Fronteiras da Globalização 3



Yüklə 1,83 Mb.
səhifə12/35
tarix25.07.2018
ölçüsü1,83 Mb.
#58152
1   ...   8   9   10   11   12   13   14   15   ...   35

6. (Ufap) Observe atentamente o mapa.

FONTE: Adaptado de: ROSS, Jurandyr L. S. In: MIRANDA, Leodete e AMORIM, Lenice. Atlas Geográfico. Cuiabá: Entrelinhas, 2001. p. 7. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora

Sobre a classificação do relevo brasileiro proposta por Ross, assinale a afirmativa incorreta.

a) Considera planaltos, planícies e depressões como formas de relevo que se destacam regionalmente.

b) Dentre as classificações de relevo que abrangem todo o território brasileiro, a de Ross foi a terceira a ser apresentada.

c) Conforme essa classificação, as depressões são superfícies do relevo que ficam situadas altimetricamente acima das planícies.

d) De acordo com Ross, o território do estado de Rondônia apresenta depressões, planícies e planaltos.

e) Está baseada apenas nos critérios morfoclimáticos e morfoesculturais.



7. (Fazu-MG) Leia as afirmativas a seguir sobre a hidrografia brasileira:

I. É a maior das três bacias que formam a bacia Platina, pois possui 891.309 km2, o que corresponde a 10,4% da área do território brasileiro.

II. Possui a maior potência instalada de energia elétrica, destacando-se algumas grandes usinas.

III. Em virtude de suas quedas-d'água, a navegação é difícil. Entretanto, com a instalação de usinas hidrelétricas, muitas delas já possuem eclusas para permitir a navegação.

Estas características referem-se à bacia do:

a) Uruguai

b) São Francisco

c) Paraná

d) Paraguai

e) Amazonas



8. (Mack-SP)

FONTE: Paulo Roberto Moraes, Geografia Geral e do Brasil. CRÉDITOS: Arte Ação/Arquivo da editora

Os climogramas anteriores se referem, respectivamente, aos climas brasileiros:

a) Tropical de altitude, Tropical e Tropical úmido.

b) Equatorial Semiúmido, Tropical de altitude e Tropical Semiárido.

c) Tropical Úmido, Equatorial Semiúmido e Equatorial úmido.

d) Equatorial úmido, Tropical e Tropical úmido.

e) Tropical, Subtropical e Tropical de altitude.



95

9. (UEL-PR) Sobre as grandes bacias hidrográficas brasileiras, é correto afirmar que:

a) A bacia do Amazonas é a que apresenta maior índice de poluição.

b) A bacia do Tocantins possui o maior número de usinas hidrelétricas.

c) A bacia do Paraná possui número reduzido de hidrelétricas.

d) A bacia do São Francisco apresenta o maior índice de poluição.

e) A bacia do Atlântico Sul, trecho Norte-nordeste, apresenta escassez hídrica.



10. (Mack-SP)

Considere as proposições a seguir, relativas aos números I, II e III do esquema dado.

I. Mata de Caiapó, localizada na área de planície típica da região e em terrenos próximos aos rios. Ocupa o solo permanentemente alagado e é o habitat das vegetações hidrófilas.

II. Mata de Várzea, corresponde à porção da Floresta Amazônica sujeita a poucas inundações durante o ano. Possui baixa diversidade de espécies vegetais, entre as quais se destacam as fornecedoras de látex ou borracha.

III. Mata de Terra Firme, que recobre as áreas mais elevadas ou firmes, tal como indica seu nome. Essas áreas não são atingidas pelas inundações e cobrem 90% da área total da Amazônia. É o habitat da maior estrutura vegetal da região.

Assinale:

a) se apenas I está correta.

b) se apenas II está correta.

c) se apenas I e III estão corretas.

d) se apenas II e III estão corretas.

e) se I, II e III estão corretas.

Questões de vestibular

Ícone: Não escreva no livro.

1. (Uerj) Nos mapas abaixo, são representadas as médias históricas de variação da chuva no território brasileiro, em milímetros, por estação do ano.

FONTE: MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Inês. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. CRÉDITOS: Reprodução/Uerj, 2014.

