Eu vou mostrar pra vocês,que +1 vem somar,pra de fazer Se constrói na ordem certa,1 depois do primeiro



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STELLA-Nomes,nomes!Porque precisam tanto de nomes?A sabedoria não precisa de nenhum nome para que possa chama-la e ela vir até você.Ela já está a sua volta,basta que apure os ouvidos e abra bem os olhos,e ela se mostrará sem nenhum véu a encobri-la.

GAYUS-Mas eu não sei e nem imagino que pessoas são essas e como suas palavras,seus ensinamentos podem influir em minha vida.Diga-me por favor,quem são?

STELLA-Para lembrar do teu passado você recorre a tua memória.Para recordar o passado da humanidade você recorre aos livros de História.Mas um dos mais sublimes exemplos de vida mostrado aos teus ancestrais por um jovem de uma pobre aldeia,recebeu quase nenhuma inscrição nos autos da história.Contudo,através de suas palavras,de seus ensinamentos e principalmente por meio de seus atos,e secundado apenas por pobres homens da região,transmitiu para todas as gerações vindouras através de uma instituição terrena,importantes lições da sapiência divina.Simples&justo,ensinou o AMOR e instituiu a caridade e o respeito mútuo aos seres humanos,como metas desejáveis de alcançar para todo aquele que quiser trilhar o caminho que leva ao Criador.

GAYUS-Falas de um pregador humilde e seus discípulos.Sim,já lí a respeito de tal homem,sua vida é descrita nas Letras Sagradas.Conta que era um homem sábio&santo,que curava as doenças do corpo com as mãos e as enfermidades da alma com suas palavras.Então,quer dizer que ele é uma dessas pessoas,que nos deram suas vidas como exemplos á serem seguidos?

STELLA-Sim.Siga fielmente suas instruções e verás que teu sofrimento diminuirá progressivamente.Se passar a vê-lo como ele é,um professor,um mestre da humanidade,compreenderá facilmente oque ele quer dizer,porque o mestre só quer o bem para seus alunos.Suas palavras ensinam a cortar o mal pela raiz,ensinam a combater o maligno com o remédio certo,amar pra ser amado.

GAYUS-Isso eu posso entender.Mas quantos não conseguem,e pior,fazem o contrário do que ele disse?Será que valeu a pena ele ensinar oque ensinou?E quantos que usaram as palavras dele,deturparam seus significados para que elas corroborassem os seus vís desejos e as suas más intenções?Se recorressemos à história,veríamos de quantos exemplos sórdidos as suas palavras serviram de pano de fundo,de quanta hipocrisia demagógica elas serviram de objeto.Será que adiantou alguma coisa ele sofrer tanto como sofreu para ensinar as pessoas?A maioria sequer se preocupa em saber-lhe o significado das parábolas.Será que o seu ensino não foi em vão?

STELLA-Não,de maneira nenhuma as suas palavras foram inúteis,e ele bem sabia da utilidade que elas viriam ter.Quer saber porque o ensino não foi em vão.Queres saber?

CANCIONEIRO-Então ele falou bem assim,que o ensino não foi em vão.Mesmo que não entenderam oque diz,que o exemplo vem de um grão.Na terra espalha a sua raiz,e aos poucos vai firmando no chão.O povo ouviu aquilo que disse,mas não entrou no seu coração.A palavra da salvação.A semente ao morrer,perece trazendo vida.Na terra irá crescer,e dar fruto em seguida.A palavra que ensinou,foi manchada com maldade.Mas a justiça vingou,e deu nossa liberdade.

GAYUS-Admirável!Sim,sim,são deveras verdadeiras as palavras ditas ao som do aço ampliado em madeira melodia.Pude compreender oque me disse;trata-se então de que a morte dele,personificado em semente que será imolada ao solo,foi necessária para que posteriormente se conhecesse os seus ensinamentos?

STELLA-Foi preciso que morresse como morreu para que o seu exemplo e suas palavras ganhassem o mundo.

ÁQUILA-Observa a visão que a maioria das pessoas tem do homem de Nazaré,observai bem as visões que são incutidas no imaginário popular,no instinto religioso coletivo e terás bem claro a imagem da morte e os seus significados na parábola da semente.O homem tem uma fascinação medrosa pela morte.Deseja-a,mas a teme mais que tudo.Todo sentimento em relação a ela é ambíguo,pois ela é inevitável.Porém,acima de tudo reina o medo e o medo paralisa os fracos,desarmando suas defesas e assumindo o controle.Não sabem eles que o medo das fatalidades é inútil?Não sabem que a única coisa que se pode tirar deles é a vida,vida essa que foi concedida e que pode ser tirada a qualquer instante?

