Fronteiras da Globalização 3



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5. www.amazonia.org.br

Site com informações gerais sobre a região amazônica.



6. www.anp.gov.br

Site da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Contém informações, estatísticas e mapas sobre fontes de energia no Brasil.



7. www.bancomundial.org.br

Site do Banco Mundial, com informações sobre o Brasil.



8. www.crmariocovas.sp.gov.br

Site do Centro de Referência em Educação Mário Covas, com informações sobre educação.



9. www.discoverynaescola.com

Site do Discovery na Escola com informações aos professores sobre como utilizar vídeos em sala de aula, bem como outros recursos disponíveis.



10. www.dnpm.gov.br

Site do Departamento Nacional de Produção Mineral, com estatísticas sobre a produção nacional de minerais.



11. www.futura.org.br

Site do canal de televisão Futura, com programação dirigida à educação.



12. www.ibge.gov.br/home/geociencias/ cartografia/glossario/glossario_cartografico.shtm

Site do IBGE, com glossário de termos cartográficos.



13. www.ibge.gov.br/home/geociencias/ cartografia/manual_nocoes/indice.htm

Site em que se encontra a obra Noções básicas de cartografia.



14. www.info.lncc.br/

Site sobre fronteiras e limites do Brasil, com mapas detalhados.



15. www.ipcc.ch

Painel intergovernamental sobre mudança climática. Em inglês, espanhol e francês, entre outras línguas.

16. www.mercosul.gov.br

Página brasileira do Mercosul, com informações sobre a história e as instituições do bloco.

17. www.nasa.gov/audience/foreducators/index.html

Site da Nasa, com artigos, informações e imagens sobre o Universo. Em inglês.



18. www.sosamazonia.org.br

Site da Associação SOS Amazônia, que tem como missão defender a Amazônia de impactos ambientais.



19. www.transportes.gov.br

Site do Ministério dos Transportes, com mapas e informações sobre a rede de transportes das regiões brasileiras.



20. www.un.org

Site da ONU, com diversas informações, como artigos e estatísticas. Em inglês, espanhol e francês, entre outras línguas.



21. www.worldbank.org

Site do Banco Mundial, com dados estatísticos e artigos. Em português, inglês e espanhol, entre outras línguas.



22. www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas

Site com informações sobre os biomas brasileiros.

Revistas

1. http://revistaescola.abril.com.br

Nova escola

2. www.cartaeducacao.com.br/

Carta Educação, site de educação da CartaCapital

3. www2.uol.com.br/historiaviva

História Viva

4. www2.uol.com.br/sciam

Scientific American Brasil

5. www.cienciahoje.uol.com.br

Ciência Hoje

6. www.revistaeducacao.uol.com.br

Revista Educação

7. www.super.abril.com.br

Superinteressante

8. www.veja.abril.com.br/idade/exclusivo/conheca_pais/index.shtml

"Conheça o país", com informações sobre vários países do mundo.

9. www.veja.abril.com.br/saladeaula

Planos de aula da Nova Escola.

10. www.viajeaqui.abril.com.br/national-geographic

Revista National Geographic Brasil

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Projetos interdisciplinares

1. Projeto coletivo de trabalho: Brasil - gestão sustentável da água

INTRODUÇÃO

No final de 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas indicou 2013 como o Ano Internacional de Cooperação pela Água. O tema foi retomado e debatido em fóruns na Rio+20, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio de Janeiro em junho de 2012. Uma resolução anterior da Assembleia Geral já havia indicado também o período 2005-2015 como a Década Internacional para Ação "Água, Fonte de Vida". Essas indicações estão associadas a metas como as do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que estabelece a necessidade de garantir o "acesso à água potável segura" a todas as pessoas em todos os países e regiões. No caso do Brasil, já no ano de 1997, instituiu-se a Política Nacional de Recursos Hídricos e respectivo Sistema Nacional de Gerenciamento.

Tal conjunto de medidas revela a crucial importância do tema para o presente e o futuro das sociedades. Estimativas lançadas pela ONU indicam um aumento de cerca de 70% na demanda mundial por alimentos até 2050. Como existe a necessidade de água para irrigação na produção de bens agrícolas, a perspectiva para as próximas décadas impõe uma pressão sobre os recursos hídricos, já que a agropecuária responde por 70% da exploração global de água doce.

