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PERGUNTA: — Em face de os espíritos de vossa esfera conhecerem a origem do câncer da maioria da humanidade, supomos que eles também saberão qual o meio mais eficiente para se curar esse flagelo; não é assim?
RAMATIS: — Embora a humanidade terrena considere o cân­cer como um flagelo terrível, a Técnica Sideral só o tem na conta de um efeito especial, no processo de expurgação do tipo de tóxico aderido ao perispírito e que se elabora principalmente pelos atos que trazem prejuízos ao próximo. Convém refletirdes que, quando o médico opta pela cauterização de qualquer ferida maligna, não o faz para atormentar o seu paciente, mas apenas lança mão do recurso drástico mais eficiente e que no momento pode curá-lo da infecção perigosa.
O câncer deverá ir desaparecendo à medida que a humanida­de também reduzir a cota de energias malignas que ainda lhe circu­la pelo perispírito. Se os espíritos desencarnados pudessem sugerir alguns meios eficientes para o homem obstar a”descida” do morbo que lhe provoca o câncer, isso seria revelação extemporânea e noci­va, uma vez que a sua cura definitiva depende da drenação de todo o tóxico existente no perispírito e não do prematuro e insensato represamento. A única terapia presentemente aconselhada e que então auxiliará a Medicina para o mais breve êxito, insistimos em repetir-vos: é a cristificação do homem e o seu devotamento incon­dicional ao Evangelho de Jesus, com a conseqüente sublimação do espírito enodoado. O elemental subvertido canceroso é tão rude e primitivo, que a sua natureza inóspita foge à ação espiritual direta das entidades mais elevadas que poderiam intervir com êxito na cura, pois elas não conseguem o abaixamento vibratório suficiente para poder atuar ao nível da formação cancerígena.
O câncer ainda é imune às intervenções terapêuticas exó­genas e só o próprio paciente é que poderá modificá-lo em sua natureza agressiva; acha-se tão intimamente aderido à contextura perispiritual que, já o dissemos, embora seja amputado um dedo canceroso, esse elemental movimenta-se novamente pelo molde etérico e depois “baixa”, infeccionando a mão, em seguida o ante­braço e, finalmente, o braço, transferindo-se depois de um foco primitivo para outro adjacente ou distante, até minar fatalmente todo o organismo. E o seu portador, portanto, quem deverá expur­gá-lo da sua circulação, ficando o corpo físico condenado a servir de condensador do tóxico e devolver ao seio da terra a energia subvertida, que foi depreciada no mau uso e pela imprudência do espírito enfermo.
Seria inútil, pois, qualquer intervenção precipitada e inoportu­na, em que se procurasse extinguir primeiro a “doença” sem curar o “doente” que, uma vez livre da carga mórbida, não só passaria a elaborar novo veneno na contextura delicada do seu perispírito, como ainda não se preocuparia com o controle dos seus pensamen­tos e emoções, dada a facilidade com que os espíritos o livrariam de qualquer sofrimento posterior. Demais, desde que o homem não se conforma em renunciar ao mundo profano e aderir absolutamente ao “ reino do Cristo”, e ainda se aflige pelos desejos ardentes, cultuan­do o reino ilusório de Maya, seria inútil qualquer processo interven­cional dos espíritos pois, mesmo que de início houvesse resultado satisfatório, o ex-canceroso não tardaria em eleger-se novamente à mesma doença do câncer.
PERGUNTA: — Uma vez que não é possível aos espíritos desencarnados indicarem o remédio infalível para a cura do câncer cármico, quais serão os recursos apropriados de que poderiam servir-se os cancerosos que precisam drenar implacavelmente o tóxico do seu perispírito?
RAMATIS: — Como a solução radical só poderia ser concre­tizada pela expulsão total da substância nociva aderida ao perispí­rito, a cura mais breve implicaria ainda no apressamento da pró­pria enfermidade, ou seja num expurgo mais intenso dos venenos existentes. E isto levaria, também, ao mais breve desenlace, salvo se o enfermo pudesse despertar em tempo suas energias angélicas em socorro de sua urgente purificação. Os pajés de certas tribos africanas conseguiam, por vezes, estacionar o avanço do elemental cancerígeno, do perispírito para a carne, através de exorcismos e trabalhos de magia curativa, que o atacam diretamente no seu campo magnético primário; na Índia, em alguns casos, os iogues aliviam a carga cancerígena dos seus discípulos aplicando-lhes intenso tratamento magnético ou absorvendo-lhes algo do elemen­tal irritado, volatizando-o do meio astral.
