Fronteiras da Globalização 3



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Também na relação com o setor privado, com o setor produtivo, competitividade, novos mercados, tecnologias."

A presidenta Dilma Rousseff também saudou a aprovação do Acordo de Paris e destacou o papel decisivo do Brasil nesta "nova fase de luta contra a mudança do clima". Através de nota, a presidenta disse que "o acordo é justo e ambicioso, fortalecendo o regime multilateral e atendendo aos legítimos anseios da comunidade internacional".

Dilma Rousseff ainda acrescentou que o acordo alcançado "com a decisiva participação do Brasil guia-se pelos princípios da Convenção de Mudança do Clima e respeita a diferenciação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento".

SPUTINIK Brasil. Brasil teve papel mediador decisivo para Acordo Mundial do Clima na COP-21, 14 dez. 2015. Disponível em: http:// br.sputniknews.com/brasil/20151214/3065814/acordo-mundial-clima-cop21.html. Acesso em: 27 abr. 2016.

Atividades

1. Qual é a sua opinião sobre a realização de uma conferência sobre o clima?

Resposta: Resposta pessoal. O professor terá aqui a oportunidade de sensibilizar suas turmas para a importância da diminuição das emissões de gases nocivos à vida na Terra.

2. Quais foram as três metas estabelecidas pela COP-21 de Paris, segundo o texto anterior?

Resposta: Um aumento de mais de US$ 100 bilhões por ano para financiar ações a partir de 2020, a manutenção da temperatura média global abaixo de 2 °C e a garantia de esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 °C.

3. Destaque um fator que torna o Brasil uma nação importante no cumprimento das metas estabelecidas pela COP-21.

Resposta: O aluno poderá responder que o Brasil produz dióxido de carbono a partir das queimadas de áreas florestais e, se houver diminuição dessas queimadas, contribuiremos para o cumprimento das metas desejadas.

4. Imagine que você tivesse de criar uma campanha publicitária que alertasse sobre os impactos ambientais no nosso planeta. Qual seria o tema dessa campanha?

Resposta: Resposta pessoal. É importante que sejam discutidas formas de controle e diminuição desses impactos no planeta.

Tema 2 - Problemas brasileiros

TEXTO 1

Desertificação no Brasil

A ocorrência da desertificação no Brasil concentra-se nas regiões Nordeste e Sul do país



Entende-se por desertificação o fenômeno de empobrecimento e diminuição da umidade em solos arenosos, localizados em regiões de clima subúmido, árido e semiárido. Ela pode ser causada tanto por ações da natureza, como mudanças periódicas de climas, quanto pela ação humana.

No Brasil, esse processo ocorre, majoritariamente, nas regiões Nordeste e Sul (porém, nessa última, o fenômeno é chamado de arenização, como veremos mais adiante). Ele atinge uma área total de 1,3 milhão de km2, cerca de 15% do território, e envolve localidades já desertificadas e áreas com elevado risco e suscetibilidade.

Além de fenômenos naturais, a ação humana é decisiva para provocar ou acelerar a desertificação. Entre as ações danosas, destacam-se as queimadas e os desmatamentos, bem como a prática da monocultura (sem a rotação de culturas nos solos), entre outros fatores.

Na região Nordeste do Brasil, estima-se que cerca de 230 mil km2 já estejam desertificados, uma área superior à do estado do Ceará, para se ter uma ideia. Essas áreas encontram-se, portanto, fortemente degradadas e inférteis, tornando o plantio impossível. Dentre os estados nordestinos que mais sofrem com a desertificação, destaca-se o Piauí, que já possui 71% do seu espaço agrário tomado pela infertilidade de seus solos.

Na região Sul, esse processo também é grave, porém, como ocorre em uma região de clima úmido, com precipitações anuais em torno de 1.400 mm, dá-se o nome de arenização. Isso porque, sobretudo na região da campanha gaúcha, localizada no Rio Grande do Sul, os solos são extremamente arenosos, naturalmente pobres em nutrientes e com partículas com baixa coesão. Apesar dessas características desfavoráveis, esses solos foram muito utilizados por uma agricultura intensiva durante praticamente todo o século XX, o que contribuiu para ampliar as áreas improdutivas.