Desse modo, cresce a responsabilidade dos países, indivíduos, comunidades, empresas e gestores públicos quanto ao uso sustentável e compartilhado da água. Isso se torna mais agudo em áreas afetadas pela escassez e estiagens prolongadas, como o Sahel e o norte da África e a península Arábica, no Oriente Médio. O Brasil está em uma situação confortável nesse quesito, pois conta com 12% de toda a água doce superficial, o rio com o maior volume de água no planeta (Amazonas), dois enormes aquíferos subterrâneos (Alter do Chão e Guarani) e significativos índices de pluviosidade.

Entretanto, essa disponibilidade não tem representado o acesso permanente e seguro das populações ao recurso. Assim como ocorre no mundo, também no Brasil há uma distribuição desigual da água no território e entre as regiões hidrográficas. Além disso, há perdas importantes por contaminação, poluição e desperdícios. Historicamente, a regra no país tem sido o uso dos corpos de água para a deposição de resíduos e dejetos sólidos de toda ordem, especialmente em função de descasos e ausência de equipamentos, serviços e infraestruturas de saneamento básico. Em função do aumento da demanda e comprometimentos dos mananciais, a metrópole paulistana, por exemplo, já importa água da bacia do Piracicaba-Capivari-Jundiaí, a cerca de 10 km de distância, o que gera controvérsias e disputa regional.

Convide os estudantes e colegas professores para a realização de um projeto coletivo de trabalho sobre o tema. É importante que a turma construa uma visão integrada sobre o tema, articulando oferta e demanda de água, usos e finalidades, políticas públicas e impactos em biomas e nas demais esferas naturais. A proposta é uma oportunidade para que possam ampliar seus conhecimentos sobre o uso da água e aprofundar sua formação para a cidadania, já que todos somos responsáveis por garantir o acesso a esse recurso vital.

OBJETIVOS E EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Conhecer e analisar a distribuição e disponibilidade de água doce no Brasil e no mundo.

- Reconhecer as diferentes modalidades de uso da água no Brasil e avaliar seus impactos e a necessidade de preservar o recurso para a atual e as futuras gerações.

- Analisar as diferentes responsabilidades dos atores sociais públicos e privados no uso e gestão sustentável da água no Brasil.

- Avaliar e discutir diferentes iniciativas de gestão, uso sustentável e compartilhado da água no Brasil.

- Saber utilizar a leitura, a produção de textos e a oralidade para expor e debater fatos e fenômenos geográficos.



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- Ler e interpretar mapas em diferentes escalas para compreender e avaliar fatos e fenômenos geográficos.

- Ler e interpretar esquemas, gráficos e tabelas para compreender e avaliar fatos e fenômenos geográficos.

- Saber utilizar linguagens, ferramentas, programas de computadores e internet para gerar produtos em meio digital sobre temas e problemas do espaço geográfico contemporâneo.

CONTEÚDOS

Distribuição e disponibilidade de água no Brasil e no mundo - Ciclo hidrológico - Águas continentais e oceânicas - Regiões hidrográficas do Brasil - Usos da água no Brasil e no mundo.

TEMPO ESTIMADO: 10 aulas

ÁREAS


Geografia, Biologia, Física, Química, História, Sociologia e Língua Portuguesa. Laboratório de informática.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

Com seus colegas professores, promova uma roda de conversa com a turma sobre a questão da água no Brasil e no mundo, com foco na realidade nacional. Pergunte o que os alunos já sabem sobre o tema, seus principais problemas e iniciativas para resolvê-los ou atenuá-los.

Ouça as respostas e, com o apoio dos demais professores, organize um resumo dos principais pontos na lousa. Em seguida, proponha à turma que se divida em grupos de até cinco pessoas para debater e escolher um subtema relevante relacionado à questão da gestão sustentável da água no Brasil. Promova um debate coletivo para ajustar propostas.

Os estudantes devem ficar à vontade para tratar de subtemas e assuntos como poluição da água, água dos rios, gestão da água em metrópoles, uso dos aquíferos, degradação dos oceanos, saneamento básico, água de reúso em atividades industriais e outras. Aqui devem sempre trabalhar com a perspectiva de montar diagnósticos e examinar soluções.

