Fronteiras da Globalização 3


Margem: lado do leito fluvial. Talvegue



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Margem: lado do leito fluvial.

Talvegue: ponto mais fundo do vale de um rio.

Vertente: parte do vale que se estende desde as margens até os divisores de água.

Leito: superfície por onde correm as águas do rio.

Fim do glossário.

O lugar onde o rio lança suas águas, tanto no oceano quanto em um lago ou em outro rio, chama-se foz. Tipos de terreno, profundidade do leito, volume de água são características que tornam possível a existência de mais de um tipo de foz.

- Estuário: desembocadura larga e profunda onde o rio lança águas no oceano, sem obstáculos. Sob a influência da maré ocorre a mistura da água salgada com a doce resultando em água salobra.

- Barra: os rios carregam grande quantidade de sedimentos e lançam suas águas em mares pouco profundos. Com o tempo, o material acumula-se como um obstáculo, na saída das águas.

- Delta: pequenas ilhas formadas pelos sedimentos carregados pelos rios dividem as águas fluviais em vários canais.

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A maioria dos rios brasileiros possui foz em estuário. O nosso delta mais conhecido é o do rio Parnaíba, na divisa entre os estados do Maranhão e do Piauí.

O rio Amazonas tem sua foz considerada mista, porque possui características tanto de estuário como de delta.

LEGENDA: Imagem de satélite da foz do rio Amazonas, em 2016.

FONTE: © Landsat/2016, Engesat

No Brasil, a drenagem dos rios é exorreica, ou seja, os rios se voltam para o mar e são todos tributários do Atlântico; de maneira direta, são exemplos o São Francisco e o Amazonas, e indireta, o Tietê e Iguaçu.

Alimentação e regime fluvial

Alimentação é a maneira pela qual um rio recebe suas águas. Existem três tipos de alimentação fluvial:

- Pluvial - recebe água das chuvas.

- Nival ou glacial - recebe água do derretimento das geleiras.

- Plúvio-nival - recebe água do derretimento de geleiras e das chuvas.

A maioria dos rios brasileiros têm alimentação pluvial. Contudo, o Amazonas e alguns de seus afluentes também recebem águas provenientes do derretimento da neve da cordilheira dos Andes.

No curso de um rio, o volume de água não é o mesmo durante todo o ano. Em alguns meses, o volume diminui muito ou chega a secar completamente. É o período de estiagem ou vazante. Quando as águas atingem o volume máximo, é o período das cheias e podem ocorrer grandes enchentes. Geralmente, essas situações se repetem, todos os anos, na mesma época. A esse ritmo de estiagens e cheias dos rios chamamos regime fluvial.

Os regimes fluviais dependem do clima da região onde estão localizados os rios. Os principais são:

- Equatorial - apresenta pouca variação no volume de águas.

- Tropical - apresenta estações seca e chuvosa bem definidas.

- Nival ou alpino - apresenta cheias provocadas pelo derretimento de neve.

- Polar - os rios permanecem congelados de quatro a seis meses por ano.

A maioria dos rios brasileiros tem regime do tipo tropical, em virtude da posição geográfica de nosso país. O rio Amazonas tem um regime complexo, pois, além da alimentação plúvio-nival, possui afluentes localizados nos dois hemisférios terrestres, o que resulta em diferentes períodos de cheia na bacia.

Os rios do Sertão nordestino são, em sua maioria, temporários, como o Paraíba do Norte (PB), devido ao clima semiárido da região. Alguns rios da região Sul têm regime subtropical, com cheias no inverno e na primavera, como o rio Iguaçu.

Os rios e o relevo

Já vimos que clima e rios estão intimamente relacionados, pela forma de alimentação e do regime. Também sabemos que os rios cortam vários tipos de relevo, realizando importante trabalho de erosão.

Quanto à interação entre o relevo e os rios, podemos considerar que existem: os rios de planalto e os rios de planície. Os rios de planalto apresentam cursos acidentados, com corredeiras, quedas-d'água e podem ser aproveitados para a geração de energia elétrica. Os rios de planície têm pouca declividade, sendo propícios à navegação.

Como a maioria da nossa rede hidrográfica é constituída de extensos rios de planalto, 65% da energia elétrica do Brasil é de origem hidrelétrica. Além de não ser totalmente aproveitado, esse grande potencial hidrelétrico não está distribuído de maneira uniforme entre as bacias hidrográficas existentes em nosso país.

Os rios Amazonas e Paraguai percorrem extensas regiões de terras baixas (Amazonas) e planícies (Paraguai). Permitem a navegação fluvial integrando diferentes bacias hidrográficas brasileiras.


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