Dos primeiros humanos ao renascimento manual do professor gislane azevedo



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Veja o filme O Mahabharata, de Peter Brook, 1989. Dois clãs rivais lutam pelo domínio do mundo.

Fim do complemento.

Sociedade de castas

Professor(a), veja no Procedimento Pedagógico deste capítulo uma proposta para abordar as relações entre religião e organização social na Índia Antiga.

Inicialmente, os árias organizavam-se em comunidades subordinadas a um chefe, o rajá, e a um sacerdote, o purohita. Os sacerdotes criaram complexos rituais religiosos que originaram uma corrente dentro do hinduísmo, o bramanismo, que lhes conferiu enorme poder junto à população e perante o próprio rajá.

Eles criaram diversos preceitos que passaram a ser adotados por grande parte da sociedade hindu, como a ideia de reencarnações sucessivas e a instauração de um rígido sistema de castas.

As castas consideradas mais importantes eram formadas pelos árias. Os sacerdotes encontravam-se no topo da hierarquia social, na casta dos brâmanes. A seguir, vinham sucessivamente os xátrias (nobres, guerreiros e administradores), os vaixás (comerciantes) e os sudras (artesãos e trabalhadores manuais não arianos). Os últimos no sistema de castas eram os párias, pessoas excluídas da sociedade, sem direito de estudar, ouvir os hinos védicos nem viver nas cidades.

Entre os séculos VII a.C. e VI a.C., já no final da época védica, governantes, comerciantes e a população pobre passaram a questionar os privilégios dos sacerdotes. Como resultado desse movimento, surgiram duas correntes reformistas no hinduísmo: o budismo e o jainismo.

Glossário:

Casta: grupo social fechado, que determina uma estratificação em várias camadas sociais rígidas, compostas de pessoas que exercem a mesma profissão, religião, hábitos ou origem étnica. Nesse sistema, não há mobilidade, ou seja, não se pode passar de uma casta para a outra.

Fim do glossário.

LEGENDA: Afresco representando o deus hindu Brahma, criador do Universo, em mural na cidade de Nawagarh, Índia. Foto de 2015.

FONTE: Radiokafka/Shutterstock

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Tanto o budismo como o jainismo afirmavam que cabia ao ser humano realizar seu próprio destino, sem necessidade da adoração de deuses. Também condenavam o sistema de castas e as regalias dos brâmanes. Com sua doutrina, o budismo conquistou um grande número de seguidores, contribuindo para o enfraquecimento dos sacerdotes védicos.



Foi também nessa época que a junção de tribos árias resultou na formação de pequenos reinos. Os dezesseis estados mais poderosos lutaram pelo controle da região. O reino de Magadha saiu vencedor e, por séculos, dominou o vale do Ganges e as rotas de comércio ao longo do rio.

LEGENDA: Um trabalhador limpa um esgoto subterrâneo na cidade de Noida, na Índia, em 2010. Pessoas como ele pertencem à casta dos dalits, que atuam em áreas de limpeza, como aterros, coleta de lixo, varrição de ruas, etc.

FONTE: Parivartan Sharma/Reuters/Latinstock

3. O Japão dos samurais

O Japão é um arquipélago formado por quatro ilhas principais e cerca de quatro mil ilhotas. A região foi ocupada, há cerca de 30 mil anos, por povos caçadores e coletores originários das atuais regiões da Sibéria, na Rússia, e Coreia. Nesse território formaram-se diversos reinos independentes até que, por volta de 660 a.C., eles foram unificados por um líder chamado Jimu, que recebeu o título de imperador.

O primeiro grande período de desenvolvimento se deu entre 300 a.C. e 300 d.C., na Era Yayoi, quando os japoneses, influenciados pelos chineses, aprenderam a cultivar e irrigar o arroz, a fabricar objetos de bronze e de ferro, a tecer e a utilizar a escrita ideográfica.

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A proteção do imperador e de seus cortesãos era garantida pelos samurais, guerreiros que lideravam poderosos clãs provinciais. Os samurais tinham um rigoroso código de ética pautado pela coragem, honra e lealdade e contavam com diversos privilégios, entre os quais o de receber grandes extensões de terra como presente do imperador.



