Fungos Características Gerais



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Marisco: maior parte dos microrganismos são toxinas, as bactérias não são muito importantes no que respeita ao ataque no marisco.

  • 20 a 30% das aves podem ter salmonellas à superfície.


    Locais Responsáveis por Surtos:

    EUROPA

    PORTUGAL

    Os Portugueses fazem muitas análises ao comer nos Refeitórios das cantinas daí os dados serem tão elevados, pois existe um maior controlo, logo encontram-se mais surtos.

    Na Europa, os valores mais altos são nos hotéis e em casa. As cantinas e os jardins-de-infância têm taxas relativamente baixas.

    Portugal, maiores % em casa e nos refeitórios e menores nos serviços de catering e Pastelaria (falta de fiscalização).


    Segurança Alimentar na Perspectiva dos Consumidores:


    • Locais de Ocorrência:

    INTERNACIONAL

    INGLATERRA

    Catering Institucional 36%

    Restaurante 23%

    Restaurantes 25%

    Hotéis 16%

    Hotéis 14%

    Domésticos 13%

    Doméstico 8%

    Pub/ Bar 7%

    Outros 17%

    Outros 41%


    Problemas identificados pelo Catering:

    • Elevado n.º de convidados;

    • Elevadas quantidades de refeições preparadas com muita antecedência;

    • Menu muito elaborado;

    • Problemas com armazenamento;

    • Self service pelos utentes;

    • Muitos convidados extra de “última hora”;

    • Pessoal extra;

    • Equipamento incorrecto;

    • Transporte;

    • Sobras em quantidades elevadas.


    Causas dos Surtos:

    • Preparação com grande antecedência – 44%

    • Armazenamento à temperatura ambiente – 29%

    • Alimentos contaminados – 27%

    • Tratamento térmico insuficiente – 23%

    • Arrefecimento inadequado – 18%

    • Contaminações cruzadas – 14%

    • Reaquecimento ou descongelação inadequada – 12%

    • Manipuladores infectados – 2%



    O que é um Surto

    • Episódio no qual duas ou mais pessoas apresentam uma exposição e experiência comum a uma doença semelhante ou a uma infecção comprovada.

    • Taxa de infecção superior à esperada comparada com o habitual.

        • Casos Esporádicos

        • Surtos/Clusters: infecção de grande número de pessoas.


    Objectivos da Investigação

    • Garantir que todos os casos são detectados.

    • Encorajar à procura de assistência médica.

    • Identificar a causa, eliminar a origem, interromper o progresso do surto.


    Geração de Dados

    • Autoridades de Saúde;

    • Coordenação/orientação de toda a investigação

    • Investigação epidemiológica laboratorial (INSA)

    • Identificação e etiologia da fonte de infecção

    • Organismo Central

    • Tratamento da Base de Dados - Bases de Dados Nacionais – Segurança Alimentar – Risco

    • Envia relatório nacional Programa de Vigilância Europeu OMS.




    RISCO:

    É a probabilidade de ocorrência de um acontecimento considerado indesejável, num intervalo de tempo e/ou num contexto específico.



    Factor de Risco: factor associado a uma doença, no sentido em que a sua presença aumenta a probabilidade de doença.

    1. Suspeita de que a exposição a um factor pode influenciar a ocorrência de uma doença.

    2. Formulação de uma hipótese.

    3. Condução de Estudos Analíticos (teste de hipóteses e associações factor/doença)

    4. Se associação entre o factor e a doença existe, está-se perante um factor de risco.

    Risco Relativo (RR): Quociente entre o risco dos que foram expostos ao (potencial) factor de risco e o risco dos que não foram expostos

    • RR > 1 – o factor aumenta o risco

    • RR < 1 – o factor tem efeito “protector” (diminui o risco)

    • RR = 1 – o factor é indiferente


    Apostar na Prevenção:

    • Similitudes entre países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento.

    • Sensibilização dos consumidores para a relação entre diarreias e más práticas de higiene (mãos).

    • Mãos podem estar contaminadas com potenciais agentes patogénicos.