Comparando os mapas com os gráficos, identifique as macrorregiões brasileiras nas quais predominam os climas A e B, respectivamente. Em seguida, explique a pequena variação anual de temperatura em ambos os climas.

Ícone: Não escreva no livro.



96

2. (Vunesp-SP) No mapa, estão traçados os cortes 1-2 e 3-4.

FONTE: IBGE. Atlas geográfico escolar, 2009. Adaptado.

Indique o corte que identifica o perfil topográfico representado e mencione três características geográficas encontradas ao longo desse perfil.

Outras fontes de reflexão e pesquisa

Filmes

Sempre que você for assistir a um filme na sala de aula ou em casa, por recomendação do professor, lembre-se de alguns passos importantes:



· Leia o texto do capítulo ou suas anotações sobre o assunto antes de assistir ao filme.

· Concentre-se e preste muita atenção. Se possível, anote os principais acontecimentos.

· Caso o professor tenha sugerido um roteiro para você acompanhar a projeção do filme, procure segui-lo e identificar os pontos principais.

· Anote os trechos que você não entendeu para esclarecer com o professor.

· Tire suas próprias conclusões e forme sua opinião sobre o que assistiu.

Apresentamos a seguir algumas sugestões de filmes que abordam o conteúdo tratado nesta Unidade.

- Amazônia em chamas (sobre Chico Mendes)

Direção: John Frankenheimer. Estados Unidos, 1994, 128 minutos.

Baseado na história de luta do seringueiro Chico Mendes. Aqui foi reconstruída sua trajetória de luta contra o desmatamento e a exploração dos trabalhadores dos seringais.

- Aziz Ab'Saber - O leitor de paisagens

Direção: Paula Saldanha e Roberto Werneck. Brasil, 88 minutos.

Entrevista com o geógrafo Aziz Ab'Saber, que revolucionou o estudo da geografia no Brasil. O "leitor de paisagens", como se autodenomina, fez com que a geografia deixasse de ser mera descrição espacial para se tornar o estudo de um ambiente dinâmico, influenciado por inúmeras variáveis, desde o relevo, a cobertura vegetal e as condições climáticas, até a ocupação humana e política.



97

- Espelho d'água - Uma viagem no rio São Francisco

Direção: Marcus Vinicius Cezar. Brasil, 2004, 115 minutos.

O filme traz o rio São Francisco, que atravessa cinco estados brasileiros, como cenário e personagem principal de um fluxo de histórias narradas em tom de fábula, ligando ficção e documentário, passado e presente, superstições e realidade.

- Expedições Amazônia: nascente do Amazonas I e nascente do Amazonas II.

Direção: Paula Saldanha e Roberto Werneck. Brasil, 2007/2008, 60 minutos.

Documentários especiais sobre o rio Amazonas que, durante décadas, foi considerado o segundo mais extenso do planeta.

- O abrigo

Direção: Flávia Trindade. Brasil, 2011, 45 minutos.

Documentário ambientado em uma tempestade na Região Serrana do Rio de Janeiro, que causou, em 2011, a maior catástrofe natural do Brasil. Em meio a esse cenário de caos e destruição, um grupo de pessoas uniu forças para salvar animais vítimas dessa tragédia.

- Pandemonium

Direção: Jorge Bodanzky. Brasil, 2010, 60 minutos.

Este documentário colheu comentários do físico Rogério Cézar de Cerqueira Leite e do meteorologista Carlos Nobre sobre o impacto das mudanças climáticas e os desafios na área energética. Imagens sobrepostas da cidade de São Paulo questionam o progresso e seus custos.

- Usina de Itaipu

Direção: David Lee e Alex Ranken. Reino Unido, 2012, 60 minutos.

Documentário preparado pela Discovery Channel sobre a usina binacional de Itaipu e sua importância na geração de energia para o Brasil.

Livros

Estes livros poderão elucidar e ampliar o assunto estudado.



- Atlas geográfico das zonas costeiras e litorâneas do Brasil

IBGE. Rio de Janeiro, 2011.