Aproveite as etapas preliminares, em que os estudantes têm um papel-chave na definição de temas e subtemas, e converse com a turma sobre o tipo de produto final que pode ser elaborado. Eles podem, com base em pesquisas e dados, organizar cartilhas ou folhetos, produzir infográficos e mapas interativos ou pequenos vídeos com dados, imagens e depoimentos.

Ao final desta etapa, cada grupo deverá apresentar aos demais suas propostas de trabalho. Combine com a turma cronograma, etapas e produtos parciais e a entrega do produto final. Em parceria com os colegas professores, reserve tempo e espaço para uso do laboratório de informática da escola.

De acordo com o tema, cada grupo deverá se organizar para realizar levantamentos de textos, artigos, imagens e dados estatísticos, além de representações gráficas e cartográficas (veja indicações ao final deste plano). Num plano geral, interessa a todos os grupos reunir informações sobre usos da água por setor no Brasil e no mundo, percentuais de água doce disponíveis, balanços hídricos em continentes, países e regiões hidrográficas brasileiras, desigualdades de acesso ao recurso, etc. Considere a possibilidade de montagem de um banco de dados para uso coletivo.

Os professores de Biologia, Física e Química terão papel preponderante nas análises das situações de comprometimento da água por resíduos industriais, esgotos e insumos químicos agrícolas, além de análises de impactos ambientais em biomas. A etapa de leitura e interpretação de textos e preparação de roteiros para vídeos poderá contar com a participação do professor de Língua Portuguesa.

Os professores de História e Sociologia darão contribuição importante no exame de políticas públicas, processos históricos de constituição das redes de abastecimento e do uso da água e formas de organização social para a preservação e o consumo consciente da água. As formas de organização espacial e suas relações com o uso da água para diferentes finalidades (agricultura, indústria, residências, geração energética, etc.) estarão a cargo da área de Geografia.

Além de examinar hábitos individuais que evitam gasto excessivo de água, a turma deverá analisar o mesmo para empresas (indústria, comércio, serviços) e uso agrícola. Além disso, verificar formas de consumo direto (que efetivamente gastam água) e indireto (sem gasto de água: navegação, pesca, geração hidrelétrica, etc.).

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Ofereça apoio aos grupos na elaboração final dos projetos. Com seus pares, planeje e organize as formas de apresentação e discussão dos resultados finais, reservando os tempos e espaços necessários.

Promova a discussão coletiva dos resultados e a elaboração de sínteses com as principais conclusões da turma. Considere a possibilidade de encaminhar novos desdobramentos, como realizar uma mostra na escola, distribuir materiais, projetar audiovisual para a comunidade ou publicar resultados na internet, em blogs, sites e ambientes virtuais ou em redes sociais. Peça aos estudantes que avaliem a experiência e destaquem seu significado para mudanças de atitudes e valores em relação à questão da preservação dos recursos hídricos.

AVALIAÇÃO

Os professores deverão levar em conta os objetivos e expectativas de aprendizagem previstos inicialmente. Se necessário, poderão acrescentar outros, de acordo com as características de aprendizagem da turma e as condições locais e da escola. Com seus pares, verifique a participação de cada estudante nas tarefas individuais e coletivas. Avalie também o domínio progressivo do estudante na leitura, interpretação e produção de textos escritos, apresentação oral de resultados e domínio da linguagem gráfica e cartográfica. Nos produtos finais, os professores deverão aferir correção de conceitos e informações, atualização da base de dados e acuidade visual na apresentação de elementos em painéis ilustrados, folhetos ou infográficos.

Bibliografia para o professor

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). Atlas do abastecimento urbano de água. Disponível em: http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/Home.aspx. Acesso em: 29 abr. 2016.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). Planos de Recursos Hídricos. Disponível em: www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/planejamento/planoderecursos/PlanosdeRecursos.aspx. Acesso em: 29 abr. 2016.

EMOTO, Masaru. A vida secreta da água. São Paulo: Cultrix, 2007.

GIMENEZ, Karen. Os oceanos. São Paulo: Atual, 2007.

ONU. Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial da Água 2015. Disponível em: www.unwater.org/publications/world-water-development-report/en/. Acesso em: 29 abr. 2016. (em inglês).