    • Contaminação de equipamentos.

    • Temperaturas de armazenamento incorrectas.

    • “Undercooking” ou Reaquecimento.



    1. Toxinfecções Alimentares (TIAS)




    • Doença directamente relacionada com o consumo de alimentos

    • Caracterizada por: sintomas de gastroenterite aguda (vómitos e/ou diarreias), podendo-se acompanhar por cefaleias e mais raramente alterações neurológicas.

    • Período de incubação em regra inferior a 72h.

    • Causadas por um grupo específico de agente.


    Classificação:

    • Enteroinvasivas: a doença é provocada pela invasão da mucosa gástrica e do organismo, por bactérias que colonizam e se multiplicam no intestino. Geralmente provocam febre.

    • Exotoxinogénicas: o principal mecanismo fisiopatogénico é a produção de toxinas, podendo em alguns casos não ser necessária a ingestão do agente.

    • Enterotoxinogénicas: desenvolvem-se no tubo digestivo, e quando se lisam, libertam toxinas que actuam sobre a mucosa. Geralmente não provocam hipertermia.


    Tipos de E. coli:

    • Enteropatogenicas E. coli (EPEC): associadas a diarreias infantis. Entram dentro das células.

    • Enteroinvasivas E. coli (EiEC): causadoras de disenterias.

    • Enterotoxigenicas E. coli (ETEC): produtoras de enterotoxinas – diarreias. TOXINAS. Não entram dentro das células

    • Enteroagregativas E. coli (EAEC): expressam aderência agregativa.

    • Difusamente aderentes E. coli (DAEC): aderem à superfície das células epiteliais.

    • Enterihemorrágicas E. coli (EHEC): produzem toxinas Shiga-like (ST, VT) e colite hemorrágica (HC). São as piores (O157:H7)


    E. coli enterotoxinogénica (ETEC):

    Características:

        • É uma E. coli produtora de enterotoxinas (ST – suporta tratamento térmico e LT – não).

        • Gram negativas,.

        • Flageladas.

        • Bastonetes rectos.

        • Não formadores de esporos.

        • Aeróbios facultativos.

        • Oxidase negativa, catalase positiva.

        • Crescem entre 4-44ºC, largamente difundidas pela natureza (comensais)

    Sintomas:

        • Incubação de 12h a 3 dias.

        • Diarreia aquosa

        • Evolução benigna – apenas necessidade de rehidratação.

    Epidemiologia:

        • Doença/diarreia dos viajantes.

        • Talvez a + frequente – associada a zonas quentes e húmidas.

        • Falta de higiene, águas contaminadas, alimentos de origem animal (carne, leite e ovos), alimentos muito manipulados, crus e insuficientemente cozinhados e mantidos quentes mto tempo.

        • Contaminação Fecal – oral.

        • Portugal – importante causa de diarreia na população em geral (turistas incluídos), atenção ao catering.


    Vibrio:

    Características:

        • Anaeróbios facultativos.

        • Gram negativo.

        • Não formador de esporos.

        • Oxidase positiva.

        • Monoflagelados.

        • Multiplicação entre 4-44ºC.

        • Provocam diarreias intensas entre as quais cólera.

        • Estirpes + importantes: Vibrio cholera e V. parahemolyticus.

    Sintomas:

        • Incubação de ± 15h.

        • Diarreia intensa muitas vezes com muco e sangue

        • Desidratação acentuada.

        • Dores abdominais agudas e, por vezes, vómitos.

        • Evolução entre 2-5 dias – 99% dos prognósticos favoráveis (com assistência médica eficaz)

    Epidemiologia:

    • Alimentos aquáticos (peixe, marisco) – águas doces e zonas costeiras (normalmente).

    • Vegetais crus e contaminações cruzadas.

    • Durante a doença, o agente é excretado nas fezes.

    • V. parahemolyticus – importante TIA no Japão, e cada vez + na Europa. Bivalves em Portugal.

