Geografia 6º ano



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. Acesso em: 16 mar. 2015.

Assim, a ideia de desastre envolve um grupo atingido, em que as vítimas não têm condições de enfrentar a situação sem auxílio externo e cuja origem está relacionada a uma combinação de fatores ambientais e socioeconômicos. Podemos assim destacar que as populações mais pobres são as mais vulneráveis aos desastres, pois além de serem levadas a ocupar áreas marginais e até de risco por conta da falta de moradia, muitas vezes têm menos acesso à informação a fim de se prepararem rápida e adequadamente em caso de risco de desastre.



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Fig. 1 (p. 213)

Casas na encosta da serra, no caminho entre Petrópolis e Itaipava (RJ), construídas em local de possível desabamento. Vê-se um grande e caudaloso rio no fundo do vale. Foto de 2011.

JORGE ARAÚJO/FOLHAPRESS

Atividade

Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.



Pesquisa e seminário

Vamos refletir: a exposição a riscos e efeitos dos desastres pode ser entendida como uma situação de violação dos direitos humanos?

Forme um grupo com mais três colegas e pesquise sobre um desastre ocorrido no Sul ou no Sudeste do país nos últimos anos, cujas populações tenham sido impactadas pela grande quantidade de chuvas. Considere:
- o clima da região;
- a época e a estação do ano;
- o relevo da região;
- a relação de moradias irregulares em áreas de risco;
- como o poder público auxiliou as vítimas;
- como ocorreu a organização da população e de grupos de defesa civil (compostos pela comunidade para auxiliar seus integrantes).

Enumere as questões relacionadas aos direitos humanos que ficaram comprometidas nesses eventos e procure descobrir como a população de cada lugar se organizou diante do desastre. Depois de fazer a pesquisa, organize com seu grupo uma apresentação para um seminário a ser realizado na classe sobre clima, vulnerabilidade ambiental, desastres e direitos humanos, em que cada grupo deverá abordar um evento diferente. Peça auxílio ao/à professor(a) para organizar o seminário!



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13. Mudanças climáticas

Fig. 1 (p. 214)

LOUIS H. PEDERSEN. FONTE: GLACIER PHOTOGRAPH COLLECTION, BOULDER, COLORADO, EUA: NATIONAL SNOW AND ICE DATA CENTER/WORLD DATA CENTER FOR GLACIOLOGY/NASA

Geleira Pedersen, Alasca, EUA. Verão de 1917.

Muito se fala nos meios de comunicação sobre as mudanças climáticas, mas para entendermos seu significado, precisamos saber quais são os fatores que contribuem para essas variações no clima e quais as suas consequências para a vida na Terra Também precisamos entender qual é a influência humana sobre tais mudanças, pois nem todos concordam com os motivos que as provocam.

A Geografia é uma ciência capaz de relacionar diversos conhecimentos sobre a natureza e o ser humano Neste capítulo aprenderemos a relacionar esses conhecimentos para saber o que está acontecendo com o clima e como interferimos nele Estudaremos as mudanças climáticas na Terra, entendendo-as como um sistema em que muitos fatores devem ser levados em consideração nas diversas escalas de tempo e espaço.

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Fig. 1 (p. 215)

Geleira Pedersen, Alasca, EUA. Verão de 2005.

BRUCE F. MOLINA. FONTE: GLACIER PHOTOGRAPH COLLECTION, BOULDER, COLORADO, EUA: NATIONAL SNOW AND ICE DATA CENTER/WORLD DATA CENTER FOR GLACIOLOGY/NASA

Você já ouviu falar sobre mudanças climáticas? Escreva em seu caderno o que você acha que isso significa, descrevendo quais seriam suas principais causas e consequências

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Ciclos naturais

Vimos nos capítulos anteriores alguns dos fatores da natureza relacionados ao clima, ao relevo e ao solo. Ainda falaremos sobre a vegetação, que também integra esse grupo.

Aprender sobre a dinâmica terrestre com base nesses conhecimentos ajuda a nos situar melhor no lugar em que vivemos, o planeta Terra, que é um sistema em constante transformação, no qual muitos fatores interagiram no passado (e continuam interagindo atualmente).

Além disso, mesmo que a Terra tenha uma dinâmica própria, na qual o tempo de acontecimentos não é o mesmo que o nosso, podemos, com base nesses conhecimentos, prevenir-nos das consequências do que chamamos comumente de catástrofes naturais.