Não vos é estranho o caso de alguns médiuns ou passistas curadores que, depois de aplicarem os seus passes, revelam-se assediados pelos mesmos sintomas que aliviaram dos enfermos, sob o fenômeno da “absorvência magnética”. Algumas substâncias radioativas absorventes podem ser úteis para contemporizar a disseminação cancerosa, porque projetam para o interior da organi­zação perispiritual certo “quantum” energético, que volatiza parte do elemento tosco através da aura do próprio enfermo. Também se poderia usar do bombardeamento controlado de elétrons, o que pode aliviar ou reduzir no perispírito a carga morbosa do astral inferior. Mas o acúmulo cármico dessa energia primária agressiva só é definitivamente reduzido pelo concurso do próprio paciente, devido a se tratar de substância que é fortemente concentrada no campo das forças desintegradoras do mundo extrafísico.
PERGUNTA: — Se vos fosse possível opinar por um tratamento niaõ sensato no caso do câncer, qual seria a vossa recomendação?
RAMATIS: — Recomendaríamos que qualquer tratamento físico se socorresse das forças magnéticas, pois estas é que no momento serão mais capazes de atingir o “elemental primário” que nutre o terreno para o câncer. Conforme é costume entre alguns terapeutas orientais, submetidas as partes cancerosas ao tratamen­to das descargas magnéticas do pólo Sul de poderoso magneto, à distância de uns 4 a 6 centímetros das partes afetadas, e no mínimo de duas horas para cada irradiação, haveria alguma pro­babilidade de estacionamento da proliferação neoplasmática. E desde que o enfermo passe a cooperar mentalmente, trabalhando por sua incessante elevação espiritual, esse tratamento magnético ainda se torna bem mais eficiente.
As intervenções cirúrgicas em órgãos cancerosos poderiam surtir maior efeito curativo se os instrumentos operatórios fossem altamente magnetizados ou eletromagnetizados porque, então, exerceriam uma ação mais profunda no perispírito do enfermo. O bombardeio magnético ou a emissão radioativa, que se efetua com maior penetração na intimidade oculta do ser, também atua com mais eficiência sobre o morbo astral cancerígeno ali localizado, e o dissolve em parte. Os médicos terrenos criticam certos processos terapêuticos de que alguns magos puderam servir-se no passado e com os quais obtiveram efeitos miraculosos, porque não sabem que eles operavam mais profundamente no campo das energias ocultas do espírito imortal.
Os instrumentos ou aparelhamentos médicos fortemente magnetizados tornar-se-iam excelentes bombardeadores do elemental primário invisível, porque as partículas radioativadas e os grupos de elétrons em fuga produzem também a fissura na substância astral que circunda o foco canceroso e o sustêm na sua prolifera­ção nociva. Eis por que o passe magnético e mesmo o proverbial passe espírita, quando provindo de criaturas de boa saúde e eleva­da moral, constituem-se em excelentes potenciais, transfundindo ótimas energias magnéticas aos enfermos e minorando-lhes as dores cancerígenas. Há casos em que alguns cancerosos chegam a dispensar a morfina e desencarnam tranqüilos, apenas porque foram submetidos a um tratamento longo e intensivo de passes curativos, aplicados por médiuns ou passistas magnéticos de alto critério espiritual.
PERGUNTA: — Já que tocastes nesse assunto, poderíeis dizer-nos mais alguma coisa sobre o magnetismo curador e a terapêuti­co do passe mediú nico, também aplicáveis ao caso do câncer?
RAMATIS: — Considerando-se que as enfermidades físicas, em geral, são provenientes da desarmonia psíquica, intoxicação ou debilidade magnética vital do perispírito, os passes magnéticos ou fluídicos são recursos que proporcionam verdadeiras transfu­sões de energia através do “duplo etérico”, insuflando-as pelos plexos nervosos e ativando também o sistema glandular para proceder às devidas correções orgânicas. Em geral, já existe uma contínua vampirização do magnetismo humano entre os próprios encarnados quando, sob a regência da Lei dos vasos comunican­tes, os mais débeis sorvem as energias magnéticas dos que são mais vigorosos ou gozam de mais saúde.
