. Acesso em: 20 jan. 2015.
Ainda segundo a lei, é necessária uma infraestrutura básica para os parcelamentos do solo, o que envolve o escoamento das águas pluviais e a existência de iluminação pública, esgoto, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Em sala de aula
Professor(a), seria interessante se conseguisse uma planta de loteamentos do município. Seria possível, coletivamente, identificar a localização das áreas loteadas e o bairro ao qual elas pertencem, se os alunos conhecem o bairro, a área ou os terrenos, ou se algum deles mora na região. Também possibilita o trabalho com escala. A análise dessa planta poderia servir como base de um exercício para o desenvolvimento da atividade de pesquisa.
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Atividade
Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.
Pesquisa e apresentação
Fig. 1 (p. 123)
Loteamentos clandestinos no Jardim Paraná (zona norte de São Paulo), próximo à mata do Parque da Cantareira. São Paulo, SP, 3 set. 2003.
LALO DE ALMEIDA/FOLHAPRESS
Você já parou para pensar no que é necessário para ter um lote de terra? A lei propõe algumas determinações para o estabelecimento de propriedades e loteamentos. Assim, não é permitido o parcelamento do solo em algumas condições que podem pôr em risco, além do meio ambiente, a vida das pessoas envolvidas.
Forme um grupo com mais três colegas e pesquise o que é preciso para ser proprietário de um lote regularizado em sua cidade, desde sua compra até o registro da escritura, e em que terrenos não é permitido o parcelamento do solo. Você poderá pesquisar informações em alguns lugares, como prefeitura, cartórios e órgãos de defesa do consumidor, que podem fornecer informações e assistência sobre todo o processo.
Em seguida, pesquise em jornais, revistas ou sites da internet sobre loteamentos irregulares em sua cidade ou região. Descubra quais regulamentos o loteamento pesquisado está infringindo, qual é o motivo de sua existência e quais são suas consequências sociais e ambientais, tanto para a população que lá vive como para a sociedade como um todo.
Com essas informações, cada grupo deverá preparar uma apresentação que discuta as seguintes questões: as leis sobre loteamentos e propriedade da terra atendem aos interesses de toda a população? No caso de ocupações irregulares, o que poderia e deveria ser feito para que a lei, os interesses dos ocupantes e a preservação do meio ambiente se adequem um ao outro?
Após a apresentação de todos os grupos, com a ajuda do(a) professor(a), poderá ser organizado um debate e, ao final, toda a sala poderá redigir uma proposta de mudança na lei para que o direito à propriedade de terra seja garantido a todos, sem prejuízo ao meio ambiente.
Sugestão de resposta da atividade
Professor(a), sugerimos que você oriente o processo de pesquisa de modo que os alunos obtenham informações atualizadas, que alimentem um bom debate sobre esse polêmico tema. É importante que eles apresentem mapas, cartas e plantas a serem analisados e apresentados. Podem ser referentes a possíveis impactos ambientais relacionados a ocupações irregulares, por exemplo. Oriente a redação coletiva de proposta de mudança na lei para que o direito à propriedade de terra seja garantido a todos, sem prejuízo ao meio ambiente.
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3. CARTOGRAFIA
Fig. 1 (p. 124)
Mapa: HUMBERTO PIMENTEL
Foto: DELFIM MARTINS
Foto: Vista aérea do centro da cidade de Recife, PE, 2006.
Planisfério político (2010)
0º 15º 15º 30º 30º 34º 08º 45º 45º 60º 60º 75º 75º 90º 90º
180º 165º 150º 135º 120º 105º 105º 120º 135Círculo Polar Ártico
Trópico de Câncer
Trópico de Capricórnio
Círculo Polar Antártico
Equador
OCEANO PACÍFICO
OCEANO ATLÂNTICO
ANTÁRTIDA
BRASIL
Recife
0º 15º 15º 30º 30º 45º 45º 60º 60º º 75º 75º 90º 90º 90º 105º 120º 135º 150º 165º
OCEANO PACÍFICO
OCEANO ÍNDICO
180º
0 2.600 km
Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas geográfico escolar: Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Em sala de aula
Professor(a), a página de abertura procura mobilizar os conhecimentos prévios dos alunos sobre a comunicação cartográfica. Destaque os itens listados no texto e que serão tratados nos capítulos da unidade e consulte-os sobre seus significados. Aproveite o exemplo da imagem relacionada ao mapa e forneça as coordenadas geográficas de outras cidades. Se possível, procure agregar alguma imagem a cada uma delas. Depois, solicite aos alunos que as localizem no planisfério.
