Fronteiras da Globalização 3


Compare as situações das regiões Sudeste e Sul quanto às vendas do setor industrial em 2013. 2



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1. Compare as situações das regiões Sudeste e Sul quanto às vendas do setor industrial em 2013.

2. Somando as vendas das indústrias das duas regiões brasileiras citadas anteriormente, elabore uma conclusão sobre esses números.

3. Cite as duas regiões brasileiras que apresentaram, respectivamente, os valores menores das vendas do setor industrial em 2013.

Fim do complemento.



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São Paulo

O estado de São Paulo possui todos os ramos industriais, como bens de consumo não duráveis (alimentos, bebidas, vestuário, material de higiene, etc.), bens de consumo duráveis (aviões, automóveis, eletrodomésticos, entre outros), indústrias de base ou de bens de produção (metalurgia, siderurgia, cimento, produtos químicos), que estão distribuídos pela cidade de São Paulo e sua área metropolitana, e por cinco principais eixos industriais que seguem suas principais rodovias.

FONTE: Adaptado de: SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TRANSPORTE. Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Disponível em: www.der.gov.br/Website/ Acessos/Servicos/ServicosOnline/WebRotas.aspx#. Acesso em: 8 abr. 2016. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora



Eixo Castelo Branco-Raposo Tavares. Essas rodovias exercem papel de ligação da capital com importantes cidades do interior de São Paulo e Paraná. Cruzam o estado no sentido oeste, em direção ao Paraná (Raposo Tavares) e a Mato Grosso do Sul (Castelo Branco).

Na Região Metropolitana, passam por vários municípios industriais, como Osasco e Barueri. Seu principal centro urbano é Sorocaba (máquinas e equipamentos, material eletrônico, metalurgia, aerogeradores, alimentícias e de bebidas). Outras cidades industriais envolvidas são Votorantim (equipamentos de comunicação, cimento, alumínio e metalurgia), Itu (material eletrônico e equipamentos de comunicação), Cerquilho (pneus e meias), Tatuí, Porto Feliz (químicas) e Botucatu (asas de avião).

Glossário:

Aerogerador: turbina geradora de energia eólica.

Fim do glossário.



Eixo Anhanguera-Bandeirantes. Essas rodovias fazem a ligação entre a capital do estado, as cidades do Triângulo Mineiro (Uberaba, Uberlândia) e Brasília. Elas seguem paralelamente até Campinas. Daí em diante, só a Anhanguera prossegue até Brasília. Ao longo delas espalham-se muitos municípios com indústrias importantes, como:

- Jaguariúna - telefonia celular;

- Jundiaí - transformadores, turbinas industriais, capacitores de alta tensão e automação de energia;

- Americana e Santa Bárbara d'Oeste - têxteis, metalurgia, plásticos, confecção, açúcar e álcool;

- Sumaré e Limeira - máquinas e suco de laranja;

- Indaiatuba - indústrias diversas;

- Luís Antônio - papel e celulose;

- Ribeirão Preto - informática, maquinário, equipamentos médicos, açúcar e álcool;

- Sertãozinho - açúcar e álcool;

- Paulínia - Refinaria de Paulínia (Replan), a maior refinaria de petróleo da Petrobras;

- Campinas - importante tecnopolo, reúne o Cen tro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), dirigido pela Telebras até 1998, quando foi privatizada, o Laboratório Nacio nal de Luz Síncrotron (LNLS), empresas da área farmacêutica, de tecnologia da informação, além de importantes universidades, como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

LEGENDA: Vista parcial de usina de produção de etanol e álcool de cana-de-açúcar, em Valparaíso, interior do estado de São Paulo. Foto de 2014.

FONTE: Ernesto Reghran/Pulsar Imagens

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Eixo Washington Luís. Essa rodovia se articula com a via Anhanguera e vai até a região de São José do Rio Preto. Importantes ramos industriais estão instalados em suas margens, como o setor de móveis (São José do Rio Preto e Catanduva), de suco de laranja, cana-de-açúcar e meias (Araraquara).

