Editorial Memor



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Notas

  1. Estendemos em dois anos o período enfocado, a saber, até 1992, quando, de fato,
    podemos identificar, a partir de 1993, o inicio do período de implantagao da rede
    municipal de saúde mental na cidade, pela gestao municipal petista de Patrus Ananias. É
    quando sao criadas as primeiras estruturas substitutivas aos hospitais psiquiátricos.


  2. A pesquisa foi coordenada pela Prof.a Maria Stella Brandao Goulart (Pontificia
    Universidade Católica de Minas) e teve a colaboragao da Universidade Federal de Minas
    Gerais, através do trabalho da pesquisadora associada Prof.a Izabel C. Friche Passos e da
    estudante de iniciagao científica Fernanda de Moura Braga que desenvolveram um
    projeto de PIBIC a partir do estudo mais ampio. A equipe da Pontificia Universidade
    Católica de Minas foi composta pelos estudantes Marcela Alves de Abreu, Eliane
    Rodrigues da Silva, Carolina Novaes Cunha, Natalia Alves dos Santos, Ana Paula Sá da

Memorándum 17, out/2009

Belo Horizonte: UFMG; Ribeirao Preto: USP

ISSN 1676-1669

http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/al7/ passos e col01.pdf



Passos, I.C.F.; Goulart, M.S.B.; Braga; F.M., Abreu, M.A. & Vasconcelos, E.M. (2009). A formagao

em psicología da Universidade Federal de Minas Gerais e o processo de reforma psiquiátrica , ,_
em Minas Gerais, ñas décadas de 60, 70 e 80. Memorándum, 17, 149-168. Retirado em
/ / , da World Wide Web

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Silva. Contamos com a consultoria do Prof. Eduardo Mourao Vasconcelos da UFRJ e o inestimável apoio informal da Prof.a Marília Mata Machado na construgao do projeto inicial.

  1. Existe certo consenso em situar o inicio do processo de reforma psiquiátrica brasileiro
    em fins dos anos 70 e inicio dos 80, quando o Movimento dos Trabalhadores da Saúde
    Mental se organiza em fóruns nacionais e locáis e produz urna serie de acontecimentos
    (congressos, encontros, publicagoes, ocupagao de cargos de comando no setor público da
    saúde, etc.) que forgam a discussao e a revisao do tratamento manicomial
    tradicionalmente dado aos doentes mentáis no país (ver especialmente Amarante, 1995
    e Vasconcelos, 1992). Em Minas, de modo geral, só podemos falar em inicio de urna real
    transformagao da assisténcia e implantagao efetiva da reforma a partir dos anos 90, e
    mesmo assim, em graus de avango muito desiguais entre os municipios.

  2. Agradecemos á professora a enorme contribuigao dada á pesquisa documental.

  3. Entrevista realizada em 19 de junho de 2006.

  4. Em entrevista concedida á pesquisa, em 19 de Maio de 2007.

  5. Tal situagao se consolida com a incorporagao ao quadro permanente de muitos
    professores colaboradores do Departamento e do Setor - antiga reivindicagao
    conquistada pela greve dos professores de 1980 (Machado, 1985/2004a, p. 57). Hoje,
    com metade do contingente de professores daquela época, além dos mesmos cursos de
    graduagao, o Departamento tem de dar conta de outros dois cursos de especializagao e
    de um programa de Mestrado e Doutorado (o doutorado em implantagao em 2008).


  6. Em entrevista concedida á pesquisa em 24 de outubro de 2006.

  7. Desde o inicio dos dois processos, de reforma sanitaria e de reforma psiquiátrica,
    ocorreu certo paralelismo e independencia entre eles. Hoje, talvez, seja a própria saúde
    mental que se mostré um tanto quanto apartada dos problemas mais gerais de saúde
    coletiva e da rede de atengao básica. Entretanto, urna aproximagao se faz cada vez mais
    urgente, até mesmo para um melhor segmento dos próprios usuarios da saúde mental.




  1. O trágico desaparecimento prematuro de Cézar Campos, infelizmente nos privou do
    que poderia ser um dos mais fundamentáis depoimentos sobre os anos iniciáis da
    reforma. Mas outros protagonistas históricos importantes, alguns seus contemporáneos,
    como Francisco Paes Barreto, Ronaldo Simoes Coelho, Jairo Toledo, Ana Marta Lobosque,
    foram entrevistados pela equipe dessa pesquisa e por outras equipes que gentilmente
    cederam entrevistas realizadas. O conteúdo destas entrevistas está sendo abordado em
    artigos que aprofundam a articulagao do processo de reforma com as demais instituigoes
    investigadas.