    • V. cholera O1 – endémico em mtas regiões do globo, importância dos manipuladores (“doença das mão sujas”)

    • Portugal: isola-se esporadicamente e deve-se dar alguma importância, por exemplo, ao camarão.




    E. coli Enterohemorrágicas EHEC (STEC, VTEC)

    Características:

    • Causam colite hemorrágica.

    • Possuem um plasmídio de 60 MDa.

    • Produzem toxinas (ST e VT – verotoxinogénicas)

    • Produzem lesões de adesão e apagamento na superfície do epitélio intestinal.

    • E. coli O157:H7 é um serótipo de EHEC – é uma das mais graves causas de TIA.


    E. coli O157:H7 – Patogenia

    • Colite hemorrágica (HC, diarreia sanguinolenta)

    • Síndrome hemolítico e urémico (HUS, insuficiência renal aguda em crianças)

    • Púrpura trombocitopénica trombótica (TTP, coágulos cerebrais em adultos)




    • Transmissão típica “farm-to-fork”:

    Bovinos – Matadouro – Tratamento e Embalamento da Carne – Confecção – Consumidor.


    Maior Surto de E.coli O157 com



    Carne (1996)


    • Comportamento durante o tratamento da carne e armazenamento:

    • Em geral semelhante às outras Gram negativas patogénicas (como Salmonella):

    • Temperatura inibitória de crescimento <7ºC

    • Temperaturas de inactivação: morte a partir de 71ºC

    • Efeito do sal e nitritos: podem sobreviver em carnes fermentadas (resistência a valores baixos de pH).

    Epidemiologia:

    • Reservatório – bovinos.

    • Alimento incriminado, geralmente carne de vaca picada – “hambúrguer”.


    Salmonella:

    Características:

    • Multiplicação entre 10-45ºC.

    • pH: 4-11.

    • Aeróbios facultativos.

    • Gram negativas, em forma de bacilos.

    • Não esporuladas, não capsuladas.

    • Maioria móvel com flagelos perítriquios

    • Baixa resistência a tratamentos térmicos adequados.

    • Dose infecciosa entre 10 e 10.000 células.

    • Existem mais de 2800 serovariedades de Salmonella.

    Sintomas:

    • Incubação: 12 a 36h

    • Evolução: pode durar vários dias

    • Inicialmente: dores de cabeça, seguidos de vómitos, diarreia, dores abdominais intensas, febre.

    • Ocasionalmente são mortais.

    Epidemiologia:

    • Responsável por grandes surtos.

    • Multiplicação em praticamente todos os tipos de alimentos, sobretudo de origem animal (ovos e aves, e carne de porco)

    • Responsáveis por um elevado número de TIA a nível alimentar.

    • Febre tifóide, no entanto, é provocada por outros tipos de Salmonella que não as encontradas nos animais (S. typhi, S. parathyphi A, B e C) – não ubiquitárias.

    • Importância dos portadores assintomáticos.

    • A Salmonella constitui 21% dos agentes etiológicos dos surtos detectados na Europa.


    Prevenção:

    • Higiene e atenção a contaminações cruzadas (manipulação, material e equipamento)

    • Separação da preparação e confecção/empratamento

    • Correcta higienização das mãos e equipamento depois da evisceração

    • Cozinhar a fundo ovos e produtos cárneos (utilização de ovos pasteurizados)

    • Não manter os alimentos entre os 3-65ºC

    • Despiste dos portadores

    • Desinfecção dos sanitários

    • Luta contra roedores e insectos

    • Atenção aos bivalves não depurados.

    • Atenção à contaminação fecal dos alimentos.

    • Vigilância dos manipuladores com diarreias.


    Yersinia Enterocolitica

    Características:

    • Forma de bastão, gram negativo.

    • Psicotrófica, multiplicação entre 3-35ºC

    • pH: 4,2 a 9

    • Concentração de sal/aw: 7% / 0,945

    Sintomas:

    • Incubação: 24-36h

    • Dose Mínima Infecciosa (DMI): elevada

    • Duração: 3-5 dias, por vezes, várias semanas

    • Diarreia: dor abdominal (apendicite fossa ileal), vómitos, febre ligeira, anorexia e náuseas.

