Geografia 6º ano



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. Acesso em: 8 maio 2015.

A teoria de Wegener apoiava-se especialmente no fato de que as linhas costeiras da América do Sul e da África pareciam se encaixar, o que sugeria que elas já tinham sido unidas. Isso já havia sido notado por outros cientistas. Sua pesquisa também apontou evidências fornecidas por estruturas geológicas e pela distribuição de fósseis e plantas em ambos os continentes. Na época em que Alfred Wegener formulou sua teoria, ela não foi muito bem aceita, pois ainda não havia sido descoberto como os continentes se movimentavam.



PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Professor(a), sobre a Teoria da Deriva Continental, é interessante explorar as imagens que exibem os movimentos de formação atual dos continentes. Também é uma excelente forma de aprendizado visualizar imagens dinâmicas de simulações desse movimento. Na internet há vários sites que mostram tais simulações desse processo.

Uma interessante atividade seria assistir com os alunos ao filme A era do gelo 4: a divisão dos continentes. Destaque as características geológicas que acontecem no filme. Relacione esses momentos com os fenômenos geológicos estudados no capítulo.

Também é importante destacar para os alunos o papel dinâmico da ciência. Os estudos sobre o processo de formação dos continentes continuam sendo realizados por diversos cientistas no mundo, e isso proporciona novas descobertas que permitem aprofundarmos mais o conhecimento. Em 2013, cientistas australianos divulgaram estudos que propõem uma nova leitura sobre o processo de separação de Gondwana.



Referência complementar para o(a) professor(a)

• EXAME, 8. jul. 2013. Separação de Gondwana é reproduzida. Disponível em: . Acesso em: 22 mar. 2015.

• G1, 25 fev. 2013. Cientistas identificam continente pequeno abaixo do Oceano Índico. Disponível em: . Acesso em: 22 mar. 2015.

Página 168

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com o desenvolvimento de equipamentos e tecnologias mais avançadas, os cientistas militares descobriram que o fundo do oceano era repleto de fendas, cadeias de montanhas e fossas submarinas. Essa nova descoberta levou a comunidade científica a confirmar que havia de fato uma movimentação geológica ativa. Estudos posteriores revelaram que a litosfera está dividida em muitos fragmentos, chamados de placas tectônicas, que flutuam sobre o manto. Observe o mapa a seguir.



Fig. 1 (p. 168)

MARIO YOSHIDA

Planisfério: placas tectônicas

PLACA DO PACÍFICO

PLACA DO CARIBE

PLACA DOS COCOS

PLACA NORTE-AMERICANA

PLACA SUL-AMERICANA

PLACA AFRICANA

PLACA ANTÁRTICA

PLACA EURO-ASIÁTICA

PLACA INDO-AUSTRALIANA

PLACA DO PACÍFICO

PLACA DAS FILIPINAS

PLACA DA ARÁBIA

PL A C A DO IRÃ

PLACA DE NAZCA

Área de choque de placas

Área de afastamento de placas

OCEANO PACÍFICO

Círculo Polar Antártico

Meridiano de Greenwich

Trópico de Câncer

Trópico de Capricórnio

Equador

OCEANO PACÍFICO

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANO ÍNDICO

Círculo Polar Ártico

0 2.500 km

Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. p. 66.

Essas placas movimentam-se continuamente, alguns centímetros por ano, em diversas direções. Em alguns casos, geram falhas entre as placas tectônicas. Veja a próxima imagem:



Fig. 2 (p. 168)

Vista aérea da Falha de San Andres, Califórnia, Estados Unidos, 1995.

TOM BEAN/CORBIS/LATINSTOCK

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Professor(a), relacione o mapa das placas tectônicas com a imagem que mostra a falha de Saint Andres, na Califórnia, Estados Unidos. Localize no mapa a divisa de placas no oeste estadunidense e peça aos alunos que relatem seus entendimentos de como fora possível o surgimento de tal falha geológica. Os alunos devem compreender, por meio de análise da imagem fotográfica e da comparação com o mapa, o fenômeno com base em duas diferentes linguagens, uma de representação e outra de registro fotográfico, o que fortalece a aprendizagem sobre o tema.



