Fronteiras da Globalização 3


Boxe complementar: Contexto e aplicação



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Boxe complementar:



Contexto e aplicação

Expansão da produção de energia eólica gera protestos no litoral do Piauí

A expansão da produção de energia eólica em Parnaíba, cidade localizada 320 quilômetros ao Norte da capital Teresina, tem causado protestos por parte dos moradores da região da Pedra do Sal. A situação ainda não tem data para ser resolvida.

Desde a implantação dos parques eólicos na região da Pedra do Sal, alguns transtornos foram causados aos moradores, alterando o cotidiano da comunidade. Áreas antes livres hoje estão cercadas e mantidas sob forte segurança. Nestes locais, atividades de extrativismo, como a colheita de caju, a extração da palha de carnaúba e o acesso a várias lagoas para a prática da pesca foram impossibilitadas.

A Associação dos Moradores da Pedra do Sal entrou com o pedido solução junto à Prefeitura de Parnaíba. "A comunidade hoje está certa que quer isso: que não haja mais aumento na energia eólica nesta faixa da Tractebel até o Pontal de Luís Correia", assinalou Carlos Fernando, presidente da entidade.

Uma parte da região da praia será alugada por uma das usinas, que fará a expansão do seu parque eólico. Uma das discussões da comunidade da Pedra do Sal é sobre a proibição do tráfego e da visitação nas regiões de praia assim que a segunda etapa começar a funcionar.

Pesquisa realizada com 250 moradores apontou que 70% dos entrevistados é contra a ampliação do parque eólico, que contará, a partir de 2016, com 70 aerogiradores, gerando energia para uma população de 600 mil habitantes, ou seja, 20% de todo o Piauí.

LEGENDA: Parque eólico da Pedra do Sal, em Ilha Grande de Santa Isabel, no município de Parnaíba (PI). Foto de 2014.

FONTE: Cândido Neto/Opção Brasil Imagens

O prefeito de Parnaíba, Florentino Neto (PT), participou de uma reunião entre empresa e moradores e se disse favorável à expansão - desde que a usina traga benefícios socioambientais aos nativos. "Se a empresa e todos os organismos chegarem a um convencimento, tudo é compatível. Os moradores estão lá e não vão sair de lá. Mas é preciso que se respeite as atividades econômicas da Pedra do Sal".

No escritório da empresa que pretende expandir seu parque eólico, o diretor informou sobre projetos socioeducativos e culturais realizados ao longo dos anos em Ilha Grande e também na Pedra do Sal. Gustavo Matos garantiu livre acesso à população para a realização de atividades rotineiras.

"Uma das obrigações que a gente tem é a manutenção das atividades locais. Tem uma questão importante: na área que a gente construiu as usinas, é utilizada apenas 4% do terreno para construção do empreendimento; os outros 96% são áreas nas quais a gente mantém flora e fauna. Somos grandes preserva dores daquela região", argumentou.

MEIRELES, Flávio. Cidade verde. 13 mar. 2015. Disponível em: http://cidadeverde.com/noticias/187823/expansao-da-producao-de-energia-eolica-gera-protestos-no-litoral-do-piaui. Acesso em: 14 abr. 2016.

- Agora, faça as atividades propostas.

1. Aponte dois aspectos positivos acerca do uso da energia eólica.

2. Independentemente da forma como a energia é gerada, sempre ocorrerá algum impacto ambiental. Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta.

Fim do complemento.



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Geografia Regional

O avanço da energia hidrelétrica na região Norte

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo médio de energia elétrica no Brasil aumentará entre 2014 e 2023. Assim, ao longo dessa década, o consumo nacional passará de 514 TWh (terawatts-hora) para 782 TWh.

Essa projeção de crescimento energético gerou um prolongado debate sobre a ampliação da matriz elétrica brasileira, a fim de acompanhar o aumento do consumo dos próximos anos. A principal fonte de geração de energia elétrica no Brasil são as hidrelétricas, e o Governo visa a construção de novas usinas no território nacional, principalmente na região Norte, onde há grande potencial a ser explorado.

