Outros tipos de relevo
Planalto, planície e depressão são as principais formas do relevo brasileiro. Segundo o aspecto que essas formas apresentam em nosso território, encontramos alguns tipos bem característicos:
Escarpa: rampa ou vertente inclinada, que forma um paredão abrupto, encontrada nas bordas dos planaltos. Pode ser formada por movimentos tectônicos ou por agentes externos.
- Serra: terreno acidentado e com grandes desníveis e vertentes muito inclinadas. São consideradas serras: dobramentos antigos e recentes, escarpas de planalto e cuestas, por exemplo.
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- Cuesta: forma de relevo assimétrica que apresenta uma vertente levemente inclinada e outra abrupta, podendo formar escarpas, também chamada de frente de cuesta. São comuns em bacias sedimentares, onde as rochas têm resistências muito diferentes à erosão.
LEGENDA: Escarpa da Cuesta de Botucatu, no município de Torrinha (SP), em 2016.
FONTE: Frederico Oioli/Acervo do fotógrafo
- Morro: feição do relevo pouco elevada (aproximadamente de 100 a 200 metros) e com pequena inclinação.
LEGENDA: Mar de morro na serra da Mantiqueira, em Nazaré Paulista (SP), em 2014. Os mares de morro são formações geológicas muito antigas. Essa classificação, do Aziz Ab'Saber, faz referência à enorme quantidade de morros presentes na paisagem e à semelhança com o mar, com suas ondulações.
FONTE: Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo
- Chapada: área de planalto sedimentar com topos aplainados e altitudes médias superiores a 600 metros.
LEGENDA: Chapada Diamantina no município de Palmeiras (BA), em 2015.
FONTE: Andre Dib/Pulsar Imagens
- Falésia: é uma escarpa formada pela erosão marinha. Ocorre no limite entre o continente e a praia, em trechos de altitude continental elevada. Falésias também podem ser chamadas de tabuleiros costeiros.
LEGENDA: Falésia na barra de Tabatinga, no município de Nísia Floresta (RN), em 2014.
FONTE: Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo
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