Em seu eixo, destaca-se também o Parque Tecnológico de São Carlos, cidade denominada "capital da tecnologia", que abriga a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Universidade de São Paulo (USP-São Carlos), o Centro Universitário Central Paulista (Unicep) e duas unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa): a Instrumentação Agropecuária (CNPDia) e a Pecuária Sudeste. Reúne também as indústrias automobilística, de produção de lápis, de eletroeletrônicos, de informática, etc. No município de Gavião Peixoto está localizada uma unidade da Embraer, responsável pela produção de componentes para aviões.



Eixo Anchieta-Imigrantes. Essas duas rodovias fazem a ligação da capital paulista com a Baixada Santista, sede do polo petroquímico de Cubatão, que inclui a Refinaria Presidente Bernardes e a antiga Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa), atual Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas). Atravessam o ABCD paulista (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema), localizado na Região Metropolitana de São Paulo, onde há importante concentração de montadoras de veículos, fábricas de autopeças, indústrias químicas pesadas, de maquinário e muitas outras.

Eixo Via Dutra-Rodovia Ayrton Senna. Compreende a região chamada Vale do Paraíba. A via Dutra liga as duas maiores cidades do país: São Paulo e Rio de Janeiro.

Nesse eixo, destacam-se municípios que fazem parte da Região Metropolitana, como Guarulhos (máquinas e equipamentos) e Mogi das Cruzes (agroindústria não alimentícia), e outros, como Taubaté (material eletrônico e automobilística) e Pindamonhangaba (aço). Também nessa região está localizada a Refinaria Henrique Lage, da Petrobras, no município de São José dos Campos.

Em São José dos Campos, a "capital do Vale", está a principal indústria aeronáutica da América Latina e a terceira maior do mundo: a Embraer. Conta ainda com indústrias automobilísticas, bélicas, de informática, metalúrgicas, químicas, de adubos e fertilizantes e de produtos para a saúde. Também conta com importantes centros de pesquisa e universidades. Esse município é um importante tecnopolo brasileiro, que abriga o Centro de Desenvolvimento Tecnológico de Aeronáutica (CDTA), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (Ita) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Fora dos eixos industriais e da Região Metropolitana e seu entorno, destacam-se as indústrias de artigos de couro (Franca, Birigui e Jaú) e de maquinário e equipamentos (Marília e Bauru).

Atualmente, o interior do estado de São Paulo é a terceira maior área industrial brasileira, pois recebe cada vez mais indústrias oriundas da Região Metropolitana de São Paulo.

LEGENDA: Linha de montagem de aeronaves na fábrica da Embraer, em São José dos Campos (SP). Foto de 2015.

FONTE: Paulo Fridman/Pulsar Imagens

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Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é o segundo estado mais industrializado do Brasil e suas principais atividades estão nos ramos da extração do petróleo (bacia de Campos na plataforma continental), siderúrgico (Volta Redonda), químico e farmacêutico (Região Metropolitana do Rio de Janeiro).

A indústria do estado do Rio de Janeiro distribui-se por várias regiões: a Metropolitana, o Norte Fluminense, a Serrana, a do Médio Paraíba e a Região das Baixadas Litorâneas, também conhecida como Região dos Lagos, como podemos ver no mapa a seguir.

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que envolve a Baixada Fluminense (Nova Iguaçu, Duque de Caxias, entre outras cidades), é a que mais se destaca, recebendo investimentos tanto nacionais quanto internacionais. Destacam-se industrialmente os municípios de Nova Iguaçu (química e farmacêutica), Duque de Caxias, onde está instalada a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e Niterói (estaleiros).

Outra região industrial do estado é a do Médio Paraíba, onde estão os municípios de Volta Redonda (Companhia Siderúrgica Nacional - CSN), Barra Mansa (metalurgia e mecânica), Resende (caminhões, ônibus, química, farmacêutica) e Porto Real (automobilística, refrigerantes, cerâmica).