Cerca de 40% do potencial hidrelétrico brasileiro situa-se na região Norte, principalmente nos rios que estão à margem direita do rio Amazonas. Mas apenas 5% desse potencial de fornecimento de energia hidrelétrica da região Norte foi explorado até o momento.

Está prevista a construção de 29 usinas hidrelétricas nos próximos anos, das quais sete estarão localizadas em meio à floresta contínua, ou seja, em áreas de floresta intocadas, como é o caso das bacias do Jamanxim e do Tapajós. Ao todo serão gerados 38 292 MW, quase metade de toda a energia produzida atualmente pelas 201 usinas hidrelétricas em atividade no país.

LEGENDA: Vista aérea da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, em Porto Velho (RO), em construção. Foto de 2014.

FONTE: Lalo de Almeida/Folhapress

Veja nas tabelas abaixo algumas das usinas brasileiras e as suas capacidades energéticas.

Tabela: equivalente textual a seguir.



Potencial energético das usinas em processo de licitação ou em obras na Amazônia

Usina

Potência prevista

Belo Monte

que terá potência instalada de 11 233 megawatts

São Luiz do Tapajós

8.381 MW

Jirau

3.750 MW

Santo Antônio

3.150 MW

FONTE: FPORTAL Brasil. Disponível em: www.brasil.gov.br/infraestrutura/2011/12/potencial-hidreletrico-brasileiro-esta-entre-os-cinco-maiores-do-mundo. Acesso em: 2 abr. 2016.

Tabela: equivalente textual a seguir.



Usinas hidrelétricas exclusivamente brasileiras com maior potencial energético

Usina

Potência prevista

Tucuruí

8.730 MW

Ilha Solteira

3.444 MW

Xingó

3.162 MW

Paulo Afonso IV

2.462 MW

FONTE: PORTAL Brasil. Disponível em: www.brasil.gov.br/infraestrutura/2011/12/potencial-hidreletrico-brasileiro-esta-entre-os-cinco-maiores-do-mundo. Acesso em: 2 abr. 2016.

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Refletindo sobre o conteúdo

1. Analise o quadro a seguir.

Quadro: equivalente textual a seguir.



Os prós e os contras de cada fonte de energia (Nos próximos anos, o Brasil precisará aumentar a geração de eletricidade para atender à crescente demanda. Veja vantagens e desvantagens das principais opções disponíveis.)

Tipo

Vantagem

Desvantagem

Hidrelétrica com reservatório

Custo baixo, energia limpa, quantidade previsível

Alto impacto ambiental na implantação

Hidrelétrica a fio-d'água

Custo baixo, energia limpa, baixo impacto ambiental na implantação

Maior dependência de chuvas

Pequenas centrais hidrelétricas

Custo baixo, energia limpa, baixo impacto ambiental na implantação

Baixa capacidade de geração

Térmica a gás ou a carvão

Quantidade previsível de energia

Custo alto, energia poluente

Biomassa

Energia limpa, custo baixo

Dependência da safra agrícola para obter a matéria-prima

Eólica

Energia limpa, custo em declínio

Baixa previsibilidade, dependência do clima

Nuclear

Quantidade previsível de energia

Produção de resíduos, alto impacto ambiental em caso de acidente

Solar

Energia limpa

Custo alto, baixa previsibilidade, dependência do clima

FONTE: Adaptado do: ANUÁRIO Exame Infraestrutura 2014-2015. São Paulo: Abril. 2015. p. 73.

a) Compare as desvantagens de cada uma das fontes em relação às outras:

- térmicas a gás ou a carvão;

- eólica;

- nuclear.

b) Na sua opinião, qual é a fonte de energia mais vantajosa? Justifique sua resposta.



2. Leia o texto a seguir e responda às questões.

Num único dia, o Amazonas despeja no Oceano Atlântico mais água do que toda a vazão do Rio Tâmisa, em Londres, durante um ano inteiro. Só a Bacia do Rio Negro, um dos afluentes do Amazonas, tem mais água do que toda a Europa. Sessenta por cento da Bacia amazônica se encontra em território brasileiro.