É importante destacar que, em geral, as populações que mais sofrem - tanto direta quanto indiretamente - as consequências disso são as mais pobres, uma vez que não vão dispor de renda ou alimentos a baixo preço para satisfazer suas necessidades alimentares. Então, podemos avaliar que uma das consequências da desertificação dos solos é a redução das práticas agrícolas e da produção de alimentos.

Além dos danos sociais e econômicos, a desertificação e a arenização também se constituem como um agravante para inúmeros problemas ambientais, como a destruição das camadas de vegetações superficiais, além da morte de animais, da diminuição na oferta de recursos hídricos e na perda dos solos.

No caso das populações que habitam a região Sul do Brasil, praticamente todas tiveram de se mudar para outras regiões do país em busca de melhores solos ou de condições de vida favoráveis nos grandes centros urbanos. Os produtores mais ricos se deslocaram, em maior parte, para a região do Centro-Oeste brasileiro, contribuindo para a expansão da fronteira agrícola ao longo da segunda metade do século XX.

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Já as populações nordestinas que, além do empobrecimento dos solos, sofrem com as rigorosas secas, também migraram em massa, só que para a região Sudeste, principal mente para as zonas densamente urbanizadas, como São Paulo e Rio de Janeiro.

PENA, Rodolfo F. Alves. Desertificação no Brasil. Publicado em: Geografia Física do Brasil. Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/desertificacao-no-brasil.htm. Acesso em: 27 abr. 2016.

Atividades

1. Aponte as duas características da desertificação no Brasil presentes no texto.

Resposta: O empobrecimento e a diminuição da umidade em solos arenosos.

2. Que tipos climáticos são atingidos por esse processo? Identifique uma região geográfica brasileira onde eles estão atuando.

Resposta: Clima subúmido (região Centro-Oeste), árido e semiárido (região Nordeste).

3. O que provoca a desertificação?

Resposta: Ela pode ser provocada tanto por ações da natureza, como mudanças periódicas de climas, quanto por ações humanas.

4. Em quais regiões brasileiras a desertificação se faz mais atuante?

Resposta: Nas regiões Nordeste e Sul.

5. Por que no Sul a desertificação é chamada de arenização?

Resposta: Porque ocorre em uma região de clima úmido, com precipitações anuais em torno de 1.400 mm. Na região da campanha gaúcha, localizada no Rio Grande do Sul, os solos são extremamente arenosos, naturalmente pobres em nutrientes e com partículas com baixa coesão; por isso o nome de arenização.

6. Quem são as pessoas mais atingidas por esse fenômeno?

Resposta: Os mais pobres, porque com a desertificação ocorre a redução das práticas agrícolas e da produção de alimentos.

TEXTO 2

Seca no Ceará. El Niño. Previsão de tempo ruim

Aquecimento das águas centrais do Pacífico já está 2,4 graus acima da média. É o mais alto índice do El Niño desde 1997 neste período, o pior registrado, e deve agravar a seca em 2016



O que está por vir no cenário de seca no Ceará não é mesmo nada bom. A temperatura atual das águas do oceano Pacífico, na zona mais central e que passa alinhada com o Equador, está alta como poucas vezes esteve. No intervalo entre a 39ª e a 42ª semana do ano, já se equivale aos piores índices até então registrados. O mar está 2,4 °C mais quente que o esperado para esta época. Essa região do Pacífico, quando superaquecida, é a mais influente para determinar como será a estação chuvosa (fevereiro a maio) do ano seguinte no Nordeste brasileiro.

Quando se avaliava a possibilidade de El Niño no ano passado, a medição chegou em novembro/2014 a 0,5 °C acima do esperado e, perto de dezembro/2014, marcou 1 °C acima. Não se confirmou El Niño, mesmo assim a seca no Ceará emendou o quarto ano seguido em 2015, com chuvas 35,2% abaixo da média histórica (804,9 milímetros).

