesa, estão em situação de penúria material e aceitam todo tipo de oferta.

p. 90 – Organizando ideias

Objetivo: trabalhar com texto e imagem como documento histórico.

Orientação: texto e imagem são trabalhados em conjunto, de forma a estimular as capacidades de interpretação dos alunos referentes a cada um desses tipos de fonte histórica. Ademais, propiciar o levantamento de hipóteses é importante para a construção do conhecimento.

Respostas sugeridas

1. Os escravizados estavam com doenças como inflamação nos olhos e varíola, entre outras, causadas pelas péssimas condições de higiene, transporte e alimentação às quais eram submetidos.

2. Espera-se que os alunos compreendam que na mentalidade vigente o escravo era uma mercadoria e, para obter lucro, era preciso minimizar os custos da viagem. Como pagavam preços baixos na compra, buscavam manter altos lucros com menos investimentos, o que compensava, em termos econômicos, a morte de alguns dos transportados.

p. 92 – Pausa para investigação

Objetivo: pesquisar a existência de escravidão e condições análogas a ela nos dias atuais.

Orientação: no texto, esse assunto deve ser abordado considerando as definições de igualdade e liberdade, além de outras definições de direitos humanos. A pesquisa deve mostrar que os alunos não só pesquisaram, mas também analisaram o assunto, refletiram e chegaram a alguma conclusão.

Resposta sugerida Resposta de acordo com a pesquisa. Espera-se que no texto os alunos concluam que, apesar de haver leis e tratados internacionais proibindo a escravização ou situações em que a liberdade do indivíduo seja tolhida, ainda existem casos assim. Frequentemente, são citadas empresas, fábricas etc. no Brasil e em outros lugares do mundo nos quais os indivíduos não têm seus direitos trabalhistas respeitados e vivem em situações análogas à de escravos.

p. 94 – Organizando ideias

Objetivo: refletir sobre a herança escravista nos Estados Unidos.

Orientação: mapas são importantes recursos didáticos que podem esclarecer determinados assuntos, como a distribuição geográfica das populações afrodescendentes nos EUA na atualidade.

Respostas sugeridas

1. a) A população negra ou afro-americana distribui-se pelo território dos Estados Unidos mais predominantemente nos estados sulistas. Alguns poucos condados a oeste, além das regiões sul e central da Costa Leste, também apresentam concentrações relevantes dessas populações. Com poucas exceções, o restante do país não tem população negra significativa em termos numéricos.

b) A distribuição populacional representada pelo mapa é explicada pelos fatores históricos gerados pelo tráfico de escravos. No século XVII, estados como Virgínia e Carolina do Sul, ambos no sul da colônia, abrigavam grandes contingentes populacionais de africanos escravizados, pois era no sul das Treze Colônias que os navios negreiros desembarcavam os africanos que
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sobrevivessem à travessia atlântica para serem vendidos como escravos aos grandes fazendeiros, sobretudo os sulistas.



2. Os casos envolvendo violência contra afrodescendentes nos EUA suscitaram ondas de protestos em todo o país. Com a pesquisa, espera-se que os alunos reconheçam nessas mobilizações a herança histórica escravista, uma vez que o país não conseguiu resolver a situação das populações negras. Os alunos precisam reconhecer a existência de tensões e conflitos étnicos latentes no país norte-americano, com as quais as autoridades e a sociedade ainda precisam lidar.

p. 96 – Organizando ideias

Objetivo: entender o que estava acontecendo em Salvador no século XVIII.

Orientação: é importante que os alunos reconheçam a inserção global dos eventos ocorridos na Bahia no final do século XVIII, atentando, ao mesmo tempo, para os elementos locais e específicos que explicam suas causas e seus desenvolvimentos.

Respostas sugeridas

1. Moradores de Salvador, na Bahia, clamavam por independência e, para alcançá-la, estariam dispostos a oferecer à França uma soma em dinheiro na forma de diversos produtos valiosos.

2. O capitão Larcher acreditava que uma possível revolução na Bahia pudesse estimular outras regiões da colônia portuguesa, conformando uma nação livre.

3. a) Os eventos observados em Salvador não foram atos isolados, mas faziam parte de um contexto mais amplo de contestação dos regimes monárquicos europeus. Os povos submetidos às Coroas europeias começavam a articular movimentos de libertação política que se alastraram pelo mundo ocidental, como no caso das Américas, configurando o que se convencionou chamar de “crise do sistema colonial”.

b) O movimento baiano foi alimentado, entre outros fatores: pelo desejo de romper com a falta de liberdade econômica imposta pelas práticas mercantilistas, que controlavam o sistema econômico em favor da metrópole portuguesa; pelas ideias iluministas, que, originadas na França, logo se espalharam para os países vizinhos, chegando aos ouvidos americanos; pelo desenvolvimento da economia industrial; pela Independência dos Estados Unidos e pela Revolução Francesa.

p. 97 – Organizando ideias

Objetivo: compreender o contexto de surgimento das ideias iluministas e a importância da Declaração de Independência dos Estados Unidos para a efetivação dos direitos humanos.

Orientação: se for possível, apresente aos alunos o trecho inicial da declaração e converse com eles sobre o impacto dessa afirmação para a história dos direitos humanos.

Respostas sugeridas

1. Porque, até aquele momento da história, a igualdade entre os homens não era uma ideia difundida.

2. Ela foi o primeiro documento oficial a ditar leis relacionadas aos direitos humanos e a considerar todos os homens iguais.

p. 101 – Organizando ideias

Objetivo: refletir sobre a permanência do pensamento de Simón Bolívar no contexto atual dos países americanos.

Orientação: depois de levantar os pontos principais do texto apresentado e fazer uma pesquisa para obter mais dados sobre a permanência dos ideais bolivarianos na realidade atual, os alunos devem expressar suas opiniões, baseadas em informações e argumentos.

Resposta sugerida

1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a América unida como um único país nunca se concretizou, justamente por causa das questões argumentadas por ele. De certa forma, por meio de acordos e outras questões diplomáticas, os países americanos mantêm certa união, porém, respeitando fronteiras e organizações políticas.

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