GAYUS-Então é inútil ter medo?Creio que isso não seja possível pelo menos fisicamente.E minha mente,seria possível extinguir o medo de minha mente,de meus pensamentos?

STELLA-Não jovem,não da maneira que pensas.Acaba-se com o medo em etapas sucessivas,a medida que depuras tua alma.No presente momento,o medo e a dor são necessários para...

DORA-Sim!A dor é necessária.

(Dora irrompe triunfantemente no palco)

Onde houver amor,que haja ódio.

Onde houver alegria,que haja tristeza.

Onde houver luz,que haja treva.

É necessário.

Por isso,onde houver o prazer

devem haver também a dor.

(Dora torna-se senhora da situação,pois a dupla da luz recua e a deixa frente á um Gayus confuso,que interroga gestualmente seus amigos em vão)

DORA-Não adianta implorar auxílio,verme tolo.Ninguém pode impedir de faze-lo ouvir aquilo que tenho pra falar,e sentir aquilo que meu ferrão tem pra tuas carnes.

GAYUS-Stella,Áquila,como podem permitir?

(enquanto fala,tenta ir até eles mas Dora intercepta-o,prendendo um de seus pés no chão com a lança)

DORA-Ainda não meu brinquedinho.Tia Dora quer brincar com você.

(mantendo-o preso,Dora provoca ondas de prazer em Gayus,estimulando-o com toques de sua mão livre.Em seguida,ira-se ferozmente,levanta a lança e começa a ferir o jovem.Seus gritos de dor misturam-se as exclamações de prazer dela.Faz isso até Gayus cair,então abaixa-se e fala ao seu ouvido)

DORA-Prazer&Dor.Prazer e dor,ampliados ao máximo,é assim que gostas.Sentir a volúpia tremer sob tua pele,o desejo extremado na busca as cegas por aquilo que só eu posso oferecer.Eu sei!Quer atingir o clímax,mas não consegue porque precisa de mim.Tudo bem.Eu estou aqui e vou te dar oque precisa,meu bichinho..

GAYUS-Nunca.Não necessito de você,não preciso de sua ajuda e de nada que venha de ti.

DORA-Ah,precisa sim.Quer ver?

GAYUS-Se for verdade oque diz,então prove.

DORA-Vou explicar para que entendas de uma vez por todas por que é que precisa de mim e do meu ferrão em tua vida.Vou usar de um exemplo para que não tenhas de gastar os teus neurônios inúteis.

Imagine um arco e uma flecha.Imagine a flecha sendo colocada sobre a empunhadura do arco e sua haste sendo presa à corda,para que esta seja esticada até o ponto da flecha poder ser lançadas aos ares.A flecha,Gayus,representa você.O arco sou eu,único meio da flecha alçar o seu grande vôo,e nas duas extremidades do arco eu ofereço prazer e dor.A corda,elástica,flexível,representa a Paixão que movimenta o coração de todo ser humano e o faz correr atrás de seus desejos.São as paixões que excitam,enlouquecem,que levam ao amor verdadeiro e também á sinistros e tortuosos caminhos.São as paixões que,distendendo ao máximo a alma,a impulsionam para a frente e fazem-na chegar mais longe. Consegue entender agora porque precisa tanto de mim?Essa sua cabecinha oca conseguiu captar alguma coisa de útil naquilo que eu disse?É exercitando as tuas paixões,almejando a realização de teus sonhos e buscando os extremos entre o prazer e a dor,que vais aprender a verdadeira lição e vai poder escapar do círculo deste mundo onde eu,Dora,reino soberana como a Rainha da Dor.Quer fugir de mim?Não o culpo,mas saiba que o único meio de ir embora é deixar que eu lhe mostre toda a escala que há entre as duas pontas do meu ferrão.Só poderás partir depois que eu mostrar toda a dor que pode existir entre o Tormento e o Sofrimento,o nome de cada uma das extremidades da minha terrível lança de suplícios.

GAYUS-Não faço nenhuma questão de conhecer a tua lança de suplícios.Prefiro que vá embora,pois até o presente momento só usou de maldades e mentiras comigo.Porque não partes?

