Geografia 6º ano



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. Acesso em: 20 fev. 2015. Site da ONG Greenpeace, que atua mundialmente em defesa do meio ambiente. É possível acessar a página da filial brasileira dessa organização, com informações específicas sobre o Brasil.

Conservacionismo

Em oposição ao pensamento preservacionista, surge no final do século XIX e no início do século XX uma nova forma de pensar a gestão e a proteção dos espaços naturais. Essa corrente, chamada conservacionista, passa a defender a exploração racional e sustentada dos recursos naturais nas áreas protegidas.

Foi a partir da década de 1960 que a ideia de conservação associada à exploração racional dos recursos ganhou força. Cresciam as críticas ao modelo de desenvolvimento baseado na injustiça social, o qual não se preocupa com as questões ambientais.

Em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) promoveu a Conferência sobre Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, na Suécia. Nessa conferência, representantes de 113 países discutiram políticas voltadas para minimizar os impactos ambientais causados pelo processo de desenvolvimento econômico – associados principalmente à atividade industrial.

Foi a partir da Conferência de Estocolmo que começou a ganhar força o debate sobre desenvolvimento sustentável: um modelo de desenvolvimento baseado na exploração racional dos recursos naturais e que minimiza os impactos ambientais. Ao longo do final do século XX, o debate sobre desenvolvimento sustentável foi ganhando cada vez mais espaço, influenciando as políticas ambientais. Assim, o pensamento conservacionista de conciliar a proteção dos espaços naturais com o desenvolvimento local passou a prevalecer nas políticas de Estado.

Página 252

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC)

Ao longo do século XX, as políticas ambientais do Estado brasileiro seguiram a lógica preservacionista. Dessa forma, foram criados parques e áreas de proteção que restringiam as atividades econômicas locais. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) é um instrumento criado pelo governo brasileiro no final do século XX com o objetivo de proteger biomas e ecossistemas importantes.



Fig. 1 (p. 252)

Chapada dos Guimarães, MT, 2003: Cachoeira Véu da Noiva.

FABIO COLOMBINI

As Unidades de Conservação são áreas legalmente protegidas, por serem consideradas de relevância ecológica e apresentarem uma grande biodiversidade. Elas são legalmente estabelecidas pelos governos federal, estaduais e municipais e se diferenciam no que diz respeito às formas de proteção e usos do espaço e dos recursos naturais permitidos. Na grande maioria das vezes, essas áreas são de propriedade do Estado.

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação estrutura-se em dois grandes grupos de unidades de conservação Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. Observe a seguir o mapa de Unidades de Conservação no Brasil.

Página 253

Com base no mapa, é possível notar que a maior parte das Unidades de Conservação brasileiras estão localizadas na região Norte do país – onde fica a Floresta Amazônica. Obviamente, isso se deve à importância ecológica dessa floresta e às ameaças que ela enfrenta.



Fig. 1 (p. 253)

MARIO YOSHIDA

Brasil: Unidades de Conservação

Equador


OCEANO PACÍFICO

OCEANO ATLÂNTICO

Trópico de Capricórnio

50° O



0 255 km

Divisão estadual

Proteção Integrada

Uso Sustentável

Fonte: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2015.

Unidades de Proteção Integral

O modelo de proteção adotado nas Unidades de Proteção Integral baseia-se no pensamento preservacionista. Seu principal objetivo é a proteção da natureza e, por isso, as leis dentro dessas unidades são mais restritivas em relação à atividade humana. É permitido apenas o uso indireto dos recursos naturais – em outras palavras, aquele que não envolve consumo, coleta ou dano a esses recursos.

Entre as atividades de uso indireto dos recursos naturais estão: recreação em contato com a natureza, turismo ecológico, pesquisa científica e educação ambiental. As categorias de proteção integral são: estação ecológica, reserva biológica, parque, monumento natural e refúgio de vida silvestre.

Página 254

O Instituto Chico Mendes, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, gerencia 137 Unidades de Proteção Integral no Brasil – sendo que boa parte consiste em Parques Nacionais.



Fig. 1 (p. 254)

Vista aérea da Reserva Biológica Lago Piratuba, situada no extremo leste do estado do Amapá, 2012.

ROGÉRIO REIS/PULSAR IMAGENS

Unidades de Uso Sustentável

Esse modelo de proteção baseia-se no conservacionismo, o qual defende a conciliação entre a conservação da natureza e a exploração consciente dos seus recursos. Assim, ao contrário das Unidades de Proteção Integral, as Unidades de Uso Sustentável permitem o uso direto dos recursos naturais.

Nessas unidades são permitidas atividades que envolvem coleta e uso dos recursos naturais locais, com base em regras que orientam o manejo não predatório. As categorias de uso sustentável são: área de relevante interesse ecológico, floresta nacional, reserva de fauna, reserva de desenvolvimento sustentável, reserva extrativista, área de proteção ambiental (APA) e reserva particular do patrimônio natural (RPPN).

Fig. 2 (p. 254)

ANDRE DIB/PULSAR IMAGENS

Pescador na Reserva Extrativista Lago do Cuniã, Porto Velho, RO, 2013.

Página 255

Estudos do capítulo

Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.



Atividades

1 Você é a favor da construção de usinas hidrelétricas na Amazônia? Discuta essa questão com seus colegas e justifique sua resposta, explicando em seu caderno quais seriam os possíveis impactos positivos ou negativos desses empreendimentos na região.

2 Você defende a criação de áreas de proteção de espaços naturais que proíbam qualquer tipo de atividade humana no local? Justifique em seu caderno.

3 Responda às questões a seguir em seu caderno:
a) O que são Unidades de Conservação?
b) Por que é importante a existência de Unidades de Conservação no Brasil?

4 Explique a diferença entre o preservacionismo e o conservacionismo.

5 O que diferencia o uso direto e o indireto dos recursos naturais?

Interpretando a mídia

6 Leia a reportagem a seguir e responda em seu caderno:

Queda no desmate é boa notícia, mas problema não acabou, dizem ONGs

Para ambientalistas ouvidos pelo G1, a queda de 18% no desmatamento na Amazônia anunciada pelo Ministério do Meio Ambiente nesta quarta-feira (26) é “razoavelmente positiva”. Eles alertam que, apesar da redução, os 4.848 km² de área desmatada entre agosto de 2013 e julho de 2014 superam o menor índice registrado até então, em 2012, quando o desmate foi de 4.571 km².

[...] Para o engenheiro florestal Marco A. W. Lentini, coordenador do Programa Amazônia da organização ambiental WWF-Brasil, os dados que apontam para a queda do desmatamento são uma boa notícia, mas isso não significa que o problema está perto de ser resolvido. “Temos que ser otimistas, mas isso não é sinal de que as taxas vão cair em definitivo [...].

[...] Ele acrescenta que, enquanto a questão do monitoramento avançou muito no país, outras frentes de enfrentamento do desmate ainda são muito incipientes. Ele cita a falta estímulo a atividades produtivas sustentáveis nas florestas e também a demora da implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), registro que vai integrar informações das propriedades rurais e servir como base para monitorar e controlar o desmatamento.

CARVALHO, Eduardo; LENHARO, Mariana. G1, São Paulo, 26 nov. 2014. Disponível em:


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