LEGENDA: Navio cargueiro reboca navio-plataforma, na bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, em 2015.

FONTE: Ricardo Funari/Brazil Photos/LightRocke/Getty Images

A extração de petróleo e de gás natural tornou o Norte Fluminense uma região dinâmica, que atraiu pessoas, indústrias, empresas de prestação de serviços, universidades e institutos de pesquisa. Nessa região, destacam-se dois municípios: Campos dos Goytacazes e Macaé. Em Campos dos Goytacazes há também um importante polo de indústria sucro-alcooleira.

Na região Serrana do estado (Petrópolis, Teresópolis, Miguel Pereira, Nova Friburgo), além de uma próspera indústria do turismo, há tradicionais estabelecimentos têxteis e de confecções.

Na Região dos Lagos (Cabo Frio, Araruama), a indústria extrativa de sal é a principal atividade ligada à indústria, mas o forte da região é o turismo.

FONTE: Adaptado de: FUNDAÇÃO Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (CEPERJ). Anuário Estatístico do Estado do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: www.ceperj.rj.gov.br/ceep/Anuario2013/ApresentacaoDivisao Territorial.html. Acesso em: 8 abr. 2016. Mapa sem data na fonte original. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora



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Minas Gerais

A instalação de montadoras em Betim (1973) e em Juiz de Fora (1999) atraiu outras empresas para o estado de Minas Gerais, que ocupa o terceiro lugar entre os mais industrializados do país.

Minas Gerais possui um importante parque industrial, onde se destacam indústrias extrativas minerais, metalúrgicas, automobilísticas, alimentícias, têxteis, químicas e outras. O estado apresenta cinco principais regiões industriais: a Região Central, a Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Sul de Minas, a Zona da Mata e o Vale do Rio Doce.

O Quadrilátero Ferrífero é uma região onde estão importantes jazidas de ferro e de manganês, elementos básicos para a produção de aço. Abrange uma extensa área, englobando parcialmente a Região Metropolitana de Belo Horizonte.

LEGENDA: Linha de produção de indústria automobilística em Betim (MG), 2013.

FONTE: Leo Drumond/Nitro

Segundo o Exporta Minas, órgão do Governo do estado de Minas Gerais, o estado é responsável por 29% da produção mineral brasileira e por cerca de 70% da produção de ferro, do qual o Brasil é o segundo maior produtor mundial. Da produção de ferro do Quadrilátero, uma parte é exportada e a outra é utilizada nas siderúrgicas do Sudeste. Localizado na Região Central está também Ouro Branco, município que é base da Açominas, siderúrgica do grupo Gerdau, uma das principais transnacionais brasileiras.

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, destaca-se o município de Betim, para onde a indústria automobilística, instalada em 1973, atraiu várias fábricas de autopeças. Em Betim, encontra-se também a Refinaria Gabriel Passos, da Petrobras. Outros municípios importantes da região são Contagem (indústrias diversas), Vespasiano (cimento) e Nova Lima (ouro).

As reservas de ferro e manganês na região do Quadrilátero Ferrífero favoreceram a instalação de um complexo siderúrgico no Vale do Rio Doce, denominado Vale do Aço; onde se concentram algumas das maiores siderúrgicas brasileiras: Usiminas (Ipatinga), Aperan South America, antiga Acesita (Timóteo), e ArcelorMittal, antiga Belgo-Mineira (João Monlevade), além da empresa japonesa de papel e celulose Cenibra.

Na Zona da Mata mineira, destaca-se o município de Juiz de Fora, com vários ramos industriais (farmacêutico, metalúrgico, vestuário, automobilístico). É onde uma multinacional automobilística se instalou, em 1999. Veja o mapa abaixo.

Outros municípios importantes nessa região são Ubá (móveis), Cataguases (têxtil e química) e Viçosa (Centro de Tecnologia e Pesquisa).