DORA-Mentiras?Se for mentira teus amiguinhos irão comprovar.Pergunte.

(Áquila e Stella se aproximam.O primeiro diz em voz alta)

ÁQUILA-É admirável que um exemplo tão belo tenha partido de uma boca que profere tantas obscenidades como a de Dora,não concordas?

GAYUS-Stella,é verdade oque Áquila diz?As palavras de Dora são verdadeiras então?

STELLA-Sim,é verdade.É oque eu estava tentando lhe dizer quando fui gentilmente interrompida por Dora.

DORA-Não precisa agradecer amiga.Foi um prazer poder ajudar.(100 nenhum sarcasmo)

STELLA-Entretanto,Dora não deixou a desejar pois encontrou uma ótima analogia para mostrar-te que o sofrimento é inerente ao ser humano devido a condição de sua ignorância.Todas as pessoas que nascem neste mundo chegam aqui completamente ignorantes e nada sabem a respeito de seus direitos&deveres.Recebem apenas como herança as paixões e desejos que são resquícios do passado,dos tempos da animalidade e da barbárie por qual este planeta e seus habitantes mais ilustres passaram.Mas não penses que seja um defeito,pois como Dora colocou muito bem,as paixões distendem a alma e a impulsionam adiante,para mais perto de seu objetivo.Saiba que é caindo nos buracos do caminho que vais aprender a desviar dos mesmos,é errando que vai aprender a acertar.

CANCIONEIRO-Essa dor que o erro traz,fere o peito mais e mais.É preciso assim doer,pra que então possa vencer?Pra acertar tem que errar,pra ensinar tem que aprender.

GAYUS-Essas palavras abrandam o meu sofrer.Stella,não permitirei novamente que os meus erros atormentem meu viver,já que oque dizes pra mim é lei.Se devo tirar conhecimento do meu sofrer,então assim o farei.

DORA-É isso mesmo,meu brinquedinho.É assim que se fala.Tem que aceitar o teu destino e as ferroadas do meu lindo instrumento nestes glúteos adoráveis.

(fala e se prepara para ferroar Gayus,mas é interpelada por Áquila)

ÁQUILA-Não com tanto ímpeto,Dora!Gayus está assimilando bem as informações que lhe foram confiadas e não precisa que teu instrumento entre em cena outra vez.Guarda tuas ferroadas para aqueles que amam o sofrimento.

(Dora fica emburrada,cruza os braços sobre a lança e vai para um canto,enquanto Gayus no centro é circundado pela dupla da luz)

GAYUS-Sinto-me melhor agora.Realmente,me sinto muitíssimo melhor depois de conhecer a vocês dois,pois fizeram por mim oque nenhuma outra pessoa fez.Como agradecer-vos por tirarem a venda que me impedia de enxergar,por me trazerem a esperança de uma nova vida?

ÁQUILA-Não agradeça.Somos teus irmãos e queremos apenas o teu bem.Fazer-te ver com clareza é a melhor recompensa que poderíamos receber.

GAYUS-Mesmo assim é grande a gratidão que tenho para com vocês.Gostaria de cantar&dançar para demonstrar minha alegria,mas a sombra da morte ainda paira sobre minha cabeça e insiste em me entristecer.Stella,Áquila,porque a morte quase sempre se faz presente de formas tão cruéis?Porque as pessoas que amamos tem de nos deixar para nunca mais voltarem?

ÁQUILA-A maneira pela qual as pessoas partem deste mundo,se for de uma forma cruel como diz,geralmente é um castigo ou uma prova que ela e seus entes queridos tem de suportar.No entanto,não deves acreditar na hipótese de que elas não voltam mais,porque se aqui é o lar delas,mais cedo ou mais tarde elas acabarão retornando para junto daqueles que amam.

GAYUS-Mas se elas moram aqui,para onde é que elas vão?

STELLA-Para onde vai o sol depois de aquecer teu dia,menino?

GAYUS-Ele continua no mesmo lugar.É o planeta que gira em torno do próprio eixo e...

STELLA-E você consegue ve-lo?

GAYUS-Não!

STELLA-Sucede-se o mesmo com as almas que abandonam suas vestimentas cárneas no fim de suas vidas corpóreas.Elas desaparecem da frente de teus olhos,mas continuam sobre este chão.Oque acontece é que elas podem tanto ser chamadas para habitar uma outra terra,como continuar morando no lugar que já viviam.Porém,essas pessoas sempre acabam retornando para junto dos que amam.

