Geografia 6º ano



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. Acesso em: 27 fev. 2015.

Forme um grupo com mais três colegas e pesquisem sobre os mundurukus: como eles estão realizando a autodemarcação de sua terra, quais são suas reivindicações, como se organizam para garantir seus direitos e quais outras ações políticas realizam, construindo um painel para apresentar em sala. Ele deve conter também uma análise da ação do Estado brasileiro nesse caso, comparando os textos da notícia, da Constituição Federal de 1988 e da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, de 2009, que diz, em seu Artigo 10:

Os povos indígenas não serão removidos à força de suas terras ou territórios. Nenhum traslado se realizará sem o consentimento livre, prévio e informado dos povos indígenas interessados e sem um acordo prévio sobre uma indenização justa e equitativa e, sempre que possível, com a opção do regresso.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Declaração das Nações Unidas sobre os povos indígenas: perguntas e respostas. 2. ed. Brasília: Unesco, 2009. pp. 20.).

Sugestão de resposta da atividade

Professor(a), é importante que os alunos acompanhem as orientações da atividade para que as pesquisas tenham como objetivo a apresentação em forma de painel. Os painéis podem ser expostos em locais de boa visibilidade na escola para que sejam socializados com a comunidade escolar. Ao final, é interessante que se produza um resumo de tudo o que foi apresentado.



Página 74

2. GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA

Fig. 1 (p. 74)

FÁBIO COLOMBINI

Mapa do metrô na estação Colonel Fabien. Paris, França, abril de 2013.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Professor(a), a página de abertura procura mobilizar os conhecimentos prévios dos alunos sobre como se estabelece a comunicação entre os lugares. Aproveite a imagem e o texto de apresentação para conversar com a classe sobre o tema. Pergunte como eles acham que a comunicação entre os lugares ocorre. A respeito da imagem, destaque o papel da Geografia que, por meio de diferentes tipos de mapas, estabelece uma representação particular sobre o espaço.



Página 75

Esta unidade é destinada ao estudo sobre a comunicação entre os lugares. Veremos o papel da Geografia para compreendê-la e os mapas como linguagem específica. Estudaremos:
- a comunicação entre os lugares;
- o lugar e suas representações;
- o mundo e suas representações;
- a cartografia;
- a cartografia e as novas tecnologias;
- a História do planeta e os mapas.

A imagem anterior foi produzida com base em fotografias capturadas por satélites. Nela, podemos identificar áreas mais iluminadas e áreas mais escuras, resultado da interação e das relações humanas com a natureza, as quais caracterizam diferentemente cada região.

Observe a imagem e responda em seu caderno:

Você já utilizou um mapa na vida? Quando? Para quê? Caso nunca tenha utilizado, você sabe para que ele pode servir?

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Sugestão de resposta da atividade

Quanto mais a resposta dos alunos se aproximar da ideia de comunicação e localização, mais familiarizado eles mostram estar em relação ao uso do mapa. Porém, não há resposta correta para a atividade, ela pretende mobilizar os conhecimentos prévios da turma sobre o assunto. Para complementá-la, os alunos podem pesquisar a localização da sua rua em um guia ou na internet. Pode-se também criar uma situação na qual eles precisem procurar a localização de uma rua desconhecida.



Página 76

5. A conexão entre os lugares

Neste capítulo procuraremos compreender como se estabelece a conexão entre os lugares, as pessoas, os produtos, os objetos e as informações Para isso, refletiremos sobre o que possibilita a cada um desses elementos circular pelo espaço e como esse fluxo se organiza

Fig. 1 (p. 76)

ROGÉRIO REIS/OLHAR IMAGEM

Mulher em ligação telefônica, Turquia, 2007.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Objetivos de aprendizagem
• Compreender como ocorre a conexão entre os lugares.
• Diferenciar meios e vias de transporte e comunicação.
• Identificar os principais meios e vias de comunicações atuais.
• Reconhecer a circulação de pessoas, mercadorias e informações.

Conteúdos do capítulo
• Meios e vias de transporte.
• Meios e vias de comunicação.

Eixos norteadores
• Cidadania.
• Direitos das crianças.

Em sala de aula

Professor(a), este capítulo trata da comunicação entre os lugares, destacando a circulação das pessoas, dos produtos e das informações. O objetivo é problematizar como se organiza o fluxo de circulação desses elementos pelo espaço. Destaca-se o papel da tecnologia como transformadora e intensificadora desse fluxo.



Página 77

Em seu caderno, indique quais são as vias de comunicação e transporte que você conhece e como você acredita que elas se organizam. Exemplifique.

Fig. 1 (p. 77)

Bicicletário em Amsterdã, Holanda, 2009.

