. Acesso em: jan. 2016.
3.6 Processos de avaliação e técnicas avaliativas
Avaliações são recursos pedagógicos que precisam ser analisados e colocados em prática tendo em vista abordagens amplas que englobem um processo dinâmico de aprendizagem. Com isso em mente, é necessário superar a relação ensino/avaliação ba sea da em práticas constituídas pela mera transmissão de conteúdos pelo professor e pela absorção passiva dos alunos, que são avaliados por meio de provas.
O processo avaliativo deve considerar a capacidade de apreensão dos alunos e ser permeado pela autoavaliação deles e do professor, de maneira contínua. A avaliação por meio de processo, por não ser estática, mas dinâmica e constante, ajuda na reordenação de todo o processo de ensino/aprendizagem em curso, pois permite detectar os pontos falhos da prática pedagógica e da metodologia de ensino proposta para os respectivos conteúdos abordados em sala de aula.
Os processos de avaliação dinâmicos pretendem analisar o rendimento cognitivo, social, corporal e afetivo dos estudantes, conformando uma proposta avaliativa total em que pesem a aquisição de conhecimentos advindos dos currículos, as habilidades desenvolvidas, o posicionamento e as ações, os interesses, as práticas de estudo e a adequação pessoal e social. Todos esses elementos, porém,
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devem ser analisados à luz da estrutura cultural, econômica, política e social na qual a escola está inserida.
Considerando essas novas formas de avaliação, ao professor cabe auxiliar os alunos na compreensão dos conhecimentos a eles apresentados ao longo dos estudos em História, lembrando que a intenção desse tipo de prática avaliativa é ser integradora e inclusiva, levando os alunos a compreender não só o que aprendem, mas como aprendem. Dessa forma, pretende-se despertar neles o pensamento crítico referente tanto aos conteúdos interiorizados quanto às suas formas de estudo e incorporação do currículo de História.
Assim, ao contrário dos exames vestibulares – com os quais boa parte dos alunos se confrontará no final do ciclo do ensino básico –, que se fundamentam na classificação, na exclusão, na competição individual e na nota, as avaliações sugeridas nesta coleção pautam-se pelo diálogo, pela qualidade e pela proposta de emancipação dos alunos rumo à aprendizagem significativa.
A avaliação não deve ser, portanto, restrita à atribuição de notas e à aplicação de provas, mas deve ser parte de um processo didático-pedagógico mais amplo de ensino-aprendizagem. Sendo assim, diversas opções de técnicas avaliativas estão disponíveis a você neste material: atividades, provas, questões, pesquisas, seminários, produção de conteúdos (textuais, imagéticos, audiovisuais, artísticos), podendo ser aplicadas em grupo ou individualmente. Qualquer que seja a escolha, é preciso evitar e rejeitar questões abertas demais ou detalhamentos excessivos, além de ambiguidades e enunciações confusas. Procure também buscar soluções que transformem as avaliações em situações de aprendizagem, nas quais os alunos superem a ansiedade, a frustração, a indolência e a falta de empenho para aprender. Uma das maneiras de evitar esses sentimentos é a aplicação frequente de atividades avaliativas, para que os alunos possam perceber sua evolução, detectar suas deficiências e identificar a prova como algo positivo que faz parte de suas práticas escolares.
Afinal, avaliar não é apenas a atribuição de uma nota aos alunos dentro de um sistema de ranqueamento, é também a parte de um processo global que visa estimulá-los a se engajar no próprio desenvolvimento cognitivo, social, afetivo e físico, com o objetivo de formar indivíduos capazes de exercer o pensamento crítico e desenvolver papéis ativos na sociedade em que vivem e atuam.
4. A concepção de História nesta coleção
4.1 Proposta de trabalho
Nesta coleção propomos a análise de eixos temáticos específicos para cada ano do Ensino Médio, fundada em questões consideradas centrais para o estabelecimento de relações entre diversos tempos e espaços históricos. Desse modo, o conteúdo da coleção articula-se às expectativas do ensino de História, ao enfatizar a reflexão sobre problemas que envolvem diversos grupos sociais e a análise deles, destacando assim não apenas as ações ou realizações de determinado grupo social.
