Geografia 6º ano



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. Acesso em: 9 fev. 2015.
Página do projeto Solo na Escola da Universidade Federal do Paraná, a qual disponibiliza diversos materiais para alunos e professores, além de propostas de experimentos práticos para entender mais sobre o solo.

Ponto de vista

Uso e ocupação do solo urbano – impactos ambientais

[...] Dependendo da forma como o solo é utilizado pode ocorrer o aumento ou a diminuição da erosão. Um manejo inadequado do solo pode causar a degradação do solo e sua consequente destruição em curto prazo, até mesmo promovendo a desertificação de grandes áreas. O contrário pode ocorrer quando o manejo do solo e as práticas culturais se orientam pelas atividades de rotação de culturas, o plantio direto e o manejo agroecológico. Estas práticas controlam a erosão e as perdas de nutrientes e mantêm, ou aumentam, em muitos casos, a produtividade da lavoura.

O solo é ocupado e utilizado de várias maneiras. Para fins didáticos, é possível estudar as ocupações e atividades humanas em dois grandes grupos. Existe uma ocupação urbana, cada vez mais intensa, caracterizada pela construção de casas, edifícios, pavimentação do solo, ocupação de áreas de várzea e encostas. Outro tipo de ocupação ocorre no campo e em áreas distantes das concentrações humanas, onde predominam as atividades agropecuárias e de exploração dos recursos naturais. [...]

O solo é um sistema de renovação lenta. Os cuidados com a ocupação e utilização desse recurso são importantes para a prevenção de problemas relacionados à compactação, poluição, erosão, deslizamento, inundação e transmissão de doenças. O conhecimento aprofundado sobre os solos em meio ao ambiente urbano pode promover uma melhor qualidade de vida e relação equilibrada entre os seres humanos e a natureza. Muitas práticas de recuperação de danos ambientais poderiam ser evitadas com um melhor conhecimento sobre os solos submetido às aplicações urbanas. [...]

PEREIRA, André de Castro. Uso e ocupação do solo urbano – impactos ambientais. Blog do planeta. Disponível em: . Acesso em: 8 fev. 2015.

Responda em seu caderno:


1. Para o autor, quais são os efeitos decorrentes de um mau manejo do solo?
2. Quais são os tipos de ocupação que o solo pode ter? Exemplifique cada um deles.
3. Por que o autor diz que o solo é um “sistema de renovação lenta”?

Por causa desses efeitos da ação humana sobre o solo, e por considerá-lo um bem natural precioso, as prefeituras devem fazer um zoneamento do município. Trata-se de colocar no mapa as áreas destinadas a determinados usos do solo, levando-se em consideração quais são as potencialidades de cada um e quais são aqueles que podem fragilizar-se caso haja uso indevido.



PROPOSTA PEDAGÓGICA

Sugestões de respostas da atividade

1. O manejo inadequado pode ocasionar desertificação e degradação a curto prazo.

2. Pode ser urbano (construções de casas, indústrias, depósitos de lixo) e agrícola (fazendas de soja, pastos).

3. Porque o solo é formado pela decomposição de matérias orgânicas e deposição de minerais, ambos processos demorados.

Página 194

Estudos do capítulo

Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.



Atividades

1 Ao longo dos tempos, os seres humanos vêm ocupando cada vez mais o espaço e transformando a natureza. Em relação a isso, responda em seu caderno:
a) Como o processo de ocupação humana no espaço geográfico pode causar impactos ambientais?
b) Quais seriam as soluções para evitar que a ocupação humana cause tais impactos?

2 Com base no que aprendemos sobre relevo, responda no caderno:
a) Quais são as principais formas do relevo brasileiro?
b) Quais são os agentes internos do relevo?
c) Quais são os tipos de erosão?
d) “Áreas relativamente planas, nas quais os rios, lagos ou mares depositam sedimentos.” A que forma de relevo esta frase se refere?

3 Leia o texto a seguir:

Por muitos anos, as várzeas paulistanas foram uma espécie de quintal geral dos bairros encarapitados nas colinas. Serviram de pastos para os animais das antigas carroças que povoaram as ruas da cidade. Serviram de terreno baldio para o esporte dos humildes, tendo assistido a uma proliferação incrível de campos de futebol. Durante as cheias, tais campos improvisados ficam com o nível das águas até o meio das traves de gol.

AB’SABER, Aziz. Geomorfologia do sítio urbano de São Paulo. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007. Disponível em: . Acesso em: 18 fev. 2015.

Aziz Nacib Ab’Saber foi um dos grandes geógrafos brasileiros, reconhecido pela capacidade de relacionar os aspectos físicos e humanos da Geografia com grande maestria. O texto fala sobre uma dinâmica natural dos rios de se encherem sazonalmente e transbordarem. Nos últimos trinta anos, as várzeas (as partes ocupadas pelo rio quando ele transborda) da cidade de São Paulo foram urbanizadas, e os rios, soterrados sob o concreto.

Com base no relato de Ab’Saber e no que aprendemos neste capítulo, faça um breve comentário em seu caderno sobre a importância dos rios em nossas vidas e os usos que podemos atribuir a eles quando estão vivos e limpos.