  2. Sobre o Mestrado, nao temos muitas informagoes, pois a principal produgao ocorre
    em período posterior ao recortado pela pesquisa. A primeira turma foi praticamente
    composta por professores do próprio departamento que necessitavam se capacitar.
    Sabemos, de modo aproximativo, que nos anos subseqüentes, com a titulagao de novas
    turmas, muitos dos trabalhos de dissertagao contemplam temáticas em saúde mental, e
    foram concluidos por profissionais da área.

  3. Entrevista realizada em 30 de abril de 2007.

  4. Os títulos encontrados foram: "Saúde mental e currículo médico: urna contribuigao
    para o debate" de I. M. Pádua, onde a pequeña carga horaria destinada ao conteúdo de
    Psicología no curso de Medicina é problematizada, publicado no Caderno Intemato Rural,
    de 1983; "Des-razao de grupos operando em urna instituigao psiquiátrica", em 1986, de
    Maria Regina Duraes de Godoy Almeida (2004); "Sugestoes para a disciplina de
    Psicología Comunitaria e Ecología Humana", em 1986, de Marília Nováis da Mata
    Machado/"Notas para urna proposta de atuagao do psicólogo na área de saúde pública",
    em 1986, de A. Giuisoli; "Um referencial especial para a disciplina Psicología Comunitaria
    e Ecología Humana: o ecodesenvolvimento", em 1986, de Julio Miranda Mourao;
    "Psicólogos: como sao, como serao?", em 1986, de Anna Lucia Teixeira Barbosa; Notas
    sobre "A formagao do psicólogo na Universidade Federal de Minas Gerais", em 1986, de
    A. S. Giusta, Marília Nováis da Mata Machado, R. H Campos; "A formagao do trabalhador
    de saúde mental/ a formagao do psicólogo", em 1987, de Elizabeth de Meló Bomfim;

Memorándum 17, out/2009

Belo Horizonte: UFMG; Ribeirao Preto: USP

ISSN 1676-1669

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Passos, I.C.F.; Goulart, M.S.B.; Braga; F.M., Abreu, M.A. & Vasconcelos, E.M. (2009). A formagao
em psicología da Universidade Federal de Minas Gerais e o processo de reforma psiquiátrica
em Minas Gerais, ñas décadas de 60, 70 e 80. Memorándum, 17, 149-168. Retirado em
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"Aspectos positivos e negativos na formagao do psicólogo: urna contribuigao para análise do currículo", em 1987, de Anna Edith Bellico Costa e Ione Scarpelli Pereira; "Por urna ética das instituigoes" e "Psicanálise, universidade e discurso", em 1987, de Celio García, publicadas na revista Fala Galba; "A mulher de periferia urbana e seu papel estabilizador de saúde mental", em 1987, de Maria Conceigao Lanna Wykrota; "A democratizagao dos servigos de saúde: o programa de trabalho do Centro Metropolitano de Saúde", em 1968, "Estudo comparativo das agoes integradas de saúde", em 1990, "Avaliagao do acesso aos servigos de saúde: um estudo de caso", em 1990, "Avaliagao qualitativa dos servigos de saúde no processo de implantagao dos distritos sanitarios", em 1990, de Cornelis Johannes van Stralen.

Nota sobre os autores

Izabel C. Fríche Passos é doutora em psicología pela PUC-SP, professora do Departamento e do Programa de Pós-Graduagao em Psicología (Mestrado e Doutorado) da UFMG, e coordenadora do Laboratorio de Grupos, Instituigoes e Redes Sociais/Projeto Prisma. Contato: izabelpassos@fafich.ufmg.br

Maria Stella Brandao Goulart é doutora em Ciencias Humanas pelo DCP/UFMG, professora de psicología social da PUC-Minas, coordenadora do Laboratorio de Psicología e Direitos Humanos, e coordenadora dessa pesquisa. Contato: goulartstella@yahoo.com.br

Fernanda Moura Braga é aluna do curso de graduagao em psicología e foi bolsista PIBIC/UFMG. Contato: febraga@yahoo.com.br