Durante a dinastia Heian (794-1185), o poder imperial enfraqueceu-se gradativamente. Em 1185, o imperador concedeu a um dos chefes guerreiros, o samurai Minamoto Yoritomo, o título de xogum, que significa "grande general, supremo conquistador dos bárbaros". A partir de então, o verdadeiro governante passou a ser o xogum, escolhido sempre entre os chefes guerreiros, tornando-se o imperador uma figura praticamente decorativa. O xogunato vigorou no Japão até 1867.

LEGENDA: O sino japonês de bronze, chamado dotaku, era usado em rituais por boas colheitas na Era Yayoi, entre 300 a.C. e 300 d.C.

FONTE: De Agostini Picture Library/L. de Masi/Bridgeman/Keystone

Boxe complementar:



FILME

Veja o filme Ran, de Akira Kurosawa, 1985. Chefe de um poderoso clã divide a herança entre os filhos, perde seu poder e cai na insanidade.

Fim do complemento.

LEGENDA: Pintura sobre papel representando o ataque noturno ao Palácio de Sanjo, ocorrido em 1159, do Livro Ilustrado dos Eventos da Era Heiji, período Kamakura, da segunda metade do século XIII.

FONTE: Museu de Belas Artes de Boston, Massachusetts, Estados Unidos/The Bridgeman/Keystone

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LEGENDA: Ilustração atribuída a Fujiwara Takayoshi presente na obra O conto de Genji, um clássico da literatura japonesa escrito no século XI. A autora, Murasaki Shikibu, pertencia à aristocracia japonesa do período Heian e buscou na literatura uma forma de expressão. Hoje sua obra faz parte do acervo do Museu Gotoh, em Tóquio, Japão, e é considerada um importante legado literário da história japonesa.



FONTE: Bridgeman/Keystone

Boxe complementar:

ENQUANTO ISSO...

Os chavín e a agricultura

Enquanto os dravidianos se estabeleciam às margens dos rios Indo e Ganges na atual Índia, os chavín começavam a abandonar seus hábitos nômades e se instalavam na região onde hoje é o Peru. Um dos primeiros povos a praticar a agricultura sedentária na América do Sul, os chavín desenvolveram uma produção artística muito variada. Algumas de suas esculturas representam guerreiros com suas vítimas decapitadas, cenas de sacrifícios ou animais ferozes. Seus artesãos também trabalhavam com couro e tecidos e fabricavam joias e objetos de cobre, ouro e prata.

Seu centro religioso era Chavín de Huántar, com uma grande praça e um templo, atualmente um sítio arqueológico classificado como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que ocupa 15 hectares ao norte de Lima, capital do Peru. Entre 700 a.C. e o início da Era Cristã, os chavín controlaram a costa central do atual Peru e as montanhas adjacentes, dominando os diversos povos que ali viviam. Apesar de seu colapso, deixaram muitas marcas nas civilizações andinas que surgiram depois.

LEGENDA: Pátio das ruínas históricas de Chavín de Huántar, no Peru, em foto de 2014.

FONTE: Jesse Kraft/Alamy/Latinstock

Fim do complemento.

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ESQUEMA-RESUMO



Oriente antigo: China, Índia e Japão

China

Povoamento: margens do vale do rio Amarelo (por volta de 7000 a.C.)

· Centralização política

· Formação de diversos governos dinásticos

Desenvolvimento tecnológico

Idade de Ouro da China (entre 618 e 907)

Expansão das atividades econômicas (agricultura e comércio)

Expansão comercial (Rota da Seda)

Alternância entre maior centralização (império) e fragmentação política

Conquista da China pelo império mongol

Índia

Povoamento dos dravidianos ao longo do rio Indo (a partir de 3000 a.C.)

Chegada dos arianos

Mistura de tradições dravidianas e arianas (diversidade de religiões)



Hinduísmo

Bramanismo

Sistema de castas

Críticas ao sistema de castas

Budismo

Jainismo


Japão

Arquipélago ocupado por povos caçadores e coletores das regiões atuais da Sibéria e Coreia (por volta de 30 mil anos atrás)

Centralização política na figura de um imperador (660 a.C.)

Florescimento da região (entre 300 a.C. e 300 d.C.)