BARTOLI, Estevan. O Amazonas e a Amazônia: geografia, sociedade e meio ambiente. Rio de Janeiro: MemVavMem, 2010. p. 46.

a) Por que a água é considerada um recurso renovável? Justifique.

b) Com base na leitura do Capítulo e do texto anterior, a que conclusão se chega quanto aos recursos hídricos brasileiros?

c) O texto anterior justifica que o povo brasileiro desperdice água?

3. O Programa Nuclear Brasileiro é um dos assuntos mais polêmicos da história recente do Brasil. Você concorda? Justifique sua resposta.

4. Caracterize o contexto histórico em que surgiu o Proálcool.

5. Analise as informações a seguir.

FONTE: Adaptado de: ANUÁRIO Exame Infraestrutura 2014-2015. São Paulo: Abril, 2015. p. 73. CRÉDITOS: Arte Ação/Arquivo da editora

a) Elabore uma conclusão ao analisar a frota brasileira de automóveis leves. Depois, discuta com seus colegas sobre a conclusão a que cada um de vocês chegou.

b) Cite uma característica positiva e outra negativa sobre o uso do etanol como combustível.

Ícone: Não escreva no livro.

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Concluindo a Unidade 5

Leia o texto, reflita e depois responda às questões pro postas.

Conflito por terra entre fazendeiros e índios se acirra no Mato Grosso do Sul

O conflito agrário entre índios e produtores rurais de Mato Grosso do Sul, que tem deixado um rastro de vítimas nos últimos anos na região centro-oeste do país, voltou a se acirrar. Na última semana, cerca de 70 indígenas das etnias Guarani e Kaiowá ocuparam duas fazendas em disputa e foram atacados. Dois jovens de 14 e 12 anos ficaram desaparecidos por cinco dias e a Força Nacional, tropa do Governo Federal formada por policiais militares de diversos Estados, foi enviada ao local.

O recente conflito aconteceu no município de Coronel Sapucaia, próximo à fronteira com o Paraguai, onde ficam as fazendas Madama e Barra Bonita. As propriedades estão entre as quatro que foram alvos na última semana da chamada "retomada", expressão usada pelos índios para definir a ocupação de uma área que já pertenceu a seus ancestrais. "Esses grupos, insatisfeitos com a morosidade do processo demarcatório das terras indígenas, optaram por ampliar a ocupação de áreas que compõem o território tradicional reivindicado pelas comunidades", explicou ao El País a Fundação Nacional do Índio (Funai). Nas outras duas fazendas, no município vizinho de Aral Moreira, não houve confrontos até o momento; em 2011, Nísio Gomes, uma liderança indígena, foi assassinado no local. Essas áreas são reivindicadas pelos índios e estão sendo estudadas pela Funai.

As fazendas Madama e Barra Bonita foram ocupadas na madrugada do último dia 23 [23/6/2015] pelos índios da comunidade Kurusu Ambá. A área está em disputa desde 2007, quando índios da mesma comunidade fizeram uma primeira retomada. Na ocasião, uma líder, a rezadeira Xurite Lopes, foi assassinada a tiros - uma das sete lideranças indígenas que foram mortas na região nos últimos dez anos, de acordo com dados do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Assustada, a comunidade deixou a área e passou a viver num acampamento precário improvisado ali perto, a espera de uma definição sobre a demarcação.

[...]


Ao entrarem nas fazendas, os índios montaram acampamento na mesma área onde Xurite fora assassinada. Um dia depois, um grupo de homens atacou o local, de acordo com os indígenas e com a Funai. "No dia 24, aproximadamente 30 veículos de produtores rurais da região ameaçaram os indígenas, com tiros para o alto e acelerando os veículos. Há informações de que algumas motos pertencentes aos indígenas foram queimadas, bem como algumas casas, roupas e outros pertences. Não houve confirmações de indígenas mortos", explicou o órgão, que relata ainda que servidores que estavam na cidade por ocasião de outro evento sofreram ameaças, mas não detalhou quais.

[...]


No momento, os índios permanecem em uma área das fazendas, mas a sede foi retomada por um grupo formado por 35 fazendeiros, que decidiu fazer uma espécie de reintegração de posse com as próprias mãos. Ainda não há decisão judicial. "Agora virou cada um por si, uma terra sem lei. Meu receio é que eles comecem a fazer isso por conta própria porque vai virar uma guerra", afirma o procurador. A pedido do Governo do Mato Grosso do Sul, a Força Nacional foi enviada para a área para reforçar a segurança no local.