SABESP. Crise hídrica: ações e estratégias. Disponível em: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=590. Acesso em: 29 abr. 2016.

TUNDISI, José Galizia; MATSUMARA-TUNDISI, Takako. A história da água no Brasil: do descobrimento ao século XXI. São Paulo: Oficina de Letras, 2011.



Indicações de fontes de pesquisa e consulta para o estudante

Livro, artigos, relatórios e atlas geográficos

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). Conjuntura dos recursos hídricos. Disponível em: www3.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/conjuntura-dos-recursos-hidricos. Acesso em: 29 abr. 2016.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos. Disponível em: http://portal1.snirh.gov.br/ana/home/. Acesso em: 29 abr. 2016.

ANTUNES, Sérgio. Da falta d'água, o que sobra e o que soçobra? Revista Águas do Brasil, 12ª ed., 2015. Disponível em: http://aguasdobrasil.org/edicao-12/da-falta-d-agua-o-que-sobra-e-o-quesoc%CC%A7obra.html. Acesso em: 29 abr. 2016.

CLARK, Robin; KING, Jannet. O atlas da água. São Paulo: Publifolha, 2005.

FERREIRA, Graça Maria Lemos. Moderno atlas geográfico. 5ª ed. São Paulo: Moderna. 2011.

IBGE. Atlas geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro, 2012.

SABESP. Água. Disponível em: http://site.sabesp.com.br/site/interna/subHome.aspx?secaoId=30. Acesso em: 29 abr. 2016.

UNESCO. Water. Disponível em: www.unesco.org/new/es/natural-sciences/environment/water/. Acesso em: 29 abr. 2016. (em espanhol).



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Sites


Acessos em: 29 abr. 2016.

Agência Nacional de Águas (ANA). Disponível em: www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx.

Programa Hidrológico Internacional. Disponível em: www.unesco.org.uy/phi/pt/areas-de-trabajo/ciencias-naturales/programa-hidrologico-internacional/inicio/sobre-o-phi.html.

Programa Mundial de Avaliação dos Recursos Hídricos. Disponível em: www.unesco.org/new/es/natural-sciences/environment/water/wwap.

World Water. Disponível em: http://worldwater.org/.

World Water Council. Disponível em: www.worldwatercouncil.org/es/.

World Water Day. Disponível em: www.unwater.org/worldwaterday.

Vídeos e filmes



A vingança de Manon

Direção: Claude Berri. França, 1986, 113 min.

Continuação do filme Jean de Florette, sobre disputa em torno de manancial de água em zona rural da França.

Erin Brockovich

Direção: Steven Soderbergh. Estados Unidos, 2000, 131 min.

O filme trata da contaminação da água por uma indústria, afetando a vida de uma comunidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e provocando doenças em seus moradores. Baseado em histórias reais.

Planeta água

Vídeo produzido por professores da Universidade de São Paulo/Programa Ciência à mão sobre ciclo da água e o uso sustentável do recurso.

Disponível em: www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=von&cod=_biologiaecologiaplanetaa. Acesso em: 29 abr. 2016.

2. Projeto coletivo de trabalho: Brasil e américa do Sul - caminhos da integração econômica e físico-territorial

INTRODUÇÃO

Assistiu-se nas últimas décadas ao lançamento ou consolidação de diversas iniciativas de integração regional no continente americano. Instituíram-se formas de "regionalismo aberto", com a criação de blocos econômicos regionais (Nafta, Mercosul, relançamento da Comunidade Andina de Nações - CAN e da Associação Latino-americana de Integração-Aladi e outros), voltados à integração dos países-membros e com vistas a participar em melhores condições da competitiva arena global. Essa perspectiva passou a se configurar mais claramente após os anos 1990, quando a proposta dos Estados Unidos de criar uma grande área continental de livre-comércio (Alca) foi rejeitada pela maioria dos países.

Neste projeto de estudo, o objetivo é examinar quais são as propostas lançadas para a América do Sul, para alguns autores um ator geopolítico mais efetivo do que a ampla, diversa e controversa ideia de América Latina.

