Geografia 6º ano



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. Acesso em: 25 jan. 2015.

[...] a religião é o motivo pelo qual o bacalhau transformou-se em tradição na Páscoa. Durante a Idade Média, a Igreja Católica obrigava seus fiéis a jejuar e a excluir de suas dietas carnes consideradas quentes. [...] O consumo do bacalhau, uma carne fria, era incentivado nesses dias de abstinência. Os portugueses, católicos e amantes do bacalhau, eram os maiores consumidores. O hábito do bacalhau nos dias de jejum veio para o Brasil com os portugueses. Ao longo dos anos, porém, o rigor do calendário de jejum católico se perdeu, mas nas datas mais expressivas da religião – Natal (nascimento de Cristo) e Páscoa (ressurreição de Cristo) –, o hábito de comer bacalhau ainda persiste.

POR QUE se come bacalhau na Páscoa?. How Stuff Works? Como tudo funciona?. Disponível em: . Acesso em: 20 jan. 2015.

Na cidade em que você mora ou segundo a tradição da sua família, provavelmente, há um prato típico que se come em alguma data festiva ou especial. Verifique a origem dos ingredientes presentes na receita. Onde eles são produzidos? Em que região? No Brasil? Em outro país? Assim podemos descobrir um pouco mais sobre o contato constante que temos com outros lugares do mundo sem precisar nos locomover!

O lugar, portanto, ainda que seja singular em sua constituição e que tenha em si uma função específica, é reflexo das relações que estabelece com outras partes do mundo, sejam elas sociais, políticas e/ou econômicas.

PROPOSTA PEDAGÓGICA:

Em sala de aula

Professor(a), nesta página destaca-se a relação entre lugar, identidade e mundo. O exemplo utilizado – o bacalhau da Noruega servido em vários lares do Brasil na época da Páscoa – ilustra muito bem essa questão, resgatando elementos da história portuguesa e brasileira para explicar a origem dessa tradição religiosa. Pelo exemplo, também são evidenciados os contatos constantes que temos com outros lugares do mundo.



Sugestões de resposta da atividade

Oriente os alunos a entrevistar pessoas mais idosas da família (bisavós ou avós) para realizar a investigação solicitada. Na socialização da atividade, na lousa, construa com os alunos uma tabela com os dados sobre os pratos citados, as datas festivas ou especiais e a origem dos ingredientes.



Página 36

Estudos do capítulo

Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.



Atividades

1 Agora é a sua vez de exercitar seu olhar geográfico. Escolha um lugar de seu bairro que você considere importante para sua identidade. Tire uma foto dele. Por exemplo, uma praça em que os moradores costumam reunir-se ao final da tarde, uma rua tradicional do comércio, um monumento histórico etc. Na foto deverão estar presentes os elementos que constituem tal identidade, como se a foto fosse uma explicação visual da vida do bairro (pessoas conversando, venda de comida típica, carros passando). Em sala de aula, compartilhe com seus colegas, justifique sua escolha e escute o que eles irão comentar sobre a foto que trouxeram.

2 Analise a letra da música “Meu Lugar”, de Arlindo Cruz. Para responder às questões, você precisará pesquisar o significado de palavras e nomes que não entender.

Meu lugar
Arlindo Cruz

O meu lugar


É caminho de Ogum e Iansã
Lá tem samba até de manhã
Uma ginga em cada andar
O meu lugar
É cercado de luta e suor
Esperança num mundo melhor
E cerveja pra comemorar
O meu lugar
Tem seus mitos e Seres de Luz
É bem perto de Osvaldo Cruz,
Cascadura, Vaz Lobo e Irajá
[...]

Ai meu lugar


Quem não viu Tia Eulália dançar
Vó Maria o terreiro benzer
E ainda tem jongo à luz do luar
Em Madureira
Império e Portela também são de lá
Em Madureira
E no Mercadão você pode comprar
Por uma pechincha você vai levar
Um dengo, um sonho pra quem quer sonhar.