Enfraquecimento do poder imperial (entre 794 e 1185)

Samurai torna-se xogum: início do xogunato

As sociedades que se desenvolveram na região do Oriente, durante a Antiguidade, foram marcadas por grande diversidade de características, mas também por elementos em comum. Observe atentamente o esquema do capítulo e compare o desenvolvimento da China, Índia e Japão, apresentando os pontos em comum e as diferenças entre eles.

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ATIVIDADES



ORGANIZANDO AS IDEIAS

NÃO ESCREVA NO LIVRO

1. O território chinês foi governado por diversas dinastias durante a Antiguidade, como a dinastia Xia, a Shang e a de Ying Zheng, entre outras. Explique como essas dinastias alcançaram o poder e como a dinastia de Ying Zheng conseguiu transformar o governo do território chinês em um governo imperial.

2. Na origem da sociedade indiana, os primeiros centros urbanos surgiram em torno do rio Indo, onde atualmente se localiza o Paquistão. Descreva como eram essas cidades e seu povo, os dravidianos.

3. Os arianos dominaram a região do rio Indo, o que teria provocado a migração dos dravidianos para o vale do rio Ganges e para o sul da Índia atual. Quais eram as características fundamentais dos povos arianos?

4. A Índia é habitada atualmente por diversos povos que professam religiões distintas. Uma das mais antigas é o hinduísmo. Sobre esse tema, responda ao que se pede.

a) Explique o que é o hinduísmo e como ele se originou.

b) O bramanismo é uma corrente religiosa que se formou no interior do hinduísmo há milhares de anos. Explique a importância dos sacerdotes brâmanes na sociedade védica e como se organizava a divisão da sociedade em castas.

5. Os fundamentos do bramanismo foram questionados entre diversos setores sociais durante os séculos VIII a.C. e VII a.C. Desses movimentos de contestação surgiram duas correntes religiosas distintas: o budismo e o jainismo. Qual era o aspecto fundamental que diferenciava essas novas religiões do bramanismo?

6. Explique quem eram os samurais e como se deu a transferência de poder do imperador para eles durante o século XII, no Japão.



INTERPRETANDO DOCUMENTOS: TEXTO E IMAGEM

1 Os trechos a seguir fazem parte da obra Cakkavatti-Sihanada Sutta, um dos textos importantes da tradição religiosa budista e que trazem o ensinamento de Buda. Produzido entre o século V a.C. e o início da Era Cristã, esse texto permite a identificação de algumas características das ideias budistas. Trata-se de uma narrativa de Buda sobre um reino mitológico perfeito, mas que entrou em declínio. O termo cakkavatti, que aparece diversas vezes no texto, era utilizado para denominar o monarca ideal de acordo com os princípios budistas. Leia atentamente o texto e responda ao que se pede.

26.9. [...] Então os ministros, conselheiros [...] foram ao rei e lhe disseram: Senhor, enquanto você governar o povo de acordo com as suas próprias ideias e diferentemente do modo como foi governado anteriormente pelos cakkavatti antecessores, o povo não prosperará. Senhor, há ministros em seu reino, incluindo nós mesmos, que preservaram o conhecimento de como um cakkavatti deve governar. Questione-nos, majestade, e nós lhe diremos!

26.10. Então o rei ordenou que todos os ministros se reunissem e ele os consultou. E eles lhe explicaram as obrigações de um cakkavatti. E, tendo ouvido, estabeleceu guarda e proteção, mas não deu propriedades aos necessitados [...]

26.14. Então, por não se dar propriedade aos necessitados, a pobreza cresceu; do aumento da pobreza, o roubo cresceu; do aumento do roubo, o uso de armas aumentou; do aumento do uso de armas, os assassinatos aumentaram; e do aumento dos assassinatos o tempo de vida das pessoas diminuiu, sua beleza diminuiu, e, como resultado da diminuição do tempo de vida e da beleza, os filhos daqueles que viveram por oitenta mil anos, viveram por apenas quarenta mil.

GOMEDIANO, Lucas Torrisi. Análise semiótica do dharma. Estudos Semióticos, São Paulo, v. 6, n. 2, nov. 2010, p. 119. Disponível em: www.revistas.usp.br/esse/article/view/49277/53359. Acesso em: 21 out. 2015.