    • Sintomatologia inicial semelhante a uma gripe

    • Sequelas sob a forma de artrites reactivas (formação de imunocomplexos)

    • Eritema nodoso

    • Septicémia (raramente) – pneumonias graves.

    Epidemiologia:

    • Associada à Antiguidade – Peste Negra (Y. pestis – matou ½ da população europeia)

    • Pequenos surtos epidémicos no Reino Unido, Holanda, Bélgica e Dinamarca

    • Alimentos refrigerados, à base de leite (gelados) e produtos cárneos (todos os vertebrados são considerados reservatórios), nomeadamente suíno (carne içada de portadores sãos)

    • As contaminações cruzadas e cozedura insuficiente podem ser causas. Atenção aos portadores.

    • Portugal – pouca informação ±1% das diarreias.


    Campylobacter:

    Características:

    • Ainda é considerada uma doença emergente.

    • Bactérias gram negativas. Bactéria de origem intestina

    • Microaerófilos – pouco oxigénio e alguma concentração de CO2 para se desenvolverem

    • Espiralados – forma helicoidal ou de vírgula

    • Crescimento entre 5-40ºC (moderamente termófila)

    • Baixa DMI – não são precisos mtos campylobacter para desenvolver infecção.

    • Grupo Intestinal – C. jejuni e C. coli

    • Grupo Gástrico – H. Pylori – responsável por úlceras gástricas; abre as portas ao ataque dos ácidos do estômago

    • Frequente no Centro e Norte de Portugal

    Sintomas:

    • Incubação 3-5 dias.

    • Duração da doença pode prolongar-se por semanas

    • Inicialmente náuseas, cefaleias (semelhante ao síndrome gripal), febre ligeira.

    • Dores abdominais intensas (periumbilicais) e prolongadas, diarreia mucosanguinolenta (brutal até 20x/dia – ou seja, ir ao WC 20x por dia fazer fezes com sangue)

    • Raramente vómitos

    • Complicações: septicemia, meningite, colecistite e artrite.

    • Síndrome Guillain Barré – causa mais comum de paralisia neuromuscular aguda

    • Bactéria bastante invasiva – artrite reactiva e doença do cólon irritável

    • Aborto e infecções perianais.


    USA:

    • Mais infecções que as Salmonellas

    • Mas menos hospitalizações relativamente às Salmonellas


    Epidemiologia:

    • Alimentos com maior probabilidade de infecção são carne de aves, leite cru ou insuficientemente pasteurizado.

    • É frequente encontrar campylobacter sob a pele das aves.

    • Perigo das contaminações cruzadas dos portadores.

    • Transmissão interpessoal (apertos de mão, …)

    • Possibilidade de transmissão por cães e gatos – cuidado com as crianças neste aspecto. Os animais lambem os canais renais e as crianças têm a tendência de andar a brincar com eles.

    • Helicobacter pylori – importante agente de úlceras gástricas


    E. coli Enteropatogénicas (EPEC)

    Características:

    • Entra dentro das células e produz diarreia

    • Agente não invasivo.

    • Não toxinogénico.

    • Produz lesões de adesão e apagamento de microvilosidades.

    Sintomas:

    • Diarreias muco sanguinolentas.

    Epidemiologia:

    • Alimentos de origem animal

    • Águas e má higiene

    • Importante causa de mortalidade infantil em países em vias de desenvolvimento


    E. coli Enteroinvasivas (EiEC):

    Características:

    • Caracterizadas por um forte poder invasivo da mucosa.

    • Muito patogénicas

    Sintomas:

    • Febre, diarreias com sangue e, por vezes, vómitos.

    Epidemiologia:

    • Semelhante à Shigella.

    • Importância dos manipuladores

    • Alimentos vegetais crus

    • São notificados poucos casos anualmente a este agente.


    Shigella:

    Enterobacteria como a Salmonella semelhante à Enterohemorragica



    Características:

    • Enterobactéria, produção de verotoxinas

    • Semelhante às E. coli Enterohemorrágicas (EHEC).