A integração pela via da constituição ou consolidação de blocos econômicos regionais (CAN, Mercosul, Unasul, etc.) na América do Sul já é uma realidade. Desse modo, tem sido um objeto de estudo frequente na escola fundamental. Com efeito, foi possível pensar em uma articulação do porte do Mercosul a partir da superação de rivalidades geopolíticas históricas entre Argentina e Brasil, os dois países-líderes do bloco. Ao contrário de outras regiões do planeta, a América do Sul não vem sofrendo perturbações em função de conflitos internos (a exceção é a questão das Farc na Colômbia) ou tensões graves entre Estados soberanos. Evidentemente, ainda existem divergências, como as pautas comerciais brasileiro-argentinas. No nível do subcontinente, perduram também focos de tensão entre a Colômbia e a Venezuela ou os relacionados a disputas territoriais envolvendo Chile, Peru e Bolívia.

De outro lado, já fazem parte da agenda política da região diversas iniciativas de integração físico-territorial, um tema ainda pouco explorado por estudantes.

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No ano 2000, em evento realizado em Brasília, foi lançada a Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), que prevê centenas de projetos nas áreas de transportes, energia e telecomunicações. São obras e projetos de modernização das infraestruturas que visam a aprofundar os laços de cooperação econômica entre os doze países da região, incluindo, portanto, Guiana e Suriname.

Os projetos estão divididos em obras e ações por país, por eixo (Amazônico, Andino, Mercosul-Chile, faixa do trópico de Capricórnio, Escudo das Guianas e outros) e também por setor. Com início lento, os projetos da IIRSA ganharam novo impulso a partir de 2003 e 2004, capitaneados pelos presidentes de Brasil e Venezuela à época. A despeito de dificuldades econômicas ou divergências políticas, muitos projetos estão em marcha e poderão mudar a face do subcontinente.

Convide a turma a pesquisar e a aprofundar o tema, e, então, refletir sobre seus principais avanços, contradições e impactos.

OBJETIVOS E EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Reconhecer, caracterizar e avaliar a situação atual de processos de integração econômica regional na América do Sul.

- Conhecer projetos e iniciativas de integração físico-territorial na América do Sul nos setores de transportes, energia e telecomunicações.

- Avaliar repercussões sociais e ambientais de diferentes projetos de integração econômica e físico-territorial no âmbito da América do Sul.

- Refletir sobre perspectivas de integração e cooperação regional na América do Sul e seus efeitos sobre os territórios e as identidades culturais dos países da região.

- Saber utilizar a leitura, a produção de textos e a oralidade para expor e debater fatos e fenômenos geográficos.

- Ler e interpretar mapas em diferentes escalas para compreender e avaliar fatos e fenômenos geográficos.

- Ler e interpretar esquemas, gráficos e tabelas para compreender e avaliar fatos e fenômenos geográficos.

- Saber utilizar linguagens, ferramentas e programas de computadores e internet para gerar produtos em meio digital sobre temas e problemas do espaço geográfico contemporâneo.

CONTEÚDOS

América do Sul - Integração regional - Cooperação econômica regional - Integração físico-territorial sul-americana - Território - Política - Transporte - Comunicações - Energia - Impactos ambientais.

TEMPO ESTIMADO: 10 aulas

ÁREAS

Geografia, História, Sociologia, Filosofia, Língua Portuguesa, Espanhol. Laboratório de Informática.



DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

Acompanhado de professores de disciplinas relacionadas (História, Sociologia, Espanhol, Língua Portuguesa, Informática), inicie os debates retomando conteúdos estudados no volume, em especial os dos capítulos 1, 2 e 21. Revise com a turma aspectos da formação territorial brasileira e as relações entre o Brasil e os países vizinhos.

Lance questões a respeito do tema para que os estudantes possam refletir sobre projetos de pesquisa. Converse com a turma sobre o que já sabem acerca de organismos como Mercosul, CAN, Aladi, Unasul e outros. Se necessário, encomende pesquisas sobre eles. Subsidie também os debates com textos de apoio sobre obras e projetos de integração físico-territorial (ver indicações ao final).

Organize os resultados dos levantamentos e leituras e promova uma roda de conversa para delinear o tema. Com base nesses resultados, a turma poderá se dividir em grupos de até cinco pessoas.