Página 125
A cartografia é uma técnica essencial para a Geografia. Ela fornece informações sobre o espaço em forma de diversos tipos de mapas. Com isso, é possível especializar dados e informações e o estudo sobre a dinâmica dos diversos lugares do planeta. Nesta unidade, iremos estudar:
- as escalas do mapa;
- os elementos da cartografia;
- a cartografia e as novas tecnologias;
- os mapas na História do planeta.
O mapa-múndi político ao lado mostra diversos países e linhas que os cortam vertical e horizontalmente. Um dos cruzamentos dessas linhas aponta para algum lugar retratado na imagem ao lado do mapa: a cidade de Recife, capital de Pernambuco.
Converse com seus amigos
sobre a localização dos lugares por meio dessas linhas imaginárias e investigue se eles conseguem identificar a localização de suas cidades em um mapa.
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8. O mapa
Fig. 1 (p. 126)
Terra vista do espaço, 2000.
IMAGEM CRIADA POR RETO STOCKLI COM A AJUDA DE ALAN NELSON, SOB A LIDERANÇA DE FRITZ HASLER/NASA
No capítulo anterior estudamos um pouco a história da cartografia Também vimos o que é um mapa e para que ele serve Agora, neste capítulo, aprenderemos um pouco mais sobre os mapas e sua importância em nossa vida cotidiana Também veremos algumas informações necessárias para se produzir um mapa
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Objetivos de aprendizagem
• Compreender a importância dos mapas e sua utilidade na vida cotidiana.
• Ler e identificar as principais informações e os elementos mais importantes da cartografia contidos em um mapa.
Conteúdos do capítulo
• O mapa e os elementos da cartografia: escala, projeções, coordenadas geográficas.
• Fuso horário.
Eixos norteadores
• Cidadania.
• Direito à opinião e à expressão.
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Fig. 1 (p. 127)
HUMBERTO PIMENTEL
América do Sul: político (2010)
OCEANO ATLÂNTICO
VENEZUELA
GUIANA
COLÔMBIA
SURINAME
GUIANA FRANCESA
EQUADOR
Quito
Bogotá
Caracas
Georgetown
Paramaribo
Caiena
La Paz Brasília
Assunção
Montevidéu
Santiago Buenos
Aires
Lima
PERU BRASIL
BOLÍVIA
PARAGUAI
URUGUAI
CHILE
ARGENTINA
Ilhas
Malvinas Ilha
Geórgia do Sul
OCEANO PACÍFICO
Trópico de Capricórnio
0º Equador
50° O
10° S
Capital
0 200 km
GDC7_M005
Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas geográfico escolar: Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
Atualmente, muitas representações cartográficas são sobrepostas a imagens de satélites para unir informações sobre os locais representados Observe a imagem de satélite e o mapa acima Ambas as imagens destacam a América do Sul Descreva em seu caderno quais são as diferenças entre elas.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Em sala de aula
Professor(a), o capítulo trata de elementos centrais dos mapas, entre eles as diferentes formas de representação. Por isso, é importante estimular os alunos a identificar e destacar como essas formas estão apresentadas nas imagens da abertura. Na discussão da atividade proposta, valorize o que os alunos trazem de conhecimento prévio, reforçando não apenas as questões tecnológicas, mas também as ideológicas contidas nas duas representações. Destaque aos alunos a importância e a contribuição que a boa leitura e interpretação de mapas podem representar na vida cotidiana. Isso não apenas no sentido do auxílio à localização, mas, também, para o exercício cognitivo de espacialização. Além disso, como o capítulo traz como eixos a cidadania e o direito à opinião e à expressão, isso pode traduzir-se em aprendizagem e melhoria de interpretação de informações cartográficas disponibilizadas em vários tipos de mídia e até em documentos oficiais. No Brasil, o acesso à informação é regularizado pela Lei Federal n° 12.527, de 2011, e é um importante item dos direitos humanos citado no documento “Por uma cultura de direitos Humanos”, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, 2013.
Sugestão de resposta da atividade
Espera-se que os alunos apontem que a primeira imagem é a de um satélite da Terra com foco na América do Sul e a outra é um mapa. Eles também podem apontar que no mapa aparecem as divisões políticas, enquanto na imagem, não. Da mesma forma, é possível destacar que, na imagem de satélite, aparece a forma arredondada do planeta, enquanto que, no mapa, isso não acontece, pois a projeção representa a região em forma plana. Há substancial diferença tecnológica nas duas representações, e destaque que os resultados das representações refletem isso. Além disso, há a questão ideológica. Nas duas imagens, foi considerada a posição mais comum nas apresentações cartográficas, em que o Norte aparece na parte superior da imagem. Trata-se de um elemento de similaridade que vale a pena ser destacado. Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia do Ensino Fundamental propõem que, para essa fase da escolaridade, os alunos sejam capazes de “saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos”. Isso é, portanto, uma forma de a educação geográfica escolar contribuir para a construção da cidadania.
