Fronteiras da Globalização 3



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Contrastes políticos. Nessa abordagem foram destacados os conceitos de Estado-Nação, fronteira, território e territorialidade.

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A territorialidade, considerada como "limitação da força imperativa das leis" ao território onde o Estado-Nação exerce a sua soberania, tem sido ameaçada por dois fatores: um de ordem econômica e outro de ordem política. O primeiro, que se refere aos organismos financeiros internacionais e aos blocos econômicos que ganharam força no processo de globalização, será analisado no volume 2. O outro fator, de natureza política, objeto de estudo deste volume, pode ser expresso pelos inúmeros conflitos que eclodiram em várias regiões do mundo, com o ressurgimento dos nacionalismos e o crescimento de ações de grupos terroristas (laicos e étnico-religiosos) no mundo pós-Guerra Fria e nos acontecimentos que marcaram a primeira década do século XXI. Entre eles, destacam-se os conflitos da chamada Primavera Árabe, que atingiu vários regimes no norte da África, e os do Oriente Médio, região mais instável do mundo, do ponto de vista da territorialidade.



Contrastes humanos. O estudo das populações e suas condições de vida e da inter-relação entre população, meio ambiente e crescimento econômico é fundamental para o futuro da humanidade, pois o desenvolvimento sustentável vai depender da forma como essas relações forem conduzidas.

No primeiro volume ainda são evidenciadas as características da população mundial - crescimento, estrutura, distribuição e mobilidade, comprovadas por estatísticas recentes que são analisadas e expressas por tabelas e gráficos de fácil interpretação.

No volume 2, são analisados os contrastes econômicos, tecnológicos e as organizações supranacionais.

Contrastes econômicos. Procuramos mostrar como o modo de produção capitalista produziu, ao longo da História, as grandes desigualdades socioeconômicas existentes entre as nações no mundo. Também abordamos o socialismo e o período da Guerra Fria, período muito peculiar da história da humanidade e que é essencial para se entender o mundo da globalização.

A divisão internacional do trabalho, que estabelece as relações entre os países, foi sempre profundamente marcada pelas mudanças ocorridas no mecanismo do sistema capitalista.

Dentro de um mundo em transição, analisamos a crise que atingiu os países desenvolvidos e o surgimento de novos polos econômicos, como China, Brasil, Índia e Rússia.

Contrastes tecnológicos. A tecnologia é um dos fatores mais significativos para a transformação do espaço geográfico. Entretanto, sua distribuição por esse espaço é extremamente desigual. Vivemos em uma sociedade na qual o progresso é privilégio de poucos, e a exclusão mantém-se como marca registrada da maioria das nações e seus habitantes, graças à interferência dos países mais ricos e desenvolvidos sobre os países mais pobres, sob a forma de pagamento do direito de uso das inovações tecnológicas.

A expansão da atividade industrial, ao lado do sistema capitalista, determinou as diferenças tecnológicas existentes na globalização. Como resultado dessa expansão temos, hoje, países industrializados centrais e países industrializados periféricos.

A atividade agrária, hoje subordinada à indústria, e o uso de fontes de energia e de recursos minerais apresentam-se de forma diferente entre esses grupos de países.

Organizações supranacionais. A presença e a intervenção do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e das empresas transnacionais que atuam em países periféricos indicam a redução do grau de independência política, econômica e financeira dessas nações. Isso significa que a soberania dos Estados está cada vez mais perdendo espaço para a "ditadura do mercado mundial".

Os blocos econômicos, também denominados blocos internacionais de poder, tendem a reforçar a perda de autonomia dos países periféricos, porque reproduzem os mecanismos de dominação e defesa dos interesses de empresas transnacionais.

O volume 3 analisa o papel do Brasil como país emergente dentro do mundo globalizado e inserido em cada uma dessas contradições.