Agora, na medição mais recente de outubro/2015, atualizada a cada segunda-feira, os balões atmosféricos lançados no Pacífico mostram 2,4 °C a mais e em perspectiva de alta. O que faz piorar? O Ceará está com apenas 14,8% de reserva hídrica atualmente em 153 açudes. E, na última semana, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) confirmou a projeção de baixa para as chuvas de pré-estação (dezembro/janeiro).

Ainda não há informação conclusiva sobre o nível de repercussão total do El Niño para 2016. São indicações. Mas, por enquanto, esse superaquecimento central do Pacífico se iguala ao índice de 1997 (+2,4 °C) e bate o de 1982 (+2,1 °C) no intervalo setembro/outubro. O pico do fenômeno deve acontecer exatamente entre dezembro e janeiro. Vale lembrar que na repercussão desses piores El Niños, em 1983 o Ceará também emendou cinco anos inclementes de estiagem, com chuva 57,6% abaixo da média. Em 1998, a quadra chuvosa foi 49,9% menor que a média.

E nem havia El Niño

"Posso te afirmar que estávamos tendo seca no Ceará sem condições de El Niño. Agora estamos com El Niño forte. Então o cenário é muito pior", alerta o presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins. Ele explica que o último registro do fenômeno foi em 2010, mas com baixa intensidade. E 2011 foi chuvoso (+28,5%) por causa do La Niña, que é o fenômeno inverso, de esfriamento das águas do Pacífico - benéfico para a propensão de chuvas no Nordeste.

Há cerca de três meses, a partir da preocupação climática e da situação hídrica, mudou-se, inclusive, a frequência das reuniões de um grupo do secretariado estadual destacado para tratar do assunto. De mensal, passou a ser semanal. No grupo estão as secretarias de Planejamento e Gestão (Seplag), Desenvolvimento Agrário (SDA), Recursos Hídricos (SRH), da Pesca, o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica (Ipece), Cagece e a própria Funceme.

Nos encontros, alguns deles inclusive com a presença do próprio governador Camilo Santana, as pastas discutem como amenizar os danos causados pela estiagem 2015/2016. Órgãos setoriais, como SRH, Cagece, Funceme, Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) e Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra) mantêm a reunião semanal das sextas-feiras.

As chuvas deste ano foram tão poucas que o aporte de água nos reservatórios cearenses foi o terceiro mais baixo desde 1986, no período de fevereiro a maio. Em 2015, foram repostos 600 milhões de metros cúbicos na estação chuvosa. Nos registros destes 30 anos seguidos, as precipitações só foram piores aos açudes nos anos 1993 (110 milhões de m3) e 1998 (360 milhões de m3).

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Até a última sexta-feira, 82 açudes dos 153 monitorados no Ceará (53,59%) estavam com volume entre zero e 9% de água armazenada. A perspectiva de céu sem nuvens em 2016, ventilada pelo El Niño, assusta mais.

As variáveis do Atlântico

O Atlântico, apesar de ser o oceano que banha o Brasil, é menos influente para determinar a estação chuvosa nordestina do que o Pacífico. O presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins [...], explica que um dos motivos é porque o Atlântico é quase cinco vezes menor do que a bacia do Pacífico. "O Atlântico aquece mais rápido, esfria mais rápido, tudo pode acontecer em muito menos tempo, o que é mais desfavorável para a previsão meteorológica". Martins diz que mesmo o Atlântico estando com um aquecimento atual na sua porção mais ao norte ainda é cedo para apontar esse dado como definidor do cenário para 2016.

RIBEIRO, Cláudio. Seca no Ceará. El Niño. Previsão de tempo ruim. O Povo, 25 out. 2015. Disponível em: www.opovo.com.br/app/opovo/dom/2015/10/24/noticiasjornaldom,3523780/seca-no-ceara-previsao-de-tempo-ruim-especial.shtml. Acesso em: 27 abr. 2016.