FONTE: Adaptado de: MINAS GERAIS. Instituto de Geoinformação e Tecnologia. Disponível em: www.mg.gov.br/governomg/ecp/images.do?evento=imagem&urlPlc= ligminas_14_04_meso_96.jpg. Acesso em: 13 abr. 2016. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

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Há algum tempo, o sul de Minas deixou de ser apenas um polo turístico, com suas estações de águas, e de indústrias alimentícias (doces e laticínios). Atualmente, abriga setores industriais importantes, como o mecânico, o elétrico e o farmacêutico, nos municípios de Pouso Alegre e Varginha. Em Itajubá, encontra-se a única fábrica de helicópteros da América Latina e o Laboratório Nacional de Astrofísica.

O município de Santa Rita do Sapucaí, conhecido como "o Vale da Eletrônica", abriga um dos principais polos de eletrônica e de telecomunicações do país, produzindo itens de ponta, como sensores eletrônicos, equipamentos de segurança e aparelhos eletrônicos.

No município de Poços de Caldas, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) explora bauxita. No município de Araxá, situado no sudoeste do estado, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) explora o nióbio, do qual o Brasil é o maior produtor mundial. Nesse mesmo município encontra-se também uma fábrica de fertilizantes.

Espírito Santo

O Espírito Santo é o estado menos industrializado do Sudeste. Seus ramos industriais mais importantes são o metalúrgico e o siderúrgico.

As principais indústrias estão concentradas na Região Metropolitana de Vitória, beneficiada pela presença do Complexo Portuário Vitória-Tubarão. O complexo é responsável pela exportação do minério de ferro de Minas Gerais. Nele se encontram os terminais marítimos de Regência, Praia Mole e Ubu. No município de Serra está localizada a Arcelor Mittal Tubarão, a antiga Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), ligada ao terminal de Praia Mole. Nesse mesmo município está o Centro Industrial de Vitória (Civil).

LEGENDA: Vista parcial do Porto de Praia Mole, no município de Vitória (ES), 2016. O acesso ao porto é favorecido com uma boa infraestrutura de transportes ferroviário, rodoviário e marítimo.

FONTE: Cesar Diniz/Pulsar Imagens

Na Região Metropolitana encontram-se também outros tipos de indústria, como as de confecções e alimentos. No norte do estado está localizada uma das maiores fábricas de celulose do mundo. Caracteriza-se por possuir sistema integrado de plantio e produção e por operar um terminal privativo em Barra do Riacho (Portocel).

Região Sul

A região Sul conheceu um processo de industrialização bem característico: a atividade industrial nasceu com indústrias criadas por um empresariado da região, descendente de imigrantes, baseadas em matérias-primas agropecuárias, com produção dirigida, a princípio, ao mercado regional. Só mais tarde atingiu o mercado nacional.

Com o passar do tempo, porém, as transnacionais entraram na economia sulina, atraídas por bons investimentos e pela proximidade da região com os países integrantes do Mercado Comum do Sul (Mercosul). É a segunda região brasileira mais industrializada.

A agroindústria é uma das principais atividades econômicas do Sul, ainda dispersa pelos estados. Contudo, já existe tendência de concentração industrial nas áreas metropolitanas da região.

A seguir, veremos o panorama da indústria em cada estado da região Sul.

LEGENDA: Linha de produção de óleo vegetal em Campo Mourão (PR). Foto de 2015.

FONTE: Ernesto Reghran/Pulsar Imagens

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Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul possui o parque industrial mais dinâmico e diversificado do Sul do país.

Existe forte concentração industrial no eixo Porto Alegre-Caxias do Sul, onde se encontram cidades como Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Gravataí, Farroupilha, Cachoeirinha e Campo Bom. A concentração já tem um prolongamento a oeste, envolvendo os municípios de Triunfo, Montenegro, Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul.