2. Trabalhando os conteúdos: reflexão, perspectiva

interdisciplinar e contextualização

Se a escolha dos conteúdos considera o aluno capaz de relacionar fatos e ideias, procuramos elaborar atividades que privilegiam essa condição, dando ênfase à análise de textos e a questões reflexivas, interdisciplinares e devidamente contextualizadas. São também atividades que possibilitam ao aluno atingir as metas determinadas pelas DCNEM e as habilidades previstas pelo Enem.



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Na elaboração dessas atividades, o conteúdo geográfico tem muitas contribuições a oferecer para, em sintonia com outros componentes curriculares, criar oportunidades a fim de que o aluno não só examine diferentes temas e problemas da realidade social, como também formule proposições para resolvê-los.

Entre eles, as aceleradas mudanças econômicas, tecnológicas e da comunicação que autorizam a falar em uma escala global de relações humanas, as diferenças e desigualdades entre paisagens, sociedades e territórios, as complexidades da vida urbana ou as alterações nas bases naturais do espaço geográfico em função de usos predatórios.

É imprescindível garantir que o estudante tenha um papel ativo e protagonista, tanto na escolha e no delineamento dos objetos de estudo como nas etapas de execução. E crescem as demandas para uso das ferramentas da informática e de internet, aproximando as realidades dos estudantes e da escola das novas tecnologias de comunicação e informação. Deve-se propiciar também as condições para que os resultados de projetos, estudos e pesquisas alcancem públicos cada vez mais amplos, seja na escola, seja na comunidade.

O desenvolvimento de projetos interdisciplinares e contextualizados coloca também perspectivas para que as equipes docentes ampliem instrumentos e critérios de avaliação, verificando as progressões de alunos e turmas segundo diferentes competências e habilidades.

De acordo com os princípios e práticas enunciados, a coleção oferece, ao longo das unidades e dos capítulos, diversas seções de estudo:

- LEITURA E REFLEXÃO

Textos mais elaborados, que exigem do aluno uma reflexão mais profunda.

- CONTEXTO E APLICAÇÃO

Textos que estabelecem uma relação entre o assunto estudado e o cotidiano do aluno, seguidos de atividades.

- RELACIONANDO OS ASSUNTOS

Textos que aparecem no 2º e no 3º volume e trazem temas já estudados, que podem ser relacionados com o capítulo.

- OUTRA VISÃO

Textos que trazem outra opinião ou enfoque sobre o tema estudado.

- AMPLIANDO O CONHECIMENTO

Textos que contêm informações mais aprofundadas sobre o assunto tratado no capítulo e que podem ser utilizados pelo professor como ponto de partida para a realização de atividades.

- PESQUISE E REFLITA

Esta seção aparece no 1º e no 2º volume e apresenta sugestões de temas para pesquisa e questões para reflexão sobre o assunto estudado.

- DIÁLOGOS

Seção específica para explorar a interdisciplinaridade dentro da área de Ciências Humanas.

- REGIONAL

Seção que aparece apenas no 3º volume e dedica-se a tratar de aspectos característicos de cada uma das regiões oficiais brasileiras, segundo a divisão do IBGE.

- REFLETINDO SOBRE O CONTEÚDO

Conjunto de questões propostas no fim de cada capítulo, que exigem do aluno reflexão, análise e interpretação dos assuntos estudados.

- QUESTÕES DO ENEM E DE VESTIBULARES

Uma série de testes e questões do Enem, de vestibulares e de processos seletivos seriados que desafiam o aluno a usar as competências e habilidades adquiridas.

3. Outros instrumentos e técnicas pedagógicas

Gostaríamos de deixar claro que o livro didático é apenas um ponto de referência; cabe ao professor adaptá-lo às condições da escola em que trabalha. Para o aluno, a utilização do livro didático é uma maneira de fazê-lo aproveitar melhor as aulas e aprofundar os assuntos explicados pelo professor em sala de aula. Existem outros instrumentos e outras técnicas pedagógicas, além do livro didático ou das aulas expositivas. Sugerimos, a seguir, alguns desses instrumentos, que deverão ser utilizados como meio de avaliação do conhecimento e das habilidades. Os professores devem se colocar à vontade para adaptar esses instrumentos às realidades de suas escolas e localidades e aos interesses e necessidades de aprendizagem de seus alunos.