Atividades

1. Cite as duas consequências provocadas pela atuação do fenômeno climático El Niño no Brasil em 2016.

Resposta: Ocorrerá diminuição de chuvas no Norte e no Nordeste e aumento de chuvas no Sul.

2. Explique o que esse fenômeno pode provocar no Nordeste brasileiro.

Resposta: Com a diminuição das chuvas, as atividades agropastoris podem ser ainda mais afetadas e prejudicadas, agravando o efeito das prolongadas secas.

3. Indique dois períodos em que o Ceará foi afetado por esse mesmo fenômeno, de acordo com o texto.

Resposta: Em 1983, o Ceará atravessou cinco anos ininterruptos de estiagem, com chuvas 57,6% abaixo da média. Já em 1998, a quadra chuvosa foi 49,9% menor que a média.

4. Por que o oceano Atlântico é menos influente para determinar a estação chuvosa nordestina do que o Pacífico?

Resposta: Porque ele é cinco vezes menor e também porque aquece e se resfria mais rapidamente.

Tema 3 - População brasileira

TEXTO 1

População brasileira cresce menos de 1% no último ano, aponta IBGE

País tem 204,45 milhões de habitantes. Mais de 60 milhões de pessoas vivem em apenas 41 cidades



O IBGE também divulgou nesta sexta-feira (28) as estimativas da população brasileira, que cresceu menos de 1% de 2014 para cá.

Está tudo tão mudado: roupa, cabelo, costumes, futebol. Mas vamos falar de pessoas. Éramos 90 milhões há 45 anos. Sabe quantos somos agora? [...]

"Noventa milhões em ação. Pra frente Brasil". Lembra dessa música? Anos [19]70.

"Cinquenta milhões?", diz uma jovem.

Não. Bem mais.

"Uns 250", afirma um homem.

Pera aí. Também não exagera.

O IBGE divulgou nesta sexta-feira [28/8/2015] os números. Somos 204,45 milhões de habitantes. É muita gente, né? E num país tão grande, tão vasto, a maioria de nós vive apertada, concentrada, disputando espaço e oportunidades nas cidades grandes.

O Brasil tem 5.570 municípios. Mais de 60 milhões de pessoas vivem em apenas 41 cidades. Quase 30% da população. E metade dessa lista é formada só de capitais. São Paulo, todo mundo sabe, tem mais gente. Logo depois vêm o Rio de Janeiro e Salvador.

Cansou de agitação? Então, sinta a energia tranquila da simpática Serra da Saudade, em Minas Gerais: com 818 moradores, essa pacata cidadezinha é a que tem menos gente no país. Ela é tão pequena que, se a cidade inteira saísse ao mesmo tempo para andar de metrô no Rio, caberia todo mundo em três vagões. Só mais duas cidades do país têm menos de mil habitantes: Borá, em São Paulo, e Araguainha, em Mato Grosso.

Na maior parte do país, o ritmo do crescimento da população continua diminuindo. De 2014 pra cá, o número de habitantes aumentou só 0,83%.

O IBGE fechou esses números em julho. No site, tem um reloginho marcando quantos somos. Nesta sexta-feira, éramos 204.729.872 milhões... e crescendo.

JORNAL Nacional. População brasileira cresce menos de 1% no último ano, aponta IBGE. 28 ago. 2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/08/populacao-brasileira-cresce-menos-de-1-no-ultimo-ano-aponta-ibge.html. Acesso: 27 abr. 2016.



Atividades

1. Que informação disponibilizada pelo IBGE confirma que uma grande parcela da população brasileira está concentrada em poucas cidades?

Resposta: Segundo o IBGE, cerca de 30% da população (em torno de 60 milhões de habitantes) vive em 41 cidades brasileiras.

2. Que capitais estaduais são mais populosas?

Resposta: São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, respectivamente.