FONTE: Adaptado de: RIO GRANDE DO SUL. Secretaria do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional. Atlas socioeconômico do Rio Grande do Sul. Disponível em: www.atlassocioeconomico.rs.gov.br/default.asp. Acesso em: 13 abr. 2016. Mapa sem data na fonte original. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora

Veja algumas das indústrias dessa região:

- Química - em Canoas está a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), da Petrobras, e o Polo Petroquímico de Triunfo;

- Material de transporte - em Canoas, Caxias do Sul, Guaíba, Gravataí e Porto Alegre;

- Papel e papelão - em Guaíba, Farroupilha e Porto Alegre;

- Mecânica - em Porto Alegre, Canoas e Cachoeirinha;

- Fumo - em Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires;

- Têxtil - em Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Caxias;

- Editorial e gráfico - em Porto Alegre, Novo Ham burgo e Caxias do Sul;

- Couro e parque tecnológico - no Vale do Rio dos Sinos, onde se destacam os municípios de Novo Hamburgo e São Leopoldo;

- Metalurgia - em Carlos Barbosa, Garibaldi, Canoas e Farroupilha;

- Extrativa - Candiota;

- Parque tecnológico de Porto Alegre.

De modo geral, pode-se dizer que as indústrias de alimentos têm localização espacial mais dispersa, de acordo com a distribuição da agricultura no estado. Outras, como as de fumo, vinho e móveis, têm localização bem determinada, aproveitando-se de fatores como a presença de investidores e a facilidade de matéria-prima e de transportes.

Destacam-se, ainda, no estado, os complexos de máquinas e implementos agrícolas (Santa Rosa, Ijuí, Passo Fundo) e o de conservas alimentícias (Pelotas, Rio Grande). Em Rio Grande está localizada a Refinaria de Petróleo Ipiranga.

LEGENDA: Vista do Parque Tecnológico do Vale do Sinos (Tecnosinos), em São Leopoldo (RS), 2013.

FONTE: RodrigoWBlum/Unisinos

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Paraná


A Região Metropolitana de Curitiba firmou-se como o terceiro polo automobilístico brasileiro, depois do ABCD paulista e de Betim, em Minas Gerais. A área é beneficiada pela proximidade com o Sudeste e o porto de Paranaguá, e por ser um importante entroncamento rodoviário e ferroviário. Alguns de seus municípios se destacam nesse conjunto.

- Curitiba. Tem um parque industrial variado, com indústrias de alimentos, de móveis, de madeira, químicas e farmacêuticas, de informática e de artefatos de couro e peles. Estão localizadas no município uma empresa de petróleo e derivados, uma fábrica de caminhões e uma indústria que fabrica equipamentos para construção e agricultura. A maior parte das indústrias de Curitiba está no bairro Cidade Industrial.

- São José dos Pinhais. Sede de indústria de cosméticos, perfumes, montadoras automobilísticas e do setor aeronáutico. Também encontra-se nesse município o Aeroporto Internacional Afonso Pena.

- Araucária. É onde se situa a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar). Pertencente à Petrobras, essa é a principal petroquímica do estado e produz derivados de petróleo, como gasolina, óleo diesel, gás de cozinha (GLP) e asfalto. Sua produção é escoada pelos terminais marítimos de Paranaguá (PR) e de São Francisco do Sul (SC).

Outros centros industriais estão dispersos pelo estado, como Londrina (medicamentos, elevadores, embalagens e café solúvel), Maringá (polo da moda), Ponta Grossa (madeiras, metal-mecânica, alimentos e têxteis), Guarapuava (papel, papelão, química e madeira), Apucarana (bonés) e Telêmaco Borba (papel).

LEGENDA: Vista da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no município de Araucária (PR), em 2014.

FONTE: Gel Lima/Frame/Folhapress

Santa Catarina

Esse estado, assim como o Paraná, também apresenta uma diversificação das atividades industriais, que possuem a seguinte distribuição:

- a capital Florianópolis é um centro tecnológico;

- a atividade madeireira concentra-se na região serrana;

- extração de carvão, cerâmica, vestuário e embalagens de plástico estão no sul do estado;

- as indústrias de alimentos e de móveis estão no oeste catarinense.