Esse é apenas um conjunto – entre outros possíveis – de problemas ou questões relacionadas aos temas e assuntos sugeridos. Novas questões podem ser formuladas, uma vez que o próprio professor, como sujeito-cidadão, é contemporâneo dos alunos e, assim, tem a oportunidade de não se manter neutro diante do conhecimento e de desvelar seus referenciais ao propor questões ou problemas definidos com a colaboração deles. A formulação de problemas e a imparcialidade diante dos fatos que a eles se relacionam podem servir para abordar com os alunos a escolha de pontos de vista da narração de um acontecimento histórico.
[...] Ser membro de uma comunidade humana é situar-se em relação ao seu passado (ou da comunidade), ainda que apenas para rejeitá-lo. O passado é, portanto, uma dimensão permanente da consciência humana, um componente inevitável das instituições, valores e outros padrões da sociedade humana. O problema para os historiadores é analisar a natureza desse “sentido do passado” na sociedade e localizar suas mudanças e transformações.
HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 22.
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A escolha dos conteúdos e modos de abordagem, além de dialogar com programas sugeridos para o Ensino Médio, abrange problemáticas contemporâneas, conforme especificam as seguintes motivações que orientaram a definição desses temas de acordo com os anos.
1º ANO
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Terra e trabalho
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Diante dos regimes de propriedade que vigoram e vigoraram em diferentes sociedades e tempos históricos, cumpre estudar e pesquisar a repercussão dos privilégios de alguns sobre os meios e as condições produtivas na divisão social do trabalho atualmente estabelecida. Do contrário, seguiremos não compreendendo a precedência e a legitimidade de movimentos sociais, pois estaremos ensimesmados em necessidades consumistas – e individuais – próprias à condição urbana e industrializada que partilhamos.
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2º ANO
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Direitos humanos
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A afirmação de determinada ordem social legalmente reconhecida e apresentada não poucas vezes como a única ordenação legítima disponível impõe a investigação dos mecanismos e das práticas pelos quais o atual sistema jurídico se estabeleceu, de modo que se identifiquem não apenas seus limites, como também suas contradições em diferentes épocas, contextos e grupos sociais. Desse modo, pretende-se reconhecer a insuficiência do processo de globalização para a afirmação de determinadas singularidades e sua colaboração para a estigmatização de modos de vida não alinhados ou previstos no regime de direito instituído.
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3º ANO
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Igualdade e liberdade
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Os Estados Nacionais amalgamaram o projeto do Período Contemporâneo inaugurado pelas revoluções burguesas e, de alguma maneira, ainda vigoram como proposta, uma vez que se estendem por todos os continentes. Para o bem e para o mal, representaram e representam a concretização de uma organização e de um sistema teoricamente voltados à garantia da igualdade e da liberdade em uma sociedade formada por mulheres e homens. Todavia, qual é sua pertinência e legitimidade perante as desigualdades sociais e privações de liberdade que observamos diariamente? Se somos, como cidadãos, corresponsáveis pelo Estado, como nos posicionar diante desses acontecimentos?
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Cumpre reconhecer que o discurso histórico – assim como o das demais áreas das Ciências Humanas – ocupa um espaço privilegiado na reflexão sobre o exercício da cidadania e a afirmação de identidades coletivas assentadas em determinada memória socialmente construída. Assim, levantar questões e problematizar o modo pelo qual falamos do passado e nos remetemos a ele nunca será uma forma despretensiosa de conceber o poder, quaisquer que sejam os grupos ou as classes sociais com os quais dialoguemos.
Nas sociedades de classe, a história faz parte dos instrumentos por meio dos quais a classe dirigente mantém seu poder. O aparelho de Estado procura controlar o passado, simultaneamente, no nível da política prática e no nível da ideologia.
O Estado e o poder organizam o tempo passado e moldam sua imagem em função de seus interesses políticos e ideológicos. No antigo Egito faraônico ou na China das dinastias imperiais, era a sucessão das dinastias que moldava a história, marcava o tempo, datava os anos, formava a substância da consciência histórica coletiva [...] Tais eram, ainda, a estrutura e a função da história da França até o século XIX; ela era disposta segundo a sucessão das linhagens reais [...].
CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? Sobre a História e os historiadores. São Paulo: Ática, 1995. p. 28.