O passe é uma transfusão de fluidos espontâneos e benfeito­res, sem dúvida tão eficientes e poderosos quanto o seja o poten­cial emitido pela vontade do seu agente. Pode mesmo ser conside­rado um elemento catalisador que, agindo no paciente, acelera-lhe as forças estagnadas e desperta o campo eletrônico do psiquismo diretor do organismo carnal. O passista inteligente, regrado em sua vida, senhor de uma vontade forte e afeiçoado à alimenta­ção vegetariana, consegue insuflar vigorosas cotas magnéticas nos órgãos doentes, elevando-lhes não só a freqüência vibratória defensiva das células, como também auxiliando a substituição das células velhas e cancerosas por outras células novas.
Mesmo no caso da leucemia, do câncer no sangue, o passis­ta pode insuflar o seu potencial magnético em todo o trajeto do vagossimpático, sobre as ramificações dos plexos, e comandá-lo mentalmente para o interior da medula óssea do doente, ativando assim o processo da produção de glóbulos vermelhos e a troca mais acelerada de novas células. Sem dúvida, não se queira obter êxito completo nos primeiros dias de tratamento magnético, pois é o próprio organismo do doente que, tornando-se receptivo, deve assi­milar as energias doadas pelo passista e distribuí-las a contento de suas necessidades vitais. Só após algumas semanas de transmissão ininterrupta e disciplinada dos fluidos energéticos, é que será possí­vel verificar-se o maior ou menor aproveitamento do magnetismo que é ofertado pelo passista. Se tendes observado pouco êxito na maioria desses tratamentos, é porque falta ao passista o estoicismo e abnegação necessários para devotar-se mesmo por algumas horas ao enfermo canceroso; ou então, é este que logo se impermeabiliza ante as projeções fluídicas benfeitoras, uma vez que não observa o “milagre” da cura nas primeiras insuflações e perde a confiança na continuidade do trabalho.
PERGUNTA: — Por que essa severa exigência do modo de vida e alimentação do passista? Não deveriam bastar apenas o seu conhecimento e a sua capacidade vital-magnética, para então doar as energias aos mais débeis?
RAMATIS: — Dependendo grandemente do estado de saúde do passista o êxito da ação terapêutica das energias que ele movi­menta e transmite aos cancerosos, é natural que então precise devotar-se a uma vida sã, escolher uma alimentação mais ener­gética e menos tóxica, poupar-se vitalmente e fugir das paixões e dos vícios deprimentes. Em face da capacidade de penetração dos seus fluidos depender muitíssimo da sua freqüência psíquica e equilíbrio mental é preciso que não se deixe desarmonizar pelas expressões de cólera, ciúme, maledicência, vingança ou luxúria. E o enfermo, por sua vez, também terá que elevar o seu padrão psíquico moral, auxiliando a própria cura por um estado mental positivo e capaz de recepcionar sem desperdiçamento as energias que recebe do passista. Em vez de exigir deste que, por estrita obri­gação, deva mobilizar suas forças magnéticas em excesso, para dissolver os miasmas psíquicos ou as toxinas astrais circulantes no seu perispírito, o enfermo deve ajudar a limpá-lo sob a íntima concentração energética e a confiança na terapêutica fluídica.
Quando coincide uma inteligente sintonia de relações entre

o passista e o canceroso, após certo tempo chegam a um aproveitamento e efeitos admiráveis, que os mais desavisados chegam a considerar como resultados miraculosos. A cooperação consciente e dinâmica do paciente, aliada ao seu otimismo, ajuda-o a formar clareiras na aura do seu perispírito, favorecendo a penetração do magnetismo mais pródigo do passista. Lembra o caso de um copo com água suja, que sempre será mais fácil ser substituída por água limpa desde que, antes, seja entornada a primeira, pois seria tolice achar mais certo derramar-se a água limpa, aos poucos, sobre a água suja, até ficar limpa. Da mesma forma ocorre com o passe magnético sobre os cancerosos e outros enfermos; eles precisam, de início, ajudar a volatizar do seu perispírito a maior quantidade de massa fluídica perniciosa que se acumula pelos des­cuidos morais, pela melancolia, pela descrença, pelos pensamentos depressivos ou torpes. E necessário que também expulsem”de den­tro para fora” o fluido mais sujo da aura, a fim de que se aproveite o fluido limpo da transfusão.


