Geografia 6º ano



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. Acesso em: 5 mar. 2015.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Professor(a), o texto apresenta ricas informações sobre a falta de água e a crise de abastecimento hídrico em São Paulo de 2014 a 2015. Em dado momento, cita a questão da transparência e do direito à informação como um direito do cidadão presente no Código de Defesa do Consumidor e na Lei de Acesso à Informação. Você pode consultá-los nos endereços indicados como referências complementares.



Referência complementar para o(a) professor(a)

• Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, sobre o acesso à informação. Disponível em: . Acesso em: 23 abr. 2015.

• Código de Defesa do Consumidor. Disponível em: . Acesso em: 23 abr. 2015.

Página 199

Se existem tantos rios e, consequentemente, muita água, ainda não temos uma resposta para a questão: por que falta água em São Paulo?

Existe um conjunto de fatores que levaram à atual crise hídrica, como:

- falta de chuvas, que não puderam repor os reservatórios de água;


- má gestão do governo, já que uma estiagem (falta de chuva) estava prevista para esse período e foi ignorada pelo Poder Público, que poderia ter tomado medidas em tempo hábil;
- falta de políticas públicas para evitar a degradação ambiental e o desmatamento, bem como a ocupação de áreas de mananciais;
- o relativo abandono de nascentes, rios e reservatórios, cujas matas ciliares (mata que cresce no entorno do rio e o protege de secar) ficaram ainda mais vulneráveis devido ao Novo Código Florestal, que permite pouca proteção;
- muito desperdício de água: estima-se que 52% se perde devido a vazamentos no sistema de abastecimento;
- pouco tratamento do esgoto;
- praticamente todos os rios que cortam a cidade encontram-se poluídos.

Diante da crise, o governo do estado de São Paulo tem pedido à população que faça economia de água. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), órgão responsável pelo tratamento de água e esgoto e pelo abastecimento da cidade, tomou algumas medidas para incentivar a diminuição do consumo, como fornecer descontos para quem consome menos, liberar o uso de fontes alternativas e multar quem apresenta alto consumo de água.

Economizar água é fundamental, não podemos lidar com esse recurso como se fosse infinito. Mas é preciso também que haja uma política pública eficiente, já que há a constatação de que quem mais desperdiça água é a própria Sabesp, que privilegia os grandes consumidores. Sabe-se, por exemplo, que 40% da água é consumida pelas indústrias, que inclusive tem tarifas mais baixas do que as do consumidor simples.

Outro problema muito grave relacionado à crise hídrica no estado de São Paulo é a falta de transparência nas informações. A população não foi informada de quão grave era a situação e não pôde se preparar. O direito à informação é um direito do cidadão e está no Código do Consumidor e na Lei de Acesso à Informação. A população pode e deve exigir seus direitos à informação, à liberdade de expressão e à participação.

No site da Sabesp, há uma “calculadora dos sonhos”, onde o cidadão é encorajado a fazer cálculos para economizar água para depois consumir produtos do desejo. O grande risco é pensar nas pessoas apenas como consumidoras de um produto, a água, e não como cidadãos que têm direito à água como um bem comum, de interesse público.

Atividade

Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.



Pesquisa e desenho

Pesquise com mais três colegas qual é o órgão responsável pelo abastecimento de água na sua cidade. Depois, descubra todo o percurso por onde passa a água até chegar em sua casa. Considere desde a captação da água em nascentes e rios até o momento em que você abre a torneira da sua casa. Depois, faça um desenho que mostre todo esse percurso. Pesquise também como estão as condições dos reservatórios de água que abastecem a sua cidade e descubra, com base no que você leu acima, se a sua cidade corre risco de racionamento de água e o que é possível fazer para evitá-lo.



Sugestões de resposta da atividade

A resposta varia de acordo com situações locais particulares em cada município. Nessa pesquisa, é importante a participação e a orientação do professor no sentido de auxiliar os alunos a descobrir os órgãos responsáveis pelo abastecimento de água e onde podem conseguir mapas e documentos sobre os trajetos dos rios. Tais informações também podem ser complementadas por meio de consultas a jornais e revistas locais.



Página 200

12. O clima e o planeta

Fig. 1 (p. 200)

Homem retirando neve com pá em Whitefish, Montana, EUA, anos 2000.

HEATH KORVOLA

Neste capítulo entraremos em contato com um dos fatores do planeta que mais afetam nossa vida: o clima Observe as fotos a seguir e reflita sobre como deve ser a vida nesses lugares

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Objetivos de aprendizagem
• Definir tempo atmosférico e clima.
• Compreender os elementos climáticos: temperatura, pressão atmosférica e precipitação.
• Reconhecer os fenômenos terrestres que resultam nas estações do ano.
• Conhecer as zonas climáticas da Terra e os principais tipos de climas existentes no Brasil.
• Compreender fenômenos como a maritimidade e continentalidade.
• Relacionar as ações humanas de transformação na paisagem, como o processo de urbanização, e seus impactos no clima.