Página 169

Conexões

As placas tectônicas e o relevo: vulcões e terremotos

O relevo terrestre está em constante modificação. Isso significa que a superfície da Terra não está imóvel, mas sempre em transformação e remodelação. Geralmente, os processos que levam a essas transformações são muito lentos, como os que já estudamos neste capítulo. Outras vezes, no entanto, são intensos e violentos, como é o caso das erupções vulcânicas e dos terremotos.

O vulcanismo é um fenômeno natural que se caracteriza pelo afloramento de lava na superfície terrestre. A maioria dos vulcões ativos do planeta localiza-se na área de encontro de placas tectônicas. As erupções podem ocorrer tanto devido ao choque de placas tectônicas – o que pode provocar o derretimento de material rochoso – quanto ao afastamento delas – o que leva à subida do magma pela fissura. A atividade dos vulcões é uma das causas para a ocorrência de terremotos.

Os terremotos são vibrações rápidas, com intensidade variável, que ocorrem na crosta terrestre devido a grandes pressões no interior da Terra. Essas pressões provocam movimentação dos blocos rochosos, o qual acontece mais frequentemente nas bordas de placas tectônicas. Observe o mapa a seguir.



Fig. 1 (p. 169)

MARIO YOSHIDA

Planisfério: placas tectônicas, vulcões ativos e ocorrência dos maiores terremotos

PLACA DO PACÍFICO

PLACA DO

CARIBE


PLACA

DOS


COCOS

PLACA NORTE-AMERICANA

PLACA SUL-AMERICANA

PLACA AFRICANA

PLACA ANTÁRTICA

PLACA EURO-ASIÁTICA

PLACA INDO-AUSTRALIANA

PLACA DO


PACÍFICO

PLACA DAS FILIPINAS

PL A C A DO IRÃ

PLACA DA ARÁBIA

PLACA DE NAZCA

OCEANO PACÍFICO

Círculo Polar Antártico

Meridiano de Greenwich

Trópico de Câncer

Trópico de Capricórnio

Equador

OCEANO PACÍFICO

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANO ÍNDICO

Círculo Polar Ártico

Limites das placas

Vulcões em atividade

Maiores terremotos

0 2.500 km

Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. p. 66.



PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Na seção “Conexões”, são indicadas as áreas de ocorrência de vulcões e de terremotos. Peça aos alunos que relacionem essas ocorrências, destacando semelhanças e diferenças entre esses fenômenos, além dos motivos de coexistência de ambos em áreas de divisa de placa tectônica.



Página 170

Recursos naturais: a utilização de minerais e combustíveis fósseis pela sociedade

Os recursos naturais são elementos da natureza utilizados pela sociedade para atender a diversas de suas necessidades. Geralmente, eles se encontram na crosta terrestre e foram formados ao longo de milhares de anos. Podem ser classificados como renováveis ou não renováveis.

Os recursos naturais renováveis são aqueles cujo ciclo de renovação ocorre em um curto período de tempo. Isso significa que, no tempo de vida de um ser humano, esses recursos serão repostos na natureza. Por exemplo, se há a extração de madeira para a produção de papel, é possível replantar as árvores cortadas por meio do reflorestamento. No entanto, cada vez mais a sociedade vem degradando o meio ambiente, o que torna mais difícil a renovação desses recursos.

Os recursos naturais não renováveis são aqueles cujo ciclo de reposição na natureza é muito longo – geralmente milhões de anos –, se comparado ao tempo de vida humana. Assim, se o ser humano extrai tais recursos da natureza, eles não serão repostos. Esse é o caso dos combustíveis fósseis e de muitos recursos minerais, como veremos a seguir.



Ponto de vista

Leia um trecho da reportagem a seguir, publicada na revista Superinteressante em outubro de 2011:

A Organização Mundial do Comércio (OMC) afirma em seu relatório World Trade Report – Natural Resources que recursos naturais são “estoques de materiais existentes em ambiente natural que são escassos e economicamente úteis”. Ou seja, se forem usados de forma excessiva terminarão e teremos problema dos grandes.
Nesses recursos naturais não estão incluídos apenas petróleo, gás natural ou carvão. Alimentos também fazem parte dele assim como a água potável, o bem mais necessário à continuidade da vida de boa parte dos animais, homens principalmente.[...]

GRECO, Alessandro; BARROS, Denise. Esgotamento dos recursos naturais. Superinteressante, n. 291a, maio 2011. Disponível em:


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