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a) De acordo com o texto, para que um rei realizasse um bom governo, ele poderia tomar suas decisões sozinho? Justifique sua resposta.



b) O texto destaca o processo de decadência dessa sociedade perfeita, o que provocou a diminuição do tempo de vida das pessoas, entre outras consequências negativas. Por que ocorreu esse processo de decadência?

c) O budismo foi uma corrente reformista e crítica dos ideais do hinduísmo. É possível indicar, nos trechos selecionados, elementos que demonstrem críticas dos budistas aos princípios do hinduísmo? Justifique sua resposta.

2 Observe as duas imagens a seguir. São representações dos samurais elaboradas entre 1640 e 1680. Os samurais desempenharam um papel muito importante na história do Japão e nas disputas políticas que culminaram no fortalecimento da figura do xogum. A partir da análise das imagens, responda no caderno ao que se pede.

NÃO ESCREVA NO LIVRO

LEGENDA DAS IMAGENS: Manuscritos japoneses do século XVII contendo ilustrações de samurais.

FONTE DAS IMAGENS: SPL/Latinstock;

a) Descreva e compare as duas imagens. Elas representam samurais desempenhando ações semelhantes?

b) Uma das características dos samurais era o respeito a um rígido código de conduta, com base em valores como a coragem, a honra e a lealdade. As imagens expressam esses valores no modo como representam as ações dos samurais? Justifique sua resposta.

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TESTE SEU CONHECIMENTO

NÃO ESCREVA NO LIVRO

1. (Ufal) Considere o desenho.

LEGENDA: In: TAO, Wang. Explorando a China. São Paulo: Ática, 1996. p. 25.

FONTE: Reprodução/UFAL 2006/2007

O desenho mostra dois soldados chineses usando flechas incendiárias. No século X, os chineses descobriram que, aplicando pólvora às flechas, podiam criar uma nova arma explosiva visando destruir seus inimigos. No entanto, mesmo com essas armas, os chineses não conseguiram impedir, três séculos depois, que os:

a) hunos dominassem completamente seu território e lhes impusessem o confucionismo.

b) europeus invadissem as regiões produtoras de seda e monopolizassem o comércio desse produto.

c) japoneses invadissem as regiões agrícolas do vale do rio Amarelo, visando à exploração do arroz.

d) persas e os tártaros exercessem o domínio sobre seu território e controlassem as rotas da seda.

e) mongóis impusessem a dominação sobre seu território, aproveitando os conflitos internos entre chineses.

2. (UTFPR) Leia o texto e assinale a alternativa correta.

A história de nossa civilização ocidental tem origem no Oriente, por volta de 3 mil anos a.C. Certos povos já haviam descoberto a escrita e tinham chegado a um sistema complexo de vida. Desenvolviam diversas atividades organizadas de trabalho, no campo e nas cidades. Tinham uma forma definida de governos e leis [...] tinham, enfim, uma cultura. É o que chamamos civilizações.

HOLLANDA, S. B. de. História da civilização. São Paulo, 1975. p. 11.

a) As primeiras civilizações surgiram às margens dos grandes rios, como o Nilo, o Tigre, o Eufrates e o rio Amarelo, entre outros.

b) A escrita foi inventada na China.

c) Na Índia surgiu o sistema de escravidão.

d) A antiga Pérsia corresponde hoje ao território de Israel.

e) A religião monoteísta é uma criação do antigo Egito.

3. Durante as dinastias Han, Tang e Song, a China passou por grandes transformações políticas e culturais, inclusive com o desenvolvimento de tecnologias e invenções. Leia as seguintes afirmações sobre esse tema e escolha a opção correta. Em seguida, justifique o erro das afirmativas falsas no caderno.

I. Foi durante a dinastia Han que os chineses aperfeiçoaram suas técnicas de impressão xilográfica com a invenção dos tipos móveis de argila de Bi Sheng. Isso permitia a impressão de livros com rapidez e facilidade.

II. A introdução dos arados puxados por bois foi um dos fatores que possibilitaram a grande expansão da produção agrícola durante a dinastia Han. Isso ajudou no desenvolvimento econômico do período.

III. Os chineses inventaram a técnica de fabricação de papel com cascas de árvores e outras fibras, o sismógrafo, a bússola e a pólvora durante a dinastia Han.