Conteúdos do capítulo
• Tempo atmosférico e clima.
• Elementos climáticos.
• Zonas climáticas da Terra.
• Climas do Brasil.
• Clima urbano.

Eixo norteador
• Meio ambiente.

Página 201

Fig. 1 (p. 201)

PAUL HARRIS

Tuaregue alimentando camelos no oásis de Timia, Níger, anos 2000.

Você conseguiria pensar sobre as influências que o clima traz para o seu dia a dia? Escreva em seu caderno um relato em que podem ser percebidos os fatores climáticos em ação sobre seu cotidiano Não se esqueça de dizer o local, o mês e a estação do ano em que ocorreram tais situações

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Professor(a), antes de solicitar aos alunos que escrevam o relato, explore com eles como o clima influencia a vida de cada um. Podem ser apresentadas variadas perguntas, como: o que você costuma fazer nos dias de muito frio? E nos dias muito quentes? E se for um dia chuvoso? Faça-os notar que nossas atividades cotidianas e nosso modo de vida são muito influenciados pelas características climáticas do lugar onde vivemos.



Sugestão de resposta da atividade

Esta atividade visa estimular os alunos a perceber os aspectos climáticos do local onde vivem e como eles afetam diretamente a organização do cotidiano. Pode ser que relatem alguma influencia excepcional sobre clima local (como temperaturas de 10°C em pleno verão tropical, que podem ser explicadas pela presença de massas de ar). Por isso a importância de colocar data, estação e local, pois podem mais a frente retomar a atividade e perceber se o que vivenciaram eram aspectos típicos do clima ou se eram específicos do tempo climático influenciado por massas de ar.



Página 202

O tempo atmosférico

É muito comum durante a transmissão de telejornais e programas de rádio ouvirmos: “E agora a previsão do tempo”. Além disso, a existência de aplicativos para celular que disponibilizam as previsões é um sinal de que as populações preocupam-se com as mudanças de temperatura e com a possibilidade de chuvas.

O tempo atmosférico é o conjunto de fatores da atmosfera em determinado momento que pode sofrer alterações, inclusive, ao longo de um mesmo dia.

O clima

O tempo atmosférico refere-se a um período curto, enquanto o clima, por mais que seja constituído pela dinâmica temporal atmosférica, apresenta características mais estáveis. Para diferenciarmos um clima de outro, é preciso observar o comportamento atmosférico de uma determinada região por um longo período de tempo, cerca de vinte anos.

A coleta de dados por meio de uma estação meteorológica demonstra como se comportam os fatores mais determinantes. A temperatura é definida pelo tempo e pela intensidade da insolação recebida; a precipitação é a água que cai da atmosfera em forma de chuva, granizo ou neve; e a pressão atmosférica é a pressão que o ar exerce na superfície terrestre; dependendo de sua intensidade, dá origem a ventos e massas de ar. A conformação do clima, portanto, depende desses elementos climáticos.

Antes de começarmos a caracterizar cada zona climática terrestre, devemos nos perguntar: o que causa a diferenciação climática em cada região do globo terrestre? Por que não existe apenas um comportamento atmosférico ao redor da Terra?

Os raios solares, fontes de calor para a Terra, não se distribuem igualmente pela superfície do planeta; eles apresentam variações de incidência no decorrer de seu ciclo de translação, como visto no Capítulo 10.

A inclinação do eixo terrestre impossibilita que os raios atinjam igualmente toda a superfície terrestre ao mesmo tempo, sendo a região equatoriana a que recebe os raios solares mais perpendiculares ao solo.

A existência de diferentes climas no planeta justifica-se pelo ângulo e pela duração da incidência dos raios solares em conjunto com os efeitos da inclinação do eixo da Terra do eixo da Terra.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Se julgar conveniente, leve para a sala de aula um jornal ou outro tipo de publicação que indique a previsão do tempo para o lugar em que estão e na semana de trabalho. É possível avaliar se as previsões foram corretas ou se houve alguma grande modificação. Na sequência, procure apresentar as dificuldades de se realizar previsões de tempo em regiões tropicais, mesmo contando com modernos equipamentos de captação e processamento de dados climáticos.



OED

Página 203

Comentário

Os pesquisadores utilizam critérios específicos para classificar os tipos de clima. Muitas divisões climáticas brasileiras que apresentaremos aqui foram estabelecidas por meio da influência que as massas de ar têm sobre o comportamento atmosférico.



Fig. 1 (p. 203)

HUMBERTO PIMENTEL

Brasil: massas de ar

10° S

Tropical

Atlântica

Equatorial

Atlântica

Equatorial

Continental

Tropical

Continental

Polar

Atlântica

Ec

Ea

Tc

Pa

Ta

Equador

50° O

Trópico de Capricórnio

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANO PACÍFICO

0 483 km


Adaptado de: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas básico. São Paulo: Ática, 2013. p. 51. Disponível em:
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