[...]


BEDINELLI, Talita. El País. Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/30/politica/1435694180_792045.html. Acesso em: 14 abr. 2016.

- Por que o procurador se referiu aos episódios anteriores como "uma terra sem lei"?



Testes e questões

Ícone: Não escreva no livro.

Enem

1. Nos últimos decênios, o território conhece grandes mudanças em função de acréscimos técnicos que renovam a sua materialidade, como resultado e condição, ao mesmo tempo, dos processos econômicos e sociais em curso.

SANTOS, M.; SILVEIRA, M.L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2004. (Adaptado.)

A partir da última década, verifica-se a ocorrência no Brasil de alterações significativas no território, ocasionando impactos sociais, culturais e econômicos sobre comunidades locais, e com maior intensidade, na Amazônia Legal, com a

a) reforma e ampliação de aeroportos nas capitais dos estados.

b) ampliação de estádios de futebol para a realização de eventos esportivos.

250


c) construção de usinas hidrelétricas sobre os rios Tocantins, Xingu e Madeira.

d) instalação de cabos para a formação de uma rede informatizada de comunicação.

e) formação de uma infraestrutura de torres que permitem a comunicação móvel na região.

2. Mas plantar pra dividir

Não faço mais isso, não.

Eu sou um pobre caboclo,

Ganho a vida na enxada.

O que eu colho é dividido

Com quem não planta nada.

Se assim continuar

vou deixar o meu sertão,

mesmo os olhos cheios d'água

e com dor no coração.

Vou pro Rio carregar massas

pros pedreiros em construção.

Deus até está ajudando:

está chovendo no sertão!

Mas plantar pra dividir,

Não faço mais isso, não.

VALE, J.; AQUINO, J. B. Sina de caboclo. São Paulo: Polygram, 1994 (fragmento).

No trecho da canção, composta na década de 1960, retrata-se a insatisfação do trabalhador rural com:

a) a distribuição desigual da produção.

b) os financiamentos feitos ao produtor rural.

c) a ausência de escolas técnicas no campo.

d) os empecilhos advindos das secas prolongadas.

e) a precariedade de insumos no trabalho do campo.



3. Texto I

A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso país. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a Constituição de 1988. Também ocupamos as fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas.

Disponível em: www.mst.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).

Texto II

O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno proprietário de loja: quanto menor o negócio, mais difícil de manter, pois tem de ser produtivo e os encargos são difíceis de arcar. Sou a favor de propriedades produtivas e sustentáveis e que gerem empregos. Apoiar uma empresa produtiva que gere emprego é muito mais barato e gera muito mais do que apoiar a reforma agrária.

LESSA, C. Disponível em: www.observadorpolitico.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).

Nos fragmentos dos textos, os posicionamentos em relação à reforma agrária se opõem. Isso acontece porque os autores associam a reforma agrária, respectivamente, à

a) redução do inchaço urbano e à crítica ao minifúndio componês.

b) ampliação da renda nacional e à prioridade ao mercado externo.

c) contenção da mecanização agrícola e ao combate ao êxodo rural.

d) privatização de empresas estatais e ao estímulo ao crescimento econômico.

e) correção de distorções históricas e ao prejuízo ao agronegócio.



4.

FONTE: Disponível em: www.bankirack.org. Acesso em: 7 maio 2013 (adaptado). CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

A imagem indica pontos com ativo uso de tecnologia, correspondentes a que processo de intervenção no espaço?

a) Expansão das áreas agricultáveis, com uso intensivo de maquinário e insumos agrícolas.

b) Recuperação de águas eutrofizadas em decorrência da contaminação por esgoto doméstico.

c) Ampliação da capacidade de geração de energia, com alteração do ecossistema local.

d) Impermeabilização do solo pela construção civil nas áreas de expansão urbana.

e) Criação recente de grandes parques industriais de mediano potencial poluidor.



