Geografia 6º ano



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. Acesso em: 22 fev. 2015.

Leia atentamente os gráficos e, com base no que já foi discutido sobre ambos os biomas, responda em seu caderno:


1. Quais são as principais atividades econômicas responsáveis pelo desmatamento da Floresta Amazônica? E do Cerrado?
2. Elabore uma hipótese que explique o motivo pelo qual a mesma porcentagem de área protegida na Amazônia é desmatada no Cerrado. O que justifica o fato de que apenas 10% deste último seja preservado? Caso seja necessário, converse com colegas, professores e realize pesquisas.

Página 238

Caatinga

Esse bioma é exclusivo do Brasil. Seu nome significa “mata branca”, o que revela muito sobre sua paisagem e vegetação. O clima semiárido torna a região muito seca e quente, contando com chuvas apenas nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março. Portanto, a vegetação capaz de sobreviver sob tais circunstâncias consiste em plantas cactáceas, árvores de pequeno porte e arbustos. Observe a imagem a seguir.



Fig. 1 (p. 238)

Vaqueiros na Caatinga do Sertão do Pajeú em Serra Talhada, PE, 2014.

ANDRÉ DIB/PULSAR IMAGENS

Ainda assim, a biodiversidade da Caatinga é alvo de pesquisas do ramo farmacêutico, de cosméticos e de alimentos, uma vez que possui diversas espécies de plantas medicinais, como a amburana, que auxilia no tratamento de úlceras, cólicas e diarreias.

Quanto mais seus recursos naturais são indiscriminadamente explorados, menor é a capacidade de recompor sua fisionomia. Em áreas em que o clima é semiárido, como a da Caatinga, a retirada exacerbada de vegetação facilita o processo de desertificação. Mesmo que esse processo venha a ocorrer naturalmente, a ação humana pode fazer que o solo fique mais arenoso por falta de matéria orgânica e por não conseguir reter umidade através das raízes. Veja as próximas imagens.

Fig. 2 (p. 238)

Vegetação de Caatinga e árvore típica: a amburana.Salgueiro, PE, 2012.

MAURICIO SIMONETTI/PULSAR IMAGENS

Fig. 3 (p. 238)

Paisagem da Caatinga no sertão paraibano − área em processo de desertificação. Matureia, PB, 2014.

CASSANDRA CURY/PULSAR IMAGENS

Página 239

Campos

Os Campos ocupam áreas de apenas um estado do país, o Rio Grande do Sul. Trata-se de uma extensão dos chamados Pampas argentinos e uruguaios, e é um bioma de planície, com vegetação basicamente gramínea, solo pobre em nutrientes e clima seco.

Assim como o Cerrado, os Campos, na História do Brasil, rapidamente tornaram-se alvo da criação de gado bovino desde a época da colonização. O pisoteamento acarretado pela circulação intensa desses animais, somado a fatores ambientais, propiciam a ocorrência de erosões, as quais podem ser irreversíveis.

Fig. 1 (p. 239)

Paisagem de campo característica do pampa gaúcho com criação de animais. São Pedro do Sul, RS, 2012.

GERSON GERLOFF

Pantanal

Ainda que seja considerado um bioma distinto do Cerrado, sua vegetação é extremamente parecida, porém com menos árvores e mais campos. Por causa da ação do clima, esses campos são alagados na época de chuva, de outubro a maio, pois, mesmo possuindo numerosos rios na região, eles não dão conta de abarcar todo o volume de água em seus leitos. Os campos que na seca são transitados por cavalos e peões acabam sendo ocupados por canoas e barcos. Observe as imagens a seguir.



Fig. 2 (p. 239)

Lagoa em período de seca no Pantanal mato-grossense e suas aves típicas: garças e tuiuiús. Cáceres, MT, 2010.

PALÊ ZUPPANI/PULSAR IMAGENS

Fig. 3 (p. 239)

Retirada de gado de áreas alagadas em período de cheia. Corumbá, MS, 2014.

MARIO FRIEDLANDER/PULSAR IMAGENS

No Pantanal a dinâmica de vida organiza-se de acordo com uma divisão de estações distinta daquela com que estamos acostumados:


- Seca: junho a setembro
- Enchente: outubro a dezembro
- Cheia: janeiro a março
- Vazante: abril e maio

Página 240

Estudos do capítulo

Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.



Atividades

1 Leia o trecho abaixo, retirado do site da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS):

[...] Os processos, práticas e atividades tradicionais dos povos indígenas, quilombolas e populações tradicionais relacionados ao uso de espécies e outros recursos do ecossistema dependem do modo de vida dessas comunidades [...]. Esse conhecimento passa de geração em geração, dos mais velhos aos mais novos, sendo que, na maioria das vezes, a transmissão desses saberes é apenas oral. Ele faz parte do modo de vida da comunidade, de sua cultura, mesmo quando só algumas pessoas da comunidade detêm esse saber. [...]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Conhecimento tradicional associado. Disponível em: . Acesso em: 14 fev. 2015.

Pense nos costumes e nas manifestações culturais da região em que você vive e compartilhe com seus colegas. Depois dessa conversa, em seu caderno responda:

a) Você descobriu outras atividades tradicionais que não conhecia antes? Quais? Alguma dessas atividades, para que seja realizada, depende de algum material específico (parte da vegetação local, leite de algum animal etc.) ou conhecimento relacionado ao bioma presente na região?

b) A Floresta Amazônica e a Mata dos Cocais são vizinhas, mas suas paisagens são bastante distintas. Por que isso ocorre?

c) De acordo com o que estudamos no capítulo, cite um importante problema ambiental existente na Mata Atlântica. Aponte as causas desse problema e algumas de suas consequências.

Interpretando a mídia

Hoje faz 57 anos da maior neve do Brasil

O céu estava escuro. O frio era insuportável. A neve começou às dez horas da manhã e se estendeu até às 18 sem parar. Foram sete horas ininterruptas de neve intensa. Anoiteceu. O espetáculo estava concluído na manhã do dia seguinte: tudo branco!

Começou assim o amanhecer do dia 20 de julho de 1957. No dia 21 o que era beleza virou preocupação. Galhos de pinheiros desabavam a todo momento fazendo um barulho estrondoso que vinha da mata. No centro de São Joaquim os habitantes começavam a perceber que estavam isolados com mais de um metro de neve acumulado por toda parte. Não podiam se deslocar para qualquer lugar.

Muitos telhados de casas começavam a ranger, não suportaram o peso no telhado e tudo foi abaixo, mas ninguém se feriu. A cidade ficou coberta por sete dias. No terceiro as forças armadas já lançavam dos aviões de guerra, suprimentos e medicamentos próximo ao hospital, onde hoje está o novo Colégio São José.

Motoristas tentavam retornar do interior do município para o centro da cidade. Em vão, ficaram dias escavando na neve, abrindo trilhas para que o jipe seguisse. O cenário depois que a neve derreteu era inacreditável. Milhares de pássaros mortos pelo caminho; também bois, cavalos e ovelhas. [...]

SILVA, Glauco Silvestre Silva. São Joaquim de Fato, 20 jul. 2014. Disponível em:


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