Para começarmos a estudar o assunto, vamos rever um pouco questões básicas e importantes sobre a dinâmica climática. O clima terrestre é regulado por cinco esferas principais:

- Atmosfera: é a camada de ar que envolve a superfície terrestre. Divide-se em cinco camadas que se diferenciam de acordo com a temperatura, altitude e a pressão: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. Ela é fundamental na dinâmica do fluxo de calor vindo do Sol, pois os gases que a compõem, como o oxigênio, o nitrogênio e o gás carbônico, entre outros, permitem que haja vida na Terra. Igualmente importante na composição da atmosfera é o vapor de água que evapora da superfície terrestre e se apresenta em forma de neblina, nuvens e chuva. Além desses componentes, na atmosfera também há poluentes, poeira e outros microelementos. Observe a camada atmosférica nas imagens a seguir.



Fig. 1 (p. 216)

Na imagem do globo terrestre no espaço, a atmosfera é uma camada diminuta em comparação com o raio terrestre, 2015.

IKE PULSER/IKON IMAGES/LATINSTOCK

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Fig. 1 (p. 217)

REDAÇÃO/EDITORA ABRIL - IMAGENS - INFOGRÁFICO PUBLICADO NO ALMANAQUE ABRIL 2007, PÁGINA 196.

Camadas da atmosfera

Fonte: ALMANAQUE ABRIL, 2007. p. 196.

A imagem ilustra as cinco camadas que constituem a atmosfera.

Observe que cada uma localiza-se em diferentes altitudes e possui composições diferentes.



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- Hidrosfera: são os corpos de água oceânicos e continentais. Possuem importância fundamental para a dinâmica climática e é onde ocorre o ciclo da água. Observe a imagem a seguir.



Fig. 1 (p. 218)

Os oceanos atuam como controladores do clima e é a partir deles que se originou a vida na Terra. América, anos 2000.

JULIAN WINSLOW/ABLE IMAGES/LATINSTOCK

- Criosfera: trata-se das camadas e gelo e neve. Veja a próxima imagem:



Fig. 2 (p. 218)

Derretimento de gelo marinho no território Nunavut, Canadá, 2014. O gelo permanente compreende cerca de 10% da superfície terrestre. Com base em estudos realizados em camadas de gelo, é possível conhecer dados sobre o clima de até 800 mil anos atrás.

PAUL SOUBERS/CORBIS/LATINSTOCK

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- Biosfera: camada que abriga o ambiente no qual ocorre a vida, isto é, onde os diferentes seres vivos nascem, reproduzem e morrem.



Fig. 1 (p. 219)

Casal em ambiente alagado no Parque Nacional de La Tablas de Daimiel, Ciudad Real, Castilla de La Mancha, Espanha, 2010. A biosfera é o conjunto de todos os biomas da Terra.

ALBERTO PAREDES/ALAMY

- Radiação solar: este é o fator que determina todas as outras interações climáticas. Tudo o que ocorre na superfície terrestre é por causa do brilho solar.



Fig. 2 (p. 219)

Imagem computadorizada da órbita da Terra e da Lua em torno do Sol, o qual é responsável pelo desenvolvimento de todos os níveis tróficos terrestres, 2015.

MIKE ABROIOLLO/PHOTO RESEARCHERS/LATINSTOCK

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Todos os ciclos naturais possuem na radiação solar o fundamento energético: o calor que o Sol emana funciona como um motor que faz todo o sistema funcionar. Da energia solar que chega até a Terra, cerca de 51% é absorvida pela superfície e a outra parte é refletida novamente para a atmosfera. O vapor d’água e o gás carbônico são responsáveis por absorver parte do calor da radiação solar. A atmosfera por si não absorveria calor sozinha; ela necessita desses elementos e de outros gases para realizar esse trabalho. Os raios solares ultrapassam as camadas atmosféricas e chegam até a superfície, que, por sua vez, reflete o calor de volta à atmosfera, onde os gases o absorvem. Podemos afirmar, portanto, que é a superfície terrestre que aquece a atmosfera, e não o contrário.

Parte desse calor absorvido na atmosfera é refletida novamente para a superfície, a qual rebate mais uma vez o calor, em um jogo cíclico de troca de energia conhecido como efeito estufa. Trata-se de um processo que torna possível a vida na Terra, pois os gases existentes na atmosfera, junto à capacidade da superfície de absorver e refletir calor, criam um ambiente quente o suficiente para a manutenção da vida. Vejamos no esquema abaixo como ocorre esse fenômeno:

Fig. 1 (p. 220)

AVITS PUBLISHING DESIGN

Neste esquema, podemos observar a interação entre a superfície terrestre e a atmosfera no que diz respeito à energia absorvida e refletida. Anos 2000.

Radiação solar

30% perde-se para o espaço por reflexão e espalhamento

19% é absorvida pela atmosfera e pelas nuvens

4% é refletida pela superfície (continentes e oceanos)

25% é radiação solar direta

26% é difundida (espalhada) para a superfície

6% espalha-se para o espaço pela atmosfera

Fonte: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Departamento de Física. Disponível em:


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