GAYUS-Eu quero muito acreditar no que dizes,minha amiga,mas aquela a quem amo deixou-me

(Gayus interrompe-se pois algo chama sua atenção.Entra uma mulher vestida de branco,com uma coroa de flores na cabeça.É a amada de Gayus.Eles se abraçam,uma luz intensa invade o palco e uma chuva de flores cai sobre eles)

-//- -//-

HOMENAGEM Á DRUMMOND

Que pode esta criatura,senão entre criaturas,narrar?

Narrar e escrever.

Narrar e também falar.

Narrar,amar e narrar?

Que pode,pergunto,este ser escritoroso,sozinho,em rotação universal,senão rodar também,e narrar?

Oque ele sepulta,é oque na folha em branco dá aval á descrição do autor ou simples jactância?

Narrar descricionalmente a calma deste deserto;oque é o inferno ou expiação quase constante,e narrar o inóspito,o áspero,um cálice de dor,o coração vazio e a mente inerte,e a vida vista em sonho é melhor que a rotina.

Este é o seu destino,ator faz-de-conta,mas imbuído de todas as coisas que a métrica emula,sua ação limitada á uma infinita vastidão,e na cancha vazia do ardor a tortura nervosa,paciente que é narrar e narrar o amor.

Narrar a sua falta mesma de amor,e na penumbra imposta,narrar a luz implícita,e o desfecho clássico que a noite incita.

-//- -//-

APOCALYPTO

Encontrava-me eu,Ilha de Santa Catarina,caminhante bêra-mar;na intença:de exílio,me exilar.

Pegadas n'areia,olhos postos no horizonte,1a duna pra repousar

('cendo 1 cigarro vez em quando,pra esquecer de me alembrar,que só me falta 1a linda morena,pra mais nada me faltar)

e 1 marzão avulso,d'infinitas pensabilidades estendendo-se qual manso tapete;bravío pralá do Arvoredo(ilha).

Cresce 1a onda,sobe a fumaça.

E o sol d'Alvorada,filtrado pelo liquido cristalino,explode em caleidoscópica luminosidade enchendo por todo meu olhar.

-Maravilhoso!!

Intertanto,embevecido em qual modo estava não o podia toda hora,e foi pensar nisso,e:

-K-plóft!!

Corpo sem vida cai jogado aos meus pés.

E uma turba imensa surge esbaforida,ofegante fustigada p/ correr,por tenebrosos cavaleiros e seus cavalos:

O da frente na canhota 1 grande machado trazia,e na destra majestosa espada!

Cada vez que 1 braço seu descía,3 4 mutilado estripado caía.

Atrás vinha 1 com arco&flecha,e antes que se visse de seu braço o mexer,já logo vía-se 1a frexa a se meter.E no meio.Da testa,do peito...

Mais o terrível!:mas,mas,esse,vinha de vir(sem pressa)cavalgando indolente pestilento pangaré.Como de lepra horrenda acometido,o animal despegava pedaços nauseabundos de sí,enquanto seu cavalgador:putridez mal coberta por trapos,manejava habilmente 1a grandiosa foice encurvada.

Por mais que o correr quisesse a pobre criatura,a tenebrosa foice do horrendo cavaleiro buscava esta onde quer que a fosse,e seu braço(cruel elástico da dor)levava a lâmina com sofrimento em quase todos.Á quase todos.Até casas.

Casas,pois que de lá também vinha os cavaleiros.

Olhei pro longe,pr'aldeia,de onde vinham todos aqueles.Aldeia não:cidade!

Polis.Metropolis.Megalopolis!

E sempre mais crescendo,até as nuvens alcançar,sobre as águas pairar e o deserto dominar.

Dominou tudo e todos.Tecnologia(dádiva dos deuses pagãos)proporcionando novo paraíso p/ desfrutar.

Tudo que queiras,aqui tem!Tudo que desejas,aqui sacias!Tudo que sonhares,aqui realiza!

Venha para a grande Cidade,venha conhecer o prazer e eu fui...

À ela fui por mar,pois de águas ela se achava ilhada.

Suas torres de vidro erguiam-se das águas como Colossos,e ve-las trazia alegria ao sorriso dos comerciantes de toda a terra,pois nos seus portos realizavam sempre o melhor negócio.

Tudo oque de melhor no mundo poderia haver,lá havia.

