Os fungos filamentosos são capazes de produzir em condições naturais e laboratoriais, metabólitos secundários tóxicos (metabolismo secundário) que demonstram propriedades tóxicas em animais.
Estes não são essenciais ao crescimento e sobrevivência do organismo mas conferem vantagem competitiva relativamente a outros fungos ou bactérias.
São geneticamente competentes e podem afectar fígado, rins, sistema nervoso, endócrino e imunitário, podendo conduzir até à morte.
Surgem depois da fase de crescimento exponencial dos fungos, associados à esporulação.
Só um nº reduzido de estirpes de espécies fúngicas produz micotoxinas. A presença de bolores não significa a presença de toxinas até porque certas espécies só as produzem sob certas circunstâncias.
Exposições prolongadas a níveis baixos podem levar a problemas ocultos e insidiosos.
Conclusões:
O desenvolvimento de fungos sobre alimentos provoca perda de nutrientes, alterações organolépticas (cores, sabores, cheiros e consistências anormais.
Alimentos bolorentos não têm necessariamente micotoxinas
Densidade do alimento condiciona a infiltração de micotoxinas
A mesma espécie de fungo pode produzir várias micotoxinas
A mesma micotoxina pode ser produzida por várias espécies