3. Cite as três cidades brasileiras menos populosas e seus respectivos estados, respectivamente.

Resposta: Serra da Saudade (MG), Borá (SP) e Araguainha (MT).

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4. Com o número apresentado pelo IBGE, o Brasil permanece ocupando a quinta posição entre os países mais populosos do mundo. Indique, respectivamente, as quatro nações mais populosas do mundo e o continente em que estão localizadas.

Resposta: China (Ásia), Índia (Ásia), Estados Unidos (América) e Indonésia (Ásia).

TEXTO 2

Divulgada estimativa da população em 2015; Nordeste tem cinco entre as 17 cidades com mais de 1 milhão de habitantes

Nesta sexta-feira, 28 de agosto, foi publicada no Diário Oficial da União a tabela com a população estimada para cada município [...]. A nota metodológica e a tabela com as estimativas das populações para os 5.570 municípios brasileiros e para as 27 Unidades da Federação. Entre as 17 cidades com mais de 1 milhão de habitantes existem 5 cidades - Salvador, Fortaleza, Recife, São Luís e Maceió.

No meio da manhã, o IBGE divulga mais detalhes das estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2015. O Brasil, estima o IBGE, teria 204,5 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento de 0,83% de 2014 para 2015. O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões), Salvador (2,9 milhões) e Brasília (2,9 milhões). Dezessete municípios brasileiros possuem mais de um milhão de habitantes, somando 44,9 milhões de habitantes ou 22,0% da população total do Brasil. [...]

No ranking dos estados, os três mais populosos localizam-se na região Sudeste, enquanto os três menos populosos localizam-se na região Norte. O estado de São Paulo, com 44,4 milhões de habitantes, concentra 21,7% da população total do país. O estado de Roraima é o menos populoso, com 505,7 mil habitantes (0,2% da população total), seguido do Amapá, com 766,7 mil habitantes (0,4% da população total) e do Acre, com 803,5 mil habitantes (0,4% da população total).

A região Nordeste teria 56.560.081. Os nove estados da região tem a seguinte população: Maranhão - 6.904.241, Piauí - 3.204.028, Ceará - 8.904.459, Rio Grande do Norte - 3.442.175, Paraíba - 3.972.202, Pernambuco - 9.345.173, Alagoas - 3.340.932, Sergipe - 2.242.937, Bahia - 15.203.934.

Entre os 20 municípios com mais de 500 mil habitantes que não são capitais só se destacam duas cidades, Jaboatão dos Guararapes (PE) e Feira de Santana (BA).

As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários e são, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da lei n. 8 443/1992 e à Lei complementar n. 143/2013.

[...]


Regiões metropolitanas

Das 26 regiões metropolitanas do país, só existem 6 regiões metropolitanas com destaque no Nordeste. A maior é a de Fortaleza, com 3,9 milhões, e a menor é a RIDE que cerca a capital do Piauí, Teresina, com 1,1 milhão de habitantes.

[...]


POLÍTICA real. Divulgada estimativa da população em 2015; Nordeste tem cinco entre as 17 cidades com mais de 1 milhão de habitantes. 28 ago. 2015. Disponível em: www.politicareal.com.br/noticias/nordestinas/570022/divulgada-estimativa-da-populacao-em-2015-nordeste-tem-cinco-entre-as-17-cidades-com-mais-de-1-milhao. Acesso em: 27 abr. 2016.

Atividades



1. Cinco cidades nordestinas estão entre as 17 cidades brasileiras que têm população superior a 1 milhão de habitantes. Identifique-as e indique o estado de sua localização.

Resposta: Salvador (Bahia), Fortaleza (Ceará), Recife (Pernambuco), São Luís (Maranhão) e Maceió (Alagoas).

2. Aponte em ordem crescente os três estados nordestinos mais populosos. Identifique suas respectivas capitais.

Resposta: Bahia (Salvador), Pernambuco (Recife) e Ceará (Fortaleza).