As três áreas mais importantes do ponto de vista produtivo são: o norte, com a produção de máquinas e equipamentos, metalurgia, material elétrico, autopeças, plástico, confecções e mobiliário; o Vale do Itajaí, onde se destacam a fabricação de cristais, têxtil, vestuário e a atividade naval, que conta com uma importante estrutura portuária: os portos de Itajaí, São Francisco do Sul, Imbituba, Navegantes, Itapoá e Laguna; e o polo industrial localizado na cidade de Joinville, no nordeste do estado.

LEGENDA: Vista do Porto de Itajaí, no município de Itajaí (SC), em 2015.

FONTE: Antonio C. Mafalda/Mafalda Press/Futura Press

No polo do Vale do Itajaí, as indústrias mais importantes são as de louças (em Pomerode e Brusque), transformadores, informática e têxteis (em Blumenau).

Em Santa Catarina, os polos das regiões metropolitanas de Blumenau (Vale do Itajaí) e de Joinville, no norte e nordeste catarinenses, são os que mais têm recebido investimentos industriais nos últimos anos.



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Joinville é o terceiro polo industrial do Sul, atrás de Curitiba e Porto Alegre, e a cidade mais populosa do estado. Nesse polo, destacam-se fábricas de tubos e conexões, carrocerias de ônibus, softwares, metais sanitários, compressores, metalurgia e produtos cosméticos e farmacêuticos.

Como tem em seu território várias jazidas de caulim e argila, matéria-prima para louças, pisos e azulejos, o estado possui importantes empresas nesse setor.

Glossário:



Software: programa ou sistema de processamento de dados.

Fim do glossário.



Refletindo sobre o conteúdo

Ícone: Atividade interdisciplinar.



1. Explique dois fatores responsáveis pela concentração industrial na região Sudeste.

2. Compare o setor industrial do estado do Rio de Janeiro com o do estado de Minas Gerais. Aponte uma característica comum entre ambos.

3. Acompanhe o texto a seguir e responda às questões.

SP continua na liderança do PIB industrial, mas perde participação



O estado de São Paulo continua na liderança do Produto Interno Bruto (PIB) industrial, com 31,3% do total em 2011, mas perdeu participação em dez anos. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a parcela do estado no PIB industrial recuou 7,7 pontos entre 2001 e 2011 - a maior queda entre todos os estados.

Ao mesmo tempo, o Rio de Janeiro, com crescimento de 2,5 pontos percentuais, seguido por Minas Gerais, com alta de 2,2 pontos percentuais, foram os estados que mais avançaram nesta comparação - terminando 2011, respectivamente, com 12,3% e 11,5% do PIB industrial brasileiro. Segundo a CNI, também houve um aumento da participação das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o que indica "melhor distribuição da produção industrial no país".

[...]


MARTELLO, Alexandro. G1, 6 nov. 2014. Disponível em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/11/sp-continua-na-lideranca-do-pib-industrial-mas-perde-participacao.html. Acesso em: 8 abr. 2016.

a) Apresente uma justificativa sobre o recuo do PIB industrial do estado de São Paulo.

b) Cite dois estados brasileiros que apresentaram crescimento de seu PIB industrial, segundo o artigo que você leu. Identifique a região geográfica onde estão situados.

c) Por que a notícia é ruim para o estado de São Paulo e pode ser encarada como positiva para os demais estados brasileiros?



4. Atividade interdisciplinar: Geografia e Matemática. Observe as informações a seguir e depois responda às questões.

Quadro: equivalente textual a seguir.

FONTE: FEDERAÇÃO dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná (Fetraconspar). Disponível em: www.fetraconspar.org.br/informativos/2010/2340_26_07_10.htm. Acesso em: 13. abr. 2016. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

a) Qual mesorregião concentra a maior parcela do faturamento do Paraná?

b) Como podemos ver nos mapas da tabela, no estado do Paraná há 10 mesorregiões. Se as 4 mesorregiões representadas detêm 87,1% do faturamento industrial, qual é o faturamento médio de cada uma das outras 6 mesorregiões?


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