b)Vulnerabilidade de grupos específicos (povos indígenas e povos e comunidades tradicionais)
A insegurança alimentar grave apresentou reduções importantes em relação a levantamentos anteriores. Caiu de 6,9%, em 2004, para 3,2% em 2013. Contudo, o recorte por cor ou raça demonstra que a insegurança alimentar moderada ou grave correspondia a 29,8% entre os pretos e pardos, enquanto que, entre os brancos, a proporção foi de 14,4%.
A taxa de mortalidade infantil entre os povos indígenas continua 2,5 vezes maior em relação à população brasileira: 26% das crianças indígenas menores de 5 anos apresentam desnutrição crônica e 15% desnutrição aguda. Entre as comunidades quilombolas, 18,7% das crianças menores de 5 anos apresentam desnutrição crônica e cerca de 6% desnutrição aguda.
Os números nos mostram que esse grupos específicos têm grande vulnerabilidade em relação aos outros. Em São Paulo existem comunidades idígenas de diversas etnias que se alocam especilamente na Zona Sul e Oeste da cidade e necessitam de um olhar especial nesse sentido.
É necessário, portanto, identificar claramente esses grupos populacionais em situação de insegurança alimentar e priorizá-los na implementação de políticas públicas de soberania e segurança alimentar e nutricional.
Quais são os principais problemas enfrentados por esses grupos? Existem políticas públicas de alimentação voltadas para os mesmos? Elas respeitam as especificidades culturais? O que pode ser feito para alterar essa gama de situações?
c)Fome, pobreza, desigualdade social, desigualdades regionais de acesso a alimento e acesso aos alimentos por grupos vulneráveis (moradores de rua, idosos, mulheres e crianças)
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