3. Estabeleça uma relação entre as questões 1 e 2.

Resposta: O aluno poderá responder que os estados mais populosos do Nordeste têm também as capitais mais populosas.

4. Qual é o estado menos populoso do Nordeste? Identifique sua capital.

Resposta: É o estado de Sergipe (Aracaju).

5. Que cidades nordestinas que não são capitais possuem mais de 500 mil habitantes? Indique seus respectivos estados.

Resposta: Jaboatão dos Guararapes (PE) e Feira de Santana (BA).

TEXTO 3

População indígena de MT aumenta quase 50% em uma década

Dados fazem parte de tese de mestrado sobre povos indígenas. Pesquisa aponta ainda queda no número de índios vivendo na zona urbana.



Após redução até a década de [19]70, a população indígena voltou a crescer em Mato Grosso e, em uma década - de 2000 a 2010, aumentou 48%. Os dados fazem parte de um estudo feito pela pesquisadora Lauren Logsdon para a conclusão de mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). No início da década passada, 29 196 indígenas viviam em Mato Grosso e, 10 anos depois, esse número aumentou para 43.226.

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Em 2010, os indígenas das 48 etnias existentes no estado representavam 1,16% da população e, atualmente, 3,98%, de acordo com a pesquisa. Além disso, os índios mato-grossenses correspondem a 5,26% da população indígena brasileira.

As terras indígenas mais populosas são a Pareci, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, com 838 moradores, e o Parque do Xingu, na região nordesde do estado, que conta com 4.812 habitantes em 9 municípios. A terceira com maior população é a terra indígena Parabubure com 3.819 indivíduos distribuídos nos municípios de Campinápolis e Nova Xavantina, de acordo com dados do Instituto Socioambiental (ISA).

Nos 10 anos pesquisados, Barra do Garças, Brasnorte, Canarana, General Carneiro, Juara e Peixoto de Azevedo apresentaram os maiores índices de natalidade. Segundo a pesquisa, Cuiabá foi o único município que teve diminuição da população indígena. Contudo, a queda foi inferior a 1%, que corresponde à redução de 80 pessoas.

Volta ao campo

A pesquisa apontou ainda que houve redução no número de índios vivendo nas áreas urbanas de Mato Grosso. Em 2000, 74,83% da população morava na zona rural e, 10 anos depois, esse percentual passou para 83,96%. "As pirâmides etárias dos indígenas para os anos estudados apresentaram população bastante jovem, com base larga que se estreita conforme aumenta a idade", diz a pesquisa.

O município com maior crescimento populacional foi Peixoto de Azevedo, que apresentou uma taxa de crescimento populacional, de 12,76% ao ano, e Cuiabá, a menor taxa.

Na área urbana, o município que mais apresentou crescimento no número de indígenas foi Canarana, a 838 km da capital. Aumentou em 16,56% a cada ano a quantidade de índios vivendo na zona urbana desse município.

Maioria homens

Apesar de ter nascido mais mulheres, os homens ainda continuam sendo maioria nas comunidades indígenas. Em 2000, eram 106,2 homens para cada 100 mulheres e, em 2010, caiu para 101,47 para o mesmo grupo de mulheres. Já na zona urbana há mais mulheres. São 90,67 homens para cada 100 mulheres.

Pesquisa

A intenção da pesquisadora era reunir dados quantitativos sobre os indígenas do estado. Ela argumenta que os povos têm características específicas que precisam ser estudadas e desenvendadas. "Além de dados qualitativos, que vêm de longa data sendo estudados por antropólogos, é necessária a obtenção de dados quantitativos, de interesse da demografia, para identificar as necessidades específicas desta população. Desta maneira, a necessidade das informações quantitativas é crescente", pontuou.

ARAÚJO, Pollyana. População indígena de MT aumenta quase 50% em uma década. G1, 15 jan. 2015. Disponível em: http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/01/populacao-indigena-de-mt-aumenta-quase-50-em-uma-decada.html. Acesso em: 27 abr. 2016.

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