Geografia 6º ano



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. Acesso em: 22 fev. 2015.

Leia atentamente os gráficos e, com base no que já foi discutido sobre ambos os biomas, responda em seu caderno:


1. Quais são as principais atividades econômicas responsáveis pelo desmatamento da Floresta Amazônica? E do Cerrado?
2. Elabore uma hipótese que explique o motivo pelo qual a mesma porcentagem de área protegida na Amazônia é desmatada no Cerrado. O que justifica o fato de que apenas 10% deste último seja preservado? Caso seja necessário, converse com colegas, professores e realize pesquisas.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Solicite aos alunos que realizem a leitura do texto individualmente, mas acompanhe-os na leitura da paisagem retratada na imagem e na interpretação dos dados presentes no infográfico. Dessa maneira, eles terão condições de realizar corretamente a resolução das questões da página 240. Evidencie as diferenças entre as finalidades da exploração dos recursos em cada formação vegetal.



Sugestões de respostas das atividades

1. Na Amazônia há derrubada de vegetação para a expansão de fazendas e comércio de madeiras. No Cerrado, o problema do desmatamento é semelhante, porém a finalidade das ações está direcionada para a expansão de fazendas que cultivam grãos, como milho e soja, e para a criação de gado.

2. Após orientar os alunos na leitura do gráfico, destaque que, mesmo diminuindo o ritmo de desmatamento, ainda há áreas imensas sendo desflorestadas na Amazônia. Em contrapartida, o desmatamento no Cerrado apresentou uma expansão significativa nos últimos anos. Neste exercício, o aluno deve reconhecer que, nacional e mundialmente, a Floresta Amazônica possui mais visibilidade, possibilitada, entre outros fatores, por sua variada flora e fauna, que atraem olhares tanto de indústrias farmacêuticas e químicas quanto de biólogos, ambientalistas e colecionadores e comerciantes de animais exóticos. Já o Cerrado apresenta uma fisionomia menos variada e, portanto, menos chamativa, o que propiciou o desenvolvimento do agronegócio, atividade em grande expansão e que proporciona cada vez mais o aumento da riqueza nacional. É necessário indicar que há diversos fatores, inclusive políticos, que justificam esse cenário e que as indicações apresentadas nesta obra são apenas algumas delas.

Página 238

Caatinga

Esse bioma é exclusivo do Brasil. Seu nome significa “mata branca”, o que revela muito sobre sua paisagem e vegetação. O clima semiárido torna a região muito seca e quente, contando com chuvas apenas nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março. Portanto, a vegetação capaz de sobreviver sob tais circunstâncias consiste em plantas cactáceas, árvores de pequeno porte e arbustos. Observe a imagem a seguir.



Fig. 1 (p. 238)

Vaqueiros na Caatinga do Sertão do Pajeú em Serra Talhada, PE, 2014.

ANDRÉ DIB/PULSAR IMAGENS

Ainda assim, a biodiversidade da Caatinga é alvo de pesquisas do ramo farmacêutico, de cosméticos e de alimentos, uma vez que possui diversas espécies de plantas medicinais, como a amburana, que auxilia no tratamento de úlceras, cólicas e diarreias.

Quanto mais seus recursos naturais são indiscriminadamente explorados, menor é a capacidade de recompor sua fisionomia. Em áreas em que o clima é semiárido, como a da Caatinga, a retirada exacerbada de vegetação facilita o processo de desertificação. Mesmo que esse processo venha a ocorrer naturalmente, a ação humana pode fazer que o solo fique mais arenoso por falta de matéria orgânica e por não conseguir reter umidade através das raízes. Veja as próximas imagens.

Fig. 2 (p. 238)

Vegetação de Caatinga e árvore típica: a amburana.Salgueiro, PE, 2012.

MAURICIO SIMONETTI/PULSAR IMAGENS

Fig. 3 (p. 238)

Paisagem da Caatinga no sertão paraibano − área em processo de desertificação. Matureia, PB, 2014.

CASSANDRA CURY/PULSAR IMAGENS

Referência para o(a) professor(a)

As relações político-econômicas que permitem a continuidade dessa formação econômica e sua expansão resultam na exploração desenfreada de recursos naturais, especialmente pelas populações carentes de países subdesenvolvidos como o Brasil. É o caso, por exemplo, das populações que comercializam madeira da Amazônia, nem sempre de forma legal, ou dos indígenas do sul da Bahia que queimam suas matas para vender carvão vegetal.

Os rápidos avanços tecnológicos viabilizaram formas de produção de bens com consequências indesejáveis que se agravam com igual rapidez. A exploração dos recursos naturais passou a ser feita de forma demasiadamente intensa, a ponto de pôr em risco a sua renovabilidade. Sabe-se agora da necessidade de entender mais sobre os limites da renovabilidade de recursos tão básicos como a água, por exemplo. [...]

É preocupante, no entanto, a forma como os recursos naturais e culturais brasileiros vêm sendo tratados. Poucos produtores conhecem ou dão valor a esse conhecimento do ambiente em que atuam. Muitas vezes, para utilizar um recurso natural, perde-se outro de maior valor, como tem sido o caso da formação de pastos em certas áreas da Amazônia.

Com frequência, também, a extração de um bem (minérios, por exemplo) traz lucros somente para um pequeno grupo de pessoas, que muitas vezes não são habitantes da região e levam a riqueza para longe e até para fora do país. A falta de articulação entre ações sistemáticas de fiscalização, legislação e implantação de programas específicos que caracterizariam uma política ambiental adequada, além da falta de valorização por parte de todos, induz esses grupos a deixar essas áreas devastadas, o que custará caro à saúde da população e aos cofres públicos.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais – terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: temas transversais. Meio Ambiente. Brasília: MEC/SEF, 1998. p. 173 a 175.



Referência para o(a) professor(a)

• FERREIRA, Leandro Valle; VENTICINQUE, Eduardo; ALMEIDA, Samuel. O desmatamento na Amazônia e a importância das áreas protegidas. Estudos Avançados, São Paulo, v. 19, n. 53, jan./abr. 2005. Disponível em:


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