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Trabalhos dirigidos em grupo

Devem ser realizados sempre sob a supervisão do professor, a quem caberá determinar o tema da atividade, que poderá ser extraído de jornais, revistas ou do próprio livro didático. Esse tipo de trabalho é fundamental porque privilegia a leitura, uma vez que na atualidade os jovens muitas vezes são atraídos por outros recursos visuais.

É extremamente importante que, ao propor o trabalho, o professor considere quais serão as competências e habilidades a ser avaliadas. Essa atitude é válida para qualquer trabalho a ser realizado. Veja, na terceira parte deste Manual, a proposta de dois projetos interdisciplinares e coletivos que requerem pesquisa, debates e muito envolvimento de alunos e professores.

Debates dirigidos

Discussões sobre temas atuais, propostos pelo professor ou sugeridos pelos alunos, são outro tipo de atividade que produz ótimos resultados: despertam a solidariedade, cultivam a ética e o respeito, que, uma vez assimilados em sala de aula, acabam naturalmente adotados na vida em sociedade.

Estudo do meio

Trata-se de uma atividade um pouco mais complexa, pois requer o deslocamento dos alunos, o que nem sempre é possível. Entretanto, é importante promovê-la, pois, além de colocá-los em contato direto com a natureza, o estudo do meio permite a realização de trabalhos interdisciplinares. Outras atividades extraclasse muito interessantes são: visitas a museus, a exposições de arte, a indústrias ou a estabelecimentos agrícolas.

Laboratório de informática

Esse recurso oferece a oportunidade de desenvolver atividades interdisciplinares ou apenas de Geografia. Como os adolescentes se interessam muito por computador, se a escola contar com esse recurso, eles poderão se sentir bastante motivados.

Existem programas que permitem a elaboração de gráficos diversos (clima, população, economia). A construção de climogramas, por exemplo, possibilita que o aluno faça, posteriormente, a análise do tipo de clima representado no gráfico.

O uso da internet também é importante em trabalhos de pesquisa sobre muitos assuntos vistos em sala de aula. Sugerimos alguns sites no fim de cada unidade e faremos mais algumas sugestões neste Manual.

Movimentando a sala de aula

A aula expositiva pode se tornar mais movimentada e interessante com o uso de recursos como projeção de filmes, figuras, mapas, gráficos e maquetes. Nesse tipo de aula é fundamental a participação dos alunos, seja por meio de perguntas, seja por meio da interpretação dos recursos audiovisuais. A aula em que só o professor fala não consta das DCNEM nem é produtiva para alcançar os objetivos do novo Enem.

Entre os recursos audiovisuais que podem ser utilizados, existem desde os mais simples (como globos, mapas e maquetes), passando por aqueles que necessitam de aparelhos especiais (como transparências, slides e vídeos profissionais ou gra va dos pelo professor e pelos alunos), até os mais sofisticados, como o datashow, que requer o uso do computador.

No fim de cada unidade dos três volumes desta coleção, bem como neste Manual, há sugestões de filmes que podem ser utilizados em sala de aula, dependendo da realidade da escola em que o professor trabalha e dos recursos de que ela dispõe (retroprojetor, aparelho de DVD, etc.). Ao utilizar um filme como recurso audiovisual, é importante ter alguns cuidados:

- Assista ao filme antes de passá-lo para os alunos.

- Selecione os trechos mais importantes e, se for o caso, mostre a eles só esses trechos.

- Elabore um roteiro no qual estejam indicados quais são os objetivos que você, professor, pretende atingir com esse trabalho.

- Elabore questões que levem à reflexão sobre o que foi visto.