Essa meretriz das águas,que á todos seduzia,assentava a sua luxúria sobre vasto trono,o maior já medido do leste para oeste.

Cada vez mais reis depositavam espadas aos seus pés,e embora tivesse sofrido duro golpe(duas espadadas que arrancaram fora 1a de suas cabeças)o seu sucesso aumentava e as vitórias acumulavam-se.

Também!No mundo,oque havia de melhor p/ matar trucidar e exterminar,eles possuíam!

Nos arredores de sua cidade manadas de monstros metálicos rugindo como leões enfurecidos guardavam a entrada.Suas cabeças blindadas moviam-se frenéticas na ãnsia de encontrar 1 alvo,e tão logo o encontrasse,sua cauda mortífera cuspia fogo naquela direção.

Nos céus,bandos de homens-gafanhotos zumbizavam incessante a procura de vitimas,e achando-as,pairavam no ar,desacoplavam a arma de suas costas(como 1 ferrão di Scorpio)e disparavam impiedosamente.

Assim,com Guerra eles compravam a Paz,e com pobreza eles construíam riqueza.

Foi oque ví quando p/ lá me dirigia.Com a periferia(visão)ví toda a miséria que se á 1 homem possa incutir.

Pra que haja usufruto de alguns,necessário é o sacrifício de muitos.

A pele verde foi arrancada,deixando-se apenas a areia do deserto à mostra,os frutos,os tesouros da terra foram vilmente extirpados,o seu ar poluído,o seu chão contaminado,seus rios assassinados,seus mares...

Estrüparam o PLANETA TERRA!!

Todo esse pra que o bem bom fosse oferecido;e mais chegava gente,mais era tirado,pois que a promessa era:mundo inteiro gozará dos frutos dessa terra prometida.Até nas estrelas já tavam buscando oque de pegar...

E quando o planeta coube na cidade,a dita-cuja fez-se caber dentro do "olho da fantasia",wartifício muito do engenhoso,tendo sido de arquiteto e fábrica uns caras que pavimentaram a estrada pralá com somente boas intenções.

E o olho propagandeava da madrugada a tarde as benesses,as maravilhas[se vieres acá,terá,o:MUNDO,a FELICIDADE]!;esta,era mercadejada como mercancía qualquer,e sua ilusão detê-la encantava a muitos-quase todos-e os do terreno orbe desejavam-na ardentemente.Queimariam p/ possui-la.

Foi aí quando(quase tudos dominados)principiaram enchipar o povo.No punho e no crânio.

No chip de baixo,o dinheiro e os dados do vivente.Nesse chip nanúsculo cabia toda a vida do homem,e 100 o tal 566 vezes poderia tentar,mas nada conseguiria comprar.Em nenhum lugar.

No chip de cima,conversação-e,localização-.

Pregado n'ouvido e pegado as cordas vocais,o tal permitia ao detentor ser falador(em qualquer lingua);no entanto,o assustador:em qualqueríssimo lugarzinho deste nosso planeta,o desgraçado entregava a posição de quem lhe usava.Pudera!O olho espião no céu cuidava todos,sabia de todos que com chipandavam,e dizia exatamente onde encontrar.Dentro d'água,debaixo terra ou flanando noir .



E,quem não quiser,a morte vai conceber.É a Lei!

MAS,TODAVIA,PORÉM,CONTUDO...

Não há bem que sempre dure,e a trombeta trombeteou o fim da festa.E cada sopro era 1 truvão

E os trovão cuspiu no livro da terra,arrotou-lhe em tod'as páginas e peidou fora os que se lhe opunham.Em seguida,vomitou-le por cima,tão forte que maremoto e terremoto foram 1a coisa só.Depois,o incêndio:lindo de se ver...

Houve gritaria geral.Choravam no mar,no ar e enterra.

Observávamos aquela choradêra do terraço de nossa casa,sob nossas leis,nosso modo de viver...

E eles?Quiseram,depois de haverem se perdido,perder a nós também.Vieram trazer a guerra até nossos portões,porém...

nossas espadas estavam afiadas,nosso aço temperado,preparado,justo-par'aquela ocasião.

E a matança foi linda...

Destruiu-se tudo!

Tanto e tudo que foi,que mais nada restou.

Só nos restou,ora bolas,procurar nossa nova casa fora desta nossa casa.

E eis que ví do céu...

ps:ví nada!Acordei,levantei da areia e voltei pra casa!!

!!!

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