PERGUNTA: — Temos observado ser generalizada a idéia de que o passista se refaz rapidamente da perda dos fluidos que trans­mite aos enfermos, assim como a sua força magnética é um dom, facilidade ou aquisição, que nada tem que ver com as exigências receptivas do paciente. Que dizeis?
RAMATIS: — Cremos que não seria muito difícil avaliar quão delicada é a tarefa do passista altamente espiritualizado e vibrando em alta freqüência, quando precisa insuflar suas ema­nações magnéticas na aura do magnetismo denso dos enfermos psiquicamente abatidos pelo desânimo ou animalizados pelas paixões grosseiras. E evidente que, por maior abnegação e amor existentes num médium ou passista magnético, o seu trabalho resultará quase inútil desde que o paciente não empreenda a sua renovação mental e se integre ao Evangelho de Jesus, ou mesmo aos princípios nobres e elevados de qualquer outra doutrina lou­vável de pedagogia espiritual.
Conforme nos relata a tradição evangélica, Jesus curava os enfermos pelo simples toque de suas mãos abençoadas, graças à força extraordinária do magnetismo sublimado e da freqüência ele­vada do seu perispírito. No entanto, sabemos que muitas criaturas não puderam ser curadas por ele, pois não apresentavam as con­dições morais receptivas para captarem o magnetismo sublime do Mestre. Em suas auras ainda fervilhavam as larvas, os miasmas, os bacilos e os germes psíquicos do mundo astral torturado, que opunham resistência a qualquer insuflação de energia angélica.
PERGUNTA: — Tomamos ainda a liberdade de solicitar-vos algumas explicações sobre a influência do magnetismo sobre o câncer, a fim de que os leitores dos vossos ensinamentos possam compreender melhor a sua ação e natureza terapêutica. Seria pos­sível atender-nos ainda nesse assunto?
RAMATIS: — Tanto quanto for evoluindo o conhecimento e a aplicação sensata do magnetismo entre os homens, paralelamen­te com o desenvolvimento mental e a renovação moral humana, é certo que o caso do câncer também será solucionado com mais brevidade. Então a Medicina cuidará mais de tratar o conjunto humano doente, desde o espírito até à periferia orgânica de suas células, considerando em situação mais secundária a entidade mór­bida chamada “câncer”.
O homem, como já dissemos por diversas vezes, não é um ser dividido por compartimentos estanques e com a possibilidade de serem eles avaliados isoladamente do todo psícofísico. Na verda­de, é centelha imortal; é consciência e memória já acumuladas no tempo e no espaço, que age através de vários veículos ocultos no mundo invisível a vibrar nos seus planos correspondentes, para só depois situar-se na cápsula de carne, que é o corpo físico. Em con­sequência, como o homem é composto da essência da vida cósmi­ca e também se liga a todas as manifestações de vida no Universo, devemos considerar que qualquer de suas perturbações íntimas também há de se refletir no seu todo-indivíduo.
A matéria, como energia condensada, é força disciplinada pela coesão cósmica e submetida às leis que regulam as polariza­ções e o intercâmbio recíproco de nutrição energética. O homem, como um organismo eletrobiológico, também obedece a uma pola­ridade, que se equilibra pelas cargas negativas e positivas, para atuar em perfeita sincronia com os movimentos cardíacos e da res­piração. Deste modo, as lesões que se processam no seu corpo físi­co, quer sejam as tumorações cancerosas ou o distúrbio leucêmico ocorrido na intimidade da medula óssea, na verdade, devem a sua origem ao elemental criador alterado pela desarmonia dinâmica dessas correntes eletromagnéticas, que descompensam o potencial de sua sustentação celular.
