Epstein Barr (mononucleose infecciosa), Vírus HIV, Vírus Poliomielite (pode ser eliminado pelas fezes e contaminar águas)
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Águas
Aspectos Sanitários:
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Água: Água da Chuva, Água da superfície (solo), Água Subterrânea.
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Impurezas:
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Gases (CO, N, CH4, SO2)
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Sais Minerais (Ca, Mg, Fe, Na)
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Agentes/matérias em suspensão (Bactérias, Protozoários, Algas)
Epidemiologia:
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Principal patologia derivada da água – diarreias.
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Países em Desenvolvimento: grave problema de saúde pública – cólera continua a aumentar e as diarreias são a principal casa de desidratação e morte de crianças sub-nutridas.
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Países Industrializados: desaparecimento de epidemias devido a desinfecção, epidemias esporádicas, processos de cloragem e saneamentos básicos.
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EUA e Europa: principais agentes de epidemias hídricas
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Vírus e protozoários, raramente bactérias.
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Infecções de origem hídrica são geralmente diarreias.
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Vírus:
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Rotavírus: nas crianças
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Norwalk: epidemia explosiva benigna de curta duração.
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Protozoários:
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Criptosporídios – importância na contaminação de águas de todo o mundo, associados a diarreias a níveis de Campylobacter, Shigella, E. coli e Giardia.
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Os quistos dos protozoários podem sobreviver ao processo de cloragem
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Bactérias (além das de origem digestiva):
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Legionella, Pseudomonas, Aeromonas.
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Outros:
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Cianotoxinas: hepatotóxicas.
Legionella – Legionelose
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Bactéria de origem aquática
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Pneumonia atípica difícil de detectar
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Tubagens que não se utilizam à muito tempo e a água que restou criou uma espécie de meio de cultura. Ao ligar novamente a água formam-se aerossóis (água+ar incorporado) que emitem legionella para o exterior e é inalada pelo nariz.
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Não se transmite por via digestiva.
Sistemas de Abastecimento de Água:
Soluções Individuais:
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Recolha Directa em Rios, Lagos, Represas e Fontes.
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Recolha e Acumulação da Água da Chuva – Cisternas.
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Captação de Água em Poços e Furos
Sistema Público de Abastecimento:
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Equipamento de captação (poços, nascentes, rios, lagos, etc.).
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Condutas de adução.
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Estação de tratamento (dimensões e complexidade variáveis).
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Equipamento para bombagem de água.
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Reservatórios em locais estratégicos.
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Rede de distribuição.
Tratamentos de Desinfecção:
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Diferentes níveis de desinfecção: variam de acordo com a qualidade da água, do tipo de microrganismos, temperatura, factores físicos (como radiações ou matérias em suspensão), pH.
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Nem todos têm a mesma sensibilidade:
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Bactérias: são os + sensíveis aos desinfectantes, < resistência
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Enterovírus
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Quistos de protozoários: + resistentes
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Objectivo: tornar a água mais segura
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Grande parte dos processos é baseado no cloro.
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Ozono, cloro livre e dióxido de cloro: é + activo para os quistos de protozoários.
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Sensibilidade de MOO:
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Um coliforme e mais sensível a tratamento por cloro do que uma bactéria esporulada: Clostridium, Bacillus, Mycobacterium
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Quistos protozoários: destruição total praticamente impossível
Incerteza do Controlo:
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Controlo microbiológico lento e mal adaptado à prevenção.
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É ideal actuarmos por via do próprio agente usado para a desinfecção.
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Análise microbiológica em retrospectiva: os resultados vêem depois de já ter bebido a água, outro problema é recolha heterogenia do produto. A vez dá-nos uma falsa ideia de segurança
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Indicadores microbiológicos tradicionais:
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Boa indicação dos agentes tradicionais como Salmonella, Vibrio, Shigella…
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Mal adaptados à situação actual com predomínio: vírus e protozoários.
Necessidades e Objectivos dos Tratamentos de Águas:
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Consumidor: julga a qualidade da Água que consome pela limpeza e gosto.
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Potabilidade:
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Qualidade bacteriológica: ausência de agente patogénicos (vírus, bactérias, protozoários) = risco imediato
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Qualidade físico-química: ausência de agentes físico-químicos. Não provocar depósitos calcários (fosfatos e cálcios) e corrosão nas canalizações.
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Qualidade Organoléptica: agradável de beber (ser clara), fresca e sem odor.
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Uma água pode ser não consumível mas potável: 1 e 2 bem 3 mau.
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Factores a ter em conta:
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Remover substâncias indesejáveis/tóxicas.
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Destruir os MOO patogénicos
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Impedir os riscos de contaminação ao longo da distribuição.
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Aspecto agradável para consumo e utilização doméstica.
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Prever eventuais alterações interiores nas redes de distribuição.
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Avaliação potencial de poluição:
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Físicas: Cor, Turvação, Temperatura, Materiais decantáveis, Materiais em suspensão.
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Químicas: Demanda de O2; Carbono orgânico total – COT; Elementos Eutrofisantes: N, NO2, NO3, P, Fosfato; Substâncias Tóxicas.
Eliminação dos Poluentes:
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