- Vídeos, filmes, artigos de jornais e revistas podem fornecer excelentes temas para trabalho interdisciplinar, quando abordarem questões referentes aos chamados temas transversais: cidadania, ética, tolerância, direitos humanos, saúde, orientação sexual, entre outros. Entretanto, esses temas devem ser abordados com todo o cuidado e a seriedade que merecem.

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4. Avaliando os objetivos

O momento de aferição do aproveitamento escolar não é o ponto definitivo de chegada, mas um momento de parar para observar se a caminhada está ocorrendo com a qualidade que deveria ter.

Cipriano Carlos Luckesi

No ensino tradicional, as avaliações são feitas por meio de provas escritas ou orais e têm por objetivo aferir a quantidade de conhecimentos adquiridos em sala de aula. Esse tipo de avaliação visa apenas à aprovação, ou não, do aluno no fim do ano. Mais importante do que isso é avaliar o desenvolvimento das habilidades e atitudes adquiridas por ele no fim do período letivo.

O ideal seria que o professor tivesse condições de fazer uma avaliação individual, mas isso é praticamente impossível em razão das turmas numerosas e de os professores, em geral, serem sobrecarregados por uma grande carga horária semanal. No entanto, achamos que atitudes como pontualidade na entrega dos trabalhos, participação em trabalhos de grupo e debates e interesse pelos assuntos abordados em sala de aula não são itens difíceis de ser observados pelo professor.

Precisa ficar claro que, sem estabelecer seus objetivos ou quais habilidades e atitudes o professor espera que seus alunos desenvolvam, torna-se difícil fazer uma avaliação completa. Dependendo da forma como for elaborada, a prova pode ser um bom instrumento de avaliação de habilidades. Textos para leitura e reflexão e questões que demandem raciocínio, capacidade de relacionar e comparar fatos e fenômenos são bons instrumentos para atender a essa finalidade.

É importante que a avaliação seja considerada um processo contínuo, que pode muito bem envolver a prova, entre as atividades realizadas, mas que não se resuma à chamada "semana de provas".

Terminologia para ajudar a identificar habilidades específicas

ANALISAR. Nesse processo, parte-se do complexo para o mais simples, por exemplo, decompor os elementos de um sistema.

COMPARAR. Exige o estudo de dois ou mais fenô menos, procurando pontos de semelhanças e diferenças, com o objetivo de encontrar relações mútuas.

CONCEITUAR. Explicar um fenômeno de modo lógico e claro.

CRITICAR. Emitir julgamentos e opiniões fundamentadas nos conhecimentos sobre o fenômeno analisado. Exige reflexão e análise.

LOCALIZAR NO ESPAÇO. Observar a posição dos fenômenos, situar-se em relação a eles e ter a visão do "antes", do "depois" e do "simultâneo".

LOCALIZAR NO TEMPO. Hierarquizar temporalmente os fenômenos e acontecimentos, organizando-os em sequência lógica. Exige capacidade de perceber o todo e selecionar dados.

RELACIONAR. Estabelecer relação de causa e efeito, entre semelhanças e diferenças, e de complementação.

TRANSFERIR. Aplicar os conceitos adquiridos em uma atividade ou etapa de estudo a uma nova situação; utilizar determinados conhecimentos para explicar novos fenômenos.

5. Bibliografia consultada

ALMEIDA, Rosângela Doin de. Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007.

ATLANTE geografico De Agostini. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2015.

BINSZTOK, Jacob. Geografia e geopolítica do petróleo. São Paulo: Maud, 2012.

BOTH, Ivo J. Avaliação planejada, aprendizagem consentida. Curitiba: IBPEX, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Matriz de Referência para o Enem 2015. Brasília, 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio: Geografia. Brasília, 1998.



301

CARLOS, Ana Fani Alessandri (Org.). A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2006. (Repensando o Ensino.)

CARLOS, Ana Fani Alessandri (Org.). Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 1999.

CARLOS, Ana Fani Alessandri; OLIVEIRA, Ariovaldo de (Org.). Reformas no mundo da educação: Parâmetros Curriculares e Geografia. São Paulo: Contexto, 1999.