ROGÉRIO REIS/OLHAR IMAGEM

Fig. 2 (p. 77)

Supermercado em Altamira, PA, 2014.

DELFIM MARTINS/PULSAR

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Sugestão de resposta da atividade

Os alunos podem citar uma variedade de vias, como estradas, ruas, ciclovias, rios, internet, telefone, televisão etc. O importante é que eles reconheçam que há vias de transportes e de comunicação físicas e outras virtuais. Destaque que a imagem do supermercado está associada à circulação de mercadorias. Nesse momento, é possível levar algum produto para a sala e discutir com a turma a sua procedência (onde foi produzido) e como chegou ao local onde foi comprado.



Página 78

A circulação de pessoas

A conexão entre os lugares pode ocorrer de diversas formas: seja através da comunicação entre moradores de diferentes regiões via carta, rádio, televisão, internet ou telefone; seja pelo envio de objetos (produtos, mercadorias); seja ainda por meio do deslocamento de pessoas a outros locais. Mas o que move as pessoas? Por quais motivos nos deslocamos de um lugar para outro?

Comecemos a tratar da circulação das pessoas com base nos transportes locais, sejam eles urbanos ou rurais.

Os deslocamentos para a escola, para casa e para áreas de lazer fazem parte do nosso cotidiano e também dizem muito sobre a História do lugar. Observe as imagens a seguir:



Fig. 1 (p. 78)

Trabalhadores rurais transportando leite em carroças em Além Paraíba, MG, 2014.

JOÃO PRUDENTE/PULSAR

Fig. 2 (p. 78)

Usuários do metrô na estação da Sé, São Paulo, SP, 2014.

EDUARDO KNAPP/FOLHAPRESS

Ao observar as imagens anteriores, podemos imaginar como se estrutura o lugar no qual cada um desses meios de transporte está localizado, o que existe ali e quais são suas características. De um lado, um vilarejo rural, onde a carroça puxada pelo cavalo é a alternativa para atender às necessidades de locomoção daqueles habitantes. Do outro, a aglomeração na plataforma do metrô em horário de pico em uma grande cidade como São Paulo reflete a agitação e o caos que caracterizam a vida nesse lugar.

A população está em constante circulação, ou seja, transportando-se de um lugar para outro, seja dentro do próprio bairro ou entre cidades, estados e até países. O que diferencia uma circulação da outra é o motivo pelo qual as pessoas estão em movimento: trabalho, lazer, turismo, visitas familiares etc.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Professor(a), nesta página, destaque os motivos que levam as pessoas a se deslocar. Pergunte aos alunos quais são as razões dos deslocamentos que eles fazem cotidianamente e em momentos especiais, como férias, festas familiares etc.



Página 79

Questionando

Agora pense sobre o cotidiano na cidade em que você vive e realize a seguinte atividade: imagine que, nas férias, você recebeu esta carta de um colega de classe.



Fig. 1 (p. 79)

Olá, Maria. Tudo bem? Vejo você todos os dias na escola, mas nunca lhe perguntei como é o caminho que faz para chegar até lá.

Eu vou a pé! E você? Demora muito tempo? Já parou para ver exatamente quantos minutos? Eu demoro vinte!

Queria saber qual é o caminho que você faz... Passa por lugares bonitos? Conte para mim o que você vê! Até outro dia!

Vitor

Chegou a hora de responder à carta do seu colega, explicando o caminho que você faz diariamente para chegar até a escola. Ao escrever a resposta em seu caderno, tente fazer que ele imagine exatamente seu caminho. Não se esqueça de responder às perguntas dele!



Lembre-se de que tudo isso faz parte de como você exercita seu olhar sobre o lugar em que vive!

Vamos ficar atentos aos meios de transporte para compreendermos melhor como se configura a comunicação entre os lugares.



PROPOSTA PEDAGÓGICA

Sugestão de resposta da atividade

O intuito deste exercício é a de que os alunos utilizem a carta para contar sobre o seu cotidiano. Lembre-os das características de uma carta, as quais podem ser facilmente identificadas no modelo apresentado. Escrever sobre o próprio cotidiano auxilia na percepção de elementos do espaço que podem passar despercebidos se não pararmos para observá-los com calma. Por isso, quanto mais elementos da paisagem aparecerem na carta, melhor. Assim, ao receberem a carta do colega, também conseguirão imaginar como é o caminho dele com mais detalhes. É bom enfatizar que, mesmo na era da internet, quando a comunicação por mensagens virtuais instantâneas prevalece, as cartas ainda são uma forma de comunicação entre as pessoas que podem ou não estar em diferentes lugares. Para que sejam entregues aos destinatários, é necessário que alguém leve-as por vias de transportes, como estradas e ruas, e por meios de transportes, como automóveis, aviões etc. Já a comunicação pela internet ocorre por vias virtuais, operadas por pessoas que controlam satélites e cabos de fibra óptica.