Marcela A/ves Abreu é estudante do curso de graduagao em psicología da PUC-Minas, sendo bolsista de iniciagao científica PUC Minas/FAPEMIG. Contato: abreumarci@gmail.com

Eduardo Mourao Vasconcelos é psicólogo, analista institucional e cientista político, pós-doutor na área de Ciencias Sociais Aplicadas, professor adjunto da Escola de Servigo Social da UFRJ, e é o consultor da pesquisa. Contato: emvasconcelos@skydome.com.br

Data de recebimento: 16/12/2006 Data de aceite: 30/12/2007

Memorándum 17, out/2009

Belo Horizonte: UFMG; Ribeirao Preto: USP

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Oliveira, C.I. (2009). A psicología de Tomás de Aquino: a vontade teleologicamente orientada pelo
intelecto. Memorándum, 17, 08-21. Retirado em / / , da World Wide Web

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A psicología de Tomás de Aquino: a vontade teleologicamente orientada pelo intelecto

The Thomas Aquinas's Psychology: the will teleologically guided by the intellect

Claudio Ivan de Oliveira

Universidade Católica de Goiás

Instituto Superior de Teología Luterana

Brasil

Resumo

Conceitos psicológicos presentes na psicología contemporánea foram objeto de ampia discussao na teología medieval, que produziu tradigoes que influenciam a psicología moderna. Abordamos a psicología de Tomás de Aquino. Nossa hipótese é que Tomás de Aquino é representante da psicología intelectualista, mas incorporou a discussao sobre a vontade, introduzida pelo pensamento paulino-agostiniano e desconhecida pelo intelectualismo grego. No desenvolvimento de sua psicología da relagao entre intelecto e vontade Tomás de Aquino desenvolveu urna teoría da vontade teleologicamente orientada pelo intelecto, rompendo com a teoría agostiniana da vontade ambivalente. Argumentamos também que na psicología moderna encontramos teorías ñas quais há recorréncia de problemas salientados na psicología tomista.

Palavras-chave: Tomás de Aquino; historia e epistemología da psicología; psicología

intelectualista; intelecto e vontade; pensamento. Abstract

Psychological concepts present in contemporary psychology had been object of ampie quarrel in the medieval theology, which has produced traditions that influence modern psychology. We approach the psychology of Thomas Aquinas. Our hypothesis is that Thomas Aquinas is a representative of the intellectualistic psychology, but had incorporated the quarrel about the will, introduced for the Paulinian-agostinian thought and unknown for the Greek intellectualism. In the development of his psychology about the relation between intellect and will, Thomas Aquinas has developed a theory of the will teleologically guided by the intellect, breaking off with the Agostinian's theory of the ambivalent will. We also argüe that in modern psychology we find theories in which it has recurrence of problems pointed out in Thomistic psychology.

Keywords: Thomas Aquinas; history and epistemology of psychology; intellectualistic

psychology; intellect and will; thought.

Como urna ciencia em sentido moderno a psicología é recente e tem suas influencias históricas investigadas predominantemente no contexto da modernidade (ex. Ferreira, 2006; Vidal, 2006; Schultz & Schultz, 2006). No entanto, a temática psicológica foi desenvolvida na reflexao filosófica, religiosa e teológica anterior á modernidade (Oliveira, 2004; Oliveira & Pires, 2007; Cháteau, 1978). A hermenéutica filosófica de Gadamer (1999), contra a difamagao iluminista da tradigao como preconceito que leva ao engaño, afirmou que o ato de um sujeito interpretante pressupoe urna base traditiva: "O que importa, noutras palavras, é reconhecer o momento da tradigao no comportamento histórico e indagar pela sua produtividade hermenéutica" (p. 424). O argumento de Gadamer justifica um interesse da historia da psicología pela tradigao, fonte de construgoes de antropologías filosófica e teológica que constituíram urna base traditiva que influencia o pensamento psicológico, inclusive na modernidade (Oliveira, Pires, Macedo, Siqueira, 2006). Partindo desse interesse por um esclarecimento histórico acerca do pensamento psicológico anterior á modernidade, nosso artigo examina a psicología de Tomás de Aquino, teólogo da alta escolástica do sáculo 13. O esforgo para examinar a psicología tomista já foi empreendido por Brennan (1930/1959, 1959/1972)