CARVALHO, Maria Inez. Fim de século: a escola e a Geografia. Ijuí: Ed. da Unijuí, 2004.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; COSTELA, Roselane Zordan. Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial. Porto Alegre: Ed. da PUC-RS, 2006.

COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo História e Geografia. São Paulo: Ática, 2000.

COSTA, Jailton de Jesus; SANTOS, Cleane Oliveira dos; SANTOS, Marcelo Alves dos (Org.). Questões geográficas em debate. Aracaju: Ed. da UFS, 2013.

DEL GAUDIO, Rogata Soares; PEREIRA, Doralice Barros (Org.). Geografias e ideologias: submeter e qualificar. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2014.

ESTÁGIO Supervisionado: contribuições na formação do professor de Geografia. Maceió: UFAL, 2015.

FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2011.

FONTENELE, Ana Consuelo Ferreira et al. (Org.). Reflexões sobre a relação sociedade-natureza na Geografia. Aracaju: Editora Diário Oficial, 2013.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar: respeitar primeiro, educar depois. Porto Alegre: Mediação, 2008.

IBGE. Atlas geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro, 2012.

MARTINELLI, Marcello. Atlas geográfico: natureza e espaço da sociedade. São Paulo: Ed. do Brasil, 2003.

MIRANDOLA JÚNIOR, Eduardo; GRATÃO, Lúcia Helena Batista. Geografia e Literatura. Londrina: EDUEL, 2010.

MOREIRA, Ruy. Pensar e ser em Geografia. São Paulo: Contexto, 2010.

PASSINI, Elza Yasuko; PASSINI, Romão; MALYSZ, Sandra T. (Org.). Prática de ensino de Geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007.

PEREIRA, Kátia Helena. Como usar artes visuais na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2007.

PETERSEN, James F.; SACK, Dorothy; GABLER, Robert E. Fundamentos de Geografia Física. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

SANTOS, Milton. Por uma Geografia nova. São Paulo: Edusp, 2008.

SCHAFFER, Neiva Otero; CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Um globo em suas mãos: práticas para a sala de aula. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2005.

SILVA, Maria Auxiliadora da; SILVA, Harlan Rodrigues Ferreira da (Org.). Geografia, Literatura e Artes: reflexões. Salvador: Ed. da UFBA, 2010.

SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. 34ª ed. São Paulo: Ática, 2013.

STRAFORINI, Rafael. Ensinar Geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. São Paulo: Annablume, 2004.

TEIXEIRA, Josele; NUNES, Viviane. Avaliação escolar, da teoria à prática. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2008.

TONINI, Ivaine Maria. Geografia escolar: uma história sobre seus discursos pedagógicos. Ijuí: Ed. da Unijuí, 2003.



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terceira parte. Sobre este volume

1. Conteúdos conceituais, habilidades específicas e visão interdisciplinar por unidade

Neste volume é feita uma análise da ocupação e formação do espaço brasileiro, bem como sua organização em tempos atuais e o papel do Brasil no mundo globalizado.

Unidade 1 - Aspectos gerais do território brasileiro

Conteúdo conceitual

- Capítulo 1 - Brasil: localização e territorialidade

- Capítulo 2 - Formação e ocupação do território brasileiro

- Capítulo 3 - Divisão administrativa e divisão regional do Brasil

Habilidades específicas

- Transferir e aplicar os conceitos básicos da Geografia na caracterização do espaço brasileiro.

- Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.

- Aplicar os conhecimentos específicos das linguagens cartográfica e geográfica na interpretação de mapas, gráficos e tabelas que permitam a compreensão de fatos econômicos e geopolíticos.

Visão interdisciplinar

História:

- Relação do Brasil com as Grandes Navegações;

- Identificação do Velho e do Novo Mundo;

- Contextualização do Brasil no Tratado de Tordesilhas;

- Compreensão de Portugal como potência colonial e ultramarina;

- Caracterização das Capitanias Hereditárias.