O atlas aborda importantes temas demográficos, históricos e socioculturais de cidades ao longo de nossa extensa costa. Temas como a biodiversidade dos ecossistemas litorâneos, os recursos minerais, o turismo e os impactos ambientais presentes nessa faixa são também apreendidos.

- A última gota

Vanessa Barbosa. São Paulo: Planeta, 2014.

A repórter retrata a questão da escassez de água e os problemas que comprometem a sua oferta, em qualidade e quantidade, nas grandes cidades do Brasil.

- Brasil: paisagens naturais

Marcelo Leite. São Paulo: Ática, 2007.

Apresenta os grandes biomas nacionais, ressaltando a grande biodiversidade desses biomas e a importância de conhecer para preservar.

- Escritos ecológicos

Aziz Ab'Saber. São Paulo: Lazuli, 2006.

Textos sobre as paisagens naturais do Brasil, sua ocupação e sua preservação.

- Mundo sustentável 2 - novos rumos para um planeta em crise

André Trigueiro. São Paulo: Globo Livros, 2011.

O jornalista reúne artigos, reportagens e comentários sobre temas ligados à sustentabilidade. Leitura atual e engajada.

- O que é educação ambiental

Marcos Reigota. São Paulo: Brasiliense, 2009. (Coleção Primeiros Passos).

O autor, professor universitário de Biologia, permite que se reflita sobre a questão ambiental.

- Os Chicos

Gustavo Nolasco e Leo Drumond. Belo Horizonte: Nitro Editorial, 2011.

Aqui estão reunidos dois volumes, um em prosa e outro em fotos, de um dos principais rios brasileiros, o São Francisco. Um jornalista e um fotógrafo percorreram suas margens e agora apresentam um primoroso trabalho.

- Tietê: presente e futuro

Carlos Tramontina. São Paulo: Bei, 2011.

O autor aborda o rio que banha a maior metrópole brasileira, analisa as múltiplas faces da urbanização brasileira. Aqui aparecem descritas as avaliações da água em seus diversos trechos e as características de seu entorno.

Sites

Os sites indicados a seguir constituem uma boa fonte de pesquisa.



- www.ccst.inpe.br

Site do Centro de Ciências do Sistema Terrestre, com informações sobre as influências do El Niño e do La Niña no Brasil.

- www.icmbio.gov.br

Portal do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com mapas e informações sobre os biomas brasileiros e as Unidades de Conservação.

- www.inpe.br



Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com informações e gráficos sobre previsão do tempo e mudanças climáticas no Brasil e no mundo.

- www.sosma.org.br

Portal da organização SOS Mata Atlântica, com informações, mapas e fotos sobre a Mata Atlântica e a Zona Costeira.

98

unidade 3. Ocupação do território brasileiro: população e urbanização

LEGENDA: Vista da Praça do Patriarca, em São Paulo (SP), em 2013.

FONTE: Rubens Chaves/Acervo do fotógrafo

A atual configuração do território brasileiro é consequência do processo histórico que resultou em sua ocupação, urbanização e na distribuição irregular de uma população bastante diversificada.

99

capítulo 9. Características da população brasileira

LEGENDA: A demografia, estudo dos vários aspectos das populações humanas, nos revela muito sobre as mudanças políticas, sociais e econômicas pelas quais o Brasil passou no decorrer de sua história. As cidades, os estados e as regiões brasileiras podem ser "radiografados" por meio do estudo das principais características da população que neles reside. Na imagem, Praça do Patriarca, São Paulo, 1953. Uma das praças mais antigas do centro histórico da cidade, a Praça do Patriarca foi criada para incentivar o crescimento urbano de São Paulo há pouco mais de um século. Em 2002, ela passou por uma grande reurbanização, na qual foi revitalizada, proporcionando um amplo espaço para a circulação de pedestres.

FONTE: Peter Scheier/Instituto Moreira Salles



Demografia no Brasil

O conhecimento dos dados demográficos de um país é fundamental para que ele seja bem administrado. Programas de saúde, educação, construção de estradas, de usinas de energia elétrica, produção de ali mentos, etc., devem ser adequados ao perfil da população nacional. Um país com muitos jovens, por exemplo, necessita de grandes investimentos em educação; se o número de idosos é muito alto, é preciso uma boa estratégia de previdência social.

