Geografia 6º ano



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. Acesso em: 10 fev. 2015.

O clima tropical típico pode ser compreendido por meio do seguinte climograma, gráfico que revela o comportamento da precipitação e da temperatura ao longo do ano:



Fig. 2 (p. 206)

AVITS PUBLISHING DESIGN

CUIABÁ (MT): clima tropical típico

300


Precipitação (em mm)

Temperatura (°C)

200

100


J FMAM J

J A S ON D

0

30

20



10

0

Fonte: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas básico. São Paulo: Ática, 2013. p. 50. Disponível em: . Acesso em: 6 fev. 2015.



PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Explore ao máximo os climogramas apresentados nessa e nas páginas seguintes. É fundamental que os alunos saibam realizar a leitura desse tipo de gráfico e que consigam associá-lo aos tipos de climas existentes no Brasil. Se julgar conveniente, solicite que reproduzam os climogramas em folhas de sulfite e os pendurem na sala de aula para consultas futuras. É possível colá-los em uma cartolina e anexar imagens de paisagens que retratem cada uma das regiões.



Página 207

As letras que aparecem na linha horizontal do climograma representam os meses do ano em ordem (J-janeiro; F-fevereiro...). As colunas azuis demonstram os níveis de precipitação (chuva) em milímetros (mm). A curva vermelha revela as alterações das temperaturas médias de cada mês em graus Celsius (°C).

Com base na leitura do climograma, é possível concluir que o clima tropical típico apresenta verões muito quentes e chuvosos e invernos rigorosos e secos.

Nas Zonas Temperadas do Sul, ocorre o clima subtropical. Ele apresenta as quatro estações do ano bem definidas, cada uma com características específicas, tais como podemos observar no climograma de Porto Alegre, onde na primavera as temperaturas começam a aumentar e a umidade ainda está presente, o verão é mais ameno e seco; o outono, ainda mais seco e frio; e o inverno, úmido e frio. Observe o climograma a seguir.



Fig. 1 (p. 207)

AVITS PUBLISHING DESIGN

PORTO ALEGRE (RS): clima subtropical úmido

Precipitação (em mm)

300

200


100

0

J FMAM J



J A S ON D

Temperatura (°C)

30

20

10



0

Fonte: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas básico. São Paulo: Ática, 2013. p. 50. Disponível em: . Acesso em: 6 fev. 2015.



Fig. 2 (p. 207)

PALÊ ZUPPANI/PULSAR IMAGENS

Mata de Araucária em Ubirici, SC, 2014.

Em cada localidade existem diferentes combinações entre elementos e fatores climáticos como a maritimidade, a continentalidade, influências de massas de ar, a altitude, umidade, temperatura, pressão atmosférica. etc. Assim, nem todos os climogramas do mesmo clima serão idênticos. Na região Sudeste brasileira, onde há planícies e serras, o clima de altitude afeta diretamente a população. Conforme a altitude aumenta, mais fria é a camada da atmosfera próxima à superfície e sua amplitude térmica é muito baixa, como em Itatiaia, no estado do Rio de Janeiro, retratada na página seguinte.



Glossário
Maritimidade e continentalidade: ambos são fatores climáticos que alteram a temperatura, a precipitação e a circulação de ar. A superfície continental, ao receber insolação, aquece-se e se resfria mais rapidamente, pois tem menor capacidade de reter calor. Já a água da superfície marítima consegue manter por mais tempo sua temperatura e calor. Assim, regiões distantes do litoral apresentarão diferenças de temperatura maiores do que aquelas mais próximas ao mar.

Glossário
Amplitude térmica: diferença entre a temperatura média do mês mais quente do ano e a temperatura média do mês mais frio.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Utilize um planisfério físico e peça aos alunos que indiquem áreas que podem sofrer os efeitos da maritimidade e continentalidade. Dessa maneira, eles terão condições de aplicar, com base nos mapas, a teoria sobre esses dois fenômenos e, assim, fixar esse conteúdo. Podem ser trabalhados como exemplo as áreas desérticas do continente africano e as áreas de temperatura mais amena da porção ocidental europeia.



Página 208

Fig. 1 (p. 208)

Parque Nacional de Itatiaia, RJ, 2012.

ANDRÉ DIB/PULSAR IMAGENS

Ainda que o clima comum dessa área seja o subtropical, devido às altitudes elevadas, cidades como Campos do Jordão (SP), Poços de Caldas (MG) e Itatiaia (RJ) são bastante procuradas no inverno para o turismo. Observe o climograma de Itatiaia:



Fig. 2 (p. 208)

AVITS PUBLISHING DESIGN

ITATIAIA (RJ): clima de altitude

Temperatura (°C)

30

25

20



15

10

Meses



JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Precipitação (mm)

400

300


200

100


0

Mínima Máxima Precipitação

Fonte: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas básico. São Paulo: Ática, 2013. p. 50. Disponível em: . Acesso em: 6 fev. 2015.

Agora, retorne ao mapa “Brasil: climas”, na página 206, e localize o clima equatorial. O que você já conhece ou ouviu falar a seu respeito?

É possível que muitos dos seus colegas responderão: é o clima da Floresta Amazônica. Da mesma maneira que as florestas tropicais, ela recebe muita atenção internacional devido a sua biodiversidade. Sua preservação é tema de debate e conflito em instâncias como a Organização das Nações Unidas (ONU) em suas conferências mundiais sobre o clima.

Página 209

O clima dessa região é caracterizado por temperaturas elevadas, com médias superiores a 25 °C, e elevados índices de chuva. Tais condições proporcionaram a formação de florestas densas com grandes e numerosos rios, como retratado na imagem ao lado.



Fig. 1 (p. 209)

Afluente do Rio São Benedito, que passa pela Floresta Amazônica. Pará, 1998.

ADRIANO GAMBARINI/PULSAR IMAGENS

Ainda que apareça em uma pequena área do território brasileiro, o clima semiárido caracteriza parte do Nordeste com o predomínio de temperaturas elevadas e chuvas irregulares. A combinação de ambos os fatores dificulta a formação de rios perenes e resulta em secas rigorosas e formação vegetal adaptada a elas. Observe a imagem a seguir.



Glossário
Rio perene: rio que, mesmo durante a estação de seca, não fica sem água em seu leito principal.

Fig. 2 (p. 209)

ANDRÉ DIB/PULSAR IMAGENS

Açude Cocorobó em período de seca, Parque Estadual de Canudos, BA, 2013.

Observe as diferenças gritantes entre o climograma de São Gabriel da Cachoeira, no estado de Amazonas, e o de Cabaceiras, na Paraíba.



Fig. 3 (p. 209)

AVITS PUBLISHING DESIGN

S. GABRIEL DA CACHOEIRA (AM)

Precipitação (em mm)

300 200 100 0

J FMAM J J A S ON D

Temperatura (°C)

30 20 10 0

CABACEIRAS (PB)

Precipitação (em mm)

300 200 1000

J FMAM J J A S ON D

Temperatura (°C)

30 20 10 0

Fonte: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas básico. São Paulo: Ática, 2013. p. 50. Disponível em:


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