Sociologia:

- Conhecimento da cultura dos ameríndios;

- Localização dos principais grupos indígenas;

- Contextualização do choque de culturas envolvido no processo de ocupação do território.

Língua Portuguesa e Literatura - leitura e elaboração de textos sobre o assunto e análise da leitura de livros sugeridos para essa Unidade.

Língua Estrangeira - utilização de texto sobre o assunto estudado e apoio em pesquisas de sites em língua estrangeira.

Arte e Informática - construção de mapas e gráficos.

Unidade 2 - Brasil: espaço geográfico e impactos ambientais

Conteúdo conceitual

- Capítulo 4 - Brasil: estrutura geológica e formas de relevo

- Capítulo 5 - O clima no Brasil

- Capítulo 6 - A hidrografia do Brasil

- Capítulo 7 - Formações vegetais, domínios morfoclimáticos e biomas brasileiros

- Capítulo 8 - Política ambiental no Brasil e degradação dos biomas

Habilidades específicas

- Transferir e aplicar os conceitos básicos da Geografia na caracterização do espaço brasileiro.

- Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.

- Aplicar os conhecimentos específicos das linguagens cartográfica e geográfica na interpretação de gráficos, tabelas e mapas que permitam a compreensão de fatos econômicos e geopolíticos.

- Entender o meio ambiente como um patrimônio que deve ser usufruído com responsabilidade por toda a humanidade.

- Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.



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- Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta e no Brasil, nas diferentes escalas.

- Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e geográficos.

Visão interdisciplinar

História:

- Relação do clima brasileiro com o cultivo da cana-de-açúcar;

- Identificação dos principais rios que serviram como meio de locomoção e permitiram também a expansão territorial do Brasil;

- Contextualização das Entradas e Bandeiras;

- Relação da vegetação natural nativa com a vegetação atual.

Sociologia:

- Desmistificação dos trópicos como áreas de difícil desenvolvimento;

- Análise da cultura das populações ribeirinhas;

- Conhecimento dos hábitos alimentares com base na variedade climática brasileira.

Biologia - efeitos da poluição das águas para os ecossistemas e para os seres humanos.

Língua Portuguesa e Literatura - leitura e elaboração de textos sobre o assunto e análise da leitura de livros sugeridos para essa Unidade.

Língua Estrangeira - utilização de texto sobre o assunto estudado e apoio em pesquisas de sites em língua estrangeira.

Arte e Informática - construção e interpretação de mapas e gráficos.

Matemática:

- Análise e explicação, por meio da utilização da notação percentual, do resultado obtido da interpretação gráfica.

- Apresentação de conclusões por meio da análise lógica dos dados apontados.

Unidade 3 - Ocupação do território brasileiro: população e urbanização

Conteúdo conceitual

- Capítulo 9 - Características da população brasileira

- Capítulo 10 - Brasil: movimentos migratórios

- Capítulo 11 - O processo de urbanização no Brasil

Habilidades específicas

- Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas em escala local, regional ou mundial.

- Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.

- Interpretar gráficos e tabelas que permitam a análise das características da população brasileira.

- Analisar a ação dos Estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e ao enfrentamento de problemas de ordem socioeconômica.

- Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.

- Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.

- Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.

- Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos geográficos e históricos.

Visão interdisciplinar

História:

- Relação da economia com os processos das migrações internas;

- Identificação dos principais grupos de migrantes em seus deslocamentos;

- Localização em um mapa político da origem das principais correntes imigratórias que se estabeleceram no Brasil;

- Compreensão da formação da megalópole brasileira.

Sociologia:

- Conhecimento dos hábitos culturais dos estrangeiros que se estabeleceram no Brasil;

- Discussão do preconceito sofrido por grupos de migrantes;

- Análise do crescimento urbano ao longo dos séculos e sua relação com as atividades econômicas;

- Compreensão e análise da organização e das leis que regem as sociedades.

Biologia - compreensão e análise de assuntos como longevidade, saneamento básico e as principais enfermidades que ameaçam a população mundial.



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