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O mapa e suas escalas
Os mapas são representações gráficas que assemelham-se às fotografias aéreas, por representarem a superfície da Terra vista de cima e de forma bidimensional.
A confecção de um mapa apresenta diversos desafios aos cartógrafos. Um deles diz respeito à escala.
Em um mapa, a escala indica quantas vezes o lugar que está sendo mapeado foi reduzido para caber naquela representação. O uso de escala é necessário, visto que seria impossível representar um espaço em tamanho real em uma folha de papel, por exemplo.
Glossário
Cartógrafo: profissional que estuda e produz mapas.
Uma forma de usar a escala é utilizar números. Por exemplo, em uma escala com os números 1:1.000 (lê-se um para mil), indica-se que o lugar representado foi diminuído proporcionalmente mil vezes para caber no papel. Já em uma escala de 1:100, o lugar foi reduzido cem vezes. Neste último caso, é possível visualizar mais detalhes do que na escala anterior, na qual o lugar foi diminuído dez vezes mais. Portanto, dizemos que a escala de 1:100 é maior do que a de 1:1.000, porque o resultado, ou seja, a representação do lugar no mapa, fica mais próximo da realidade do que no outro caso.
Quanto maior for a escala, menor é o seu nível de detalhamento, já que ela terá de dar conta de uma área grande a ser representada.
Diferentes mapas podem apresentar tipos de escala distintos, de acordo com os objetivos do cartógrafo. Com isso, dependendo da escala, a mesma região pode aparecer com tamanhos variados em diferentes representações. Observe os mapas a seguir. Eles mostram o continente africano representado em diferentes escalas. Compare seus tamanhos e suas respectivas escalas.
Observe que, nas imagens a seguir, existem dois mapas com representações diferentes da África. Repare que, no primeiro, a África aparece muito menor do que no outro. Isso acontece porque foram usadas escalas diferentes em cada um deles.
Fig. 1 (p. 128)
MARIO YOSHIDA
África em escalas distintas
OCEANO ATLÂNTICO
OCEANO ÍNDICO
Trópico de Capricórnio
Trópico de Câncer
Equador
20º 20º 40º 20º 20º 0º 60º
0 940 km
OCEANO ATLÂNTICO
OCEANO ÍNDICO
Trópico de Capricórnio
Trópico de Câncer
Equador
20º 20º 40º 20º 20º 0º 60º
0 1875 km
Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas geográfico escolar. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Em sala de aula
Professor(a), neste tópico é apresentada a noção de escala cartográfica, um conteúdo técnico fundamental para a cartografia e o entendimento das opções escolhidas para transmitir as informações cartografadas. O entendimento de escala envolve o raciocínio espacial ligado à questão da proporcionalidade e à matemática. É imprescindível que os alunos compreendam o significado da proporcionalidade e de representação que envolve áreas de tamanhos diferentes: a diferença entre o lugar real representado e o papel ou a tela de um computador, celular ou outro equipamento digital. Os cálculos matemáticos podem ser trabalhados em conjunto com um(a) professor(a) de matemática, se for possível. Exercitar em sala de aula diferentes possibilidades de representação escalar, utilizando, por exemplo, os corpos dos alunos e objetos da sala como referência, medindo-os e aplicando a proporcionalidade para representá-los no caderno, pode auxiliar no entendimento das relações escalares. Esse é um potencial conteúdo para a Geografia escolar: auxiliar os alunos a transitar por diferentes linguagens.
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Observe que, na página anterior, existem dois mapas com representações diferentes da África. Repare que, em um deles, a África aparece muito menor do que no outro. Isso acontece porque foram usadas escalas diferentes em cada um deles.
Se, por um lado, os mapas anteriores permitem visualizar a localização da África no mundo e as fronteiras dos países, em nenhum deles seria possível ilustrar a área de um bairro ou mesmo de uma cidade do continente. Para isso, seria necessário confeccionar um mapa com outra escala, destacando uma área menor de algum país do continente.
Da mesma forma, não é possível representar o tamanho do terreno da sua casa em um mapa do mundo, do Brasil ou mesmo de sua cidade. Nesse caso, é preciso utilizar um mapa de parte da sua cidade, que mostre o bairro e a região onde você mora – com uma escala diferente e apropriada.
Segundo as convenções cartográficas, a escala usada deve estar indicada em todos os mapas – geralmente nas extremidades ou na parte inferior.
Questionando
Após observar os mapas, responda em seu caderno:
1 Qual dos dois mapas apresenta mais detalhes sobre a África? Por quê?
2 Seria possível representar o mundo inteiro se usássemos a mesma escala e o mesmo tamanho de papel do primeiro mapa? Justifique sua resposta.