Assim é que, no tratamento do câncer, o passista magnético deve, em primeiro lugar, cuidar de restabelecer o equilíbrio com­pensador do fluxo dinâmico das correntes negativas e positivas no todo-indivíduo, operando ao longo do sistema nervoso; depois que conseguir uma ação eficiente e energética do magnetismo cir­culando em todo o organismo, é que deverá concentrar as cotas de energias magnéticas, necessárias às zonas ou órgãos enfermos. Essa transfusão de energias magnéticas, de um pólo positivo para outro negativo, termina por auxiliar extraordinariamente o corpo físico a empreender as correções orgânicas para o seu restabeleci­mento. Não resta dúvida de que o corpo humano é um absorvente espontâneo de energias boas ou más; ele tanto pode-se tornar uma esponja ávida por embeber-se de forças superiores que o renovam e o ativam, como também se transforma no mata-borrão absor­vente dos venenos deletérios, desde que o espírito sintonize-se às correntes baixas do mundo astral inferior.
O espírito, como um eletroimã poderoso, tanto atrai como repele energias que palpitam livres no seio da vida cósmica. Ele é sempre um centro de atração magnética, onde quer que esteja e atue; condensa, liberta, expande ou agrupa as correntes magnéti­cas ou energéticas, que o ajudam mais breve a nivelar-se às regiões paradisíacas; ou então pode baixar vibratoriamente sob a lei dos pesos específicos, estagnando em sintonia com a vida degradada dos mundos deletérios do astral inferior. Deste modo, o principal papel do passista é o de interferir no campo dessas energias pode­rosas e canalizá-las para os enfermos na quantidade e qualidade capazes de renovarem-lhe as células doentes ou cansadas, operan­do as transformações benéficas nas coletividades microbianas que recompõem os tecidos e órgãos físicos.
Atingido o ponto de equilíbrio magnético do corpo humano, é este mesmo que opera, defendendo-se da invasão dos germes e elementos mórbidos, extinguindo qualquer mazela ou excrescência que perturbem a sua harmonia.
PERGUNTA: — Conforme nos têm dito alguns médicos ami­gos, o “passe magnético” é completamente inócuo no caso do cân­cer! Que dizeis a respeito?
RAMATIS: — O passe magnético terapêutico é de grande proveito no tratamento do câncer, porque este também é moléstia produzida pelo desequilíbrio “eletromagnético” na intimidade do ser, com a conseqüente perturbação no trabalho edificativo das coletividades microbianas, que são responsáveis pela harmonia física e conseqüente organização celular. A brilhante classificação e a etiologia médico-acadêmica, discorrendo sobre os quadros cancerígenos, na observação do comportamento dos tumores e na experimentação de novos métodos de tratamento, não são suficientes para augurar bom êxito terapêutico no tratamento do câncer. Conforme já lembramos, nem mesmo o fato de se isolar algum vírus em experimentação de laboratório seria a desejada solução pois, ainda nesse caso, ter-se-ia apenas identificado o “materializador” do morbo psíquico baixado à luz da observação física, ou seja o agente que se alimentaria pela condição psíquica morbosa. Comprovar-se-ia apenas um efeito visível ou sensível ao microscópio, sem que por isso fosse origem verdadeira do desequi­líbrio enfermiço situado entre as energias etéreo-astrais do mundo oculto e responsáveis pela coesão atômica. Mas ainda nesse caso a terapêutica mais aconselhada sempre seria a de restabelecerem-se as causas espirituais desarmonizadas “de dentro para fora”, ou seja, do espírito para a matéria.
Eis por que o espiritismo que, embora se devote fundamental­mente às relações do espírito imortal para com a matéria, é tam­bém doutrina fundamentada na própria ciência humana, pode con­siderar-se também pioneiro da verdadeira terapia humana, pois há quase um século já considerava que a cura das enfermidades físicas e, portanto, o câncer também, deve começar em primeiro lugar pela renovação psíquica do doente.