No Brasil, o IBGE realiza diferentes levantamentos que auxiliam nossos governantes na difícil tarefa de escolher as melhores políticas públicas. O mais completo deles é o Censo Demográfico, realizado a cada dez anos. Para que sejam feitas estimativas demográficas mais exatas, no meio da década é realizada a Contagem da População. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) é anual e levanta informações sobre habitação, rendimento, mão de obra, educação e características demográficas.

Conforme declarou o IBGE, a partir de 2013, a Pnad tradicional foi substituída pela Pnad contínua e apresenta, a cada trimestre, dados completos, e mais enxutos a cada mês, relativos apenas à desocupação (mão de obra e emprego).



100

Crescimento populacional

A estimativa do IBGE para 2015 apontou que a população residente no Brasil era de 204,4 milhões de habitantes. Naquela data, esse número representava a quinta maior população do mundo, superada apenas por China, Índia, Estados Unidos e Indonésia, como se pode ver na tabela a seguir.

Tabela: equivalente textual a seguir.

País

População (milhões de hab.)

1. China

1.367,0

2. Índia

1.250,0

3. Estados Unidos

321,3

4. Indonésia

255,1

5. Brasil1

204,4

FONTES: 1IBGE. Estimativas de população 2015. Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2015/serie_2001_2015_TCU.pdf; CIA. The World Factbook. Disponível em: www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook. Acesso em: 23 mar. 2016.

Segundo dados do Censo 2010 (último realizado), a população brasileira cresceu quase vinte vezes desde o primeiro recenseamento realizado no país, em 1872. Passou de 9,9 milhões em 1872 para 190,8 milhões de habitantes em 2010. Veja os levantamentos do Censo no gráfico abaixo.

Para explicar e entender o crescimento populacional de um lugar, algumas variáveis são fundamentais: taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de fecundidade.

Glossário:



Taxa de fecundidade: estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de seu período reprodutivo.

Fim do glossário.

O aumento da população é chamado crescimento demográfico ou populacional. Para obter o número relativo do crescimento demográfico, deve-se somar o número de nascimentos com as migrações e subtrair o número de mortes.

A população de um lugar aumenta porque o número de pessoas que nascem é superior ao das que morrem. A diferença entre a taxa de natalidade (quantidade de nascimentos) e a de morta lidade (quantidade de mortes), em determinado período, chama-se crescimento vegetativo ou crescimento natural.

Alguns países podem apresentar crescimento vegetativo negativo, que ocorre quando as taxas de mortalidade são maiores do que as de natalidade. É o caso da Rússia, por exemplo. Há também casos em que as taxas de natalidade e de mortalidade são equivalentes. Quando isso ocorre, diz-se que o crescimento vegetativo é nulo.

A população de um lugar ou de um país pode diminuir ou aumentar também em razão de movimentos migratórios, ou seja, devido à saída de pessoas de seu lugar de origem (emigração) e à chegada a um lugar que as recebe (imigração).

No Brasil, as migrações internacionais têm pouca influência no crescimento atual da população. O recente aumento é resultado do crescimento vegetativo positivo.

FONTE: Adaptado de: IBGE. Séries históricas e estatísticas. Disponível em: http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=CD90&t=populacao-presente-residente. Acesso em: 10 maio 2016. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora



101

Natalidade, mortalidade e fecundidade

De acordo com o IBGE, o crescimento contínuo da população brasileira é devido à queda nas taxas de mortalidade após os anos 1940 e também aos altos níveis de fecundidade desse período até o final da década de 1970. O crescimento contínuo da população brasileira entre os anos 1940 e o final da década de 1970 aconteceu devido à queda nas taxas de mortalidade e à manutenção dos altos níveis de fecundidade.

A partir de meados da década de 1980, quando os níveis de fecundidade começaram a apresentar uma queda mais acentuada, houve uma desaceleração das taxas de crescimento da população.

A diminuição na taxa de fecundidade ocorreu devido a alguns fatores, entre os quais podemos destacar: maior acesso das mulheres ao mercado de trabalho, aumento da renda média e do nível educacional, maior difusão de métodos contraceptivos (preservativos, pílulas, esterilização de homens e mulheres) e maior planejamento familiar. Observe no gráfico a evolução da taxa de fecundidade.