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5. No gráfico a seguir, estão especificados a produção brasileira de café, em toneladas; a área plantada, em hectares (ha); e o rendimento médio do plantio, em kg/ha, no período de 2001 a 2008.

FONTE: IBGE.

A análise de dados mostrados no gráfico revela que:

a) a produção em 2003 foi superior a 2.100.000 toneladas de grãos.

b) a produção brasileira foi crescente ao longo de todo o período observado.

c) a área plantada decresceu a cada ano no período de 2001 a 2008.

d) os aumentos na produção correspondem a aumentos no rendimento médio do plantio.

e) a área plantada em 2007 foi maior que a de 2001.



6. Uma fonte de energia que não agride o ambiente, é totalmente segura e usa um tipo de matéria-prima infinita é a energia eólica, que gera eletricidade a partir da força dos ventos. O Brasil é um país privilegiado por ter o tipo de ventilação necessária para produzi-la. Todavia, ela é a menos usada na matriz energética brasileira. O Ministério de Minas e Energia estima que as turbinas eólicas produzam apenas 0,25% da energia consumida no país. Isso ocorre porque ela compete com uma usina mais barata e eficiente: a hidrelétrica, que responde por 80% da energia do Brasil. O investimento para se construir uma hidrelétrica é de aproximadamente US$ 100 por quilowatt. Os parques eólicos exigem investimento de cerca de US$ 2 mil por quilowatt e a construção de uma usina nuclear, de aproximadamente US$ 6 mil por quilowatt. Instalados os parques, a energia dos ventos é bastante competitiva, custando R$ 200,00 por megawatt-hora frente a R$ 150,00 por megawatt-hora das hidrelétricas e a R$ 600,00 por megawatt-hora das termelétricas.

Época. 21/4/2008 (com adaptações).

De acordo com o texto, entre as razões que contribuem para a menor participação da energia eólica na matriz energética brasileira, inclui-se o fato de

a) haver, no país, baixa disponibilidade de ventos que podem gerar energia elétrica.

b) o investimento por quilowatt exigido para a construção de parques eólicos ser de aproximadamente 20 vezes o necessário para a construção de hidrelétricas.

c) o investimento por quilowatt exigido para a construção de parques eólicos ser igual a um terço do necessário para a construção de usinas nucleares.

d) o custo médio por megawatt-hora de energia obtida após instalação de parques eólicos ser igual a 1,2 multiplicado pelo custo médio do megawatt-hora obtido das hidrelétricas.

e) o custo médio por megawatt-hora de energia obtida após instalação de parques eólicos ser igual a um terço do custo médio do megawatt-hora obtido das termelétricas.



7. No Estado de São Paulo, a mecanização da colheita da cana-de-açúcar tem sido induzida também pela legislação ambiental, que proíbe a realização de queimadas em áreas próximas aos centros urbanos. Na região de Ribeirão Preto, principal polo sucroalcooleiro do país, a mecanização da colheita já é realizada em 516 mil dos 1,3 milhão de hectares cultivados com cana-de-açúcar.

BALSADI, O. et al. Transformações tecnológicas e a força de trabalho na agricultura brasileira no período de 1990-2000. Revista de economia agrícola. V. 49 (1), 2002.

O texto aborda duas questões, uma ambiental e outra socioeconômica, que integram o processo de modernização da produção canavieira. Em torno da associação entre elas, uma mudança decorrente desse processo é a

a) perda de nutrientes do solo devido à utilização constante de máquinas.

b) eficiência e racionalidade no plantio com maior produtividade na colheita.

c) ampliação da oferta de empregos nesse tipo de ambiente produtivo.

d) menor compactação do solo pelo uso de maquinário agrícola de porte.

e) poluição do ar pelo consumo de combustíveis fósseis pelas máquinas.



8. Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram libertados de fazendas onde trabalhavam como se fossem escravos. O governo criou uma lista em que ficaram expostos os nomes dos fazendeiros flagrados pela fiscalização. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem com a fraqueza do poder público, o bloqueio dos canais de financiamento agrícola para tais fazendeiros tem sido a principal arma de combate a esse problema, mas os governos ainda sofrem com a falta de informações, provocada pelas distâncias e pelo poder intimidador dos proprietários.

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