Geografia 6º ano
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- Fig. 1 (p. 90)
- Página 91 Atividade
- Constituição Federal
- Art. 21. Compete à União: XX
- Página 92 Cidadania Leitura As crianças e a propaganda
- Fig. 1 (p. 92)
- Sugestões de sites
Página 90 Cidadania Leitura MPL e as manifestações de junho de 2013 Você já parou para pensar na importância que o transporte tem em sua vida? É ele que garante que você possa ir e vir dos lugares em que você transita diariamente. Para ir à escola, ao centro da cidade, para visitar familiares e amigos em outros bairros, para ir ao hospital quando necessário, ou simplesmente a um parque ou centro cultural. No cotidiano da família, o transporte também é fundamental, por exemplo, para levar seus pais ao trabalho. Por isso, dizemos que o transporte é um meio para que diversos outros direitos sejam garantidos: o direito à educação; à saúde; à alimentação; ao trabalho; à moradia; ao lazer; entre outros. O acesso ao transporte é um direito essencial! Mas, afinal, como anda o transporte público na sua cidade? Você consegue se locomover por onde quer a qualquer momento? O custo para essa locomoção é alto ou baixo? Você sente-se confortável durante seus trajetos? Quanto tempo gasta no transporte público diariamente? Caso seja mulher, você se sente segura e respeitada durante suas viagens? Ao se questionar diante dessas perguntas e outras mais, muitas pessoas percebem que o seu direito de ir e vir aos/dos lugares muitas vezes não é garantido, e se sentem no direito de lutar por ele! Como vimos na página 83, em junho de 2013, milhares de pessoas pelo país inteiro saíram às ruas para mostrar a sua insatisfação diante desse direito e pedir por melhorias na qualidade do transporte público brasileiro. O Movimento Passe Livre (MPL), formado por jovens, teve extrema importância nessa manifestação. Sua maior influência foi quanto ao fato de defender a manifestação direta do povo nas ruas. As manifestações de junho estenderam-se por vários dias, com um número cada vez maior de participantes e, por consequência, de repressão policial. Com tamanha pressão popular, diversas capitais brasileiras desistiram do aumento nas tarifas do transporte público, com vitória dos manifestantes! Em 2015, contudo, houve novamente aumento das tarifas, em pelo menos nove capitais, e a mobilização popular nas ruas não foi suficiente para conter a ação dos governos. Fig. 1 (p. 90) Manifestação contra aumento de tarifa de ônibus no centro da cidade. São Paulo, SP, jan. 2015. CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS _
Professor(a), na atividade desta seção, retome as discussões feitas sobre as manifestações de junho de 2013 na página 83. Para aprofundar a discussão, sugerimos consultar o site a seguir, cujo artigo compara essas manifestações com outras que ocorreram em momentos históricos diferentes. Nesse artigo, líderes de movimentos como a Passeata dos 100 mil de 1968, as Diretas Já de 1984 e o Fora Collor de 1992, comentam os protestos de 2013, destacando o tema da liderança. Algumas características desses protestos são apontadas, como a multiplicidade de bandeiras, a intolerância partidária e a falta de liderança clara, além do regime democrático que favorece o diálogo. Após a leitura compartilhada do texto, propomos as seguintes questões para o debate. 1. Qual é a importância das lideranças nos movimentos sociais atuais? 2. Quais são as possibilidades de divulgação dos ideais desses movimentos na era dos recursos digitais? Sugestão de site • SIMÃO, Guilherme; SERPELLONE, Rodrigo. Ex-líderes comentam a nova face da mobilização nacional. Portal Puc/Rio/Digital, 2 jul. 2013. Disponível em: Página 91 Atividade Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno. Pesquisa e debate Veja a seguir o que diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos: Artigo 13.1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. Artigo 21.2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração universal dos direitos humanos. Disponível em: E também veja o que a Constituição Federal fala sobre o direito ao transporte:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1998. Com base em ambas as definições, vamos promover um debate coletivo! Para isso é necessário que a sala seja dividida em pelo menos cinco grupos. Cada grupo será responsável por pesquisar, organizar e debater os pontos de vista, as pautas e as propostas de cinco segmentos diferentes da sociedade acerca da questão do transporte público e das manifestações populares. Esses segmentos são: o MPL, a população em geral, o Estado, a polícia e os empresários de ônibus. A pesquisa precisa passar por pelo menos três pontos nos argumentos de cada segmento da sociedade. São eles:
Após a pesquisa, com a ajuda do(a) professor(a), organize em sala o debate entre todos os grupos. Será preciso exercitar a argumentação para defender e/ou refutar as afirmações do seu grupo e dos outros! Página 92 Cidadania Leitura As crianças e a propaganda Você já se imaginou vivendo em uma sociedade sem acesso à internet? Em outros tempos, o telefone significou um grande avanço para a comunicação entre as pessoas. Assim como a televisão, que já foi artigo de luxo nas casas, e raramente era encontrada na versão em cores. Como vimos nas páginas 86 e 87, o grande avanço nas tecnologias de comunicação permitiu uma generalização do acesso à informação. Hoje é fácil conseguir informações sobre todas as coisas que lhe interessam graças à internet. Contudo, também é cada vez mais fácil deparar-se com uma “enxurrada” de assuntos, ideias e produtos que você nunca imaginou serem necessários para a sua vida! Por meio da propaganda, os produtos são apresentados como irresistíveis e imprescindíveis, e é comum termos a sensação de que precisamos de alguma coisa que acabamos de conhecer em um anúncio. A propaganda está presente para incentivar todos nós a consumir cada vez mais! Cabe aos adultos perceber essa influência, Mas e as crianças? Elas são capazes de lidar com os apelos das propagandas? De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), desde 2014, toda publicidade dirigida às crianças e veiculada em jornais, comerciais de televisão, rádio, banners, sites, embalagens, entre outros meios, passou a ser considerada ilegal. Essa decisão surgiu com base na conclusão de que as crianças com idade de 0 a 12 anos ainda estão em processo de desenvolvimento e formação de senso crítico próprio e, por isso, não seriam totalmente capazes de decidir o que é bom ou ruim para elas. O que você acha disso? As crianças realmente são mais vulneráveis e não possuem condições de analisar criticamente os anúncios de propaganda de produtos e serviços em geral? E seus pais? Por que deveríamos proteger as crianças do consumo?
Criança assistindo à televisão. EUA, final do século XX. LLOYD SUTTON/MASTERFILE/LATINSTOCK
Professor(a), propomos a consulta aos textos disponíveis nos sites relacionados a seguir. Eles exploram vários aspectos a respeito da publicidade direcionada a crianças. Sugestões de sites • ANDI COMUNICAÇÃO E DIREITOS. Regulação da Publicidade Infantil. Disponível em: Yüklə 2,2 Mb. Dostları ilə paylaş:
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