FONTE: Adaptado de: IBGE. Evolução demográfica - 1950-2010. Disponível em: www.ibge.gov.br; IBGE. Síntese dos Indicadores Sociais 2015. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv95011.pdf. Acesso em: 23 mar. 2016. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

Dessa forma, as taxas de crescimento populacional no Brasil passaram de 2,6% em 1980 para 1,2% em 2010, último dado oficial disponível. Segundo uma publicação da Organização das Nações Unidas (ONU), intitulada Panorama da população mundial: a revisão de 2015, o Brasil terá, em 2100, uma população inferior à que registra hoje. De quinto país mais populoso do mundo, cairá para o 13º lugar.

Conforme as projeções, a população brasileira continuará a aumentar na primeira metade do século XXI e, por volta de 2047, atingirá seu auge com 238 milhões de pessoas. A partir de 2050, porém, o país começará a encolher diante de taxas de natalidade e de fertilidade mais baixas, situação já observada nos países ricos. No ano de 2100, estima-se que o Brasil terá cerca de 200 milhões de pessoas.

LEGENDA: Foto de família brasileira no final dos anos 1940.

FONTE: Reprodução/Arquivo particular



Estrutura da população

Para saber como é formada uma população, estudaremos sua estrutura etária, sua composição por sexo, por pessoal ocupado nas diversas atividades econômicas e sua composição por cor.

Uma população com elevada taxa de crescimento demográfico terá maior número de jovens e crianças. Por outro lado, países que crescem pouco, ou têm aumento negativo da população, apresentam muitos idosos em sua composição. Todas essas diferenças refletirão, também, na formação da população ativa, na expectativa de vida e nas necessidades do mercado de trabalho.

Composição etária

Ao analisar uma população, consideramos três grupos ou faixas principais: jovens, com idade entre 0 e 19 anos; adultos, entre 20 e 59 anos; e idosos, acima de 60 anos.

A análise etária de uma população é importante por causa das implicações que a predominância de uma ou outra faixa pode significar: vantagens ou preocupações para o planejamento econômico de um país.

O gráfico que representa a estrutura etária e a composição por gênero de uma população é a pirâmide etária, cujo formato considera fundamentalmente as taxas de natalidade e de mortalidade.

102

Por meio da pirâmide etária, é possível verificar o aumento ou a diminuição da taxa de natalidade e a proporção de pessoas idosas na população.

Há alguns anos, podíamos afirmar que os países desenvolvidos apresentavam elevada porcentagem de adultos e que países emergentes, como o Brasil, eram nações de jovens. Hoje, porém, o perfil demográfico do mundo mudou devido ao aumento da expectativa de vida e à diminuição das taxas de natalidade. O envelhecimento da população é um fato global, e países emergentes agora conhecem um aumento de idosos em sua estrutura etária.

A população brasileira está em transição para a fase adulta, ou madura, fato que coloca a pirâmide etária do país em uma situação intermediária: a base é mais estreita que o corpo, porque a taxa de natalidade está reduzida e o número de adultos já compõe a maior parte da população do país; o topo é mais estreito que a base. No entanto, com a elevação da expectativa de vida, o número de idosos será cada vez maior, aumentando, assim, o topo da pirâmide. Veja, a seguir, como evoluiu a pirâmide etária brasileira desde a década de 1980.

FONTE: Adaptado de: IBGE. Censo Demográfico 1980. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/biblioteca-catalogo. html?view=detalhes&id=7310. Acesso em: 10 maio 2016. CRÉDITOS: Arte Ação/Arquivo da editora

FONTE: Adaptado de: IBGE. Síntese dos indicadores sociais 2014. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv91983.pdf. Acesso em: 23 mar. 2016. CRÉDITOS: Arte Ação/Arquivo da editora

FONTE: Adaptado de: IBGE. Síntese dos indicadores sociais 2014. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv91983.pdf. Acesso em: 23 mar. 2016. CRÉDITOS: Arte Ação/Arquivo da editora

Como podemos perceber ao comparar as pirâmides etárias, o Brasil está envelhecendo - e rapidamente. As principais causas do aumento do número de idosos no país são a diminuição das taxas de natalidade e de fecundidade, o avanço da Medicina e a adoção de uma prática de vida mais saudável que permitem que as pessoas vivam mais e melhor.

