Geografia 6º ano



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. Acesso em: 9 abr. 2015.

Página 242

E Ética

Leitura

Biopirataria nos biomas brasileiros

Neste capítulo você aprendeu sobre as formações vegetais e os diferentes biomas brasileiros. Conheceu a incrível biodiversidade do nosso país, uma das mais expressivas do planeta! Mas tanta diversidade também pode causar problemas...

Você já ouviu falar em biopirataria? Se você gosta de histórias de piratas, deve lembrar-se de que eles saqueavam navios e cidades para conquistar as maiores riquezas do lugar. Bio, como você estudou na página 230, é vida, de modo que biopirataria refere-se àqueles que roubam espécies animais e vegetais, ou seja, recursos biológicos. Só que, nesse caso, não são roubadas apenas as espécies em si, mas todo o conhecimento construído pelas comunidades tradicionais que fazem uso das espécies saqueadas.

Esses piratas, além de se apropriarem dos recursos biológicos, querem obter o controle exclusivo por meio de patentes que restringem o seu uso e a sua comercialização. É como se eles dissessem que determinada planta, cultivada e conhecida há milênios por um povo tradicional, pertencesse a eles, e que as comunidades que historicamente detêm o conhecimento sobre seus usos passassem a ter de pagar por isso! Na verdade, as comunidades não são sequer consultadas sobre a exploração indevida. Isso se refere, por exemplo, ao conhecimento relativo às propriedades de plantas medicinais que podem usadas como remédio.

Veja a seguir considerações sobre a biopirataria do Ministério do Meio Ambiente:

Historicamente, o uso dos recursos e conhecimentos genéticos e dos conhecimentos tradicionais associados tem ocorrido de forma injusta. Os países de origem dos recursos genéticos e as comunidades indígenas e locais, detentoras de conhecimentos tradicionais associados, sequer têm sido consultados pelos que se utilizam desses recursos para obter ganhos econômicos com produtos comerciais, quanto mais recebido qualquer tipo de benefício. Esta apropriação injusta, muitas vezes agravada pelo uso das patentes, corresponde à biopirataria, e tem ocorrido ao longo de toda a história do Brasil.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: . Acesso em: 15 mar. 2015.

Glossário
Comunidades tradicionais: são as comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, que têm um modo de vida e saberes próprios.
Patentes: são registros de propriedade intelectual que garantem que o proprietário tenha direitos plenos sobre determinado produto, técnica ou conhecimento. Assim, para uso ou comercialização, é preciso ter autorização do proprietário e ainda pagar uma taxa.

Em sala de aula

Oriente os alunos na pesquisa e na escolha dos biomas a serem estudados. Se julgar conveniente, apresente conteúdos que tratam do tema de maneira bastante didática. Nos links a seguir é possível encontrar sugestões:

• < http://pt.slideshare.net/GabrielaCalixto1/a-biodiversidadeda-fauna-e-flora-2>

. Acessos em: 25 mar. 2015.

Essas diferentes fontes permitirão um trabalho mais profundo e diversificado, contribuindo para o conhecimento coletivo dos alunos em sala de aula.

Página 243

Fig. 1 (p. 243)

Índio da tribo kaxinawá, cujos conhecimentos sobre plantas medicinais da Amazônia estão sendo explorados por laboratórios estrangeiros. Acre, Brasil, 1997.

OTAVIO DIAS DE OLIVEIRA/FOLHAPRESS

Atividade

Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.



Pesquisa e seminário

Forme um grupo com mais três pessoas e pesquise sobre biopirataria em um dos biomas brasileiros estudados no capítulo. Considere o tráfico de animais exóticos, o patenteamento de frutos e de plantas medicinais.

Com seu grupo, responda às questões: quais as consequências da biopirataria para as espécies, para as comunidades envolvidas, para o meio ambiente e para a economia? Existe alguma legislação que impeça a biopirataria? Quem fiscaliza? Quais são as punições? São aplicadas multas?

Após a sua pesquisa, apresente para a turma em forma de seminário as suas descobertas. Caracterize brevemente o bioma escolhido, mostre imagens das espécies animais e vegetais, bem como das comunidades envolvidas.



Fig. 2 (p. 243)

Aves maritaca-maracanã (nome científico Aratinga leucophthalma), em cativeiro para tratamento após serem capturadas por traficantes de animais. Rio Quente, Goiás, 2008.

JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

Página 244

15. Ações humanas e mudanças ambientais

Fig. 1 (p. 244)

Sete Quedas do Rio Paraná ou Saltos del Guaira antes da inundação provocada pelo lago da hidrelétrica de Itaipu. Guaíra, Paraná, 1982.

JOAO URBAN/OLHAR IMAGEM

Nos capítulos anteriores, vimos em diversos momentos questões sobre as alterações no meio ambiente advindas das ações humanas E assim continuaremos ao longo deste livro, pois na organização da vida humana, as ações dos seres humanos interferem, de uma maneira ou de outra, na natureza Neste capítulo, veremos mais detidamente algumas dessas interferências e as ações positivas voltadas à conservação e à preservação ambiental.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Objetivos de aprendizagem
• Compreender como as ações humanas impactam o meio ambiente.
• Analisar as transformações na paisagem por ações humanas.
• Reconhecer a importância de se preservar e conservar o meio ambiente.

Conteúdos do capítulo
• Transformação da paisagem por ações humanas.
• Degradação do meio ambiente por ações humanas.
• Preservação e conservação ambiental.
• Unidades de Conservação (UCs).

Conteúdos do capítuloMeio ambiente.
• Ética.
• Cidadania.

Em sala de aula

Indique aos alunos o site que conta a história da Usina Hidrelétrica de Itaipu. No link indicado eles terão acesso a uma linha do tempo, contendo textos, imagens e vídeos que demonstram a evolução dessa usina desde sua construção até os dias atuais. Disponível em:


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