CRUZ, Arlindo. Batuques do meu lugar. Sony Music, 2012.

a) Como você imagina que seja o cotidiano desse lugar? O que acontece nele?

b) Em quais frases Arlindo Cruz evidencia a religião da qual é adepto?



PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

As atividades propostas procuram sistematizar os principais temas e conceitos desenvolvidos ao longo do capítulo.



Sugestões de respostas das atividades

1. Na explicação que os alunos farão aos colegas, o essencial é que consigam utilizar os conceitos trabalhados no capítulo, como lugar, mundo e elementos dos lugares (função e identidade). O objetivo é que os alunos compreendam o lugar como espaço vivido, cujas funções e as relações estabelecidas entre as pessoas e o local, como as construções, os estilos arquitetônicos ou os monumentos, constituem a identidade do lugar.

2. Sugerimos que a leitura do texto seja realizada coletivamente. Algumas etapas podem ser seguidas:

• Antecipação do texto com base no título: oriente os alunos a “adivinharem” o que será tratado no texto após a leitura do título. Questione com os alunos o sentido das palavras que o compõem.

• Leitura compartilhada I: durante a leitura conjunta, solicite que eles identifiquem as palavras desconhecidas que são importantes para a compreensão do texto. Depois, peça que pesquisem os seus significados em dicionários ou, se possível, na internet.

• Leitura compartilhada II: releitura do texto após o esclarecimento das palavras desconhecidas. Agora, o objetivo é ler para identificar o que trata o texto e a visão do autor sobre o tema desenvolvido na letra da música.

• Discussão do texto.

De acordo com as questões propostas:

a) O cotidiano de Madureira, segundo a música de Arlindo Cruz, tem roda de samba (“Lá tem samba até de manhã/Uma ginga em cada andar”) e escolas de samba famosas do Rio de Janeiro (“Império e Portela também são de lá”); seus moradores trabalham muito com o intuito de melhorar suas vidas (“É cercado de luta e suor/Esperança num mundo melhor”); a religiosidade é evidenciada em vários versos (“É caminho de Ogum e Iansã”, “Vó Maria o terreiro benzer”). Como um todo, a música demonstra que o sambista se sente pertencente à Madureira, pois repete constantemente no começo dos versos “O meu lugar”, como quem quer evidenciar suas raízes e identidade.

b) “O meu lugar/É caminho de Ogum e Iansã”, Ogum e Iansã são Orixás do Candomblé, religião bastante difundida entre a população negra do Rio de Janeiro. “Quem não viu Tia Eulália dançar/Vó Maria o terreiro benzer”, as festas do Candomblé, nas quais há muita dança e canto, que acontecem em lugares chamados de “terreiros”.



Página 37

3 Toda a transformação que o ser humano realiza no lugar em que vive o beneficia? Ou pode prejudicá-lo? Leia as frases abaixo e escreva em seu caderno as transformações prejudiciais ou saudáveis que cada uma delas indica:

Poda de árvores e canalização de rios.

Reciclagem de lixo descartável e utilização de agrotóxicos no cultivo do milho.

Estabelecimento de aterros sanitários e despejo de esgoto em rios.

Plantação de horta em praça pública e domesticação de animais silvestres.

Cartografando

4 Observe o mapa abaixo:

Fig. 1 (p. 37)

MARIO YOSHIDA

Localização dos bairros Madureira, Irajá, Cascadura e Vaz Lobo na cidade do Rio de Janeiro

0 30 km


Lagoa de

Jacarepaguá

Lagoa de

Piratininga

Baía de

Guanabara

Irajá


Vaz Lobo

Madureira

Cascadura

Lagoa de Marapendy

Lagoa

Rodrigo de Freitas

OCEANO

ATLÂNTICO

43º0

22° S

Fonte: Elaborado com base no Google Earth. Disponível em:


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