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4.1.1 Organização da coleção
Essa coleção está organizada em capítulos que abordam os assuntos sempre retomando temas e questões pertinentes a cada ano. Além do texto teórico, o livro apresenta as seções a seguir.
• Viajando pela história: aprofundamento em determinados assuntos que – embora se refiram a temáticas particulares em tempos históricos também específicos – colaboram para a compreensão do tema central.
• Organizando ideias: atividades de interpretação, comparação, análise e discussão das fontes utilizadas na abordagem dos assuntos, bem como uma reflexão sobre elas. Incentiva a elaboração do conhecimento por meio da organização das ideias apresentadas. Em diversos momentos, as atividades propõem comparação, contraposição ou relação do assunto trabalhado com o cotidiano do aluno.
• Pausa para investigação: atividades de investigação e pesquisa dos temas em discussão, buscando aprofundá-los e complementá-los com informações para posterior discussão ou outras formas de análise.
• Resgate cultural: atividades que relacionam o assunto trabalhado no capítulo com aspectos existentes no cenário cultural brasileiro.
• Debate interdisciplinar: retomada de um tema do capítulo que dialoga com outras disciplinas escolares, possibilitando ao aluno relacionar o conhecimento adquirido em diferentes áreas.
• Testando seus conhecimentos: exercícios retirados do Enem e de vestibulares.
Para você ler, para você assistir e para você navegar: sugestões de textos, produções audiovisuais e sites que se relacionam aos temas pesquisados, bem como ampliam e fortalecem o repertório do que foi estudado.
4.2 O ensino de História na obra
Com o intuito primordial de valorizar a formação integral dos alunos e em consonância com pesquisas e estudos educacionais voltados à aquisição de competências e ao desenvolvimento de habilidades próprias à vida contemporânea, essa coleção tem os seguintes objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais para o estudo de História no Ensino Médio:
OBJETIVOS DO ENSINO DE HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO
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OBJETIVOS CONCEITUAIS
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OBJETIVOS PROCEDIMENTAIS
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OBJETIVOS ATITUDINAIS
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Possibilitar o entendimento e a formação da noção de identidade social estabelecendo relações entre o indivíduo e a sociedade.
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Relacionar o particular com o geral situando a localidade específica, a nacional e a mundial, de forma a interligá-las.
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Favorecer a formação da cidadania na perspectiva individual (o indivíduo como parte de um grupo e na relação com o outro), articulada à reflexão.
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Articular o saber histórico escolar com os princípios da disciplina, reelaborando, assim, o conhecimento produzido pelos especialistas.
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Interpretar historicamente as diferentes fontes documentais.
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Formar alunos capazes de ler e compreender a realidade, e de se posicionar diante dos problemas de seu tempo, agindo conscientemente e buscando atuar na sociedade.
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Compreender o conceito de tempo histórico, dimensionando-o em diferentes instâncias, como tempo biológico (nascimento, envelhecimento), tempo psicológico (sucessão, mudanças), tempo institucionalizado, ou seja, cronológico e astronômico (calendário, dias, meses, anos e séculos).
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Construir noções de continuidade e permanência.
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Ampliar e estimular o conhecimento do aluno sobre si mesmo e sobre o ambiente social em que vive.
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Compreender os fatos históricos como produto de relações sociais, econômicas, políticas e culturais.
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Diferenciar contextos, culturas e valores de acordo com as sociedades e os períodos estudados.
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Conceber os sujeitos como agentes de determinada ação e contexto social, por isso significativos para os estudos históricos.
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A ênfase simultânea em aspectos teóricos e práticos e também na afirmação de valores comunitários e solidários, do quadro de objetivos, está em conformidade com propostas educacionais contemporâneas, das quais os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN – constituem um bom exemplo, em que se diferenciam e se articulam processos individuais e coletivos, bem como se reconhece a necessidade de aquisição de determinados códigos característicos da modernidade. Por isso, os objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais mantêm um caráter amplo e se relacionam com objetivos pedagógicos que não se circunscrevem apenas à disciplina de História, mas abrangem a formação do aluno como cidadão, de modo que compreenda sua sociedade como construção coletiva. Além disso, esses objetivos estão relacionados às competências e habilidades previstas para cada um dos capítulos dos livros que compõem essa coleção.