Página 80

Os meios de transporte

Chamamos de meios de transporte os veículos usados para transportar pessoas, produtos e os mais diversos objetos. São os automóveis, os aviões, os trens e os navios, por exemplo. Já as vias de transporte são os lugares por onde os meios de transporte se deslocam. Ou seja, as vias aéreas, no caso dos aviões; as rodovias, com relação aos automóveis; e as águas de rios ou do mar, no caso dos navios. Também existem as vias e os meios de comunicação, como jornais, revistas, livros e outros objetos. Eles são transportados por vias e meios de transporte. Mas há ainda a comunicação por meio de mensagens e conversas eletrônicas, as quais são enviadas através de cabos e satélites, também chamados de infovias, pois são vias por onde fluem as informações. Os telefones celulares e a internet são os meios por onde ocorrem as comunicações eletrônicas.

Os meios de transporte desenvolveram-se ao longo da História e, sobretudo nos últimos duzentos anos, esse progresso foi ainda mais intenso. Para que as pessoas possam utilizar hoje ônibus e trens, foi necessária muita pesquisa relacionada à tecnologia dos transportes e aos gastos com locomoção e combustíveis. Graças a tais estudos, esses meios existem como são hoje e desempenham sua função, a de transportar pessoas. Observe os seguintes meios de transporte utilizados em outras épocas: uma bicicleta, um bonde e o primeiro avião, o famoso 14 Bis. Eles foram construídos com diferentes tecnologias e atendiam a distintas necessidades de transportes.

Glossário
Tecnologia: conjunto de saberes e conhecimentos para desenvolver técnicas.

Fig. 1 (p. 80)

William Martin, campeão mundial de ciclismo. Nova York, 1891.

EISENMANN, N.Y./LIBRARY OF CONGRESS (WASHINGTON, EUA)

Fig. 2 (p. 80)

GUILHERME GAENSLY/ACERVO BIBLIOTECA NACIONAL, RIO DE JANEIRO, RJ

Bondes elétricos na Rua São João, São Paulo, SP, final do século XIX.

Fig. 3 (p. 80)

O brasileiro Santos Dumont voa emsua invenção, o 14 Bis, França, cercade 1906, considerado por muitoshistoriadores o primeiro avião alevantar voo.

PHOTO12/UIG VIA GETTY IMAGES

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Professor(a), nesta página, para aprofundar a discussão sobre os meios de transporte do passado, sugerimos um texto complementar sobre os bondes que circularam na cidade de São Paulo até a década de 1960.



Texto complementar

Apesar de toda a veneração que temos pelos trens, confesso que no fundo sinto mais saudade é dos bondes. O bonde era mais próximo, mais íntimo. O trem andava no campo em velocidade alta, o bonde andava na cidade, em velocidade baixa, de modo que do trem você via paisagens a distância, enquanto que do bonde você via quem estava na calçada, dava até para cumprimentar algum conhecido.

Se o bonde se punha em movimento quando alguém ainda estava tentando embarcar ou desembarcar, todos “chiavam” e o bonde parava imediatamente; isto no trem seria impossível. O bonde fazia curvas a 90 graus (virava a esquina), subia e descia ladeiras; o trem não podia fazer isso. O trem parava numa estação, geralmente longe de casa; o bonde parava na esquina de casa, parava na porta do colégio. Uma viagem de trem era algo solene: você devia fazer uma bagagem e dirigir-se até a estação. Frequentemente, a viagem de volta não seria no mesmo dia. No caso do bonde, você ia pegá-lo na esquina, ia ao centro fazer alguma coisa e uma hora depois já poderia estar de volta. Eu gostava muito do bonde.

Os bondes atrapalham o trânsito? Diziam os “inimigos”: o bonde não pode sair dos trilhos. Isto significa que se houver um acidente sobre a linha, o bonde não poderá desviar-se dele e terá que esperar talvez horas até que tudo se resolva. Além disso, por ser muito lento, o bonde ficou para trás e não pode, nem de longe, pensar em competir com o ônibus. Quanto a quebrar e obstruir a linha, perguntaríamos: por que não acontece isso com o metrô? Porque há manutenção adequada e se houver algum problema que impeça o metrô de prosseguir por si mesmo, logo virá um socorro para rebocá-lo até o pátio. No caso do bonde, havia, provavelmente, sabotagem do próprio Poder Público para desmoralizá-lo e acabar com ele o mais rapidamente possível.

Fonte: MARSILLAC, Fernando Maia de. Os bondes de São Paulo. Estações Ferroviárias, maio 2002. Disponível em:


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