Micotoxina
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Espécies
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Alimentos
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Tipos de Lesão
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Aflatoxina (+ conhecida) B1, B2, G1, G2
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A.flavus
A.parasitus
A.nomius
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Amendoins, milho, trigo, arroz, algodão, nozes, leite, ovos, queijo, figos, alimentos variados
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Hepatoxidade
Hemorragia renal e TGI
Carcinogénese
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Aflatoxina M1
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Leite
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= AB1
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Ocratoxina A (OTA)
Ocratoxicose
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A.ochraceus
A.niger
A.alliaceus
A.ostianus
A.sulphureus
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Cereais (trigo, cevada, milho e aveia), feijão, amendoim, queijo, café, uvas, frutos secos, vinho
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Nefrotoxicidade
Nefropatia porcina
Enterite
Teratogénese
Carcinogénese
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Patulina – Associada a sumos de fruta
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P.urticae
P.expansum
P.cyclopium
P.melinii
A.clavatus
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Maçãs
Sumo de maçã
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Edema cerebral
Hemorragia pulmonar
Danos capilares
Paralisias
Convulsões
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Citrinina
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P.corylophilum P.citrinum, P.lividum
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Trigo, cevada, milho, arroz = CEREAIS
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Nefrotoxidade
Nefropatia porcina
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Ácido Ciclopiazónico
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P.cyclopium
P.cammemberti
P.viridicatum
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Milho, Amendoins, queijo
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Necrose Muscular
Hemorragia intestinal
Lesões orais
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Zearalenonas
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F.graminearum
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Milho
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Ligados aos órgãos sexuais
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Fumonisinas Bs
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F.verticilloides
F.proliferatum
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Milho e derivados, chá preto
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Leucoencefalomalácias
Edema Pulmonar
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Penitrininas
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Queijo creme, nozes, hambúrguer, cervejas
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Tremores, Morte,
Descoordenação
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Ácido Penicílico
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Milho, feijões e tabaco
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Danos no fígado, rins
Antidiurético
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Diacetoxiscirpenol
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F.diversisporum, F.equiseti, F.roseum
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Desoxinivalenol
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F.graminearum
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Nivalenol
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F.graminearum, F.nivale
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Toxina T2
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F.tricinctum, F.sporotrichioides
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Presença de Micotoxinas nos Alimentos:
A produção de micotoxinas pode dar-se ao longo de fases distintas da produção dos alimentos.
A principal via de exposição dos animais a micotoxinas é através da ingestão de alimentos contaminados, apesar de existirem casos esporádicos de inalação de micotoxinas e contacto dermatológico.
Culturas Agrícolas Susceptíveis = CEREAIS
Ataque no campo durante a produção
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Ataque durante o armazenamento
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Espécies Fusarium
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Espécies Aspergillus e Penicillium
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Afectam os grãos e produzem tricotecenas, fumonisinas e zearalenonas. Os grãos são utilizados para fazer alimentos para animais (fenos, palhas e rações).
Outro caso é o das saladas de frutas: aos frutos muito maduros ou com início de produção de bolores é-lhe retirada esta parte e aproveitado o restante. Para evitar doenças deve-se cortar pelo menos 2cm do alimento pois os bolores são constituídos por hifas que se infiltram no alimento e se o fungo for toxinogénico pode conter um risco para a saúde pública.
Aflatoxinas:
Condições ideais de desenvolvimento:
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Temperatura = 25-30ºC; Aw > 0,80
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Presença de O2; pH = 5,5-6,7
Substrato mais afectado: cereais, proteaginosas, oleaginosas
Tempo de desenvolvimento: 8-12 dias
Aflotoxina B1 (+tóxica), Aflatoxina G1, Aflatoxina B2, Aflatoxina G2 (-tóxica)
Aflatoxina M1:
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É um metabólito secundário relativamente estável e confirmadamente carcinogénico e mutagénico. É apenas uma a três vezes menos carcinogénico que a AFB1. Trata-se de um produto de hidroxilação de AFB1 por via biológica (no fígado), que pode ser encontrada no leite e urina.
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A razão entre os níveis de ingestão B1 e a eliminação de M1 pelo leite é sensivelmente 200:1.
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O processo de secagem do leite concentra 8 vezes a M1 no pó.
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Os tratamentos térmicos aplicados ao leite reduzem os níveis de M1:
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65% na Pasteurização – 72ºC durante 45min.
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81% na Esterilização – 115ºC durante 15 min.
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A M1 é insolúvel na nata ficando uma pequena concentração retida nesta.
Medidas de Prevenção e controlo na contaminação por micotoxinas:
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Prevenção da biossíntese das micotoxinas nas matrizes alimentares
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Redução da contaminação fúngica dos grãos ainda no campo (secagem dos produtos)
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Armazenamento em condições que garantam a prevenção da biossíntese (ambientes secos e sem O2, adição de aditivos com acção fungistática)
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