. Acesso em: 24 abr. 2014.
6 Como é possível Samoa, um pequeno país localizado no Oceano Pacífico, alterar o dia de seu calendário?
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Cartografando
7 Observe e compare os mapas a seguir e depois responda às questões:
Fig. 1 (p. 139)
MARIO YOSHIDA
0°
0°
OCEANO ATLÂNTICO
OCEANO PACÍFICO
Equador
Trópico de Câncer
Círculo Polar Ártico
Círculo Polar Antártico
Trópico de Capricórnio
Meridiano de Greenwich
OCEANO PACÍFICO
OCEANO ÍNDICO
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
OCEANO ATLÂNTICO
Fig. 2 (p. 139)
MARIO YOSHIDA
OCEANO PACÍFICO
Equador
Trópico de Câncer
Círculo Polar Ártico
Círculo Polar Antártico
Trópico de Capricornio
Meridiano de Greenwich
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
0°
0°
Fonte dos mapas: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. A tlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. p. 23.
a) Quais são as diferenças entre esses dois mapas do mundo?
b) Explique como o uso de projeções cartográficas explica essas diferenças.
c) Indique três importantes elementos de comunicação cartográfica que estão faltando nos mapas acima.
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E Ética
Leitura
Geopolítica e cartografia
Já vimos que um mapa sempre carrega a visão de mundo da pessoa que o faz. Mesmo quando tentamos ser neutros, produzir um mapa envolve opções e escolhas que revelam como pensamos, levando uma mensagem a quem o lê. A escolha de uma projeção específica favorece certas informações e distorce outras, ressalta determinadas características e pode esconder ou disfarçar algo. O mapa pode nos revelar ainda o cenário político de uma época, as relações de poder e como elas são pensadas pelas pessoas.
As versões mais comuns dos mapas-múndi apresentam uma visão eurocêntrica do mundo, ou seja, colocam a Europa no centro das atenções. O Meridiano de Greenwich fica no centro do mapa e o continente europeu na parte de cima. Em uma projeção que distorce as áreas quanto mais se direciona aos polos, a Europa fica no mapa, aparentemente,com áreas maiores do que são na realidade. Conforme já vimos, se considerarmos que a Terra é redonda, um mapa-múndi com o sul no topo da folha e com a América no centro estaria perfeitamente correto, embora para nós ele talvez parecesse estar de ponta-cabeça. Essa sensação é fruto das ideias que assimilamos pela longa exposição a tantos mapas eurocêntricos.
A latitude e seus paralelos diminuem de diâmetro conforme se aproximam dos polos, portanto é muito fácil saber qual será o paralelo inicial: o maior deles, que fica no meio da esfera, a Linha do Equador. Já a longitude e seus meridianos são círculos de igual diâmetro, com todos passando pelos polos. Ou seja, são todos de igual tamanho e todos poderiam ser o marco inicial, o meridiano zero. A escolha é totalmente política e revela um retrato das relações políticas do período em que foi feita. Conforme vimos, a influência inglesa foi decisiva na escolha do meridiano zero. Ele está localizado na Inglaterra, em Greenwich, próximo a Londres. As noções de Oriente e Ocidente foram definidas em relação à Europa; o que está a leste desse continente é Oriente e o que está a oeste, é Ocidente. Expressões como “Oriente Médio” e “Extremo Oriente” são sempre em referência à posição europeia.
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Atividade
Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.
Pesquisa e debate
Observe o símbolo da ONU. Trata-se de um mapa de projeção azimutal, com o Polo Norte no centro.
Fig. 1 (p. 141)
Símbolo da Organização das Nações Unidas (ONU), Europa, séc. XXI.
JOSE ELIAS DA SILVA NETO/SHUTTERSTOCK/ID/BR
Ao analisarmos a imagem, podemos deduzir que seu centro está no Hemisfério Norte, portanto nos países mais influentes na entidade. A deformação dessa projeção é maior no sul do que no norte. A divisão entre o norte desenvolvido e o sul subdesenvolvido de alguma maneira aparece nessa representação. Essa é uma forma de ler a mensagem embutida no mapa.
Forme grupos com mais três colegas e pesquise mapas com diferentes projeções. Cada grupo deverá pesquisar dois mapas:
- Um mapa para ser analisado sob o ponto de vista ideológico. Tentem descobrir a mensagem embutida nele e pensem nos seguintes tópicos: por que foi feito, quais suas intenções, o que ressalta, o que transmite. Peça ajuda ao/à professor(a) para encontrar um bom exemplo a fim de fazer a análise.
- Um mapa com projeção não eurocêntrica. Quanto menos convencional, melhor. O objetivo é analisar quais elementos do mapa o tornam diferente dos mapas mais difundidos e por que foi feito assim.
O resultado deverá ser apresentado para a sala, mostrando as características das projeções selecionadas, a análise dos mapas e as conclusões do grupo.
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Cidadania
Leitura
Fusos horários
Os fusos horários são uma das formas de universalizar um modo de vida, uma relação com o tempo, com o dia e a noite. O relógio, os sinos da igreja, o sinal da escola, o apito da fábrica, todos representam maneiras de marcar o tempo e as atividades diárias. Padronizar o tempo significa determinar os momentos do dia de todas as pessoas: do trabalho, da escola, do descanso, do lazer etc.
Nossa sociedade prioriza uma dinâmica que favorece os aspectos econômicos e produtivos, portanto nossa relação com o tempo é bem próxima àquela do ritmo da fábrica, seguindo os intervalos dos seus apitos, dos horários de trabalho. É muito comum, por exemplo, perguntarmos sobre o horário de funcionamento de um lugar e ouvirmos a resposta: “horário comercial”, marcado pelo intervalo entre a hora em que a maior parte das pessoas entra no trabalho, no começo da manhã, e aquela em que voltam para casa, entre o fim da tarde e o começo da noite.
Fig. 1 (p. 142)
MARIO YOSHIDA
Imagem ilustrativa, sem escala, cores-fantasia, 2010.
Planisfério: fusos horários
Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas escolar. Disponível em:
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