Cartografando

4 O desmatamento é uma das mais sérias causas de transformações da natureza e que gera inúmeros impactos ambientais. A Mata Atlântica, que em 1500 cobria grande parte da costa litorânea brasileira, foi intensamente desmatada. Estudos mostram que hoje resta apenas 7% dela. Observe, analise e relacione os mapas a seguir. O primeiro compara a composição original da Mata Atlântica com a área de mata atual. O segundo mostra, de maneira geral, as áreas do Brasil onde há maior concentração de pessoas. Que fenômenos você acredita que podem explicar essa relação? Responda em seu caderno.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Sugestões de respostas da atividade

1. a) Por meio de construções de fazendas, cidades, usinas, estradas, canalização de rios; enfim, todas as construções humanas em larga escala, sobretudo nos últimos cem anos, foram realizadas com impactos ambientais como: desmatamento, poluição atmosférica, poluição das águas de rios, canalização de córregos, entre outros.

b) Professor(a), incentive os alunos para que eles discutam a importância das seguintes soluções: criar planejamentos ambientais nos processos de ocupação humana; pensar em formas equilibradas de uso e ocupação do solo; refletir sobre o uso consciente da água; construir redes de tratamento de esgoto e não lançá-lo nas águas de rios e córregos; desenvolver políticas de saneamento básico; manter e reconstituir áreas com vegetação; não poluir a água dos rios; não desmatar, sobretudo em lugares com forte potencial de transformação da natureza, como em cidades e em áreas próximas a construções de grandes obras de engenharia, como usinas. No campo, pensar no modelo de construção de grandes fazendas que desmatam imensas áreas, inclusive matas ciliares.



2. a) Montanha, planície, planalto, depressão.

b) Movimentos de placas tectônicas e vulcanismo.

c) Intemperismo (físico, químico e biológico) e ainda, erosão glacial, marítima, fluvial, pluvial, antrópica e eólica.

d) Planície.



3. Neste momento, ainda não tratamos do fenômeno da urbanização que está intimamente ligado à densidade populacional, mas espera-se que os alunos, com base no que vem sendo discutido ao longo do livro e em sala de aula, possam avaliar a relação que travamos com a natureza ao extrair seus recursos. Além disso, temas como o desmatamento estão sempre em pauta na mídia, por exemplo. Espera-se que relacionem a ocupação humana e os respectivos impactos na natureza, apresentando elementos de seus conhecimentos prévios e de suas próprias experiências.

Página 195

Fig. 1 (p. 195)

MARIO YOSHIDA

Brasil: Mata Atlântica

Equador

Trópico de Capricórnio

RORAIMA


AMAZONAS

RONDÔNIA


ACRE

PARÁ


AMAPÁ

PIAUÍ


CEARÁ

MARANHÃO


TOCANTINS

GOIÁS


MINAS GERAIS

ESPÍRITO SANTO

RIO DE JANEIRO

RIO GRANDE DO NORTE

PARAÍBA

PERNAMBUCO



SERGIPE

ALAGOAS


SÃO PAULO

PARANÁ


SANTA CATARINA

RIO GRANDE DO SUL

MATO GROSSO DO SUL

MATO GROSSO

DF

50° O

OCEANO PACÍFICO

OCEANO ATLÂNTICO

Floresta de Mata

Atlântica - 1500

Remanescente da Floresta de

Mata Atlântica - 7,8%

0 440 km


Fonte: FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA/INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica período 2008-2010. Fundação SOS Mata Atlântica/Inpe, 2010.

Fig. 2 (p. 195)

MARIO YOSHIDA

Brasil: densidade demográfica (2010)

50° O

Equador

OCEANO PACÍFICO

OCEANO ATLÂNTICO

Trópico de Capricórnio

RORAIMA


AMAZONAS

RONDÔNIA


ACRE

PARÁ


AMAPÁ

PIAUÍ


CEARÁ

MARANHÃO


TOCANTINS

GOIÁS


MINAS

GERAIS


ESPÍRITO SANTO

RIO DE JANEIRO

RIO GRANDE DO NORTE

PARAÍBA


PERNAMBUCO

SERGIPE


ALAGOAS

SÃO PAULO

PARANÁ

SANTA CATARINA



RIO GRANDE

DO SUL


MATO GROSSO DO SUL

MATO GROSSO

DF

BAHIA


Boa Vista

Manaus


Porto Velho

Rio Branco

Belém

Macapá


São Luís

Fortaleza

Teresina

Cuiabá


Campo Grande

Natal


João Pessoa

Recife


Maceió

Aracaju


Salvador

Vitória


Rio de Janeiro

São Paulo

Curitiba

Florianópolis

Porto Alegre

Belo Horizonte

Goiânia

Brasília


Palmas

0 440 km


Menos de 1

1 a 5


5,1 a 20

20,1 a 50

50,1 a 100

100,1 a 250

Acima de 250

Habitantes por km2

Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico 2010. Disponível em:


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