Memorándum 17, outubro/2009

Belo Horizonte: UFMG; Ribeirao Preto: USP

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Oliveira, C.I. (2009). A psicología de Tomás de Aquino: a vontade teleologicamente orientada pelo



intelecto. Memorándum, 17, 08-21. Retirado em / / , da World Wide Web "

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e Amatuzzi (2003, 2005a, 2005b). Nosso interesse pela psicología de Tomás de Aquino se deve ao fato de que ela procurou articular o conceito de intelecto {nous) presente na psicología intelectualista aristotélica, com a discussao sobre o conceito de vontade {voluntas) introduzida mais recentemente na antropología ocidental pelo pensamento paulino-agostiniano (Oliveira e outros, 2006; Cunha, 2001).

O objetivo central de nosso artigo é expor a psicología tomista como teorizagao sobre a relagao entre intelecto e vontade. O interesse por esta relagao se justifica pela importancia que ela ganhou na discussao psicológica posterior a Tomás de Aquino. Faremos alguns apontamentos embrionarios sobre a presenga da teorizagao acerca da relagao entre intelecto e vontade na modernidade, evidenciando que o tema se tornou recorrente na psicología. Urna investigagao mais acurada sobre a recorréncia do tema da relagao entre intelecto e vontade em autores da modernidade exige mais espago e só poderá ser realizada em outro artigo.

Nossa hipótese interpretativa é que o interesse da psicología intelectualista tomista por urna teorizagao sobre a relagao entre intelecto e vontade constituí urna novidade na antropología ocidental visto que o intelectualismo grego nao apresentou interesse pelo problema da vontade {voluntas), temática introduzida na antropología ocidental pelo pensamento cristao paulino-agostiniana (Oliveira e outros, 2006; Cunha, 2001). Vale esclarecer que o conceito de voluntas em Agostinho de Hipona representa urna novidade no pensamento ocidental pois, para os gregos o conhecer já incluí, de algum modo, o querer, nao se impondo urna distingao entre o querer como aspecto psicológico independente do intelecto: "da representagao do útil ou do bem e da visao da meta pré-fixada desenvolve-se sozinha a vontade de agir" (Reale, 1995, p. 270). A alma irascível {thymoeides) de Platao (séc. IV a.C./ 2001, ver discussao no Livro IV) e a escolha {proairesis) de Aristóteles (IV a.C. /2001a) nao incorporam o sentido dado por Agostinho de Hipona á voluntas. Urna fundamentagao acerca da novidade produzida pela voluntas de Agostinho é encontrada em Oliveira e outros (2006) e em Cunha (2001). Tomás de Aquino, ao incorporar o conceito de vontade {voluntas) usado por Agostinho, interpretou-o a partir de urna antropología intelectualista aristotélica, contrapondo-se á interpretagao agostiniana de urna vontade ambivalente em relagao ao bem definido como tal pela razao. Tal ruptura ocorreu porque Tomás de Aquino interpretou a vontade como teleologicamente orientada pelo intelecto, buscando aquilo que o intelecto define como bem, ao contrario de Agostinho, que, sob influencia paulina, concebeu a vontade como decaída e ambivalente, tendendo na diregao oposta ao bem concebido como tal pela razao (Oliveira e outros, 2006).

Nossa hipótese admite também que há urna harmonía e organicidade entre a epistemología teológica de Tomás de Aquino e sua psicología, visto que aquela considerou a relagao entre o bem apreendido como tal pelo intelecto e o bem amado pela vontade, impondo, do ponto de vista psicológico, urna harmonía entre o bem definido pelo intelecto e bem almejado pela vontade. Assim sendo, partiremos de urna exposigao da epistemología teológica tomista, para depois estudar sua psicología. A estrutura de nosso artigo está distribuida iniciando pela exposigao da epistemología teológica, seguida por um tópico relativo á teoría da ética e psicología sobre a relagao entre intelecto e vontade. Quanto á epistemología teológica a obra de Tomás de Aquino consultada foi a Suma contra os gentíos, sobretudo a introdugao, considerando a primeira e a terceira parte. Quanto á ética e a psicología, a obra consultada foi a Suma teológica, sobretudo a primeira parte da segunda parte, que versa sobre a antropología teológica. As edigoes bilingües das referidas obras estao em nossas referencias bibliográficas.


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