Embora o academismo, ainda muito preso à frialdade do sistematismo científico, considere que os passes magnéticos não passam de terapia infrutífera, ingênua ou empírica, a realidade é que todo passista criterioso e de boa envergadura espiritual torna-se um indiscutível dinamizador das energias vitais latentes, armaze­nadas no próprio enfermo canceroso. O seu trabalho será o de res­tabelecer a ordem violada, o campo biomagnético do ser humano, cuja desorganização tanto pode provir do conteúdo subvertido de elementos tóxicos psíquicos acumulados nas vidas anteriores, como do bombardeio incessante cia mente descontrolada pelo ciúme, raiva, cólera, ódio ou crueldade. O câncer, embora se trate de doença classificada minuciosamente nas tabelas patológicas do mundo, convinha ser sondado quanto à responsabilidade do espíri­to doente, que o produz através do desequilíbrio psíquico!
Algumas vezes temos verificado, na intimidade de certas criaturas, que o desenvolvimento canceroso sub-reptício, e ainda ignorado fisicamente, cessou o seu avanço mórbido ou estacionou na forma de tumor benigno, porque coincidiu com o fato de elas se entregarem a uma doutrina ou treinamento espiritual elevado, que lhes modificou radicalmente o temperamento irascível. A energia angélica, quando dinamizada pelo espírito devotado a uma fre­qüência superior, flui vigorosamente pelo perispírito, aniquilando miasmas, bacilos, resíduos e excrescências próprias da astralidade inferior.

26. Motivos do Recrudescimento do Câncer e sua Cura



PERGUNTA: — Não achais que o medo do câncer é bem justificável, pois que se trata de enfermidade comumente fatal ao indivíduo? Uma vez que a crença no outro mundo, por parte dos encarnados, raramente não passa de conjetura, tornando-se difícil provar a imortalidade do espírito, cremos que o medo ainda deverá ser o companheiro inseparável do homem por muito tempo, não é assim?
RAMATIS: — A criatura que se entrega definitivamente ao exercício dos postulados salvadores do Cristo, decidida a conhecer sincera e devotadamente o processo cármico que retifica os desvios do espírito e a oportunidade abençoada da reencarnação, que é ensejo de recuperação do tempo perdido, há de ser naturalmente despreocupada da doença e da morte. Desde que o sofrimento puri­fica e a morte liberta o espírito da carne, não há razões, para ela, para a tortura do medo ou a angústia pelos dramas da vida humana transitória.
Embora o homem tenha o direito de procurar o alívio da dor e a cura da sua doença, quando ele conhece o objetivo ventu­roso da vida humana, criada por Deus, há de considerar a dor, a enfermidade ou o câncer como fases do processo abençoado que, através das várias reencarnações retificadoras, rompe as algemas do espírito preso à matéria.
PERGUNTA: — Considerando-se que o câncer é fruto da pur­gação inadiável dos venenos aderidos ao perispírito, os empreendimentos profiláticos e preventivos para a sua cura, assim como a edificação de hospitais para os cancerosos, não seriam providên­cias inúteis e infrutíferas, que ainda impediriam, desaconselhadamente, a descida providencial do morbo cancerígeno?
RAMATIS: — Essas realizações são inspiradas pelo Alto, pois os médicos cumprem o sagrado dever de mobilizar todos os seus esforços para ajudar o homem a se livrar de suas moléstias e retornar à saúde da vida física. Não lhes compete decidir se o paciente deve expurgar qualquer morbosidade do perispírito, nem se merece ou não o alívio do seu sofrimento na extirpação dos tumores ou amputação dos seus membros cancerosos. O médico, em última hipótese, deve socorrer o enfermo, mesmo que o faça pelo simples impulso fraterno do “amai-vos uns aos outros” ou do “fazei aos outros o que quereis que vos façam”.
Sem dúvida, há de ser a sabedoria médica — mas em função sacerdotal junto ao espírito combalido — que há de banir o câncer da Terra, e não a maior quantidade de hospitais ou indústrias de drogas farmacêuticas. Os hospitais são iniciativas louváveis, que beneficiam fraternalmente as infelizes vítimas do câncer, proporcionando-lhes o repouso, a alimentação adequada, o teto amigo e o medicamento que alivia as dores cruciantes. Diante da evolução humana atual e dos recursos da Medicina moderna, já não se justificará a morte do indigente canceroso, abandonado nas valetas imundas das ruas, como ainda hoje acontece em certas regiões da Asia.

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