Cada grupo poderá escolher um subtema de pesquisa. São muitas as opções: eles poderão, por exemplo, optar por estudar os projetos de integração na bacia Amazônia, constituição da hidrovia Paraguai-Paraná, construção da Rodovia Interoceânica e os interesses do Brasil em alcançar saída para o oceano Pacífico, impactos ambientais gerados por projetos na área de energia (usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, ou Belo Monte, no rio Xingu) e outras. Significa dizer que os países deverão investir em centenas de obras, como pontes, viadutos, eclusas, abertura ou pavimentação de rodovias, ampliar ferrovias e compatibilizar bitolas, construir terminais de carga ou portuários, etc.

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Caso tenham interesse, os grupos poderão também examinar relações políticas entre países, conflitos internos e impasses ou avanços nos processos de cooperação econômica ("chavismo" na Venezuela e países vizinhos, divergências no gasoduto Brasil-Bolívia, combate às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Farc, cooperação militar entre Colômbia e Estados Unidos, deposição de Fernando Lugo e suspensão provisória do Paraguai no Mercosul, etc.).

Proponha que a turma delineie o objeto de pesquisa, assim como cronograma e prazos. Com os colegas professores, converse também com a turma sobre a elaboração de produto final em meio digital (infográfico ilustrado, mapas interativos, exposição em slide, media player e outros), lançando mão para isso de recursos do laboratório de informática da escola.

Converse com os demais professores para oferecer apoio aos grupos na pesquisa e elaboração de produtos parciais e do produto final.

Os professores de Língua Portuguesa e Espanhol poderão participar diretamente da leitura e interpretação de documentos, acordos e tratados, tanto em português como em língua espanhola.

O professor de História poderá resolver dúvidas quanto aos processos históricos de constituição dos Estados nacionais na região, assim como, com o de Sociologia, analisar embates envolvendo diferentes visões político-ideológicas em países da região.

Os professores deverão também apoiar estudos e análises sobre efeitos econômicos, sociais, ambientais e culturais dos diferentes projetos de integração entre as redes de transporte e comunicações no subcontinente.

Há claros agravos ambientais e para as populações tradicionais, por exemplo, na construção do trecho brasileiro da rodovia Interoceânica (desmatamento, novas áreas de garimpo, aumento da violência e da exploração de mulheres, etc.) ou na construção das usinas de Jirau e Santo Antônio. A duplicação da rodovia BR-116, importante via de ligação entre o Sudeste-Sul e países do Cone Sul, ainda não foi concluída. Impasses na concessão de licenças ambientais também tornam mais difícil a criação da hidrovia Paraguai-Paraná.

Aspectos como as aspirações do Brasil à posição de potência regional e as eventuais resistências a elas também podem compor objetos de estudo. Da mesma forma, um exame mais detalhado dos avanços e impasses no país quanto às obras para garantir conexões e maior fluidez do espaço nas interações com os países vizinhos ou os sistemas de controle de suas extensas fronteiras terrestres.

Para subsidiar os trabalhos, sugira consultas a portais de órgãos e entidades diretamente ligados às questões de integração regional. Peça que pesquisem, selecionem e organizem dados dispostos em textos, mapas, gráficos e tabelas. É importante também coletar imagens como as de rodovias, ferrovias, terminais portuários e outros (ver indicações ao final).

Ofereça com seus colegas apoio à elaboração dos produtos finais. Combine com a turma formas de apresentação e dinâmicas de discussão dos resultados. Organize também rodadas finais de debates e conversas para estabelecer as principais conclusões, dispondo os principais desafios da integração econômica e físico-territorial na América do Sul.

AVALIAÇÃO

Os professores deverão levar em conta os objetivos e as expectativas de aprendizagem previstos. Se necessário, poderão criar outros, de acordo com as especificidades da turma e da escola.

- Verifique com seus colegas como foi a participação de cada aluno nas tarefas individuais e coletivas.

- Examine também a correção de conceitos, informações e processos nos trabalhos finais, assim como os elementos da linguagem cartográfica.

- Avalie se os textos finais são claros, organizados e coerentes, assim como a clareza e a correção na exposição oral dos grupos.

- Reserve um tempo para que os estudantes avaliem a experiência e considere a possibilidade de novos desdobramentos para o trabalho - isso inclui dispor os resultados em portais, blogs ou redes sociais ou promover apresentações na escola ou comunidade.


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