O IBGE considera o Estatuto do Idoso para definir como idoso todo aquele que tem 60 anos ou mais. Segundo a Pnad 2014, por esse critério, 13,7% da população brasileira era composta de idosos. A região Sul tem o maior número de pessoas nessa faixa etária (15,2%) e o menor número está na região Norte (9,1%).

Os dois estados com mais idosos são o Rio Grande do Sul (17,3%) e o Rio de Janeiro (17,4%). Apresentam os menores números Amapá (6,5%) e Roraima (7,0%). A Região Metropolitana do Rio de Janeiro apresenta a mais alta porcentagem (17,4%). Nessa faixa etária, a maioria era de mulheres (55,7%), de cor branca (52,6%) e residentes em áreas urbanas (84,5%).

Os idosos, como as crianças e os adolescentes, são objeto de legislação específica, o Estatuto do Idoso e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), respectivamente.

O Estatuto do Idoso "assegura às pessoas de 60 anos ou mais de idade a efetivação do direito à liberdade, à dignidade e ao respeito; à saúde; à educação, cultura, esporte e lazer; à profissionalização e trabalho; à previdência social; à vida; à alimentação, à assistência social; à habitação; e ao transporte". Um aspecto constatado pela Pnad, decorrente dessa legislação, é o aumento do número de municípios que apresentam conselhos para zelar pelos direitos das pessoas idosas.



103

Veja o gráfico a seguir.

FONTE: Adaptado de: IBGE. Síntese dos indicadores sociais 2015. p. 34. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv95011.pdf. Acesso em: 23 mar. 2016. CRÉDITOS: Arte Ação/Arquivo da editora

Gênero


Como podemos ver na pirâmide etária de 2013, no Brasil, há pequena predominância das mulheres sobre os homens. A população feminina é maior do que a população masculina devido à maior expectativa de vida das mulheres.

De acordo com dados da Pnad 2013, 51,5% da população era constituída de mulheres e 48,4%, de homens. A publicação revelou também que os homens eram maioria até os 19 anos, mas a partir dos 20 anos a relação se invertia e as mulheres predominavam entre a população adulta e idosa.

No que se refere às regiões de predominância, nas regiões Norte e Centro-Oeste há quase o mesmo número de homens e mulheres, com uma pequena supremacia masculina. A maior desigualdade, com maior número de mulheres, está no Sudeste (51,8%), principalmente na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (53,6%).

População e trabalho

Segundo o IBGE "conhecer a estrutura do mercado de trabalho é um aspecto importante para a análise das condições de vida da população e redução das desigualdades sociais". Por isso, o instituto distingue alguns segmentos na população que trabalha. Seguindo os critérios da Organização Interna cional do Trabalho (OIT), considera duas classificações da População em Idade Ativa (PIA), que compreende pessoas entre 15 e 64 anos: a População Economicamente Ativa (PEA) e a População Não Economicamente Ativa (PNEA).

O IBGE define a PEA como aquela que "compreende o potencial de mão de obra com que pode contar o setor produtivo", ou seja, aquelas pessoas que têm idade e condições físicas de trabalhar. Elas significam a mão de obra com a qual o país pode contar. Esse contingente compreende a População Ocupada e a População Desocupada.

A População Ocupada é aquela que está exercendo um ofício que pode ou não ser remunerado, por conta própria ou como um empregado.

A População Desocupada é formada por aqueles que estão sem emprego, mas que estão aptas a trabalhar e em busca de trabalho.

A PNEA refere-se a crianças, idosos, mulheres e homens que cuidam do lar, pessoas que não têm idade, interesse ou condições de exercer qualquer trabalho.

LEGENDA: Movimentação de pessoas na Rua 25 de Março, em São Paulo (SP). Foto de 2015.

FONTE: Bruno Fernandes/Fotoarena


Yüklə 1,83 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   8   9   10   11   12   13   14   15   ...   35




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin