Geografia 6º ano



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(site em inglês), e, sobre a bacia Amazônica, na publicação “Amazônia sob pressão” da Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg), disponível em: . Acessos em: 4 jan. 2015.

p. 161

Boxe de valor

O objetivo deste boxe é levar o aluno a refletir sobre o que ocorre com a saúde pública quando a população não tem acesso à água potável. A sua leitura possibilita retomar discussões a respeito das causas e possíveis medidas que atenuem a restrição do acesso a esse recurso. A falta de água potável e de rede de esgotos traz problemas sérios de saúde, por causa da contaminação das águas. Entre as medidas para evitar o desperdício de água, os alunos poderão citar o reaproveitamento das águas usadas em atividades industriais, a solução rápida de vazamentos de canos de distribuição nas cidades, o uso racional na irrigação de lavouras, a captação de água da chuva, bem como medidas que podem ser tomadas no dia a dia.

Caso os alunos vivam em regiões do Brasil em que a água seja um recurso escasso, aproveite para aprofundar a questão sobre o dia a dia nesses lugares e sobre as dificuldades enfrentadas pelas famílias que têm de ir buscar longe a água de que precisam.

Sugestão de atividade complementar

Realize um debate com os alunos sobre a participação deles, como cidadãos, na preservação dos recursos hídricos, no uso consciente da água. É importante usar recursos variados para motivar os alunos e fornecer base para os argumentos. É possível utilizar reportagens de jornais e revistas, documentários, trechos de filmes ou mesmo uma explanação como ponto de partida para as reflexões e o debate. Na discussão, é necessário garantir a defesa de pelo menos dois pontos de vista. Estimule a exposição de interpretações variadas sobre o mesmo tema.



p. 162

Atividade 2. Nessas regiões há longos períodos de seca durante o ano e, assim, os rios perenes são importantes para o abastecimento de água da população, para a irrigação de lavouras, etc.

Atividade 4c. Em 2013, o Brasil se encontrava em uma situação de abundância, com mais de 10000 m3 de água potável ao ano, por habitante. Dentre os países nessa condição, estão a República Centro-Africana e Laos, ambos localizados na região intertropical, na

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qual a intensidade da radiação favorece a formação de chuvas que possibilitam grande recarga de água aos aquíferos.



Atividade 5. Existem regiões de clima seco, onde os períodos de estiagem são mais longos. Além disso, a poluição das fontes de água doce, bem como de rios e aquíferos, os desmatamentos, o assoreamento de rios e a impermeabilização dos solos ameaçam a oferta de água no mundo.

p. 163

Os gráficos de barras são importantes ferramentas para a organização e interpretação de dados quantitativos. Nesta seção, além de trabalhar as questões relacionadas ao consumo da água, comente com os alunos outras possibilidades de uso dos gráficos de barras como instrumento de síntese de informações.



Atividade 1a. Espera-se que os alunos elaborem um gráfico como o do modelo a seguir.

Fig. 1 (p. 291)

ID/BR


100 80 60 40 20 0%

Doméstico 11%

Industrial 18%

Agrícola 71%



Atividade 1b. Explique aos alunos que os gráficos facilitam a compreensão de um assunto, mas que sua pertinência aumenta quando analisados em conjunto com outros recursos, como as tabelas. Os gráficos e as tabelas podem nortear ou complementar pesquisas bibliográficas. Oriente os alunos a pesquisar por que as atividades agrícolas são as que mais consomem água. Comente com os alunos que a agricultura requer grande quantidade de água, pois há perda de água nos processos de evaporação, de escoamento e de infiltração no solo. Há também perdas em vazamentos ao longo das tubulações. Destaque o uso de agrotóxicos como um fator que contribui para o desperdício de água, uma vez que contamina o solo e os mananciais, exigindo maior captação de água em rios e lagos.

Sugestão de atividade complementar

Promova uma discussão sobre os problemas gerados pelo uso não racional da água e oriente os alunos a fazer um levantamento sobre medidas que possam contribuir para a racionalização do consumo doméstico de água.

Após essa etapa, instrua-os para que sejam agentes de divulgação dessas medidas, conscientizando sobretudo seus familiares. Para que os alunos acompanhem a racionalização do consumo de água em suas casas, proponha que eles façam um monitoramento durante determinado período de tempo (pelo menos três meses), verificando o consumo nas contas de água.

Peça que façam os registros por meio de gráficos de barras, a fim de acompanhar a evolução do consumo mensal de água, e verificarem se as medidas de racionalização foram empregadas com eficácia ou não.

O resultado desse acompanhamento pode gerar novas discussões em sala de aula.

A seção também pode ser aproveitada para trabalhar em conjunto com professores de outras disciplinas. Os professores de Matemática e de Ciências podem participar de atividades que envolvam a construção de gráficos e a obtenção de informações sobre as medidas de economia de água e sobre seu tratamento.



p. 164

Os dados de população da Escócia são os mais recentes disponíveis (2010). Os dados posteriores sempre levam em consideração o Reino Unido como um todo, sem especificar os países constituintes.



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Ícone OED

Para o do Antes de ler desta página os alunos devem perceber que se trata de um texto sobre a questão da escassez de recursos hídricos e, portanto, que se trata de um problema de nível mundial.

Se julgar conveniente, você pode utilizar o texto a seguir sobre a crise hídrica na cidade de São Paulo, para enriquecer as discussões sobre a escassez de água.

Texto complementar para o professor

O mito da estiagem de São Paulo

Embora as fontes governamentais neguem, o racionamento de água em São Paulo é uma realidade. Segundo pesquisa do Datafolha divulgada em 16 de agosto, 46% dos entrevistados da capital relataram interrupção no abastecimento nos últimos 30 dias. Em outros municípios da Região Metropolitana, 37% alegaram problemas. Os gestores tentam atribuir a falta de água à natureza (El Niño, aquecimento global ou simplesmente porque choveu pouco são citados), mas as razões são fruto de um conjunto de erros de gestão – do contrário, o racionamento não seria necessário, sobretudo em uma região úmida como o Sudeste brasileiro. [...]

Os estoques de água doce são inesgotáveis, na medida em que são alimentados principalmente pelos oceanos, infinitos via evaporação e precipitação, ou seja, pelo ciclo hidrológico [...], que depende de forças físicas as quais o homem nunca poderá interromper. Enquanto existirem, o ciclo funcionará e os estoques de água doce nos continentes serão repostos indefinidamente.

O alerta de que a água vai acabar, portanto, não tem fundamento. Obviamente que a água não se distribui equitativamente pelo planeta.



Página 292

Há regiões com muita água, normalmente na zona tropical, na qual a evaporação é maior, e regiões áridas, onde, por razões específicas da dinâmica climática, as taxas de evaporação são maiores do que a precipitação, gerando déficit de reposição de estoques de água doce. Esse não é o caso de São Paulo, cidade situada em uma região úmida, com elevados índices pluviométricos, em grande parte decorrente da umidade trazida do oceano pelas massas de ar. [...]

Por que falta água em São Paulo?

Considerando apenas a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), há mananciais na parte norte da região, a (Serra da Cantareira), e em toda a parte sul, na região da Bacia do Guarapiranga, do Alto Cotia etc., além de reservatórios (represamentos artificiais) que formam um sistema de abastecimento. Além disso, São Paulo importa água de outras bacias, como a do Rio Piracicaba, e como planeja fazer com a Bacia do Rio Ribeira de Iguape.

Ocorre que, embora haja diversas fontes de abastecimento para a região, elas não estão interligadas. Trata-se de um sistema desconexo, no qual, se falta água em um reservatório por um período – como tem ocorrido com a Cantareira –, não há como compensar esse déficit com a água dos outros. [...]

Havendo um período de estiagem natural mais prolongado, como tem ocorrido na Cantareira, a retirada de água tornou-se mais intensa do que a reposição natural dos estoques, daí o porquê de suas represas estarem secas. A gestão dos recursos hídricos não foi inteligente o suficiente para construir um sistema interligado que equilibrasse demandas e estoques. Se assim o tivessem feito, jamais faltaria água em São Paulo, pois o total de água existente em torno da RMSP é mais do que suficiente para atender à demanda.

Outro fator auxiliar na compreensão da falta d’água em São Paulo refere-se às perdas, que estão entre 27% e 30% de toda a água tratada. Elas advêm, sobretudo, de vazamentos e de captações clandestinas, embora, nesse último caso, apesar da ilegalidade, não há o desperdício, não há perda de fato da água como há nos vazamentos. Alguém a está usando, só que sem pagar.

[...]


Venturi, L. A. B. Disponível em:
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