    Sintomas:

    • Disenterias sanguinolentas graves

    Epidemiologia:

    • Associada a disenterias nos países em desenvolvimento.

    • Más práticas de higiene e de manipulação

    • Consumo de alimentos vegetais crus (saladas) e águas contaminadas

    • Reservatório humano – só se apanha a partir das fezes dos humanos e primatas.

    Staphylococcus Aureus - exotoxinogénica:

    Características:

    • Presente na pele, aberturas naturais, feridas infectadas (homem e animais)

    • Forma esferífica, agregados vários coccus em cacho

    • Bactéria Ubiquitária – encontra-se em todo o lado

    • Mesófila 37ºC

    • Produz uma toxina termo resistente

    • Multiplicação entre 4-46ºC.

    • Temperaturas na ronda dos 70ºC destroiem S. aureus com facilidade em alguns minutos.

    • DMI 106/gr (elevada)

    • Suporta mal a acidez.

    • Adora alimentos com elevado valor proteico (ovo)

    • Multiplicação em alimentos até 15% de sal e açucarados – moderamente halófila e osmófila

    Sintomas:

    • Dentro das intoxicações alimentares é a que tem períodos de incubação muito baixa: 2-8h, logo os sintomas surgem de forma abrupta e intensa quase após a refeição.

    • Náuseas severas

    • A doença é provocada por uma enterotoxina estafilocócica, exoproteína produzida durante a multiplicação bacteriana. Esta enterotoxina vai ao centro de vómito no cérebro e estimula a contracçaõ do estômago, logo a pessoa vomita tudo o que tem no estômago – vómito intenso e projectivo.

    • “retching” convulsivo – vomitar sem ter nada para vomitar, actuação contínua da toxina.

    • Diarreia.

    • Dores abdominais e cólicas

    • Cefaleias.

    • Dores musculares e cãibras.

    • Hipotermia

    • Alterações da pressão arterial

    • Casos graves:

      • Desequilíbrios ácido-base; prostação, choque, hospitalização

      • Raramente mortal: YOPI, pacientes crónicas.

    Características da Toxina:

    • Resiste 1-3h/100ºC, 40’/120ºC, pré-formada no alimento

    • Resistências às proteases gastrintestinais: tripsina, quimotripsina, papaina, renina.

    • Estável a variações de pH.

    • É possível fazer análises a alimentos que possuem zero S. aureaus, no entanto, a toxina encontra-se presente por ser termo resistente.

    Epidemiologia:

    • Uma das principais causas de TIA na Europa e no Mundo

    • Frequente em banquetes “doença dos banquetes”

    • Características dos alimentos implicados: elevado valor proteico, muito manipulados durante a preparação, alimentos à TºC ambiente sem subsequente aquecimento posterior (Bacalhau à Brás, é um excelente exemplo)

    Prevenção:

    • Protecção de feridas intactas

    • Aquecer, se possível, a >70ºC

    • Evitar contaminações pelos manipuladores – lavagem das mãos e uso de luvas

    • Evitar preparações com muita antecedência:12h-48h

    • Refrigerar rapidamente 20-30ºC


    Clostridium Botulinum:

    Características:

    • Anaeróbia (só se produz na falta de O2), esporulada termófila (45ºC: óptimo; 60ºC: destruída); gram positiva. Exotoxinogénica. Muito letal

    • Forma de bastonetes, flagelada

    • Esporos termoresistentes.

    • Germinação impedida por: pH<4,5 e a <3ºC – não se desenvolve em meios ácidos.

    • Toxina destruída a 100º/10’ ou 80ºC/20’, com activação pela tripsina.

    • Ubiquitária, podendo os esporos dessiminar-se por toda a Natureza e presente em intestinos de suínos e peixes.

    • Os esporos são perigosos, mas se não há condições para germinarem não constituem perigo pois a toxina é produzida pela bactéria e não pelo esporo.

    • Só os tipos A, B, E e F é que originam doença.

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