Do mesmo modo, a indicação dos temas a serem trabalhados em cada ano do Ensino Médio privilegiou, além do momento de maturação e formação do alunocidadão, o contato com a luta pelo direito à liberdade e pelos direitos trabalhistas; a análise e a aproximação de relações sociais e econômicas; a reflexão sobre a produção humana e sua permanente relação com a natureza; os diferentes modos de organização do Estado e os confrontos sociais e políticos envolvidos; as reivindicações de diferentes classes e grupos sociais em determinados contextos históricos.
A acepção de cidadania que mobiliza essa publicação está calcada na busca de uma sociedade igualitária, em que o ambiente seja não apenas preservado, mas também valorizado como espaço de existência de toda forma de vida, e que os direitos à educação, saúde e moradia sejam acessíveis a todos, assim como o uso e a fruição de bens culturais e tecnológicos. Por esse motivo, essa coleção dedica atenção a grupos comumente negligenciados pela historiografia com viés tradicionalmente “eurocêntrico”. Vale destacar o estudo da História da África e da presença dos africanos na sociedade brasileira, bem como o papel exercido por mulheres, camponeses, pobres urbanos, operários e tantos outros grupos que permanecem distantes de abordagens didáticas mais convencionais.
[...] A memória coletiva foi posta em jogo de forma importante na luta das forças pelo poder. Tornarem-se senhores da memória e do esquecimento é uma das grandes preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos que dominam e dominaram as sociedades históricas. Os esquecimentos e os silêncios da história são reveladores desses mecanismos de manipulação da memória coletiva.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1990. p. 426.
4.2.1 Habilidades e competências
Respondendo a novos desafios colocados pelo desenvolvimento das sociedades contemporâneas, o ensino vem sendo repensado em suas estruturas, seus métodos e objetivos. Sem se adentrar na análise histórica desse processo, atualmente não se pode mais pensar a educação desvinculada das situações reais dos jovens alunos. Essa constatação implica a substituição de um método no qual os conteúdos ensinados são memorizados e repetidos – em geral, sem muita reflexão – por um modelo pautado em dinâmicas de ensino mais próximas das outras dimensões da vida dos alunos, independentemente de serem crianças, jovens ou adultos. Portanto, o aprendizado deve estar associado à funcionalidade e, assim, na esfera educacional, as habilidades e as competências formam um conjunto que deve ser mobilizado no enfrentamento de situações e problemas, levando em conta os componentes atitudinais, procedimentais e conceituais e suas inter-relações.
Nesse sentido, a ideia de esquema de atuação, resumida no diagrama da página ao lado, fornece uma visualização das formas pelas quais as habilidades cognitivas dos alunos (factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais) relacionam-se com o posicionamento deles e as atitudes tomadas por eles diante da realidade.
No mundo moderno, permeado pelo avanço e, mais do que isso, pela disponibilidade de tecnologias que se sucedem em velocidade inédita, novas habilidades e competências são necessárias para o enfrentamento da realidade. Elas devem levar em conta a relação entre ensino e mídias educacionais,
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mediadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC), as quais contribuem para a aproximação entre o mundo escolar e extraescolar e, desse modo, facilitam a transformação de informações em conhecimentos efetivos.
Paula Radi
Fonte: ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências [recurso eletrônico]. Tradução: Carlos Henrique Lucas Lima. Revisão técnica: Maria da Graça Souza Horn. Porto Alegre: Penso, 2014.
O Ministério da Educação desenvolveu, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, um conjunto de habilidades e competências que se espera já tenham os alunos de Ensino Médio adquirido durante e ao final de seus estudos escolares. Divididas em áreas de conhecimento – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias –, elas estão estruturadas em eixos cognitivos, comuns a todas:
• dominar linguagens;
• compreender fenômenos;
• enfrentar situaçõesproblema;
• construir argumentação;
• elaborar propostas.
Complementando as propostas do MEC, podem ser acrescentadas algumas considerações acerca das habilidades e competências. Uma particularidade dos alunos do Ensino Médio é sua relação com o tempo. Diante da conquista do encerramento do ciclo do Ensino Fundamental e, principalmente, das incertezas da vida futura, esses jovens precisam lidar simultaneamente com euforias e angústias. Considerando que a matriz de referência do Enem determina, entre outras, justamente estabelecer relações entre temporalidades distintas, é importante que o professor esteja atento às relações entre seus jovens alunos e a passagem do tempo.