O mapa e suas projeções
Ao produzir um mapa, é preciso ter em mente que será retratada a superfície esférica da Terra em uma superfície plana. Dessa forma, o mapa nunca estará totalmente isento de algum tipo de deformação – seja qual for a projeção usada.
Ao longo da história da cartografia, foram pensados e desenvolvidos diversos métodos para reduzir ou adaptar essas distorções. Tais métodos são chamados de projeções cartográficas.
Fig. 1 (p. 129)
MARIO YOSHIDA
projeção plana projeção cilíndrica projeção cônica
Adaptado de: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas geográfico escolar. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Em sala de aula
Professor(a), esta seção tem como objetivo experimentar e exercitar as relações escalares por meio da comparação entre os mapas da África. Trabalhe a questão e utilize o texto como auxílio e instrumento de consulta para que os alunos elaborem suas respostas.
Sugestões de respostas das atividade
1. O mapa maior apresenta mais detalhes, por estar em escala menor e ser um recorte ampliado de uma região do mundo.
2. Não, pois caso fosse usada a mesma escala, não caberiam as outras regiões do mundo na folha de papel. Para isso acontecer, a folha de papel teria de ser muito maior.
OED
Página 130
A escolha da projeção a ser usada está relacionada aos usos que o cartógrafo deseja dar ao mapa e ao ângulo adotado ou à região a ser destacada.
A projeção plana é feita com base em uma superfície plana esférica, conforme mostrado na página anterior. Essa representação geralmente retrata as regiões vizinhas.
A figura também apresenta a projeção cilíndrica, muito utilizada em mapas-múndi. Para imaginarmos como ela é feita, suponhamos que uma folha de papel envolva toda a esfera que representa o globo terrestre, formando um cilindro ao seu redor. As deformações aumentam à medida que o cilindro de folha de papel afasta-se do contato com a esfera. Assim, os extremos do planeta acabam ficando maiores do que as demais regiões.
Já a projeção cônica é feita com base em um cone que é colocado sobre ou debaixo do globo. É utilizada para representar algumas regiões recortadas do mundo. Nela, as distorções também aumentam conforme o cone afasta-se do contato com a esfera.
As coordenadas geográficas
Para facilitar a localização nos diferentes pontos do planeta, foi criado um sistema de coordenadas geográficas.
No passado, diferentes povos utilizavam o céu e as estrelas para localizarem pontos no planeta. O saber adquirido possibilitou o desenvolvimento de instrumentos de navegação que facilitavam a orientação em mares e oceanos e, com isso, a exploração de novos territórios.
Ao longo do tempo, esse conhecimento foi sendo aperfeiçoado, proporcionando a criação de um mecanismo de coordenadas geográficas. Esse sistema baseia-se em linhas imaginárias denominadas paralelos e meridianos.
Comentário
O conhecimento matemático e geométrico foi fundamental para o desenvolvimento da cartografia ao longo da história. Ao possibilitar a criação de instrumentos que facilitavam a localização de diferentes pontos no planeta e definiam a distância entre eles, tornou-se possível aperfeiçoar as representações do espaço por meio de mapas.
Nesse contexto, um dos avanços proporcionados pela matemática na cartografia deu-se pelo uso de escala nos mapas. Da mesma forma, a matemática possibilitou o desenvolvimento do sistema de coordenadas geográficas, estabelecido por meio de cálculos que determinavam distâncias utilizando os graus com unidades de medida.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Em sala de aula
Neste tópico, além das questões técnicas e científicas, é fundamental destacar o conteúdo ideológico sobre as projeções cartográficas, uma vez que representam diferentes visões de mundo. Assim, podem expressar, entre outros, objetivos estratégicos e de cunho político, militar e econômico. Destaque que existem diferentes tipos de projeção, sendo que cada qual pode apresentar diferentes propostas. Pode-se citar o exemplo das projeções cilíndricas. Assim, também é possível enfatizar a crítica ao conteúdo ideológico contido nas representações cartográficas ao apresentar aos alunos a projeção cilíndrica de Peters. Além disso, é importante destacar aos alunos que todo mapa é uma representação da realidade, portanto, apresentam distorções, principalmente por causa das dificuldades em se projetar sobre uma superfície plana a estrutura da Terra. Assim, dependendo da intencionalidade do que será representado e das informações que se deseja transmitir, deve-se escolher a projeção mais adequada. Pode-se privilegiar a forma, distorcendo a área do terreno; ou a área do terreno, distorcendo a forma do lugar representado; ou ainda, as direções e a distância com base no centro da projeção, distorcendo as áreas e as formas.
Referência complementar para o(a) professor(a)
• INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 21. Disponível em:
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