IV. A dinastia Tang governou a China durante um período de grande turbulência política. Por isso, não conseguiu manter unificado o território e viu a formação de inúmeros reinos independentes e autônomos. Isso só mudou em 907, quando o poder imperial da dinastia foi restabelecido, garantindo a reunificação do território.

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a) As afirmativas I, II e IV estão corretas.



b) As afirmativas II e III estão corretas.

c) As afirmativas I e IV estão corretas.

d) As afirmativas III e IV estão corretas

e) Apenas a afirmativa IV está correta.

4 O território atual da Índia foi marcado pelo desenvolvimento de diversas crenças religiosas durante a Antiguidade, como o hinduísmo, o bramanismo, o budismo e o jainismo. Leia as seguintes afirmações sobre esse tema e escolha a opção correta. Em seguida, justifique o erro das afirmativas falsas no caderno.

I. O hinduísmo surgiu a partir da mescla de crenças religiosas dos arianos e dos dravidianos e passou a regular os principais aspectos da vida da população na região da Índia.

II. O fortalecimento dos sacerdotes hindus deu origem ao bramanismo, uma corrente do próprio hinduísmo. Isso ajudou a fortalecer ainda mais o papel dos sacerdotes na sociedade do período.

III. As crenças bramânicas ajudaram a legitimar um rígido sistema de castas na sociedade indiana, o que provocava a exclusão de uma parcela da população de qualquer direito ou participação social.

IV. O budismo e o jainismo eram correntes reformistas do hinduísmo que criticavam os privilégios dos sacerdotes e o rígido sistema de castas que marcava aquela sociedade.

a) As afirmativas I, III e IV estão corretas.

b) As afirmativas I e II estão corretas.

c) As afirmativas II e III estão corretas.

d) Todas as afirmativas estão corretas.

e) Apenas a afirmativa IV está correta.

5 (PUC-Campinas) É correto afirmar que, para o Império Mongol assinalado no mapa, o comércio de especiarias:

FONTE: CAMPOS, Flávio de. Oficina de história: história do Brasil. São Paulo: Moderna, 1999. p. 17. Créditos: Banco de imagens/Arquivo da editora

a) alavancou a expansão do império, que se fortaleceu militar e economicamente, dominando por séculos a península Ibérica.

b) impediu o avanço militar mongol, uma vez que as rotas eram dominadas por povos muçulmanos que resistiram e derrotaram o líder Gêngis Khan.

c) contribuiu para a derrocada econômica do império, em função da pouca valorização do preço desses produtos no mercado europeu.

d) obrigou a população mongol a abandonar o nomadismo, em virtude da necessidade da sedentarização para o cultivo das especiarias.

e) intensificou o comércio entre esse império e a Europa, principalmente após o domínio mongol da China e o controle de sua "rota da seda".

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HORA DE REFLETIR

Professor(a), veja no Procedimento Pedagógico deste capítulo uma proposta de Atividade Alternativa que retoma a que foi feita no começo do capítulo, baseada na elaboração de mapas.

Os dravidianos construíram cidades bem organizadas e estruturadas, que contavam, inclusive, com eficiente sistema de água e esgoto. No Brasil, atualmente, muitas cidades apresentam problemas estruturais.

Um dos projetos para resolver alguns desses problemas propõe transformar os centros urbanos em "cidades educadoras". Segundo essa proposta, os lugares públicos das cidades (praças, ruas, praias, etc.) ou outros espaços que carecem de um olhar mais cuidadoso ou mais coletivo - favelas e shopping centers, por exemplo - seriam transformados em locais educativos para a população.

1. Em grupos, e sob a orientação do professor, discutam de que maneira os espaços públicos podem ser transformados em espaços educativos. Como a comunidade pode participar no processo de melhoria da cidade? Vocês conhecem trabalhos semelhantes desenvolvidos em sua cidade?

2. Ao final da discussão em grupo, façam um resumo com três aspectos importantes debatidos e preparem uma exposição oral sobre eles para o restante da classe.

MINHA BIBLIOTECA



PARA NAVEGAR

Museu Nacional de Nova Délhi.Site do museu na Índia, contendo imagens de peças da Índia antiga (site em inglês). Disponível em: www.nationalmuseumindia.gov.in. Acesso em: 22 out. 2015.