O trabalho e a construção do saber na escola têm que reconhecer a existência desse sujeito, para o qual a relação entre passado, presente e futuro é bastante diferente da que a escola sempre se propôs a articular. A categoria tempo é muito importante para a compreensão do universo juvenil.
KRAWCZYK, Nora. Reflexão sobre alguns desafios do Ensino Médio no Brasil hoje. Cadernos de Pesquisa, v. 41, n. 144, p. 765. set./dez. 2011.
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4.2.2 A taxonomia de Bloom
Criada em 1956 por Benjamin Bloom, a taxonomia de Bloom definiu seis níveis de habilidades cognitivas, divididas conforme o quadro a seguir.
TAXONOMIA DE BLOOM DAS HABILIDADES COGNITIVAS
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COMPETÊNCIA
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HABILIDADES
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VERBOS ÚTEIS
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PERGUNTAS
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Conhecimento
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Memorizar
Lembrar
Reconhecer
Relembrar
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Liste
Identifique
Diga
Defina
Classifique
Nomeie
Colecione
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Quem...?
O que...?
Quando...?
Onde...?
Quantos...?
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Compreensão
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Interpretar
Organizar e selecionar
Traduzir de uma linguagem para outra
Identificar
|
Resuma
Explique
Parafraseie
Ilustre
Avalie
Distinga
Preveja
|
Você pode recontar a história...?
Você pode dar um exemplo de...?
Você pode prever...?
Calcule quantos...
|
Aplicação
|
Usar informação
Resolver problemas usando as habilidades ou os conhecimentos necessários
Usar métodos/conceitos/teorias em situações novas
|
Aplique
Demonstre
Descubra
Modifique
Classifique
Calcule
Complete
Solucione
Experimente
|
Você consegue aplicar isto a...?
Que pergunta você faria para...?
Estabeleça um conjunto de instruções para...
Isso teria acontecido em...?
|
Análise
|
Reconhecer padrões
Organizar partes
Reconhecer significados ocultos
Identificar componentes
Identificar fatos e falácias
|
Ligue
Selecione
Analise
Compare
Organize
Divida
Categorize
Ordene
|
Qual foi o ponto importante para a solução...?
Por que você pensa que...?
Quais comentários são verdadeiros...?
Você consegue distinguir entre... e...?
|
Síntese
|
Usar velhas ideias para criar novas
Fazer previsões e chegar a conclusões
Relacionar conhecimentos de diversas áreas
Fazer generalizações com base em fatos dados
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Avalie
Recomende
Modifique
Reescreva
Crie
Componha
Construa
Invente
Preveja
Argumente
Imagine
Planeje
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Você consegue planejar um(a)...?
Você consegue compor um(a) novo(a)...?
O que aconteceria se...?
De quantas maneiras você consegue...?
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Avaliação
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Comparar e discriminar ideias
Avaliar o valor das ideias
Desenvolver opiniões e julgamentos
Fazer escolhas com base em argumentos bem fundamentados
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Julgue
Selecione
Escolha
Recomende
Priorize
Classifique
Ordene segundo notas
Determine
Debata
Estime
Verifique
Justifique
Avalie
|
O quão efetivos são...?
Você consegue priorizar e classificar...?
Que critérios você utilizaria para avaliar...?
Você pode justificar sua decisão...?
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De acordo com Bloom, o ensino torna-se mais eficaz se permitir aos alunos, e também aos professores, a integração desses níveis distintos de habilidades, de forma a aprofundar e ao mesmo tempo ampliar os conteúdos desenvolvidos em sala de aula.
As diversas seções componentes dessa coleção possibilitam a você, professor, associar as formas de ensino e propostas pedagógicas aqui apresentadas ao conteúdo de cada capítulo, adequando os objetivos disciplinares, os eixos cognitivos e a taxonomia de Bloom aos estudos relativos a cada um deles. Portanto, essas elaborações visam auxiliar seu trabalho com os alunos para que eles aproveitem ao máximo as potencialidades dessa coleção.
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