Museu Nacional da China.Site do museu na China, com uma coleção sobre a China antiga. Site em vários idiomas, inclusive inglês e espanhol. Disponível em: www.chnmuseum.cn. Acesso em: 22 out. 2015.

Museu Nacional de Tóquio. Site do museu na cidade de Tóquio com peças do Japão, mas também de outros países da Ásia, incluindo China, Índia e Coreia (site em inglês e espanhol). Disponível em: www.tnm.jp/?lang=en. Acesso em: 22 out. 2015.

PARA ASSISTIR

O guerreiro Gêngis Khan. Direção: Serguei Bodrov. Rússia/Mongólia/Cazaquistão. Europa Filmes, 2007, 126 min. O filme épico conta a história do menino Temudjin, que se torna líder tribal após a morte de seu pai e posteriormente Gênghis Khan, o imperador mongol.

Em busca da vida. Direção: Jia Zhang-Ke. China/Hong Kong. California Filmes, 2006, 108 min. Dois casais tentam se reencontrar e se reconciliar antes que a cidade de Fengjie seja coberta pelas águas da represa de Três Gargantas.

Quem quer ser um milionário. Direção: Danny Boyle e Leveleen Tandan. Reino Unido. Europa Filmes, 2008, 120 min. O jovem Jamal está prestes a ganhar um prêmio milionário em um programa de TV, pois baseia suas respostas em situações reais pelas quais passou durante sua vida.

Um casamento à indiana. Direção: Mira Nair. Índia/EUA. Europa Filmes, 2001, 114 min. História do casamento arranjado entre uma moça indiana e um rapaz texano, que mostra algumas características da sociedade indiana.

Nascidos em bordéis. Direção: Zana Briski e Ross Kauffman. EUA. Focus Filmes, 2004, 85 min. Documentário em que as diretoras dão voz a meninos e meninas que nasceram e são criados dentro de bordéis na zona de prostituição de Calcutá, na Índia.

PARA LER

Buda, de Osamu Tezuka, Conrad, 14 volumes. Mangá sobre a história de Sidarta Gautama, príncipe dos sakyas que nasceu entre a Índia e o Nepal, e, após perambular durante anos, tornou-se o Buda ("desperto, iluminado"). Seus ensinamentos deram origem ao budismo.

Vagabond, de Takehiro Inoue, Conrad. HQ (em coleção) cuja história se passa durante a Era Meiji. Após uma grande batalha, Musashi se torna um dos muitos ronins, samurais sem mestres.

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CAPÍTULO 5 - Fenícios, persas e hebreus



DIALOGANDO COM... GEOGRAFIA

O riente Médio (ou Oriente Próximo) é o nome genérico dado a uma região localizada entre África, Ásia e Europa. É um termo amplo, podendo variar conforme a fonte ou assunto abordado. Mas, de modo geral, abrange áreas onde se encontram países como Israel, Jordânia, Irã, Iraque, Síria, entre outros.

O Oriente Médio é uma região pioneira em algumas das mais antigas experiências humanas, como a sedentarização, o domínio da agricultura e a formação das primeiras cidades.

Neste capítulo vamos conhecer a história de povos que viveram e exerceram grande influência nessa região: os persas, os fenícios e os hebreus. Os persas formaram um dos maiores impérios da humanidade. Os fenícios desenvolveram um sistema de escrita simples que se popularizou, sofreu algumas mudanças e se transformou no alfabeto que conhecemos hoje. Os hebreus, por sua vez, foram o primeiro povo a criar uma religião monoteísta ética, ou seja, que defende a existência de um único deus e é regida por preceitos morais rígidos, como a necessidade de ser justo e praticar o bem.

Professor(a), veja no Procedimento Pedagógico deste capítulo uma discussão teórica sobre as convenções que baseiam o termo Oriente Médio.

LEGENDA: Bazar de Kashan, Irã, construído no século XIX. A estrutura arquitetônica visa promover a ventilação interna. Para a cultura persa, um bazar é uma espécie de mercado. Foto de 2015.

FONTE: Nicola Messana Photos/Shutterstock


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